IEA também elaborará análises do mercado de terras
O Instituto de Economia Agrícola (IEA) ampliará sua linha de pesquisas em 2017, oferecendo às empresas, consultorias e à sociedade um acompanhamento periódico de preços da produção de orgânicos e estatísticas da agricultura familiar.
De acordo com o diretor técnico do IEA, Celso Luis Rodrigues Vegro, o levantamento de preços e da produção de orgânicos será realizado em parceria com as Coordenadorias de Assistência Técnica Integral (Cati) e de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), da Pasta Estadual, servindo como base para ações de segurança alimentar.
“Também iremos elaborar um levantamento estatístico objetivo da agricultura familiar, atualizado uma ou duas vezes ao ano, ressaltando as características desses produtores, responsáveis por cerca de 80% da produção agropecuária paulista”, adiantou o diretor-geral.
O IEA, que em 2016 completou 74 anos de atuação, sendo instituição pioneira no Brasil a sistematizar os estudos sobre economia agrícola, também elaborará análises do mercado de terras, com apoio da Secretaria da Fazenda e da Receita Federal do Brasil.
Também estarão em pauta as parcerias com as entidades de classe para o próximo ano. “Vamos buscar ações junto à União dos Produtores de Bioenergia (Udop), Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana) e outros órgãos”, afirmou o diretor, cogitando ainda entidades do governo do Estado e Federal.
Além dos estudos periódicos como a Balança Comercial, “Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista”; Previsões de safra e de produção animal, o Instituto intensificará a realização do Ciclo de Seminários: Estudos IEA. “Serão promovidos 16 encontros, possibilitando à sociedade debater temas ligados ao segmento agropecuário com especialistas”, explicou Celso Vegro.
De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, “a experiência do IEA será importante para atender à demanda de estudos de impactos econômicos dos projetos oriundos dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), criados pelo Governo do Estado para garantir autonomia aos institutos de pesquisa da Pasta na busca de recursos e parcerias com o setor privado. Assim, estamos aproximando o conhecimento do setor produtivo, conforme orientações do governador Geraldo Alckmin”, disse.
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