sexta-feira, 31 de julho de 2015

Mangostin, a nobre fruta da rainha

O segundo ícone do especial ‘Frutas exóticas’ da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), destaca o mangostin, ou a fruta da rainha. Originária da Índia e de países do Mediterrâneo, além de ser rica em substâncias que combatem a ação dos radicais livres, também evita riscos de doenças cardiovasculares (DCV).

A espécie é considerada o fruto mais saboroso do trópico asiático. Foi introduzida no Brasil em 1935 no Pará, e depois na Bahia, que são até hoje os maiores produtores da fruta, com área plantada de 350 ha e colheita de 300 toneladas por ano. 

De acordo com o engenheiro-agrônomo da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), Ricardo Munhoz, o plantio é feito por mudas com ou sem enxertia. “As mudas enxertadas produzem entre 6 e 8 anos de idade, enquanto que as não enxertadas produzem aos 10 anos. As covas são abertas com 30 dias de antecedência, nas dimensões de 50 cm X 50 cm X 50 cm e devem ser adicionadas de adubos orgânicos e calcário. No campo, o espaçamento varia de 6 a 10 m entre plantas por 6 a 10 metros nas ruas”, explicou. 

Quanto plantadas, recomenda-se consorciar as mangostanzeiras com bananeiras para que haja um razoável sombreamento das mudas. Para o gerente da empresa Benassi, Sebastião Domingos, a fruta está disponível o ano todo. “É uma fruta tropical, com grande produção na Bahia e Amazônia. Sempre estão disponíveis, mas tem grande oferta em março”, comentou.

Fruta histórica

O que faz essa fruta ser tão especial é sua história e uma substância encontrada em sua polpa. A rainha Vitória, da Inglaterra, era uma apreciadora dela e, por isso, a fruta é lembrada como a “rainha das frutas”. Segundo a nutricionista da Ceasa Campinas, Kátia Meire Prata Souto, a casca da fruta apresenta componentes como xantonas e taninos. “As xantonas possuem poder antioxidante, antibacteriano, ajudam a manter a saúde intestinal, a fortalecer o sistema imunológico, a neutralizar os radicais livres, a fortalecer as cartilagens e o funcionamento das articulações”, ressalta. 

O Mercado de Hortigranjeiros da Ceasa Campinas movimenta mais de 60 mil toneladas de frutas, verduras e legumes por mês. São mais de 570 permissionários (comerciantes) em cerca de 830 lojas (boxes e pedras) que se destacam por garantir um mix completo do setor de hortaliças e frutas das comuns às mais exóticas, além de ovos, peixes, grãos, alimentos secos e cereais.A Centrais de Abastecimento de Campinas tem pautado suas ações na responsabilidade e preocupação social, além de inovar na busca de tecnologia e excelência no seu ramo de atuação. Durante o ano de 2013, 2014 e 2015 foram realizadas ações de Inclusão digital, responsabilidade Social, Inovação Tecnológica e incentivo à agricultura familiar e à prática de Alimentação Saudável. 

Entre os dias 23 a 26 de setembro, recepcionará nações do mundo para o 29º Congresso da União Mundial dos Mercados Atacadistas – WUWM Brazilian Congress – 2015 (Word Union of Wholesale Markets Annual Congress).

Fonte: Ceasa Campinas

CITROS/CEPEA: Clima volta a aquecer vendas de laranja

As vendas de laranja no segmento in natura têm sido maior nesta semana, o que surpreende aqueles que esperavam lentidão para este período de virada de mês. Segundo pesquisadores do Cepea, um dos motivos pode ser o clima um pouco mais quente em relação à semana passada. Além disso, a disponibilidade de tangerina poncã diminuiu nos últimos dias – até então, a tangerina proveniente de Minas Gerais a valores baixos vinha influenciando negativamente as vendas de laranja. Na parcial desta semana (segunda a quinta-feira), a laranja pera tem média de R$ 11,17/cx de 40,8 kg, na árvore, queda de 0,6% ante a semana passada. Para a próxima semana, as vendas podem continuar em bom ritmo, já que as temperaturas devem ser mais altas, e sem previsão de chuvas significativas para as principais regiões paulistas. Nesta quinzena, as grandes indústrias paulistas de suco começaram a receber laranjas da variedade pera. A maturação das frutas da maioria dos pomares paulistas, no entanto, está bem atrasada, e os poucos volumes de pera processados vêm das áreas com a maturação mais avançada. Nesse sentido, as precoces ainda são maioria e devem continuar predominando durante todo o mês de agosto – as indústrias pretendem encerrar o processamento dessas variedades até o início de setembro. 

Fonte: Cepea/Esalq

Safra de cacau paraense deve despontar no mercado internacional

Foto: Agrolink
O governo está começando a prospectar mercados internacionais para a produção paraense de cacau que, este ano, deve atingir 110 mil toneladas de amêndoas. O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hildegardo Nunes, participa, nesta quinta-feira (30.07), em Brasília, de reunião na Embaixada da Bélgica para discutir a possibilidade de exportação de amêndoas dos tipos superior e fino para o mercado belga. A agenda do secretário na capital federal também inclui visitas às embaixadas do Chile, Colômbia, Equador e Costa Rica para convidar estes países para participarem do Festival Internacional do Cacau e Chocolate e FlorPará, que serão realizados em setembro, em Belém.

Atualmente, quase toda a produção paraense – perto de 90% - é vendida para grandes empresas de tranding da Bahia. E é por meio destas empresas que o cacau paraense chega tanto ao mercado interno quanto externo. A meta da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) é, além de fazer com que um percentual cada vez maior da produção seja verticalizado dentro do próprio Estado, atraindo indústrias dos setores alimentício e de cosmético que utilizam o cacau como insumo para se instalarem no Pará, também vender as amêndoas paraenses diretamente para um dos mercados mais apetitosos dentro do segmento de chocolate que é dos produtos de qualidade superior.

Para ter dimensão do que a exportação destinada a abastecer o mercado internacional de chocolates finos pode acrescentar de renda aos produtores de cacau do Pará, basta saber que enquanto o cacau considerado comum é negociado em média a R$ 130 a arroba (15 quilos) o produto classificado como tipo superior pode atingir o preço de R$ 350 a arroba. Ou seja, o produtor pode quase triplicar os ganhos com a venda do cacau.

Ainda nesta quinta-feira em Brasília, Hildegardo participa de reunião na Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para pedir apoio do governo federal para o programa de controle e prevenção da vassoura de bruxa e monilíase, que está sendo implantado pela Sedap em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O programa visa assegurar a qualidade e a segurança fitossanitária das plantações de cacau do Pará.

Fonte: Agência Pará de Notícias

Minas Gerais promove Simpósio Nacional do Morango

Foto: Freepik
Termina nesta sexta-feira (31/07) o prazo para as inscrições no 7º Simpósio Nacional do Morango, evento técnico que será realizado no período de 11 a 14 de agosto, no campus Inconfidentes do Instituto Federal Sul de Minas Gerais (Ifsuldeminas), em Pouso Alegre. Os interessados podem fazer as inscrições pelo site simposiomorango.ifs.ifsuldeminas.edu.br. Podem participar pesquisadores, professores, estudantes, técnicos, produtores e representantes dos variados segmentos da cadeia produtiva do morango. A realização é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Epamig e Ifsuldeminas, com o apoio do IMA, Embrapa, Prefeitura de Pouso Alegre e Fundação Carlos Silvério da Rocha.

Fruta de sabor inigualável, atrativa pela cor, brilho e irresistível pela beleza, o morango tem aberto as portas para o comércio fácil que garante o sustento de milhares de famílias em todo o país. Minas Gerais é o estado responsável pela maior produção nacional, em torno de 72,7 mil toneladas, sendo que, 95% está concentrada na região Sul, onde as condições de solo e clima favorecem o plantio. Devido à expansão dos cultivos em Minas, atualmente a cultura do morangueiro gera de forma direta, cerca de 15 mil empregos diretos e mais de 24 mil indiretos.

De acordo avaliação da comissão organizadora do Simpósio, com as maiores exigências ambientais e sociais, bem como dos consumidores por um produto com melhor aspecto de qualidade, a nova ordem no setor produtivo é a adequação às legislações e ao mercado mais consciente e exigente que está surgindo no Brasil. O evento será uma oportunidade para todos os setores envolvidos na cadeia produtiva do morango debaterem os principais problemas que afetam a cultura, apresentarem novas tecnologias, trocarem informações e também conhecerem os cultivos do Sul de Minas Gerais.

Para o gerente da regional Emater-MG de Pouso Alegre, Alexandre Kurachi, a realização do 7º Simpósio Nacional do Morango coloca em evidência a importância de Minas Gerais na atividade. “O evento propiciará a integração dos diversos segmentos da cadeia produtiva, além possibilitar a discussão de pontos estratégicos para a manutenção e desenvolvimento da cultura do morango no país”, ressalta. De acordo com o gerente, o Sul de Minas tem cerca de cinco mil produtores na atividade. A região tem uma área plantada de aproximadamente 1.423 hectares de morango e produção em torno de 64 mil toneladas/ano.

Fonte: Agrolink

quinta-feira, 30 de julho de 2015

CitrusBr eleva previsão de produção de suco de laranja do Brasil em 15/16


Foto: Freepik
A produção de suco de laranja congelado e concentrado do Brasil na temporada 2015/16 deverá atingir 888,8 mil toneladas, previu nesta quarta-feira a CitrusBR, elevando a estimativa para o ano em 10 por cento ante projeção de maio.

Segundo a associação que representa a indústria no maior exportador global da commodity, as processadoras vão abocanhar uma quantidade maior do que a esperada da fruta do mercado de mesa, em meio a um consumo doméstico no país mais fraco, e produzir mais suco que o projetado.

Na previsão de maio, a entidade havia estimado a produção em 810 mil toneladas de suco concentrado, congelado e equivalente a 66º Brix (FCOJ equivalente).

"O mercado interno de fruta está demandando menos que o normal, em consequência da crise econômica... com menos fruta para a mesa, a tendência é que isso vá para a indústria", afirmou o diretor-executivo da CitrusBr, Ibiapaba Netto.

A CitrusBR não mexeu na previsão de safra de laranja da região da indústria, estimada em 278,9 milhões de caixas de 40,8 quilos, em maio.

Mas disse que a indústria vai processar 248,9 milhões de caixas, ante 218,9 milhões de caixas na previsão de maio. Enquanto isso, o consumo de mesa deverá atingir 30 milhões de caixas na temporada, ante cerca de 60 milhões de caixas na previsão anterior.

A produção de suco, no entanto, ainda cairá pouco mais de 20 por cento ante a temporada anterior, por conta de problemas na safra que está sendo colhida.

A CitrusBR estima um rendimento industrial de 280 caixas para a produção de uma tonelada de FCOJ equivalente, uma piora de 16,5 por cento em relação às 240,5 caixas necessárias para a produção de uma tonelada de FCOJ equivalente em 2014/15.

Estoques Menores

Os estoques finais de suco de laranja brasileiro no mundo devem cair para 329,7 mil toneladas em 2015/16 (em 30 de junho de 2016), ante 510,4 mil toneladas na mesma data da safra 14/15.

A redução dos estoques ocorrerá fundamentalmente por conta de uma produção menor, uma vez que a demanda, estimada em 1,07 milhão de toneladas, não demonstra sinais de reação.

Segundo Netto, um estoque abaixo de 350 mil toneladas, o menor volume dos últimos anos, é suficiente para a indústria cumprir contratos. Mas "é para passar o ano para outro sem gordura", completou.

"Estamos achando que vai ser um pouco menor, vendemos muito suco para os Estados Unidos... Quando olhamos estoques dos EUA, eles estão com estoques maiores. A demanda vai depender um pouco do tamanho da safra da Flórida", disse.

(Por Roberto Samora - Agencia Reuters)

Banana nanica e abóbora italiana estão mais em conta, diz Ceagesp

Melancia, morango, berinjela e milho também estão mais baratos. Já o papaya e formosa, abacaxi pérola, beterraba e cebola estão mais caros


(Foto: Reprodução/TV Globo)
A Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, prepara semanalmente uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta, para o consumidor plabnejar seus gastos. Confira abaixo a lista dos produtos desta semana:

Preço mais baixo
Melancia, morango comum, maracujá azedo, tangerina cravo, tangerina poncam, coco verde, laranja lima, limão taiti, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca e vermelha, banana nanica, abobrinha italiana, abóbora moranga, tomate rasteiro, berinjela, chuchu, batata doce rosada, cara, mandioca, couve manteiga, espinafre, repolho roxo, coentro, brócolos ninja, salsa, repolho, escarola, alface crespa, alface lisa, acelga, nabo, milho verde, alho porró e batata lavada.

Preço estável
Mamão formosa, fruta do conde, caju, tangerina murcot, laranja seleta, maçã gala, uva itália, maracujá doce, acerola, manga tommy, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, cara, tomate carmem, gengibre, pepino comum, batata doce amarela, pimentão verde, jiló, abóbora seca, rabanete, agrião, couve-flor, cenoura c/ folha, rúcula, batata asterix, e ovos branco.

Preço mais alto
Mamão papaya, pera estrangeira, jabuticaba, banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada, maçã importada, pimentão amarelo, pimentão vermelho, pepino japonês, pepino caipira, beterraba, abóbora japonesa, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, tomate pizzad'oro, brócolos comum, alho argentino, cebola nacional e cebola estrangeira.

O site da Ceagesp ajuda o consumidor a economizar na hora da feira. Nesta época, há uma oferta maior de produtos a preços mais atrativos. A companhia traz uma ampla tabela de frutas, verduras e legumes divididos de acordo com sua sazonalidade, ou seja, com o período em que há maior oferta e preços mais atrativos. O documento por ser acessado neste link.

Fonte: Globo Rural

Produção agropecuária demandaria R$ 260 bilhões em financiamento

Estimativa é do Ministério da Agricultura. Período é sensível devido a dificuldade econômica pela qual país passa.


O Ministério da Agricultura estima que para financiar integralmente a produção agropecuária brasileira seriam necessários R$ 260 bilhões a R$ 270 bilhões, bem mais do que os R$ 190 bilhões de crédito oficial anunciado para a safra 2015/16.

"Existe uma estimativa de que, para produzir a safra brasileira, seria necessário algo ao redor desses valores. No entanto, apesar das diferenças que existem entre oferta e demanda, conseguimos um valor substancial para essa safra e que tem atendido ao setor", disse Wilson Vaz de Araújo, diretor do Departamento de Economia Agrícola do ministério, durante o seminário Financiamento ao Agronegócio, realizado nesta quinta (30) em Brasília pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE).

De acordo com Araújo, há sinais de que a demanda por investimentos não será tão grande nesta safra quanto em ciclos anteriores. Ele disse que os produtores não querem se comprometer com operações de investimento com as taxas atuais, maiores que de outros períodos, entendendo que no futuro o custo desses recursos pode ser reduzido e, em função disso, o melhor é esperar para fazer investimentos.

Para o técnico do ministério, o crédito diferenciado, com taxas subsidiadas, ainda cumpre papel importante de financiamento da agricultura. "A gente pode chegar a ter condições de operar a taxas de mercado quando tivermos alcançado período razoavelmente longo de taxas de juros de um dígito", observou.

Araújo argumentou, porém, que o período é sensível em função de dificuldades econômicas pelas quais o país passa e que isso pode exigir mais mudanças. "Nós temos de estar sempre nessa linha e agora os desafios que temos são mais fortes e sensíveis", observou.

Fonte: Globo Rural

Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente apresentam trabalhos

Os pesquisadores Alfredo José Barreto Luiz e Aline de Holanda Nunes Maia, da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna-SP, participaram no período de 20 a 24 de julho da 60ª Reunião Anual da Região Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria (RBras) e o 16º Simpósio de Estatística Aplicada a Experimentação Agronômica (SEAGRO), realizados na cidade de Presidente Prudente, SP.

O trabalho apresentado por Alfredo Luiz, “Busca de relações quando o número de variáveis é muito maior que o de observações: o caso de dados hiperespectrais” apresenta de forma didática o passo a passo para tratar dados de pesquisas, cada vez mais frequentes, nos quais a resposta não é numérica (podem ser nomes, como os das espécies vegetais do exemplo apresentado) e as variáveis medidas são coletadas em número muito maior que o de tratamentos e repetições.

A técnica permite selecionar um conjunto mínimo de variáveis, entre os milhares disponíveis, capazes de separar corretamente as espécies. No futuro, isso poderá significar uma grande economia de esforço na coleta de dados experimentais, tendo aplicações nas mais variadas áreas.

Já Aline Maia apresentou o tema “Análise de ensaios de sanidade pós-colheita considerando a estrutura longitudinal das avaliações”, que abordou técnicas de exploração, visualização e análise inferencial de dados provenientes de estudos de patologias pós-colheita em frutas, com ênfase no caráter longitudinal das avaliações de progresso da doença.

O trabalho busca determinar a importância e a eficiência de métodos alternativos de controle (uso de água quente e de biocontroladores de fungos de origem vegetal) para doenças pós-colheita de frutas, com foco na redução do risco de contaminação destes alimentos.

60ª RBras e 16ºSEAGRO

A RBras é um evento anual realizado pela seção brasileira da Sociedade Internacional de Biometria (International Biometric Society – IBS) e se caracteriza como uma realização de caráter científico e cultural direcionada aos profissionais que trabalham com as particularidades matemáticas e estatísticas das pesquisas nas áreas de agronomia, biologia, ecologia, análise de riscos, área médica, geografia, economia e outras correlatas.

Os eventos, organizados pelo Conselho da RBras e do Departamento de Estatística da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente (DEST – FCT/UNESP), buscaram reunir pesquisadores de diversas áreas, que empregam a estatística para discutir processos e técnicas de análise de dados, com o objetivo de produzir melhoras na oferta e na acessibilidade do conhecimento estatístico.

Estatística é ferramenta nas tomadas de decisão

A ciência sofreu um processo de revolução ao longo do tempo e uma das vertentes desse processo foi bastante influenciada por modelos estatísticos que possibilitaram uma sofisticação significativa nos cenários de pesquisa.

A importância e o uso da matemática e da estatística permeiam as definições de tipos e os planejamentos de experimentos, teste de hipóteses, estimativa de parâmetros, a interpretações dos dados verificados nas pesquisas de campo e a apresentação dos resultados, influindo diretamente e reforçando as orientações das decisões dos gestores e de pesquisadores.

Fonte: Embrapa Meio Ambiente
Marcos Alexandre Vicente (MTbE 19.027/MG)
meio-ambiente.imprensa@embrapa.br
Telefone: (19) 3311 2611

II Simpósio Nacional de Abacate e Avocado


Especialistas de todo o Brasil irão discutir o mercado nacional e internacional do fruto abacate-avocado.
Dia – 28 de agosto 2015
Local – FIB Bauru (Faculdades Integradas de Bauru)

Público alvo: produtores rurais, pesquisadores, estudantes da área de agronomia, gestores do comércio e interessados em geral.


Todos participantes irão receber certificado do evento.

Realização: Jaguacy Brasil, Sindicato Rural de Bauru e SENAR. 
Apoio: FIB.

PROGRAMAÇÃO

8h – Credenciamento Welcome coffee
8h15 – Abertura
8h30 – Mercado Nacional: Tendências de consumo alimentar no Brasil – Liliana Zayas Barbosa
9h – Mercado Internacional: Pesquisa Abrafrutas: o sabor brasileiro da fruta – Ligia Falanghe Carvalho/Jaguacy Brasil
9h30 – Como o Avocado auxilia seu organismo – Eliane Petean
10h10 – Mercado atacadista de Abacate – Gabriel Bittencourt/Ceasa SP
11h – Avocado Brunch
13h – Manejo e Controle de Stenoma catenifer e Heilipus catagraphus na Cultura do Avocado – Jose Luiz Silva/FMC
14h – Controle Biológico de lagartas e percevejos, metodologia e aplicação – Diogo Rodrigues Carvalho/BUG
15h – Manejo de pré e pós colheita visando qualidade de frutos de Avocado Hass – Tatiana Cantuarias
16h – Mesa redonda
17h30 – Encerramento


Fonte: Jaguacy

1º Encontro de Produtores Rurais de Campinas e Região, Programação mostra casos de sucesso e Gestão Pública


O Secretário Estadual de Agricultura, Arnaldo Jardim, e o Prefeito de Campinas, Jonas Donizette, fazem a abertura do 1º Encontro de Produtores Rurais de Campinas e Região, que traz em sua programação casos de sucesso de produção e de políticas públicas para a agricultura. Promovido pela Prefeitura de Campinas, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo; e coordenado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e do Agronegócio, o evento acontece dias 27 e 28 de agosto, no Ital, em Campinas (SP), e também comemora os 50 anos do Sindicato Rural de Campinas. Seu principal objetivo é dar visibilidade às questões rurais a fim de manter e incentivar a produção agropecuária próxima aos centros urbanos, enfatizando a importância da atividade para a qualidade de vida da população. Acompanhe a programação: 


27/08 

8:00h - 9:00h RECEPÇÃO e CAFÉ DA MANHà

9:00h - 9:30h ABERTURA OFICIAL

Sr. Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim

Sr. Prefeito, Jonas Donizette

Sr. Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Samuel Rossilho

Sr. Presidente da FAESP, Fábio Meireles

Sr. Diretor do ITAL, Luis Madi

Sr. Presidente do CMDRA, Amauri Dimarzio 

9:30h - 18:00 VISITAÇÃO à EXPOSIÇÃO

9:30h - 10:30h PALESTRA MAGNA

“A agricultura no presente e no futuro dos centros urbanos”

Dr. Evaristo de Miranda (Coordenador do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica – GITE da EMBRAPA) 

10:30h - 12:00h MESA 1

“Municípios e Políticas Inovadoras de Incentivos às Áreas Rurais”

Moderador: Eng. Agr. José Augusto Maiorano (Diretor do Escritório de Desenvolvimento Regional de Campinas - CATI)

· Sr. Jailson Marinho (Secretário de Desenvolvimento Econômico de Louveira)

· Sr. Daniel Fernando Miqueletto (Diretor de Agricultura de Louveira)

* Programa Municipal de Incentivo à Fruticultura

· Sr. José Carlos Maziero (Técnico Agrícola da Prefeitura Municipal de Itatiba)

* Subvenção do seguro rural para fruticultura 

· Sra. Rafaela Giusti Rossi (Diretora de Meio Ambiente de Jaguariúna)

* Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)

· Sr. Paulo Massamori Hashimoto (Gerente de Mercado de Agronegócio do Banco do Brasil)

*Programas de incentivo e financiamento aos produtores


13:00h - 15:00h INTERVALO para ALMOÇO 

15:00h - 16:30h CASOS DE SUCESSO (produtores selecionados)

Moderador: Eng. Agr. José Augusto Maiorano (Diretor do Escritório de Desenvolvimento Regional de Campinas - CATI)

· Campinas (Sr. Salvador Broto - Figo)

· Espírito Santo do Pinhal (Sr. Eduardo Sampaio – Produção de Cafés Especiais, Sustentabilidade e Certificação)

· Vinhedo (Sr. Nivaldo Tordin - Coopervinho)

· Campinas (Sr. Luiz Fabrício Tiene – Hidroponia)


28/08 

9:00h - 18:00 VISITAÇÃO à EXPOSIÇÃO

9:00h - 10:30h MESA 2

“Gestão Hídrica e Formas Eficientes de Conservação e Uso da Água”
Moderador: Sr. Nelson Barbosa (Diretor do Sindicato Rural de Campinas) 
· Dra. Regina Célia de Matos Pires (IAC) 

* Sistemas e usos de irrigação eficiente
· Dr. Rinaldo de Oliveira Calheiros (IAC) 

* Recuperação de nascentes
· Sr. Sérgio Razera (Diretor Administrativo e Financeiro da Agência das Bacias PCJ) 

*Experiências e ações da Agência das Bacias PCJ na Gestão Hídrica

· Sr. Alcides Ribeiro de Almeida Jr.(Secretário de Agropecuária e Abastecimento de Atibaia)

* Projetos de Outorga para agricultores familiares

10:30h - 11:00h COFFEE BREAK

11:00h - 12:30h MESA 3

“Abastecimento e Formas de Comercialização”

Moderador: Sr. Mário Dino Gadioli (Presidente da CEASA Campinas) 

· Sr. Claudinei Barbosa (Diretor Técnico Operacional CEASA) 

* Abastecimento e Comercialização 
· Sra. Luciana Oliveira (PEIEX-APEX)

*Metodologia para exportação

· Dra. Mariana Savedra Pfitzner (Diretora de Desenvolvimento Econômico de Campinas) 

*Competitividade exportadora e sistemas de incentivo na região

· Sr. André Bonini (Gestor de Relações Internacionais da Prefeitura de Limeira e Presidente do Conselho Regional da CCC&R)

* Oportunidades e mercados para exportação no agronegócio

· Dr. Luis Madi (Diretor do ITAL) 

* Tendências em alimentos e novas oportunidades de negócio

13:00h - 15:00h INTERVALO para ALMOÇO 
15:00h - 16:30h CASOS DE SUCESSO

Moderador: Eng. Agr. José Augusto Maiorano (Diretor do Escritório de Desenvolvimento Regional de Campinas - CATI)

· Mogi Mirim (Sr. Carlos Antonio Pereira – Sindicato Rural de Mogi Mirim - Organização de produtores para acesso a Políticas públicas)

· Valinhos (Sr. Henrique Conti - Implantação de Turismo Rural)

· Salto (Sra. Yara Araújo da Silva - Horticultura Orgânica)

*Apresentação Associação de Agricultura Natural de Campinas

(Sr. Diego Grespan)

· Campinas (Sr. Eduardo Yamagushi - Flores) 

16:30h – 18:00 CONFRATERNIZAÇÃO

Orquestra de Violas de Mogi-Mirim 

Faesp e BB patrocinam o evento

O 1º Encontro de Produtores Rurais de Campinas e Região terá a participação de produtores, gestores públicos e outros profissionais da cadeia produtiva nos segmentos de horticultura, fruticultura, floricultura, grandes culturas e pecuária dos 45 municípios integrantes da Câmara de Comércio Exterior de Campinas e Região (CCC&R). A programação inclui também a realização de uma exposição de máquinas, equipamentos e insumos. 

A iniciativa da Prefeitura de Campinas tem o patrocínio do Banco do Brasil e da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp). Apoiam o evento a Fundag, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo através da APTA, CATI, IAC, ITAL; a CCC&R, a Embrapa, a Unicamp, os sindicatos rurais, as prefeituras participantes da CCC&R, a Tradecorp do Brasil e o Sebrae-SP. 

A participação no evento é gratuita. Para mais informações e inscrições, os produtores devem se dirigir diretamente aos sindicatos rurais de sua cidade ou enviar email para produtores.rurais@campinas.sp.gov.br . As inscrições também podem ser feitas pelos telefones (19) 2116-0389 e (19) 3212-2777. Podem ainda ser feitas online no endereço: https://docs.google.com/forms/d/1x0yoSsZBzxzeWxNpINppmFxJfxlvEHjUEWuuOWFIpoQ/viewform

Acompanhe as informações do evento pelo facebook no link facebook.com/eprcr e no twitter @eprcr .



Informações para a imprensa: 

Marlene Simarelli 

(19)3237-2099 / (19) 98172-3185 

marlene@artcomassessoria.com.br

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Central de Goianésia (GO) organiza recebimento itinerante de embalagens vazias de defensivos

No dia 31 de julho, acontece o recebimento itinerante de embalagens vazias de defensivos agrícolas no município de Itapuranga (GO). A ação, que visa estimular a devolução do material pelos agricultores da região, consiste no recebimento temporário de embalagens vazias em locais próximos às propriedades rurais como forma de promover a devolução destes resíduos pós-consumo ao Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos).

Estima-se que 100 agricultores serão beneficiados pela ação que ocorrerá das 8h às 17h na garagem da prefeitura. As embalagens serão levadas para a central de Goianésia (GO), gerenciado pela Associação dos revendedores de Agrotóxicos de Goianésia (Arago), e posteriormente encaminhado para a destinação final, reciclagem ou incineração, pelo inpEV – instituto que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas para a destinação das embalagens vazias de seus produtos.

A ação, que tem a parceria do inpEV, da Cooperafi, Emater, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itapuranga e Sindicato Rural de Itapuranga é uma realização da Arago com a Agrodefesa, Prefeitura Municipal de Itapuranga, Secretaria de Meio Ambiente e Turismo e da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário Industrial e Comercial. Para mais informações, o agricultor pode enviar um e-mail para goianesia@embalagensvazias.org.br ou ligue para (62) 8435-4222.

Serviço da Campanha de Recebimento Itinerante 
Data: 31/07
Local: Garagem da Prefeitura (saída para Lages)
Cidade: Itapuranga (GO)
Horário: das 8h às 17h

Tarifa de importação para lácteos e pêssego em calda é prorrogada por 8 anos

Decisão do conselho do bloco econômico está valendo desde 23 de julho


A Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul para os produtos lácteos, que varia de 14% a 16%, e para pêssegos em calda, de 14%, foi elevada para 28% e 35%, respectivamente, até o final de 2023. A decisão foi tomada pelo Conselho do Mercado Comum do Mercosul (CMC) no dia 17 de julho de 2015.

Desde 2009, o Brasil defende junto ao Mercosul o aumento definitivo da tarifa para esses dois produtos. Mas os parceiros do bloco só concordam com elevações temporárias, que necessitam de renovação. O último prazo para elevação temporária da TEC dos lácteos e pêssegos em calda encerrou-se em 30 de junho de 2015.

A elevação tarifária passou a ter efeitos a partir de 23 de julho, com a publicação no Diário Oficial da União da Resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) nº 72.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) 

CNA pede ao Governo revisão de análises de riscos do cacau africano

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a imediata revisão das Análises de Risco de Pragas do cacau de países que exportam este produto para o Brasil, entre os quais Costa do Marfim, Gana e Camarões, principais produtores mundiais da fruta. A preocupação da entidade é com o risco de disseminação de novas pragas na lavoura cacaueira, em um momento de recuperação da atividade.

Em ofício encaminhado ao órgão, o presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Tom Prado, explica que a medida tem o objetivo de garantir a segurança fitossanitária das lavouras de cacau no país. Ele relata que, em 2012, foi identificada a presença de insetos vivos em uma carga de quatro mil toneladas de amêndoas de cacau vinda da Costa do Marfim, maior produtor e exportador mundial, que entrou no Brasil pelo Porto de Ilhéus, na Bahia.

“Esse fato causou uma grande preocupação nos produtores”, lembra Tom Prado. Para o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Guilherme Moura, a cacauicultura passa por um momento de retomada significativa de crescimento. Assim, a possível entrada de uma nova praga “botaria por terra todo o trabalho do setor”. Entre as pragas mais conhecidas que atingem a produção cacaueira, estão a monília, o broto inchado e a vassoura de bruxa, sendo que esta última afetou grande parte da produção no final da década de 80.

“Essa recuperação é incontestável. O país hoje é autossuficiente na produção. Ainda que precisemos importar, isso deve ser feito na maneira mais segura possível”, ressalta. No ano passado, o país importou 35 mil toneladas de cacau pelo Regime Especial de Drawback, mecanismo que consiste na eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para industrialização de produtos visando à exportação. Segundo Moura, é incontestável a recuperação da atividade cacaueira, tanto na Bahia quanto no norte do país, principalmente no Pará e em Rondônia.

Além da retomada do crescimento da atividade, Guilherme Moura destaca o novo perfil do cacaicultor, com foco empresarial e preocupado em agregar valor ao produto, visando à melhoria de renda de toda a cadeia produtiva. Uma prova deste trabalho é que hoje o chocolate brasileiro tem reconhecimento internacional e o país hoje é o terceiro maior consumidor mundial do produto derivado da fruta.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Juventude rural no combate à fome e desnutrição

A participação da juventude na erradicação da fome e desnutrição ganhará destaque na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Por meio de um concurso de vídeo, 10 jovens serão selecionados para apresentar pessoalmente suas iniciativas a um painel de especialistas, durante o primeiro dia da 42ª Sessão Plenária do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA), que será realizada de 12 a16 de outubro de 2015, em Roma, na Itália. Os interessados têm até 31 de julho para participar.

Os projetos deverão ser enviados por meio de vídeos de três minutos, postados no Youtube, que ressaltem como a iniciativa poderá promover o combate à fome e a segurança alimentar. Os jovens selecionados receberão aconselhamento para aprimorar e implementar seus trabalhos, além de estabelecerem contatos na área de segurança alimentar e nutricional.

A assessora de Juventude do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Luiza Dulci, lembra que as políticas públicas voltadas para agricultura familiar foram destaques no combate à fome e na superação da extrema pobreza do país e ressalta que a participação da juventude foi importante para esse feito.

“A agricultura familiar é responsável pela maioria da produção de alimentos no Brasil. Sendo assim, é muito importante investirmos em ações e políticas que estimulem o jovem a acreditar nessa atividade e no seu papel para o desenvolvimento rural do Brasil. Assim, fomentamos a sucessão rural, com mais qualidade de vida e renda no campo”, explica.

A 42ª Sessão Plenária terá espaço dedicado ao "Desenvolvimento de conhecimento, habilidades e talentos de jovens para a promoção da segurança alimentar e nutrição". O objetivo da iniciativa é contribuir para a construção de capacidades da nova geração de produtores rurais, identificando formas de engajar e "empoderar" a juventude rural.

Para outras informações acesse o site: www.fao.org/cfs/incubator

Tássia Navarro
Ascom/MDA


Frutas, verduras e legumes em fase de colheita podem chegar mais baratos à mesa

Mapa/Ceagesp ajuda o consumidor a economizar na hora da feira


O site da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) – empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – ajuda o consumidor a economizar na hora da feira. Nesta época, há uma oferta maior de produtos a preços mais atrativos.

A companhia traz uma ampla tabela de frutas, verduras e legumes divididos de acordo com sua sazonalidade, ou seja, com o período em que há maior oferta e preços mais atrativos. O documento por ser acessado neste link.

Todas as semanas, a companhia aponta quais produtos estão com custo em baixa, estável ou em alta. Para a semana de 21 a 28 de julho, por exemplo, melancia, morango, chuchu, coco verde, berinjela, mandioca e milho verde estão mais baratos. Já o mamão papaya e formosa, abacaxi pérola, beterraba, mandioquinha, coentro e cebola apresentam preços mais altos.

A Ceagesp também tem um programa que apoia a tomada de decisão de escolas, hospitais, creches e outras entidades que compram do governo na escolha de frutas e hortaliças frescas. A ferramenta chama-se Hortiescolha e pode ser acessada neste link.

Fonte: Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Com foco na cultura da maçã, IHARA apresenta suas tecnologias no Enfrute

Principal cultura da fruticultura de clima temperado, a maçã tem um papel de destaque no cenário agrícola brasileiro. A fruta está no quinto lugar das maiores exportações do país rendendo, em 2014, US$ 62,9 milhões, segundos dados oficiais divulgados pelas entidades do setor. Acompanhando o crescimento dessa produção, a IHARA, tradicional fabricante de defensivos agrícolas, apresenta duas soluções de seu portfólio que podem contribuir para a expansão e maior qualidade da maçã. 

Entre os dias 28 e 30 de julho, a empresa estará no Enfrute 2015, que acontece em Fraiburgo (SC), para demonstrar aos agricultores as tecnologias Sumithion e Viviful. “O primeiro é indispensável para o agricultor, pois é o produto mais utilizado no controle da mosca-das-frutas, principal praga da macieira. Já o segundo, atua como regulador de crescimento, colaborando no controle de vigor da planta, proporcionando melhor qualidade de frutos e equilíbrio do pomar”, explica Lucas Von Pinho Botelho, gerente Comercial Distrital da IHARA. 

As moscas-das-frutas são insetos que causam elevados prejuízos aos fruticultores. Anualmente, estima-se que sejam perdidos cerca de US$ 1 bilhão devido aos danos causados por essas moscas no mundo todo. 

O interesse da companhia pela cultura de maçã não é algo novo. Desde o inicio de suas atividades, há 50 anos, a IHARA investe no mercado de HF, tornando-se uma das principais referências nesse segmento. “Nossa empresa está atenta a toda essa dinâmica da cadeia de produção e exportação dessas culturas, sempre buscando trazer aos agricultores um grande número de produtos que possam auxiliar no manejo dos principais problemas enfrentados para o crescimento sustentável da atividade”, afirma Botelho. 

O ENFRUTE (Encontro Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado) é um dos eventos mais importantes da fruticultura brasileira. O seu principal objetivo é ser um fórum de apresentação e discussão de novas tecnologias de produção para a fruticultura de clima temperado. O encontro é realizado pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuaria e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.), em parceria com a UNIARP (Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, Curso de Agronomia) e a Prefeitura Municipal de Fraiburgo.

Fonte: Agrolink

Húmus líquido aumenta produtividade em até 20%

Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.

Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.

No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca. 

Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.

Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.

Utilização criteriosa
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi. 

Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.

De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica. 

A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.

Morango por três anos ininterruptos
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças. 

O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.

Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.

Premiação
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi. 

"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.


Por: Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP) 
Embrapa Hortaliças 
hortalicas.imprensa@embrapa.br 
Telefone: (61) 3385-9109

Especialistas vão discutir sistemas de produção e mercado em congresso de banana


O município de Corupá (SC) vai sediar, de 18 a 20 de agosto, o III Congresso Latino-Americano e do Caribe de Bananas e Plátanos, um dos mais importantes eventos internacionais relacionados à bananicultura, que vai acontecer no auditório do Seminário Sagrado Coração de Jesus. Sistemas de produção e mercado compõem o assunto do primeiro bloco de palestras do evento, que tem por tema central "Musáceas no subtrópico: desafios e oportunidades frente à variabilidade climática". Pela primeira vez na história do congresso, pesquisadores de fora da região da América Latina e Caribe foram convidados. Para tratar desse tema, por exemplo, a programação traz a participação de Mike Smith, do Departamento de Agricultura e Pesca de Queensland, na Austrália, que vai falar sobre avaliação de variedades de banana no subtrópico de seu país.

"Pelo fato de o tema central ser banana no subtrópico, achamos conveniente contar com pesquisadores de outras regiões que convivem com essa realidade, como é o caso da Austrália", conta o secretário-executivo do evento e da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Banana e Plátano para América Latina e Caribe (Musalac), Miguel Dita, que é pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Ao todo, serão oito palestras sobre esses temas, tendo por moderadores Luiz Alberto Lichtemberg, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri-SC), e Thierry Lescot, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad, França). A conferência de abertura, a ser proferida por Lichtemberg juntamente com Márcio Sônego, também pesquisador da Epagri-SC, será "Sistemas de produção em musáceas no subtrópico: desafios e oportunidades frente à variabilidade climática". Em seguida, Maria Julia Fagiani e Arnaldo Tapia, do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta, Argentina) vão falar sobre o tema "Bananas na Argentina: passado, presente e futuro". Em relação à situação das pesquisas com bananas no Brasil, os pesquisadores da Embrapa Zilton Cordeiro e Domingo Haroldo Reinhardt vão fazer uma análise retrospectiva e do que estar por vir. Já a visão de mercado será destacada na palestra de Orivaldo Dan, da empresa TropSabor, que vai tecer um panorama geral do mercado de banana no Brasil.

"Impacto de eventos climáticos extremos sobre a produção de bananas na Costa Rica" é o tema da apresentação de Jorge Sandoval, da Corporação Bananeira Nacional (Corbana, Costa Rica). Os pesquisadores Charles Staver, da Bioversity International (França), e Marcelo Romano (Embrapa) vão discorrer sobre "Banana e plátano nos sistemas de produção não convencionais: aspectos a considerar em busca da sustentabilidade na América Latina e Caribe".
Na sequência, o pesquisador Edson Amorim, líder do Programa de Melhoramento da Bananeira da Embrapa, e o professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e pesquisador aposentado Sebastião Oliveira, que durante anos liderou as pesquisas com banana na Embrapa, vão tratar do assunto "Opções de variedades e estratégias de melhoramento das musáceas em função dos sistemas de produção". 

O evento está sob a organização da Embrapa Mandioca Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Musalac, Bioversity International, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri-SC), Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Associação dos Bananicultores de Corupá (Asbanco), Prefeitura Municipal de Corupá e Instituto Agronômico (IAC).

Programação completa
A programação do congresso — voltado para produtores, técnicos, extensionistas, pesquisadores, estudantes e público geral envolvido no setor — abrange, ao todo, 27 palestras. Além de Sistemas de produção e mercado, também serão trabalhados os subtemas Estratégias de manejo de pragas e doenças e Ecofisiologia, solo e clima. 


Reunião da Musalac
Logo em seguida ao congresso, nos dias 21 e 22, será realizada a XI Reunião do Comitê Gestor da Musalac, no Hotel Tureck Garten. Essa é a primeira vez que o Brasil recebe a reunião da rede, criada em 1986. Ao contrário do congresso, a reunião não é aberta ao público em geral, apenas para membros da rede.

Fonte: Embrapa

3º Fórum de Agricultura da América do Sul debate crescimento do agronegócio na economia mundial

Para debater um cenário global que depende e exige cada vez mais do agronegócio, o Fórum de Agricultura da América do Sul (Agricultural Outlook Forum 2015) realiza sua terceira edição nos dias 12 e 13 de novembro, agora em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer.

Com o mote “Sociedade Urbana, Economia Rural”, o Outlook Fórum 2015 trará 16 temas, divididos entre painéis simultâneos e grandes conferências, para abordar assuntos diversos que envolvem o agronegócio mundial: de tecnologia e conjuntura econômica à necessidade de ganhos em sustentabilidade. Com base em um ponto de vista sul-americano, o fórum vai debater a demanda crescente por alimentos em um contexto globalizado, e como os atores produtivos deverão se comportar dentro do campo geopolítico atual.

O agronegócio responde por quase 1/4 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e 1/3 do PIB de estados em que a economia está baseada no setor agropecuário, como é o caso do Paraná. Para 2015, o setor deverá ser o único a apresentar crescimento em um momento de estagnação da economia.

A mudança de local do evento para a capital paranaense – as duas primeiras edições ocorreram em Foz do Iguaçu (PR) – visa facilitar o acesso de todos os elos da cadeia produtiva e permitir a diversificação do público. “O Outlook Fórum se consolidou como um grande encontro internacional para debater o setor agro, suas tendências e perspectivas. Por isso, trouxemos o evento a Curitiba com o intuito de expandi-lo e de enriquecer essa conversa. Esperamos reunir mais de 400 pessoas de 15 países diferentes”, explica o coordenador do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira.

No ano passado, o 2° Fórum de Agricultura da América do Sul reuniu 35 palestrantes e mais de 300 lideranças do setor de 11 países ao longo de dois dias. O tema debatido, “Inovação e Sustentabilidade no Campo”, procurou a discutir a América do Sul enquanto bloco e apontar caminhos para a região se estruturar de forma cooperativa, buscando manter a competitividade em um mundo globalizado.

Serviço
3° Fórum de Agricultura da América do Sul – Agricultural Outlook Forum 2015
Data: 12 e 13 de novembro de 2015
Local: Museu Oscar Niemeyer – Curitiba (PR) – Brasil
Mais informações: agrooutlook.com.br



Agrolink com informações de assessoria

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Consumo mundial de suco de laranja caiu 15,2% em 10 anos

O consumo mundial de suco de laranja caiu 15,2% entre 2004 e 2014, como consequência da expansão de outras bebidas não alcoólicas e a perda do hábito de tomar café da manhã, apontou nesta quinta-feira (23.07) um estudo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus BR).

O relatório indica que a redução equivale a cerca de 1,6 colheitas brasileiras, que em 2014 permitiram a produção de 279 milhões de caixas de suco de laranja, com 95% delas destinadas ao mercado estrangeiro.

A entidade assinalou que para enfrentar essa redução pretende realizar campanhas orientadas a médicos e nutricionistas, com o propósito de fomentar o saudável consumo da bebida, principalmente na Europa, destino de 71% do suco de laranja brasileiro.

No Brasil, os produtores esperam uma redução da carga de impostos para o suco “100% integral”, tanto de laranja como de uva e coco.

O estudo coincidiu com outro divulgado hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda, sobre o mercado mundial de cítricos e que indica que o Brasil deverá ter uma queda de 10% de sua produção de laranjas, como consequência da seca que afetou o país.

O Brasil responde atualmente por cerca de 57% da produção mundial de laranja e, aproximadamente, por 81% do comércio internacional, segundo dados do setor.

Fonte: Gazeta do Povo (AgroGP)

Demanda por alimentação saudável impulsiona uso de alternativas naturais na produção de hortifruti

O setor de produtos saudáveis tem conquistado cada vez mais adeptos entre os brasileiros. Nos últimos cinco anos, a comercialização de alimentos e bebidas naturais, orgânicas, diet, light, sem glúten e sem lactose aumentou 98% no país, segundo relatório da Euromonitor. Já o estudo Brasil Food Trends 2020 aponta que critérios como confiabilidade, qualidade, bem-estar e sustentabilidade são fortes pilares que orientam as escolhas dos consumidores.

De acordo com o consultor Hélio Nishimura, especializado em frutas, verduras e legumes (FLV), as tendências também são impactadas por mudanças na legislação. Em 2009, por exemplo, foi criado o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal), a fim de monitorar e fiscalizar os níveis de agrotóxicos e contaminantes nos alimentos.

Para acompanhar a demanda, produtores de hortifruti têm utilizado opções biológicas que equilibram o solo e protegem as plantas, refletindo na qualidade dos alimentos. “Os manejos alternativos estão conquistando espaço no portfolio de soluções que o agricultor aplica. O grande passo é se conscientizar de que a seleção de insumos adequados resultará em uma produção mais sadia e segura para o consumidor final”, observa Nishimura.

Alternativas naturais

Na avaliação do engenheiro agrônomo Márcio Ferreira, gerente de hortifruti da Alltech Crop Science, como o solo é a base da saúde das plantas, a utilização de químicos faz com que a flora benéfica seja destruída e a população de fitopatógenos aumente. “Por isso, para proteger os cultivos, os produtores estão apostando em alternativas naturais com alta eficiência agronômica sem agredir o meio ambiente e o homem”.

Essa também é uma das prioridades do comércio varejista ao definir fornecedores, como explica o analista de negócios Luiz de Souza, representante de uma das principais redes de supermercados do Paraná e de Santa Catarina. “No processo de escolha, realizamos uma visita técnica à propriedade para avaliar se ela atende aos nossos requisitos. Sempre preferimos as fazendas sustentáveis, que atendem a critérios sociais e ambientais específicos”.

Segundo Souza, os produtores que não estiverem atentos às normas perderão espaço, já que esse é o futuro do consumo de alimentos. “Nossa principal exigência é com relação à qualidade, observando aspectos visuais e de sabor. Além disso, prezamos por questões como a rastreabilidade, que assegura a origem dos produtos; e os níveis de resíduos químicos. Os orgânicos também são outro nicho procurado pelos clientes”.

De olho nas exigências

Para se alinhar aos padrões exigidos pelo mercado consumidor, produtores e supermercadistas poderão participar do Sakata Win Day 2015, organizado pela empresa de sementes Sakata. O evento acontece de 4 a 7 de agosto, em Bragança Paulista (SP), das 14h às 17h. O objetivo é atingir a cadeia produtiva focada em culturas de inverno, como alface, brócolis, beterraba, cenoura e espinafre.

Entre os expositores está a Alltech Crop Science, especializada em nutrição vegetal que apresentará fertilizantes foliares desenvolvidos a partir da fermentação de leveduras derivadas da cana-de-açúcar. “As alternativas biológicas atendem às necessidades da planta e garantem segurança alimentar ao cliente final. Na linha de proteção, inclusive, contamos com produtos certificadas para a produção orgânica”, comenta Ferreira.

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

'Áreas importantes' para agricultura serão preservadas em corte de gastos

Segundo Kátia Abreu, ainda não há definição exata do que será cortado.
Contingenciamento deverá atingir todos os ministérios.


A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse nesta segunda-feira (27) que os setores mais importantes para a pasta serão preservados em corte adicional de gastos do governo de R$ 8,6 bilhões, anunciado pela equipe econômica na semana passada.

"Nós não somos um ser extraterrestre que está fora da situação do país como um todo, se o país todo tem ajustes, o Ministério da Agricultura não será diferente", afirmou a ministra, para quem ainda é preciso saber de que maneira a Agricultura será afetada pelo contingenciamento, que deve atingir todos os ministérios.

Carne bovina
O Brasil está na fase final do processo de abertura do mercado da Arábia Saudita para a carne bovina in natura e trabalha para abrir também o mercado canadense para o mesmo tipo de produto, informaram nesta segunda-feira executivos do Ministério da Agricultura.

Segundo a ministra Kátia Abreu, uma missão do ministério irá para a Arábia Saudita em agosto e para a Ásia em setembro.

Fonte: G1

Dólar sobe nesta segunda-feira, após chegar a R$ 3,38

Na sexta, dólar fechou no maior patamar desde 31 de março de 2003. Na semana passada, a moeda norte-americana subiu 4,79%.


O dólar avança pela quarta sessão seguida nesta segunda-feira (27), renovando a máxima intradia em mais de 12 anos, pressionado pela apreensão dos investidores com as perspectivas fiscais do Brasil e pelo forte tombo da bolsa chinesa.

Perto de 16h15, a moeda norte-americana tinha alta de 0,46%, a R$ 3,3620 na venda. Veja cotação. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana subiu 1,06%, a R$ 3,38, maior nível para o dia desde 31 de março de 2003, quando foi a R$ 3,39, segundo a agência Reuters.

"O dólar diminuiu as altas, mas é um movimento passageiro, um pequeno ajuste depois de altas relevantes nas últimas sessões. Particularmente, eu acredito que (a moeda norte-americana) rompe o patamar de R$ 3,40", afirmou a operadora de um banco nacional, que pediu anonimato.

Fonte: G1

ABAG promoverá 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio cujo tema central será “Sustentar é Integrar”

Promovido anualmente pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) desde 2002, o Congresso Brasileiro do Agronegócio edição 2015 será realizado no dia 3 de agosto no auditório do WTC Sheraton São Paulo Hotel e terá como tema centra “Sustentar é Integrar”. O principal objetivo do evento é debater o papel decisivo do agronegócio brasileiro que tem conseguido conciliar produção de alto desempenho, que coloca o país como maior produtor de várias culturas, com conservação ambiental e benefícios sociais, na forma de geração de emprego e renda, além de assegurar solidez na balança comercial, por meio de sucessivos superávits.

A edição de 2015 do Congresso da Abag envolverá também a realização, no dia 4 de agosto, de dois Fóruns que abordarão os temas Alimentos e Logística. Evento que já faz parte da agenda dos principais executivos que atuam no agronegócio brasileiro, o Congresso da Abag contou, na edição de 2014, com a presença de aproximadamente 800 participantes, além das cerca de 5 mil pessoas que assistiram aos painéis e participaram dos debates por meio da internet, uma vez que o evento foi transmitido ao vivo pela web, o que ocorrerá também na edição deste ano.

A programação do Congresso da Abag 2015 será aberta com uma palestra do presidente da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Maurício Antônio Lopes, que abordará o tema central do evento “Sustentar é Integrar”. Na sequência, no Painel 1, denominado “Agronegócio Brasileiro, Produção 365 Dias”, participarão Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil; e Luiz Lourenço, presidente da Cocamar – Cooperativa Agroindustrial de Maringá. O painel terá como coordenador Alexandre Mendonça de Barros, sócio consultor da MB Agro.

Antes do intervalo, os organizadores do Congresso da Abag prestam homenagem especial a Moacyr Corsi, professor titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq – USP), que receberá o Prêmio Norman Borlaug. Também será homenageado, com o Prêmio Ney Bittencourt de Araújo, Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras.

A parte da tarde será iniciada com o Painel 2, que trata do tema “Grãos, Proteína Animal, Floresta Plantada e Palma” e será coordenado pelo diretor da região Brasil do Grupo Tereos, Jacyr Costa Filho. Participarão desse painel Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA); Elizabeth Carvalhaes, presidente-executiva do Instituto Brasileiro de Árvores (IBÁ); Marcelo Brito, diretor Comercial e de Sustentabilidade da Agropalma; Rodrigo Lima, diretor-geral da Agroícone Consultoria; e Valmor Schaffer, presidente da ADM América do Sul.

O Painel 3, que terá como tema “Alimento e Energia”, será coordenador pelo jornalista William Waack e contará com apresentações de: Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE); Almir Dalpasquale, presidente da Aprosoja Brasil; Eduardo Bastos, diretor de Relações Institucionais da DOW Brasil; Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim); e Luís Roberto Pogetti, presidente do Conselho Deliberativo da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (UNICA).

Por fim, o Painel 4, cujo tema será “Segurança Alimentar e Renda”, que também terá coordenação de William Waack, contará com os seguintes participantes: André Pessoa, sócio-diretor do Grupo Agroconsult; Laércio Giampani, diretor-geral da Syngenta; Marcos Montes, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária; Pedro Bastos de Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, da Abimaq; Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Estudos de Agronegócios da FGV; e o embaixador Luiz Felipe Seixas Corrêa.

O 14º Congresso da Abag será encerrado com um pronunciamento do presidente da entidade, Luiz Carlos Corrêa Carvalho.

FÓRUM – No dia seguinte ao Congresso, será promovido o Fórum Abag. Na parte da manhã, quando se discutirá o tema Alimentos, teremos as participações de Luis Madi, diretor geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital); Rodrigo Santos, presidente da Monsanto do Brasil; e Sérgio Alexandre, sócio da PwC. Os debates da parte da manhã serão coordenador por Edmundo Klotz, presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

Já na parte da tarde, cujo tema discutido será Logística, participarão: Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema); Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé); Carlos Heredia, diretor de supply chain da Yara Brasil Fertilizantes; e João Cesar Rando, presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). As apresentações terão como coordenador Renato Pavan, diretor-presidente da Macrologística Consultoria.

Fonte: ABAG

Depois do Cerrado, cultivo de fruta boliviana ganha espaço no Sul do Brasil

Achachairú
Depois do Cerrado, o cultivo de uma fruta exótica boliviana chegou ao Estado de Santa Catarina. O bacupari boliviano, mais conhecido como achachairú foi introduzida recentemente no Brasil. No Interior de Camboriú (SC), diversas plantas foram cultivadas em função do elevado potencial comercial no Estado. As árvores podem chegar até oito metros de altura com folhas perenes. No Estado catarinense, os frutos amadurecem entre os meses de janeiro e faveiro, um mês depois do achachairú cultivado em São Paulo. 

Os frutos pesam, em média, 30g e são semelhantes a uma nêspera, e apresentam elevado teor de polpa, que é branca e não aderente à casca. Além disso, a fruta é menos atacada pela Mosca-das-frutas, aponta estudo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Normalmente, há apenas uma semente por fruto.
Em vídeo divulgado pela Epagri, o engenheiro agrônomo Eliséo Soprano destaca os melhores métodos para desenvolvimento da planta em Santa Catarina. “A fruta se multiplica por sementes, com início de produção no quatro ou quinto ano do transplante. A principal forma de cultivo é pelo poder germinativo, que representa em torno de 80% das plantas no Estado, pois por meio da alporquia nós não conseguimos desenvolver as árvores em três anos”, ressalta.

Eliséo Soprano adianta que pretende expandir o cultivo do achachairú para outras regiões litorâneas de Santa Catarina, pois a fruta não é tolerante ao frio. Em média, cada árvore produz de dois a três mil frutos, podendo render de 12,5 mil a 18,5 mil quilos por hectare. 

Achachairú no Cerrado

Na região do Cerrado, o período de florescimento ocorre entre os meses de julho a setembro e o amadurecimento entre novembro a janeiro. No Estado de Goiás, milhares de árvores são cultivadas desde 2009. 

Fonte: Agrolink