terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Importação complementar de cacau é única opção para a indústria processadora manter a produção

Há vários anos, cacau vindo de Gana tem ajudado no abastecimento do parque fabril nacional. A importação segue rigorosamente as medidas sanitárias previstas nas leis vigentes brasileiras.



O ano de 2016 fechou com forte redução na produção de cacau no Brasil, devido à crise hídrica que assolou, sobretudo, as lavouras do principal estado produtor, a Bahia. Com uma redução de 77 mil toneladas (34%) em relação a 2015, a quantidade entregue foi insuficiente para o abastecimento da indústria, cuja capacidade de moagem está em 275 mil toneladas, atualmente. A Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) esclarece que foi inevitável aumentar as importações da amêndoa para evitar que o setor reduzisse suas atividades e evitasse demissões. Sem a medida, o setor teria comprometido seus contratos de exportação com a geração de divisas que o Brasil necessita.

Segundo apurou a AIPC, a indústria fechou o 4° ano consecutivo de queda na moagem, com o total de 217 mil toneladas em 2016 (o último ano com crescimento foi 2012 com 236 mil toneladas). O resultado indicou redução de 8% sobre o ano de 2012, e apontou um percentual muito abaixo da capacidade instalada atual, de 275 mil toneladas. Não fosse este cenário de queda da moagem, por reflexo da menor demanda do mercado interno, a importação complementar que a indústria foi obrigada a realizar teria que ser ainda maior. “Atualmente a indústria ocupa apenas 79% de sua capacidade, mas se tivesse de utilizar 100%, teríamos de ter uma importação ainda mais elevada, para complementar o abastecimento interno que foi de 152 mil toneladas”, observa o diretor executivo da AIPC, Eduardo Bastos. 

No ano passado, a indústria processadora teve de aumentar a importação do cacau em 57 mil toneladas, diante de uma redução na oferta local de 77 mil toneladas. O insumo provém de Gana, a única fonte de suprimento externo da amêndoa permitida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), atualmente. O cacau proveniente da Costa do Marfim (maior produtor e exportador mundial), embora tenha sua importação autorizada por dispositivo legal, conforme prevê a Instrução Normativa IN 47/2011, encontra-se há mais de 5 anos com restrições ainda não esclarecidas. 

Importações e controle de pragas- Há vários anos, a indústria processadora no Brasil vem importando o cacau de Gana (segundo maior produtor e exportador do mundo, que fornece inclusive para países produtores, como a Indonésia). Apesar do receio de alguns produtores rurais, em relação à contaminação por pragas e doenças no processo de importação, este cacau que chega de fora aos portos brasileiros passa por todo o processo e manejo exigidos pelo MAPA e pela regulamentação sanitária prevista nas leis vigentes. “Ao longo de todo este período, nunca tivemos qualquer problema em relação a contaminações por doenças. Este é um cuidado que interessa não só aos produtores, mas também à indústria, uma vez que dependemos do cultivo interno para sobreviver”, salienta o executivo da AIPC. 

A entidade reforça que o fato de ter de importar o cacau para abastecer a indústria não é a situação ideal, pois a medida eleva os custos, gera incertezas e a necessidade de afretamento de navios para somente este tipo de carga, além de ser um processo muito mais burocrático. “A importação é sempre desvantajosa, mas tem sido a única maneira de cobrir a instabilidade da produção nas últimas décadas. Sem a importação, a indústria já teria reduzido ainda mais suas atividades no País, trazendo enormes prejuízos ao setor, notadamente aos produtores de cacau, uma vez que a presença da moagem interna é que garante a liquidez do cacau e preços, em geral, mais interessantes aos praticados na bolsa de NY. Por isso, estamos sempre, de alguma fora, buscando apoiar o cultivo nacional, atuando conjuntamente com os produtores em pautas que busquem melhorias para o cultivo, como as discussões de medidas que ajudem a mitigar a seca e em torno do reforço sanitário de prevenção e combate a pragas e doenças que possam afetar a lavoura cacaueira”, explica Bastos.

A AIPC tem se estruturado para apoiar a realização de um seminário para a discussão técnica de combate às pragas, não só quarentenárias, mas também das existentes, como a Vassoura de Bruxa. “Para reduzir a necessidade de importação, estamos construindo um plano de dobrar a produção nacional em 10 anos, com todo setor produtivo, desde os produtores, passando pela indústria de confeitos, Governo e terceiro setor. Esperamos colocar em prática as primeiras ações ainda em 2017”, revela o executivo. 

Seca- Em 2016, o cenário hidrológico que se mantinha muito ruim na Bahia (maior produtor de cacau do Brasil) se agravou, e a seca atingiu também praticamente todas as regiões produtoras do País, inclusive o Pará. O reflexo disso vem sendo a queda crescente da produtividade. No Brasil, toda a produção de cacau, medida pela soma de recebimentos da indústria, sofreu uma grande queda, de 209 mil toneladas em 2015, para algo em torno de 152 mil para a safra 2016. O pior resultado da produção de cacau dos últimos anos.


Fonte: Agrolink com informações de assessoria

Vendas de máquinas agrícolas têm crescimento de 74,9% em janeiro

As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias no atacado atingiram 2.786 unidades em janeiro. Segundo informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a alta foi de 74,9% na comparação ao primeiro mês do ano passado. 

A previsão da entidade para este ano é de um aumento na produção de 10,7%, puxando o crescimento em 13% nas vendas internas e 6% nas exportações . “A previsão da safra recorde este ano é positiva para a questão das substituições de equipamentos agrícolas. Esperamos boa produtividade nessa safra e nas demais”, disse o presidente da Anfavea, Antonio Megale. 

As vendas de máquinas agrícolas começou a apresentar números mais expressivos após o governo retomar o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), que cria incentivos para investimentos em máquinas mais modernas. 

Automóveis 

A Anfavea também divulgou que a produção das montadoras instaladas no Brasil cresceu 17,1% em janeiro deste ano ante janeiro do ano passado. 

No primeiro mês, foram produzidas 174.064 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Juntos, os automóveis e comerciais leves somaram 168.513 unidades em janeiro, alta de 17,5% em relação a janeiro do ano passado.

Entre os pesados, foram 4.482 caminhões produzidos, expansão de 7,8% ante igual mês de 2015 e crescimento de 9,3% sobre o volume de dezembro. No caso dos ônibus, as montadoras produziram 1.069 unidades no primeiro mês de 2017, avanço de 9,9% em relação ao último mês de 2016.

O nível de emprego nas montadoras ficou praticamente estável no primeiro mês de 2017. Em janeiro, foram eliminadas 53 vagas. 


Governo libera R$ 16,6 mi para a instalação da 1ª fábrica de suco de laranja do Pará

A instalação de uma fábrica de suco de laranja em Capitão Poço (PA) deverá gerar cerca de cem vagas de emprego diretas, além de outras mil espalhadas pela região. A abertura da fábrica foi viabilizada pele repasse de R$ 16,6 milhões do Ministério da Integração Nacional para o empreendimento. Os recursos virão do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrado pela pasta.

A empresa Citropar investirá R$ 3,2 milhões no projeto como contrapartida. Além do derivado de laranja, a fábrica produzirá também suco de limão.

"O Fundo Constitucional do Norte é um instrumento importante para ampliar a oferta de atividades econômicas que gerem emprego e renda. Nosso papel no Ministério da Integração é o de garantir que os recursos do Fundo possam chegar de maneira fácil, absolutamente acessível, àqueles empreendedores que desejam investir", afirmou o ministro Helder Barbalho.

Em 2016 foram investidos R$ 2,3 bilhões no setor produtivo da região Norte, a partir de mais de 19 mil empréstimos deste fundo. Desse total, quase R$ 643 milhões beneficiaram empreendedores do Pará.

O FNO dispõe, para o ano de 2017, de R$ 4,6 bilhões para financiar projetos nos sete estados da região Norte, um acréscimo de 36,1% em relação ao orçamento de 2016. No caso do Pará, estão previstos R$ 1,4 bilhão, o que representa um aumento de 40,6% em comparação com o último ano.

Investimentos em tecnologia

O Ministério da Integração Nacional já investiu R$ 3 milhões em um projeto voltado à hortifruticultura na região de Tapajós, com o objetivo de incentivar avanços tecnológicos nos municípios paraenses de Belterra, Mojuí dos Campos e Santarém e aumentar a rentabilidade de propriedades rurais.

O plano contempla 400 famílias de pequenos agricultores, que ganharam acesso a máquinas agrícolas e técnicas que permitem a clonagem de mudas de alto padrão genético, cultivadas in vitro. Neste ano, os produtores deverão inaugurar uma fábrica de processamento de polpas de frutas.

A iniciativa na região do Tapajós integra o programa Rotas de Integração Nacional, criado pelo Ministério para desenvolver cadeias produtivas em todo o país. O programa é conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento Regional.

Fonte: Portal Brasil

Preços de frutas e legumes caem 4,57% em São Paulo

Os hortifrutigranjeiros comercializados na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) ficaram em média 4,57% mais baratos do que em dezembro, segundo o Índice Ceagesp. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa indica retração de 3,92%.No entanto, a previsão da companhia é de alta em fevereiro, já que as chuvas mais concentradas no fim de janeiro afetaram as plantações de verduras e legumes.

Na análise do economista da Ceagep Flávio Godas, essa “ elevação prevista é uma situação absolutamente normal para o verão, que se caracteriza pelo excesso de chuvas e altas temperaturas, conjunto extremamente prejudicial para a produção de hortaliças”. Ele observou, por meio de nota, “que a busca por alimentos mais leves e saudáveis se intensifica no verão”.

O levantamento mostra que, no início de janeiro, as cotações de diversos produtos recuaram abaixo do custo de produção e, diante da queda, vários produtores rurais optaram pelo descarte ainda na lavoura. Entre os itens estão o tomate, batata e verduras.

Frutas custam menos 8,15%

O índice de janeiro foi influenciado, principalmente, pelo setor de frutas, com recuo de 8,15%. Segundo observa a Ceagesp, as cotações em queda destes produtos são normais em janeiro na comparação com dezembro quando a demanda maior por conta das festas de fim de ano pressiona os preços. Apesar disso, a companhia alerta que os valores já começaram a cair mesmo em dezembro.

Os produtos que mais tiveram redução de preço foram: limão taiti (-57,1%), abacate (-50,2%), carambola (-36,8%), mamão formosa (-33,7%) e uva niagara (-26,8%). Em sentido oposto, houve alta do coco verde (47,3%), abacaxi pérola (17,6%) e maracujá azedo (13,6%).

No setor de legumes, os valores tiveram diminuição de 4,43% com destaque para o pimentão amarelo (-46%), pimentão vermelho (-38,7%), mandioquinha (-27,4%), tomate (-21,2%) e batata doce rosada (-15,8%). No mesmo período, subiram, principalmente, os seguintes itens: chuchu (60,3%), berinjela (38,8%), pepino comum (31,1%), abobrinha brasileira (22,2%) e abobrinha italiana (16,5%).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Produção e comercialização da laranja são discutidas em Mariano Moro



Oportunidades de comercialização, profissionalização dos produtores de laranja, incentivo a produção, parcerias, assistência técnica, marcaram os temas do Primeiro Seminário da Laranja da Cooperativa dos Produtores Agropecuários de Mariano Moro (Cooperbemm), realizado na quarta-feira (01/02), na Casa da Memória e Cultura do município. A atividade reuniu produtores, representantes de entidades, vereadores e outros segmentos da cadeia produtiva. O evento foi promovido pela Cooperbemm, Prefeitura de Mariano Moro, Emater/RS-Ascar, Sicredi Norte, Cresol e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. 

O público recebeu as boas-vindas do prefeito Irineu Fantin, do gerente do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, Gilberto Tonello, do presidente da Cooperbemm, Gilmar Ruaro, entre outras lideranças. O prefeito destacou que vai incentivar a produção e que o poder público será parceiro. No entanto, observou que o produtor tem que receber preço justo pela produção e que tenha garantia de mercado. Fantin observou ainda que o produtor deverá passar por um recadastramento, ?mostrar potencialidade para a atividade?.

Gilberto Tonello destacou a importância das parcerias e que a Emater/RS-Ascar tem um papel fundamental no processo e vem prestando assistência técnica para que os produtores tenham maior produção e com qualidade da citricultura. Tonello também parabenizou a forma de associativismo e cooperativismo para levar alternativas de produção e comercialização para os produtores, bem como os envolvidos na promoção do evento.

De acordo com dados apresentados na palestra do engenheiro agrônomo do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Mariano Moro, Laerth Gresele Suszek, na última safra a produção anual de laranja da variedade Valência, por exemplo, foi de cerca 40 toneladas por hectare. Segundo ele, existem 350 hectares de citros em produção no município e aproximados 70 hectares que ainda estão aptos para o cultivo. O agrônomo observou que a Emater/RS-Ascar trabalha com intuito de fomentar a produção com técnicas de manejo que visam a eficiência da produção e qualidade da fruta, com recomendações corretas para a maior produção, entre elas, o acompanhamento dos pomares existentes e visitas a áreas onde há intenção de implantação de novos pomares. 

Laerth também destacou a importância do manejo correto na condução dos pomares, como por exemplo, a recomendação de podas e aplicações de produtos em épocas indicadas, bem como o monitoramento de pragas e doenças nos pomares com recomendação de manejo para cada uma delas.

O presidente da Cooperbemm, Gilmar Ruaro, agradeceu os parceiros e se mostrou otimista com a comercialização da laranja pela entidade, que com apenas um associado entregou 300 toneladas na última safra que já foi comercializada e espera novas adesões de produtores. O produtor Ricardo Battisti relatou sua experiência com atividade, e entregou a primeira carga de sua produção a Cooperbemm. O agricultor cultiva uma área de 4,4 hectares com laranja. Segundo ele, na safra de 2016, produziu 180 toneladas, sendo que cerca de 60 toneladas foram comercializadas através da cooperativa.

O presidente da Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária (Cecafes), Roberto Balen, observou que a laranja também passa a integrar o conjunto de produtos comercializados pela Cecafes e que a ideia é incentivar a produção. 

Fonte: Emater - RS

Citros/Cepea: Preço da laranja é recorde em janeiro

Os preços de todas as variedades de laranja in natura em São Paulo acompanhadas pelo Cepea atingiram novos recordes nominais em janeiro/17. Os patamares elevados das cotações refletem a combinação de baixa oferta e demanda aquecida nesta temporada 2017/18. De acordo com produtores consultados pelo Cepea, a procura aumentou ainda mais nos últimos dias, principalmente para reabastecimento de mercadoria.


Este é um fato atípico para o período de fim de mês, quando as vendas costumam diminuir. Além disso, com a interrupção da colheita e a queda na qualidade das frutas durante os dias de chuvas, a disponibilidade de laranja diminuiu, o que elevou as cotações na roça. Assim, aquisições da laranja pera chegaram a superar os R$ 45,00/cx, na árvore. A média parcial da semana (segunda a quinta-feira) da variedade foi de R$ 43,01/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 6,3% em relação à semana passada.


Fonte: Cepea/Esalq

Agronegócio: criatividade e superação


2017 será um ano que vai exigir muita criatividade, inovação e superação. Isto significa acima de tudo capacidade de aprender a aprender. E criatividade é o insumo mais barato do mundo. Não custa nada, basta pensar, concentrar, observar, reunir as melhores coisas que você observa, e integrar ao seu desafio, ao seu negócio.

Pesquisas revelaram que 97% das empresas mais bem sucedidas no mundo não são as que inventaram primeiro, foram as que captaram, replicaram, adaptaram e agiram com velocidade. Ou seja, foco e prontidão para criar e inovar.

O mundo vive agora uma crise globalizada, não espere moleza nem zona de conforto, tenha a certeza da volatilidade do câmbio, da incerteza das trocas comerciais, dos preços das commodities. Não espere lucidez e bom senso dos grandes comandantes do planeta, como Trump, Putin, novos governos nacionalistas ou protecionistas europeus.

Da mesma forma, não acredite que um ser transcendental irá se materializar em Brasília e transformar toda a guerra de poderes, o jogo dos egos, a imoralidade e a fragilidade da ética numa poção mágica de ordem e progresso.

Sendo assim, busque a sabedoria dos sábios. No agronegócio, o cooperativismo passa a ser coisa sagrada. Ninguém tem futuro sozinho, e se você não aprender estará incapacitado. Sistemas de integração são sábios, inovações como integração lavoura e pecuária. Não perca tempo, aprenda, diversifique e comece. Você ficará menos exposto a uma commodity só, e vá adiante, integre com floresta, com aquacultura. O pescado, por exemplo, vai crescer e já temos tecnologia e bons sistemas de aquanegócios.

A madeira continuará sendo demandada, na borracha o Brasil carece de autosuficiência, a palma e o cacau idem. O café deverá agregar valor, vamos vender mais cápsulas e multiplicar por 10 o valor de cada saca de café. E, o açúcar continuará adoçando o mundo bem como o etanol eletrificando novas gerações de automóveis híbridos.

De olho no clima, na sustentabilidade sirva-se do conhecimento de fundações que analisam com métricas as causas e efeitos de ações de sustentabilidade. Fique de olho nos 100 bilhões de dólares do Green Climate Fund.

Se ligue no não desperdício. Use os sensores instalados nas novas máquinas agrícolas, e pare de jogar sementes, adubo e defensivos fora. Na proteína animal, cuide do bem estar e do ambiente dos organismos dos suínos, aves, bovinos de corte e de leite, e diminua o potencial das doenças que começam pelos intestinos. Cuide da nutrição animal e dos nutrientes para a vida dos vegetais. E negocie, negocie muito mais e faça a gestão das cadeias produtivas. Isso sim significa agronegócio.

Em 2017, crie para espantar a crise, supere para fazer mais e melhor tudo o que você já fez um dia. 2017, ano de criatividade e superação. Jamais seremos os mesmos hoje e amanhã.


*José Luiz Tejon Megido

Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM.

Fonte: Capital News.

Sistema Integrado de Agrotóxicos será lançado este ano

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá lançar este ano o Sistema Integrado de Agrotóxicos, que também envolverá a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Não se trata de simplificar procedimentos para o registro de agrotóxicos, mas desenvolver ações coordenadas para que seja agilizada a oferta de novos agroquímicos, atendendo, assim, as prioridades do agricultor”, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel. O assunto foi debatido esta semana durante reunião do Mapa com entidades do setor.

O cruzamento dos dados dos três órgãos (Mapa, Anvisa e Ibama) deverá reduzir a burocracia, organizar a fila de pedidos de registro e acelerar a aprovação de novos produtos, principalmente os genéricos.

Em 2016, houve avanços com o maior número de registros. Tanto que o Mapa bateu o recorde com a aprovação de 277 desses produtos, a maior parte genéricos. “O ministério quer velocidade e segurança”, acrescentou Rangel. “A utilização de insumos mais adequados ao agronegócio deverá aumentar a produção e a produtividade.”


Além de Rangel, o assessor especial do ministro Blairo Maggi, Sérgio de Marco, esteve na reunião com o Ibama e entidades dos fabricantes de agrotóxicos para definir as prioridades de novos insumos agropecuários (defensivos) e garantir a oferta de produtos seguros, não contrabandeados e mais baratos aos produtores.

Estiveram na reunião representantes da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef); Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg); Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (Abifina): União dos Fabricantes/Produtores Nacionais de Fitossanitários (Unifito); Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja); Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa); Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).


Festa da Uva de Jundiaí recebe 159 mil pessoas

A 34ª edição da Festa da Uva e 5ª Expo Vinhos de Jundiaí recebeu cerca de 159 mil visitantes nos três finais de semana de evento. Segundo a Unidade de Abastecimento, Agricultura e Turismo, de sexta-feira (3) até as 19h deste domingo (5), 63 mil pessoas já tinham passado pelo Parque Comendador Antônio Carbonari, o Parque da Uva, onde o evento foi encerrado às 22h. No primeiro final de semana o público foi de 28 mil, enquanto no segundo chegou a 68 mil visitantes. 

Durante três finais de semana, visitantes de várias cidades do Brasil tiveram acesso a mais de 70 opções gastronômicas, intervenções culturais pelas ruas do parque, espaço kids, workshops culinários, venda de artesanato, além de exposição e venda de uvas, vinhos e outras frutas. Na manhã deste sábado (4), os produtores que participaram da festa foram homenageados com troféus, entregues pelo prefeito Luiz Fernando Machado e por outras autoridades presentes à cerimônia.


O produtor Andersom Alex Tomazetto foi o grande vencedor desta edição, com 17 prêmios e uma menção honrosa. João Alberto Lourençon ficou em segundo lugar, com 13 prêmios e uma menção. Na ocasião, o prefeito Luiz Fernando destacou a importância da Festa da Uva como instrumento de resgate e valorização do trabalho dos agricultores de Jundiaí e Região. “Faço um agradecimento especial aos produtores por tudo que eles proporcionaram aos visitantes durante os três finais de semana de festa”, disse. 

Também presente à homenagem, o gestor de Agricultura, Abastecimento e Turismo, Eduardo Alvarez, ressaltou a parceria entre a prefeitura e a Associação Agrícola de Jundiaí como um dos segredos do sucesso da festa. O presidente da Associação, Renê Tomazetto, agradeceu aos produtores que participaram da festa, a quem ele chamou de “verdadeiros heróis do evento”.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Conforme Diretor da ABPM, safra brasileira de maçã deverá superar 1 milhão de toneladas


O Brasil deverá colher mais de um milhão de toneladas de maçãs nesta safra 2016/2017. A produção será 25% superior a obtida no período anterior. Os dados foram divulgados pelo Diretor Técnico e de Qualidade da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã(ABPM) no programa Dinâmica 1050 da Rádio Club AM de Palmas, sul do Paraná, na manhã desta quinta-feira(01).

Conforme o produtor palmense, Ivanir Dalanhol, da produção nacional de 1.079.525 toneladas, 22% irá para a indústria. Outras 800 mil toneladas para consumo in natura no mercado interno. Para o mercado externo serão destinadas 40 mil toneladas.

Na projeção da ABPM, o país deverá importar neste ano aproximadamente 80 mil toneladas. Deverão ser colhidas 534,9 mil toneladas da variedade Gala, em fase de colheita e 466 mil de Fuji, que são de ciclo tardio. Ambas representam 95% da produção nacional de maçãs.As demais variedades (precoces) deverão alcançar 78 mil toneladas. Revelou que os produtores de Palmas, sul do Paraná, estão muito satisfeitos com a qualidade dos frutos que estão saindo dos pomares.

As condições climáticas no inverno e primavera pouco chuvosa favoreceram o desenvolvimento das plantas e seu ciclo produtivo contribuindo para aumento do calibre e coloração dos frutos que apresentam excelente qualidade física e sanitária, crocantes, suculentos, aromáticos e com muito sabor.

Fonte: RBJ