sexta-feira, 24 de abril de 2015

Agrotins 2015 - Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins



A Agrotins – Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), será realizada entre os dias 05 a 09 de maio de 2015. O evento acontece anualmente na cidade de Palmas – TO, dentro do Centro Agrotecnológico, ocupando 60 hectares de sua área total, onde são instaladas unidades demonstrativas de campo, área para dinâmicas, estandes, estacionamentos, praça de alimentação, vias de circulação, auditório e demais edificações de apoio. A Agrotins coloca o Tocantins na vanguarda das discussões sobre as novas formas de produção sustentável

Objetivo: Promover o desenvolvimento do setor agropecuário, destacando as potencialidades do agronegócio, assim como apoiar e divulgar as ações de pesquisa, adaptação, validação, divulgação e transferência de tecnologias ao setor produtivo

Público alvo: Produtores rurais; Técnicos; Pesquisadores; Estudantes; Empresários ligados ao agronegócio

Atividades:
  • Mostras e comercialização de máquinas, equipamentos, implementos, produtos, animais e serviços agropecuários
  • Cursos, clínicas tecnológicas, palestras e dinâmicas de máquinas
  • Reuniões setoriais de entidades e instituições ligadas ao setor produtivo
  • Divulgação dos programas e ações governamentais
  • Julgamento de animais, torneio leiteiro e provas equestres

Contato: 

Interessados em obter mais informações sobre a Agrotins 2015 devem entrar em contato com a organização do evento através do e-mail: agrotins@seagro.to.gov.br  ou telefones: (63) 3218-2112 / (63) 3218-2136 - Site Oficial: http://agrotins.to.gov.br/



BC muda divulgação de dados sobre investimento estrangeiro


O Banco Central alterou a metodologia de apuração das transações econômicas entre o Brasil e o exterior, que passam a seguir novo padrão internacional. O mudança afeta a fórmula de cálculo e o nome pelo qual são conhecidos alguns indicadores.

Haverá ainda novos dados que antes não eram apurados ou que não era apresentados com tanto destaque, como a compra ou venda do passe de atletas.

O IED (Investimento Estrangeiro Direto), por exemplo, passa a se chamar Investimento Direto no País. Antes, essa estatística considerava a entrada ou saída do Brasil de dinheiro de propriedade de uma pessoa ou empresa estrangeira. Agora, o que interessa é se os recursos estão entrando ou saindo e não quem é o dono.

O envio de recursos da filial de uma empresa brasileira que está situada em outro país para o Brasil, por exemplo, na forma de empréstimo, deixa de ser um retorno de Investimento Brasileiro Direto e se torna parte da estatística que antes se chamava IED.

Também vai entrar nessa conta o reinvestimento de lucros obtidos no Brasil por empresas estrangeiras que atuam aqui. O BC vai contabilizar essa movimentação como um dinheiro que saiu do país como envio de lucro (o que afeta o resultado final das transações correntes) e que depois voltou como investimento, apesar da transação não envolver operações de câmbio e se dar totalmente na moeda nacional.

O Investimento Brasileiro Direto, aliás, passa a se chamar Investimento Direto no Exterior. O novo padrão segue a metodologia desenvolvida pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). A regra anterior criada pelo Fundo era utilizada pelo Brasil desde 2001.

O impacto dessas mudanças nas estatísticas serão conhecidos na próxima quarta-feira (22), quando serão divulgados os dados de março de 2015. Haverá atualização, pela nova regra, a partir de janeiro de 2014.

Posteriormente, o BC irá recalcular também os números anteriores, cujas estatísticas começam em 1947.


Fonte: Folha de S.Paulo

Robôs são a solução para escassez de mão de obra no setor de hortifrútis nos Estados Unidos

                                                     Foto de Stuart Palley - The Wall Street Journal
Uma colheitadeira automatizada que opera nas plantações de morango, em Oxnard, na Califórnia, é a perfeita ilustração de uma solução emergente para um dos mais urgentes problemas do setor de frutas, legumes e hortaliças dos Estados Unidos: a escassez de mão de obra.

Com uso de computação de alta capacidade de processamento, sensores de cor e pequenos cestos de metal, a máquina gentilmente colhia morangos maduros, ignorando os frutos verdes.

Tais tarefas sempre exigiram treinamento e o trabalho árduo de milhares de trabalhadores com salários relativamente baixos. Mas os avanços tecnológicos estão possibilitando que robôs se encarreguem do serviço, justamente quando a disponibilidade cada vez menor de mão de obra especializada vem tornando as máquinas mais atraentes do ponto de vista financeiro.

“O problema já não é mais sobre quanto custa um trabalhador especializado em colheita de frutas”, diz Juan Bravo, inventor da colheitadeira Agrobot. “Agora, a questão é quanto custa deixar um campo sem colher, e isso é muito mais caro.”

A Agrobot custa cerca de US$ 100 mil e Bravo tem um segundo protótipo maior em desenvolvimento. Outros aparelhos similares estão começando a assumir tarefas delicadas em partes diferentes do setor de vegetais frescos, do plantio de mudas de à colheita de alface e transplantes de rosas.

Produtores de milho e outras commodities agrícolas há décadas substituíram seus trabalhadores por colheitadeiras gigantes e outras máquinas que podem rapidamente cortar e recolher grãos usados na produção de ração animal, alimentos e etanol. Mas produtores de outros vegetais e plantas têm continuado com a colheita manual — em parte para evitar que máquinas desengonçadas machuquem os produtos vistosos que os consumidores veem nas lojas.

Uma oferta enorme de trabalhadores, principalmente do México, dispostos a plantar e colher por um salário relativamente baixo, também tem suprimido a necessidade de mecanização. Mas o número de imigrantes não autorizados na força de trabalho dos EUA tem caído desde o pico de 2007, segundo o centro de estudos Pew Research Center, em parte por causa do aumento de oportunidades de trabalho no México, assim como um patrulhamento maior da fronteira americana.

Com a escassez de trabalhadores, “a única maneira de elevar a produtividade que temos é aumentar a tecnologia”, diz Soren Bjorn, chefe da unidade das Américas da Driscoll Strawberry Associates Inc., a maior distribuidora de morangos do país. A Reiter Affiliated Companies LLC, que é a maior produtora de morangos da Driscoll, está ajudando a financiar o desenvolvimento da Agrobot de Bravo.

Os robôs têm limitações, pois precisam de manutenção e reparos. Alguns defensores dos trabalhadores rurais temem que a crescente mecanização acabe eliminando empregos que ainda são necessários. E outros temem que ela dará vantagem adicional aos produtores com mais condições de investir nas novidades.

Os que apoiam a tecnologia dizem que mecanização cada vez maior da produção de frutas e vegetais frescos poderia impulsionar a produtividade, ajudando a limitar um aumento nos preços. Ela também pode auxiliar os produtores da Califórnia, abatidos por uma seca que já dura anos, a produzir mais, compensando o aumento dos custos.

A escassez de mão de obra levou a Tanimura & Antle Fresh Foods Inc., um dos maiores produtores de vegetais dos EUA, a comprar no ano passado uma “startup” espanhola chamada Plant Tape, cuja máquina transplanta mudas de vegetais da estufa para o campo usando tiras de material biodegradável acoplados a uma plantadeira.

Numa manhã recente em Salinas, na Califórnia, o diretor-presidente da Tanimura & Antle, Rick Antle, supervisionava dois trabalhadores alimentando com mudas de alface romana a máquina, que cortava as mudas e as enterrava com precisão. A máquina pode mover-se a cerca de 10 quilômetros por hora. Em testes comerciais, a Plant Tape eliminou pelo menos 10% a 15% do total de horas de trabalho na produção de alface romana e salsão, diz Antle. A empresa agora está acelerando a produção para que mais fazendas da Tanimura & Antle possam usar a máquina.

No mesmo dia, o método antigo ainda podia ser observado no campo de salsão da Tanimura & Antle que fica mais adiante. Metade de uma equipe de 16 trabalhadores colocava mudas de salsão numa máquina puxada por um trator que as plantava em fileiras no solo com um espaçamento de alguns centímetros. A outra metade seguia atrás, aplainando manualmente a terra e arrumando plantas mal alinhadas. A operação cobria cerca de 36% de hectare por hora, o que, na maior velocidade, equivale a 1,4 quilômetro por hora em média.

As máquinas estão fazendo mais que colher produtos de hortifrúti. A Altman Specialty Plants Inc., um dos maiores viveiros de plantas dos EUA, nos últimos dois anos tem usado robôs para passar mais de 1,2 milhão de rosas e outras plantas em vasos para uma nova fileira conforme elas crescem. As máquinas autodirigidas que custam US$ 25 mil ocasionalmente atolam na lama, mas liberaram oito trabalhadores para outras tarefas e acabaram recuperando o investimento em 18 meses, diz Becky Drumright, diretora de marketing da Altman.

“Este é o trabalho menos desejável de toda a empresa”, diz ela. Com máquinas, “não há nenhuma reclamação. Os robôs não têm compensações trabalhistas e não param para descansar.


Fonte: The Wall Street Journal

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Encontro aborda cultivo e produção de frutas cítricas

A Citricultura será tema de um Encontro Técnico que a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) promoverá no dia 29 de abril, na cidade de Campanha (Sul de Minas). 



Nesta segunda edição do Encontro, serão abordados temas como poda, nutrição, irrigação e manejo de doenças. A comercialização e a valoração das frutas críticas serão temas da palestra do representante da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) Gabriel Bitencourt de Almeida. O manejo de doenças como o ‘Greening – HBL’ e a ‘Mancha marrom de alternária’ será apresentado por pesquisadores da Embrapa (apoiadora do evento), do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e do Centro de Citricultura. 

Durante o evento, será apresentada a edição 281 da revista Informe Agropecuário da EPAMIG sobre Citricultura, que traz informações e tecnologias que visam a produção com qualidade, por meio do controle de pragas e doenças, melhoramento genético e uso de cultivares copa e porta-enxertos. 

A citricultura ocupa uma posição de destaque na fruticultura brasileira, uma vez que o país é o maior produtor mundial de laranja, segundo maior de tangerina e terceiro de lima ácida Tahiti; sendo responsável pela produção de mais da metade do suco de laranja consumido no mundo. Minas Gerais é o quarto maior produtor de cítricos no Brasil, com destaque para laranja, limão e tangerina. 

De acordo com a pesquisadora Ester Ferreira da EPAMIG Sul de Minas, a atividade é comum a todas as regiões do Estado, inclusive em pequenas propriedades e em pomares caseiros. “Se traçarmos um perfil da citricultura comercial em Minas Gerais podemos dizer que a produção de laranjas do Triângulo Mineiro é voltada para o atendimento de indústrias de sucos do estado de São Paulo; o Sul de Minas e a região Central se destacam na produção de tangerina para mercado in natura e a região Norte, principalmente, o Perímetro Irrigado do Jaíba, vem se destacando na produção de Tahiti para a exportação. Sobre o município de Campanha, Ester informa que a produção anual é de 1,5 milhões de toneladas de tangerina Ponkan, provenientes de aproximadamente 1.000 hectares plantados. 

O 2º Encontro Técnico da Citricultura será realizado no Centro Cultural de Campanha. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no dia e local do evento a partir de 8 horas. 


Fonte: Epamig
 

Resíduos da jabuticaba tornam embutidos mais saudáveis

Cascas de jabuticaba estão sendo utilizadas na composição de produtos cárneos, como linguiças e mortadelas, tornando-os mais saudáveis. Nos laboratórios da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, a médica veterinária Juliana Baldin usou extrato de jabuticaba microencapsulado na fabricação de linguiças e mortadelas. Os resíduos da fruta possuem propriedades antioxidantes e podem substituir o eritorbato de sódio, um antioxidante químico, e o carmim de cochonilha, que dá coloração aos embutidos.

“Conseguimos produtos mais saudáveis, reduzindo os aditivos químicos”, conta a pesquisadora. A casca da jabuticaba possui um corante natural, a antocianina, que tem propriedades antioxidantes e antimicrobianas. Ela conta que nas indústrias de beneficiamento da fruta somente a polpa é utilizada. As cascas e as sementes representam aproximadamente 20% do total processado e normalmente são destinados à fabricação de ração animal e adubo.

O uso da casca de jabuticaba na composição dos embutidos vem sendo estudado por Juliana desde 2012 em seu projeto de doutorado, que foi concluído no final de 2014, com a tese Avaliação da estabilidade microbiológica e oxidativa de produtos cárneos adicionados de corante natural obtido do resíduo do despolpamento da jabuticaba (Myrciaria cauliflora) microencapsulado com maltodextrina.

Como leite em pó

Juliana descreve que o produto obtido da casca da jabuticaba foi microencapsulado em atomizador, ficando com a consistência semelhante ao leite em pó, que também é produzido neste mesmo tipo de equipamento. “Ele mudou um pouco a coloração dos embutidos em comparação ao corante tradicionalmente utilizado [carmim de cochonilha], mas nos testes de sabor, os produtos foram aprovados”, conta.

Nos testes de laboratório, as linguiças permaneceram armazenadas em refrigeração a 1 grau centígrado (°C) por 15 dias. “Esse teste foi feito para sabermos se o produto oxidaria ou se estragava com os micro-organismos”, explica Juliana. Ao todo, foram realizadas análises em cinco intervalos durante 15 dias em comparação com a produção tradicional, sem o uso da casca da fruta.

Nas linguiças fabricadas normalmente, os índices de malonaldeído (composto resultante da oxidação, responsável pelo aroma de ranço) foram entre 0,37 miligramas por quilo (mg/kg) e 0,68 mg/kg. “Nas linguiças em que foram usados os extratos da fruta, os índices ficaram bem menores, entre 0,04 e 0,02 mg/kg”, aponta a pesquisadora.

No caso da mortadela, o armazenamento durou 60 dias a 4 graus centígrados (°C) e também apresentou um resultado estável. “Mudou um pouco a coloração do produto, deixando-o um pouco mais escuro, mas nada prejudicial”, garante Juliana. Os testes sensoriais com a mortadela envolveram 60 voluntários que experimentaram o produto a cada 15 dias, num total de 5 intervalos de análise. Já com a linguiça, foi realizado apenas um teste que envolveu 100 pessoas.

Para que a inovação chegue ao consumidor há ainda um longo caminho. Segundo Juliana, os cientistas estão verificando a possibilidade de patentear o produto. A pesquisa teve apoio da Funda ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e foi orientada pelo professor Marco Antonio Trindade, com coorientação da professora Andrezza Maria Fernandes e colaboração da professora Carmen Sílvia Fávaro Trindade, todos da FZEA.

Fonte: Agencia USP

Consórcio Intermunicipal do Circuito das Frutas levará demandas à ministra da Agricultura

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Valinhos, Wilson Ventura, e o diretor de Apoio ao Campo, Janio Godoy, participaram, na última semana, de reunião realizada em Jundiaí, com representantes dos 10 municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal do Circuito das Frutas. Na pauta, assuntos relacionados à crise hídrica, outorga de uso de água no meio rural e subsídio agrícola. 

Ficou acordado na reunião que todas as demandas levantadas pelo grupo serão levadas à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em audiência a ser agendada, com uma comissão de representantes dos municípios, com a finalidade de buscar alternativas, para assegurar o desempenho do agronegócio na região, envolvendo inclusive a Agencia Nacional de Águas (ANA).

Um dos problemas levantados pelo grupo foi com relação às novas outorgas de água. Em virtude da escassez hídrica, elas foram suspensas, deixando ao produtor o risco de ser multado e ter sua bomba lacrada, como tem acontecido em algumas cidades da região.

Em decorrência da falta de chuvas, e por estarem impedidos de irrigar suas lavouras, os produtores rurais passaram a contabilizar prejuízos em uma região que é reconhecida nacionalmente pela qualidade, produtividade, tecnologia e diversificação de cultivares, sendo boa parte da produção destinada à exportação.

Conforme destacou Wilson Ventura, Valinhos possui aproximadamente 400 agricultores ativos, na sua maioria agricultores familiares e inclusive um assentamento de reforma agrária, o primeiro do Brasil, com 82 lotes criado em 1960 que continua vigoroso até os dias atuais. “Devemos dar toda guarida e solicitar providências junto aos governos Estadual e Federal para garantir a continuidade do desenvolvimento da produção agrícola do nosso município de Valinhos”.

Fonte: Mais Expressão

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Produção de caqui em Mogi abastece 55% do Estado de São Paulo


Árvores cheias de caqui. Esse é o cenário na maioria das propriedades de Mogi das Cruzes. A região é responsável por 55% da produção do estado de São Paulo. Em um sítio são 1.900 pés, de três variedades da fruta. O produtor Fábio Suzuki diz que a falta de chuva no ano passado atrapalhou um pouco, mas ele está satisfeito com a qualidade. “A produção este ano foi bem, com exceção do fuyu que teve uma queda. O resto foi bem, como o rama forte, ue teve uma ótima produção”.

Em outra propriedade, a safra deve render a média dos últimos anos: 100 toneladas. A variedade que está no ponto de colheita é a rama forte. O produtor Adilson Nakahara só reclama do preço. Ele manda a maior parte das frutas para a Central de Entrepostos de São Paulo (Ceagesp) e recebe R$ 0,50 pelo quilo. “Entrou muito caqui no mercado, daí o preço vai despencando muito. Fica inviável mandar para o Ceagesp. Para tentar não ter prejuízo, mando direto para o supermercado” .

Mesmo assim, no barracão, o trabalho para colocar as frutas na caixa e mandar logo pro cliente não para. A grande quantidade de caqui no sítio significa preço baixo no mercado. É a oportunidade para o consumidor pagar mais barato na fruta da época. Além de barato, o caqui é uma fruta que faz muito bem pra saúde. “O caqui é uma fruta rica em vitamina C, E e frutose. Tem 70 a 80 calorias. Rica em água e fibras”, disse a nutricionista Elisângela Teixeira.

A nutricionista diz que o caqui fortalece o sistema imunológico, contribui para o bom funcionamento do intestino e ajuda na formação das unhas, dos cabelos e dos ossos. Elisângela recomenda o consumo de uma a duas frutas por dia e, de preferência, com a casca. “Após a higienização consuma com a casca que é consumível”. O preço do quilo do caqui nos supermercados varia entre R$ 2 e R$ 4.

Fonte: G1

Colheita de mangaba garante renda para milhares de famílias em Sergipe

Estado é responsável por mais da metade da produção brasileira.
Com a fruta são preparados bolo, torta, bombom, licor, geleia e compota


A mangaba é uma fruta típica do cerrado e das áreas de restinga do Nordeste. Em Sergipe, maior produtor nacional, a mangaba garante o sustento de muitas famílias.

O Povoado Pontal, na região sul de Sergipe, onde é tempo de safra, está cheio de mangabeiras e fruta no pé. Todos os dias, as catadoras da fruta seguem o mesmo caminho. A colheita é sempre animada. Em pouco tempo tem mangaba no chão e baldes cheios.

A frutinha, de aparência frágil move cerca de cinco mil famílias do estado. De novembro a junho não falta mangaba em Sergipe. A cultura da mangaba é extrativista e ocupa 39 mil hectares.

Mangaba é uma palavra de origem indígena e significa coisa boa de comer. Foi no sabor que as catadoras descobriram que podem colher mais frutos. Há três anos, fizeram cursos e se organizaram. Hoje, há oito associações na região.

"Nós do projeto trabalhamos no sentido de organizá-las nesse processo de produção e dar qualidade a esse produto que hoje elas comercializam no Brasil inteiro”, diz Mirsa Barreto, coordenadora do projeto.

A mangaba ganhou muitas versões. Com a fruta são preparados bolo, torta, bombom, licor, geleia e compota. Juntando a venda da fruta in natura com a venda dos produtos, cada catadora tira uma média de R$ 800,00 por mês.

Com a renda da mangaba a catadora Josefina dos Santos realizou um antigo sonho de mobiliar a casa. “Tudo aqui foi comprado com a renda da mangaba. Mangaba é a minha vida porque sem a mangaba não sou nada”, diz.

Cada catadora consegue apanhar uma média de 40 caixas de mangaba por dia durante a colheita, que dura oito meses.

Fonte: G1

Mosca das frutas ameaça plantações de Petrolina; Adagro investe em plano

A infestação da mosca das frutas nas plantações de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, tem preocupado a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). A larva é perigosa, porque pode destruir plantações. Para conter a infestação, mais de mil armadilhas foram instaladas e o estado de Pernambuco já possui um Plano Emergencial de combate à praga.

De acordo com a fiscal agropecuária estadual, Maria Lisiê Santana, as armadilhas estão instaladas nos perímetros Senador Nilo Coelho, Maria Teresa e Bebedouro.“Estamos fazendo o monitoramento em área ampla. São mais de mil armadilhas instaladas com o objetivo de monitorar e identificar a frutação populacional. E para tomar as decisões com relação aos controles que devem ser feitos”, destaca.

Apesar das ações de controle, o índice nos perímetros irrigados de Petrolina chegou a atingir uma média de 12 no mês de janeiro de 2015. Ao longo dos meses seguintes, o número vem caindo e está em torno de seis. Contudo, o tolerável para exportação é no máximo, o índice um.

O coordenador do Programa Mosca da Fruta pela Adagro em Petrolina, Edi Almeida, explica que para conter a infestação, é preciso evitar que os frutos apodreçam no solo. “A partir do momento que ele não deixa o fruto ter contato com o solo, a praga não completa o ciclo. Então, quando ele retira o fruto da área, ele vai retirar todas aquelas potenciais moscas adultas que podem estar completando o ciclo futuramente”.

A expectativa é que até o mês de setembro, o período de safra da uva e da manga, o nível de infestação esteja bem mais controlado. “Por mais que um produtor faça um tratamento no local, ele pode sofrer uma reinfestação nos vizinhos. Então, é importante que todos façam esse controle”, garante Almeida.

Uma fazenda chegou a perder mais de 10% da produção por causa da praga. Por isso foi preciso instalar várias armadilhas de captura para não evitar os prejuízos. “Hoje a gente está com 22 armadilhas, captura as fêmeas e o caminho certo é esse”, argumenta encarregado de campo, Adalmir José da Cruz.

Segundo a Adagro, uma outra alternativa de controle que será usada na região é a química. “O Plano Emergencial do Estado de Pernambuco de combate à praga prevê também a doação de produtos registrados no Ministério da Agricultura para os pequenos produtores de acerola, goiaba, manga e uva. Já estamos com parte do produto adquirido e estamos definindo uma estratégia de distribuição a partir do mês de maio. Para que a gente consiga fazer uma a ação de impacto”, explica a fiscal Maria Lisiê.

Fonte: G1