sexta-feira, 12 de junho de 2015

Produção de uva surge como alternativa de renda no Vale do Jequitinhonha

Agricultores que investem na atividade recebem assistência da Emater-MG

Foto: Freepik
O cultivo da uva começa a se tornar boa alternativa de renda para os agricultores familiares de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha. Na última safra, a produção de uva niágara branca e rosada chegou a 70 toneladas, que resultaram em faturamento de R$ 280 mil.

Atualmente, dez famílias da região se dedicam à atividade, com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). A cultura já ocupa aproximadamente 9 hectares no município, sendo 5 em produção e outros 4 hectares em formação. A maioria é da comunidade rural Ponte do Funil, onde o agricultor Odair Ferreira de Quadros iniciou o plantio de uvas, com a experiência adquirida em lavouras do Estado de São Paulo.

Em busca de recursos e orientação técnica, Odair procurou o escritório da Emater-MG em Turmalina e recebeu a assessoria necessária para fazer um projeto e obter financiamento de R$ 4 mil do Banco do Brasil, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do governo federal. O sucesso na iniciativa, que começou em meio hectare de terra, estimulou outros produtores a investirem na nova cultura, como João Cordeiro, que também levou para Turmalina a experiência obtida nos plantios de uva em São Paulo e no Sul de Minas.

“A diversificação na agricultura local tem melhorado a qualidade de vida dos produtores, que podem obter renda maior, e também aumenta a oferta de alimentos mais saudáveis para os consumidores”, comemora o extensionista agropecuário Ronisley Damasceno.

O técnico da Emater-MG afirma que, apesar do clima tropical da região, o cultivo de uvas – frutas tradicionais de climas mais frios – é beneficiado por algumas características do município, localizado a cerca de 670 metros de altitude, em relação ao nível do mar: “Temos solos profundos, favoráveis à fixação das raízes das videiras, e também um inverno rigoroso, em contraste com o clima tropical no resto do ano”, cita Ronisley.

O coordenador técnico estadual de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio, confirma que a alternância de estações quentes e frias bem definidas é um fator positivo para a produtividade da videira na região, pois o calor logo após o período frio estimula a quebra da dormência, fenômeno que contribui para aumentar a brotação de frutos. “A incidência de sol por longos períodos do ano e a pouca umidade da região exigem mais investimento na irrigação. Por outro lado, o calor estimula a brotação e é possível obter até duas safras por ano. Outro fator positivo do sol é que ajuda a concentrar os açúcares dos frutos e torna o produto mais atraente para o consumidor”, explica Sanábio.

De acordo com o coordenador da Emater-MG, a produção de uvas é uma atividade promissora para a região do Jequitinhonha, mas exige técnica apurada e investimento. “É altamente tecnificada – tem que saber quais ramos podar e fazer corretamente o raleio de frutos, para estimular a produtividade. E a adubação também precisa de cuidados intensivos. Só assim se pode conseguir um bom padrão dos frutos, para poder competir com a região Sul, que já tem tradição consolidada no mercado”, alerta.

Desafios da fruticultura

Além da uva, as características de clima e solo de Turmalina favorecem também a produção de outras frutas. A banana é a mais popular: ocupa 26 hectares e os 110 agricultores que se dedicam à atividade conseguem rendimento de 288 toneladas por ano. A laranja ocupa 10 hectares e gera produção anual de 120 toneladas. Área semelhante é ocupada com plantio de abacaxi, que produz 50 mil frutos por ano. O maracujá é plantado em 2,5 hectares, com rendimento de 20 toneladas anuais.

O escritório da Emater-MG no município atende 650 agricultores familiares por ano, nas áreas de fruticultura e nas atividades rurais mais tradicionais da região do Jequitinhonha, como bovinocultura de corte e de leite e lavouras de subsistência, além da silvicultura (produção de madeira e carvão).

O coordenador de Fruticultura da Emater-MG, Deny Sanábio, fará palestra sobre Potencialidades, Desafios e Estratégias da Fruticultura, durante o 2º Seminário de Fruticultura de Capelinha e Região, no dia 18 de junho. O evento será realizado das 8h às 16h, no Galpão Cultural do Parque de Exposições de Capelinha, e integra o Circuito FrutificaMinas, iniciativa da Emater-MG, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Fonte: SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Fundecitrus faz levantamento de greening e CVC

O Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura iniciou um levantamento amostral de greening (HLB) e CVC (clorose variegada dos citros), duas das principais doenças de citros, nos pomares do cinturão citrícola.

Para a realização do trabalho foram sorteados 2.200 talhões – de acordo com idade, região e variedade – nos 449 municípios produtores de citros.

Em cada talhão, os agentes do Fundecitrus irão vistoriar 11 plantas. O objetivo é apurar a incidência e a severidade destas doenças na principal região produtora de citros do Brasil. O último levantamento de HLB é de dezembro de 2012 e de CVC é de fevereiro de 2013.

Os dados serão analisados por pesquisadores do Fundecitrus com a assessoria do Departamento de Estatística da Unesp de Jaboticabal. O resultado deverá sair em agosto.

Fonte: Grupo Cultivar

A profissionalização e a competitividade do agronegócio brasileiro serão discutidas em São Paulo

Promover a profissionalização do agronegócio brasileiro como ferramenta para evidenciar seu papel estratégico, aumentar sua competitividade global e buscar desenvolvimento para a cadeia produtiva é o intuito da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários (ANDAV), que promoverá, de 17 a 19 de agosto, em São Paulo, o V Congresso ANDAV – Fórum e Exposição.

O agronegócio, um dos setores de maior representatividade na economia nacional, responde por mais de 20% do PIB Brasileiro e emprega cerca de 1/3 da mão de obra no país. O desenvolvimento do setor passa pela implantação e modernização de sistemas de gestão, que antes eram aplicados em corporações e não no campo, tais como planos de investimento, técnicas de produção, informatização de processos, gestão de pessoas, entre outros.

Reconhecido como o principal evento da distribuição de insumos agropecuários do Brasil, o V Congresso ANDAV – Fórum e Exposição reunirá especialistas que abordarão temas estratégicos e cases de sucesso, promovendo a troca de informações e experiências com os profissionais do setor.

Segundo Carlos Henrique Nottar, presidente do conselho diretor ANDAV, a entidade tem o papel de buscar a evolução desse segmento e, ao mesmo tempo, torná-lo consciente de seu papel na disseminação de informações técnicas de qualidade aos produtores rurais. “A profissionalização da atividade rural, em paralelo com a orientação das boas práticas relacionada à utilização de insumos agrícolas e veterinários vem permitindo o crescimento da produtividade e da lucratividade”, afirma o executivo. E acrescenta: “o trabalho a ser realizado no V Congresso ANDAV – Fórum e Exposição é um complemento das ações que realizamos ao longo do ano, trazendo competitividade e desenvolvimento à cadeia produtiva como um todo.”

Novidades do fórum e exposição

O atual cenário econômico-financeiro será o destaque dos trabalhos do primeiro dia do V Congresso ANDAV. Os palestrantes convidados irão fomentar a discussão e avaliar as perspectivas e os possíveis impactos dele para a cadeia produtiva.

O segundo dia de evento irá contemplar temas como Governança Corporativa, Gestão de Pessoas, Desenvolvimento Colaborativo e Comunicação Assertiva. Neste dia, também será realizado um painel de apresentações sobre as oportunidades e inovações para a diversificação dos trabalhos das distribuidoras de insumos agrícolas e veterinários.

Para o encerramento do congresso a ANDAV preparou uma agenda diferenciada, que vai trazer à discussão a visão dos clientes das distribuidoras. O evento terá ainda um estudo de caso da John Deere sobre Imagem e Valor. A programação completa do fórum deste ano pode ser acessada no http://www.congressoandav.com.br/2015/

Além do congresso, o evento conta com uma área de exposição com mais de 60 empresas trazendo as mais novas tecnologias em produtos, sistemas e serviços voltados para o segmento. A edição de 2015 reunirá empresas nacionais fornecedoras de insumos como adubos, defensivos, fertilizantes, sementes, nutrição foliar, saúde animal, além de automação comercial e órgãos públicos. A visitação à exposição é gratuita e restrita aos profissionais do setor.

O V Congresso ANDAV – Fórum e Exposição conta com o patrocínio da Syngenta, Bayer, Basf e FMC, além do apoio institucional de importantes entidades ligadas ao setor de agronegócios, como o Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (ABIFINA), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo (Adiaesp), Associação de Distribuidores de Insumos Agrícolas do Cerrado (ADICER), Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Centro Oeste e Sul de Minas (ADICOSUL), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (AEASP), Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (AENDA), Conselho Estadual das Associações das Revendas de Produtos Agropecuários de Mato Grosso (CEARPA – MT) e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (SINDIVEG).

Fonte: Grupo Cultivar

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Suco de frutas ganha espaço na mesa do brasileiro


O brasileiro está bebendo mais sucos de frutas. A hidratação a base de sucos frescos de frutas e hortaliças oferece ao nosso corpo grande parte das vitaminas, sais minerais, aminoácidos e enzimas necessárias. Além disso, os líquidos sempre são bem-vindos ao nosso organismo.

É isto que aponta a Pesquisa Refeição ASSERT Preço Médio 2015, levantamento, que avalia o valor pago pela refeição no país. 

Segundo o levantamento, que ouviu 5.118 donos de estabelecimentos comerciais em todo o território nacional, a percepção dos comerciantes entrevistados é de que a busca dos consumidores pela bebida de frutas cresceu 70% nos últimos dois anos, principalmente nas regiões nordeste e centro-oeste do país. 

"Os sucos naturais de frutas são opções mais saudáveis quando comparados aos refrigerantes, independentemente do valor calórico, pois o suco de frutas fornece vitaminas, minerais e fibras importantes para o bom funcionamento do organismo, enquanto o refrigerante oferece uma quantidade elevada de açúcar, sódio, conservantes, aromatizantes e aditivos químicos, sem valor nutricional algum", ressalta a nutricionista dra. Rosana Perim. 

O suco ajuda nosso corpo a assimilar os valiosos nutrientes encontrados nos alimentos. Encontradas nos vegetais, frutas e hortaliças, estão as enzimas: catalisadores orgânicos que aumentam a taxa de absorção dos alimentos pelo corpo. Entretanto, essas enzimas são destruídas com o cozimento dos alimentos. 

É por isso que uma parte da sua dieta deve ser constituída de produtos frescos e crus. A digestão rápida e fácil desses alimentos, possibilitada pelas enzimas, vai lhe dar mais energia e saúde. 

Fruta, verdura ou legume, independentemente da receita da bebida, a água é presença constante. O líquido é essencial para manter as funções vitais do organismo, pois participa de todos os processos metabólicos. 

O crescimento do consumo de sucos de frutas está relacionado à mudança nas escolhas alimentares dos brasileiros, que buscam mais qualidade de vida. Segundo a pesquisa da Alelo, que ouviu 2.131 profissionais, 72% dos entrevistados têm o desejo de se sentir mais saudável como principal motivação para mudar seus hábitos. A prevenção ou tratamento de doenças (56%) e a perda de peso (51%) também estão entre os maiores motivadores.

Fonte: Bonde.Com

Brasil já pode exportar mangas de até 900 gramas para os EUA

Antes, país só estava autorizado a embarcar para o mercado americano unidades da fruta com menos de 650 g.


Foto: Freepik.com
Os Estados Unidos autorizaram o Brasil a exportar mangas com até 900 gramas para aquele mercado. A decisão foi comunicada durante reunião entre representantes dos dois países, em Washington, de 4 a 5 deste mês. Antes, o Brasil só podia embarcar mangas com menos de 650 gramas para os EUA.

A elevação do peso do fruto poderá possibilitar ao exportador brasileiro ampliar os embarques para os EUA. Em 2014, as exportações de mangas do Brasil para aquele mercado somaram mais de US$ 24 milhões, o equivalente a cerca de 22 milhões de quilos.

O valor representa cerca de 25% do total das exportações brasileiras de frutas para os Estados Unidos em 2014. Entre janeiro e abril deste ano, o Brasil exportou US$ 741,22 mil da fruta para os EUA – mais de 661 mil quilos.

Fonte: MAPA - Ministério da Agricultura e Pecuária

Agronegócio tem participação recorde de 51,5% nas exportações brasileiras em maio

Em maio de 2015, a participação do agronegócio foi recorde nas exportações brasileiras, alcançando 51,5%. O valor atingido foi de US$ 8,64 bilhões, o que representa uma queda de 10,5% em relação a maio de 2014. Já as importações somaram US$ 1,03 bilhão no período.

Os números constam da balança comercial do agronegócio, divulgada nesta segunda-feira (8) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Na composição do superávit obtido na balança comercial do Brasil no mês, que foi de US$ 2,76 bilhões, o setor agropecuário contribuiu com US$ 7,61 bilhões de saldo positivo, enquanto os demais setores da economia apresentaram mais de US$ 4,85 bilhões de déficit. Ou seja, o agronegócio foi o responsável pelo superávit da balança comercial brasileira”, afirmou a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo.

Os setores que mais contribuíram para a retração nas exportações foram: complexo soja (menos US$ 384,59 milhões); carnes (menos US$ 300,47 milhões) e produtos florestais (menos US$ 127,81 milhões). Já os setores de sucos e bebidas foram os que amenizaram a redução, com crescimento de US$ 37,8 milhões e US$ 11,79 milhões, respectivamente.

Destaques

Mesmo com a retração, o complexo soja foi o principal setor em termos de valor exportado. Suas exportações apresentaram crescimento de 20,9% em quantidade em relação a maio do ano passado. “Em maio de 2015, houve queda, em valor, nas exportações do agronegócio, porém, em quantidade, a queda foi menor em alguns produtos. A soja em grão, por sua vez, apresentou aumento significativo, registrando o montante recorde de 9,34 milhões de toneladas. O produto foi destaque não apenas na balança do agronegócio, mas também na balança como um todo”, assinalou a secretária.

Na segunda posição no ranking de exportação está o setor de carnes, com US$ 1,2 bilhão. As vendas de carnes de frango foram responsáveis por 48,1% desse montante, somando US$ 574,92 milhões. O segundo produto do setor foi a carne bovina, com exportações de US$ 453,42 milhões. Ainda que com menor participação em valor exportado, o desempenho da carne suína merece destaque, com crescimento de 17,9% na quantidade embarcada em relação ao mesmo período no ano passado.

Os produtos florestais ficaram na terceira posição, com embarques de US$ 773,53 milhões em maio deste ano. No setor, o papel e celulose alcançaram o montante de US$ 540,70 milhões.

Na quarta posição está o complexo sucroalcooleiro, que somou US$ 664,5 milhões mês passado. O valor apresentou queda de 3%, devido à retração nas exportações de álcool (de US$ 98,67 milhões para US$ 46,61 milhões). Já o açúcar apresentou crescimento tanto em valor (de US$ 585,77 milhões em maio de 2014 para US$ 617,25 milhões em maio de 2015) quanto em quantidade embarcada (de 1,47 milhão para 1,83 milhão de toneladas).

Em quinto está o café, que somou US$ 483,86 milhões. As vendas externas do grão foram 13,7% inferiores, em função da retração na quantidade (161,56 para 157,83 mil toneladas) e do preço médio (US$ 3.118 para US$ 2.753 por tonelada). Já o café solúvel apresentou crescimento de 1,6% em valor, em decorrência da ampliação do preço.

Em conjunto, os cinco setores destacados somaram US$ 7,46 bilhões e foram responsáveis por 86,3% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

12 meses

Entre junho de 2014 e maio de 2015, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 91,38 bilhões, o que significou decréscimo de 7,8% em comparação aos US$ 99,08 bilhões comercializados nos doze meses anteriores.
Nas importações, a queda foi de 9,6%, somando US$ 15,50 bilhões no período. Dessa forma, o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro foi superavitário em US$ 75,89 bilhões (-7,4%).

Clique aqui para acessar a nota da balança comercial completa.

Fonte: Ministério da Agricultura
Assessoria de Comunicação Social 
(61) 3218-2205
Rayane Fernandes 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Plano de Combate às Moscas das frutas desenvolve ações em Petrolina

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) está realizando ações do Plano Estadual de Combate às Moscas das frutas, que visa redução dos níveis populacionais da praga em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Foram instaladas 1052 armadilhas para monitoramento semanal da praga nos perímetros irrigados do Projeto Bebedouro, Senador Nilo Coelho e Maria Tereza. São promovidas ainda treinamentos e os pequenos produtores de manga estão recebendo agrotóxico para combate da mosca.

De acordo com coordenadora da unidade vegetal da Adagro em Petrolina, Maria Lisiê Santana, estão sendo feitos os 'Dias de Campo' em Petrolina. “Fazemos um treinamento do produtor, informamos sobre o plano estadual de combate, plano cultural e para os produtores de manga explicamos como fazer aplicação do produto químico, a dosagem correta”.

Segundo Lisiê, o índice aceitável de infestação da mosca das frutas para exportação é de no máximo 1. “Armadilhas de monitoramento foram distribuídas, o que cobre uma área de 10 mil e 200 hetares. Todas as fruteiras são hospedeiras da mosca, mas a proliferação é maior nas culturas da manga, goiaba, uva e acerola”, destaca.

Para combater a praga na cultura da manga, a adagro está distribuindo um produto químico gratuito. “É uma isca tóxica que possui uma atratividade alimentar e que ao ingerir o produto, a mosca morre. O produto só é direcionado para a cultura de manga, porque não existe produto com registro para outras culturas”, explica santana.

A mosca das frutas deposita o ovo na casca do fruto, local onde desenvolve uma larva que se alimenta da polpa da fruta. Desta forma, é preciso reforçar o controle cultural. “Devem ser retirados os frutos que caem no chão, maduros, eles não podem ficar na área”, ressalta Santana. Para isso, semanalmente, a adagro faz a fiscalização de controle da mosca das frutas nas plantações da região.

Os produtores que não compareceram aos treinamentos podem se dirigir a Unidade Regional Petrolina que fica na Avenida das Nações, s/n, Petrolina. Na instituição, eles podem ter acesso ao agrotóxico no caso da cultura da manga e orientações. Outras informações podem ser obtidas através dos contato (87) 3866-6523.

Confira parte do calendário dos dias de campo para treinamento e distribuição de agrotóxico:

08/jun NILO COELHO - N7 Lote 981 - Srª Carminha 13:30 57
09/jun NILO COELHO - N8 Lote 1295- Sr Ernane 13:30 57
10/jun NILO COELHO - N9 Lote 1184- Sr Enno Fuber 13:30 59
11/jun NILO COELHO - N10 Lote 1411- Sr Leduar 13:30 70
15/jun NILO COELHO - N11 Lote 861- Sr Vanildo 13:30 60

Fonte: G1 Petrolina e Região

Destaque pelo PIB, Louveira incentiva fruticultura com R$ 4 mil por hectare

Programa Municipal de Incentivos a Agricultura tem metas de produção.Verba também foca na preservação ambiental e da cultura da cidade.


Plantação de caqui em Louveira, no Circuito da Frutas
(Foto: Reprodução EPTV)
Segundo do Brasil no Produto Interno Bruto (PIB) per capita em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Louveira (SP) já distribuiu em menos de um ano R$ 350 mil para 104 fruticultores, de uma previsão de R$ 1 milhão do Programa Municipal de Incentivos a Fruticultura (Promif). São pagos R$ 4 mil por hectare. 

Em troca dos recursos, os produtores precisam cumprir uma série de medidas de preservação ambiental, que inclui proteção de nascentes e cursos d’água, adequação do saneamento básico, controle da erosão, além de manutenção da cultura.

Depois que aceita os termos de adesão, o agricultor recebe 35% do valor. Os demais 65% são pagos ao final de um ano, caso o beneficiário cumpra todas as determinações do programa.
De acordo com o diretor de Agricultura, Daniel Miqueletto, o governo municipal tem R$ 1,5 milhão para gastar por ano. “Estamos observando que produtores de áreas ociosas estão se motivando a plantar com nosso programa inédito no país”, ressalta o diretor.

Na divisa

Orlando Steck Filho produz caqui e já recebeu os 35% iniciais. O curioso é que a propriedade dele fica na divisa com Jundiaí (SP).

“Só a parte de Louveira é beneficiada neste programa. Ainda bem que começou algum programa de incentivo à agricultura”, afirma o produtor que também planta pêssegos.

Segundo Steck Filho, um dos principais problemas do setor é o custo de produção. “Se você implementar alguma técnica nova é muito caro. Muitas vezes o custo sai por R$ 10 e você vende por R$ 11. Só não desisti porque sou um teimoso da agricultura”, confessa. O bisavô dele começou a produção rural na área da família em 1893.

De acordo com o Departamento de Agricultura, na cidade as principais culturas são de uva niágara, caqui, goiaba, pêssego, lichia, morango, figo e maracujá doce. O diretor de Agricultura o programa também foi criado para contratacar a expansão urbana.

Como Funciona

Para ter direito ao benefício, primeiro o produtor rural deve preencher um termo de adesão das áreas na Divisão de Agricultura, que comunica uma consultoria especializada. Esta faz um raio-x da área, por meio do Projeto Técnico Individual da Propriedade.

Após o diagnóstico, a empresa levanta as áreas que serão beneficiadas e propõe metas de ordem agronômica, ambiental e social para que seja cumprido em um prazo de um ano. As áreas identificadas junto com as metas geram um documento, que o produtor pode analisar e decidir se vai mesmo aderir.

Ao aceitar as condições, o produtor assina o termo e recebe 35%. Ao final de um ano, uma auditoria avalia se tudo foi cumprido e o produtor rural pode receber os 65% demais e pode renovar para o ano seguinte. 

Louveira em números

De acordo com o IBGE, Louveira tem cerca de 43 mil habitantes. Cinco mil a mais do que em 2010. O crescimento populacional foi de 16%, de acordo com o órgão federal responsável pelas estatísticas nacionais.

O município é destaque no ramo de logística devido à localização. Está perto das rodovias Dom Pedro I (SP-065), dos Bandeirantes (SP-348) e Anhanguera (SP-330). Outra facilidade é o Aeroporto Internacional de Viracopos.

Fonte: G1