sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Deputados recriam Frente Parlamentar da Extensão Rural

(Foto: Agência Brasil)
Criada em 2011, a Frente Parlamentar da Assistência Técnica e Extensão realizou nesta semana seu pedido de reinstalação na Câmara dos Deputados. O requerimento contou com mais de 200 assinaturas de parlamentares.

Entre os objetivos do grupo, estão propor iniciativas a favor da extensão rural, fazer pesquisas na área e incentivar programas de desenvolvimento rural. Também tem a intenção de integrar governo federal, estados e municípios na promoção da qualidade de vida no campo.

“A frente parlamentar é a garantia de um espaço fundamental na Casa para dar continuidade ao projeto de fortalecimento do meio rural brasileiro”, destacou seu presidente, deputado Zé Silva (SD-MG), de acordo com a Agência de Notícias da Câmara.

Fonte: Revista Globo Rural

Pesquisa Embrapa com bactérias reduz aplicações de fertilizantes químicos

Pesquisas conduzidas pela Embrapa Soja em Londrina-PR e pela Embrapa Milho e Sorgo estão utilizando bactérias benéficas à cultura do milho, como o Azospirillum brasilense, para diminuir a aplicação de fertilizantes químicos, particularmente os nitrogenados. Os estudos, conduzidos nos municípios de Sete Lagoas-MG, Goiânia-GO e em Sinop-MT, revelam que pode haver redução de até 25% em plantios de altos rendimentos, onde há emprego de alta tecnologia.

Houve também aumento no ganho médio de produtividade comprovado em ensaios realizados nos municípios paranaenses de Londrina e Ponta Grossa (PR): de 24% a 30% em relação ao controle não inoculado. O inoculante é uma substância formada pela mistura de bactérias (rizóbios; neste caso, o Azospirillum) e um veículo, que pode ser sólido (turfa) ou líquido.

Essas bactérias utilizadas na pesquisa são capazes de captar o nitrogênio da atmosfera e transformá-lo em nitrogênio assimilável pelas plantas. O processo visa ganhos, além de ambientais, também econômicos, uma vez que o mercado de fertilizantes brasileiro apresenta grande dependência das importações.

Em plantios onde não há o emprego de alta tecnologia – como nos conduzidos em propriedades que usam mão de obra familiar – os resultados dos ensaios mostram rendimentos da ordem de 3.400 kg/ha em lavouras onde foi feita a inoculação com a aplicação de apenas 24 kg de nitrogênio por hectare. Já com a suplementação de 30 kg de nitrogênio aplicados na mesma área, conseguiu-se uma produtividade de 7.000 kg/ha. Segundo informações da Embrapa Soja, estima-se que a economia resultante desse processo possa chegar aos US$ 2 bilhões por ano.

Fonte: Agrolink

Prévia do PIB' indica retração de 0,15% em 2014, diz Banco Central

A economia do país registrou em 2014 a primeira retração em cinco anos, segundo indicam dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é calculado pelo BC e busca ser uma espécie de "prévia do PIB" (Produto Interno Bruto), teve contração de 0,15% no ano passado.

A comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano), o que é avaliado como mais apropriado por economistas. Levando em conta o resultado de 2014 com ajuste sazonal (dessazonalizado), menos apropriado segundo o mercado, o índice recuou 0,12%.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do PIB, porém, será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 27 de março.

Se confirmada a expectativa do Banco Central, o resultado do desempenho da economia brasileira, em 2014, será o pior desde 2009 – quando o país sentia os efeitos da crise financeira internacional e o PIB registrou retração de 0,33%. Em 2010, 2011 e 2012, a expansão foi de, respectivamente, 7,53%, 2,73% e 1,03%. Em 2013, o PIB cresceu 2,49% (valor revisado).

Pior que as expectativas
O resultado da "prévia do PIB" veio pior que expectativa do mercado financeiro, colhida na semana passada. Os analistas dos bancos previram uma alta de apenas 0,07% para o PIB do ano passado. O próprio BC previu, em dezembro do ano passado, que o PIB avançaria somente 0,2% em 2014. Ja a última previsão do governo, feita em novembro, era de uma elevação de 0,5%.

Contração no fim do ano
Os dados do Banco Central também apontam que a economia brasileira terminou o ano de 2014 com queda. Foi registrada contração tanto em dezembro quanto no quarto trimestre do ano passado.

O IBC-Br mensal, após o ajuste sazonal (considerado mais apropriado para esta comparação), registrou recuo de 0,55% em dezembro – a maior retração desde junho, quando o indicador recuou 1,59%.

Já no último trimestre de 2014, segundo indica a "prévia do PIB" do Banco Central, houve uma contração de 0,15%. Os números revisados indicam uma alta de 0,05% no primeiro trimestre do último ano, uma retração de 0,88% no segundo trimestre e uma alta de 0,48% no terceiro trimestre.

Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.

"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.

Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. O mesmo aconteceu em divulgações trimestrais do PIB, quando o indicador não correspondeu aos resultados oficiais do PIB – divulgados pelo IBGE. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5% – que foi depois confirmada com as revisão feita pelo IBGE.

Mesmo assim, o Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado. "Se o IBC-Br acertasse na mosca é que seria surpreendente", afirmou o diretor de Política Econômica da entidade, Carlos Hamilton, no fim de 2012.

Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 12,25% ao ano e a expectativa do mercado, até o momento, é de nova elevações: para 12,50% ao ano, no início de março e para 12,75% ao ano no final de abril.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Fonte: BC /G1

Santa Salete/SP já produz Canistel , fruta exótica pouco conhecida no Brasil


A cidade de Santa Salete, interior de São Paulo, abriga uma plantação do exótico fruto, em meio a goiabas e carambolas.


O Canistel é uma fruta originária da América Central, mas também pode ser encontrada no estado da Flórida, nos Estados Unidos. No Brasil existem poucas plantações de Canistel, e uma dessas fica em Santa Salete.

Um produtor da cidade  possui uma área de 4 hectares onde planta Goiaba e Carambola, e conta que acabou ganhando uma muda de Canistel e resolveu experimentar. As árvores já estão em produção e ele vende os frutos na feira livre.

Confira o vídeo da matéria feita pele programa Nosso Campo, da  TV TEM no link abaixo

Fonte: G1

Rotação de culturas pode evitar a propagação de nematoides nas lavouras

Segundo pesquisador, é importante que as sementes usadas nas lavouras estejam protegidas antes de serem plantadas




A rotação de culturas é uma das formas de prevenção que o produtor rural pode aderir para evitar a propagação das nematoides, segundo o pesquisador de Fitopatologia da Embrapa Soja, Valdir Pereira Dias.

Todas as regiões dentro do território nacional estão sujeitas ao desenvolvimento da praga e é importante que as sementes usadas nas lavouras estejam protegidas antes de serem plantadas.

Segundo o pesquisador, uma alternativa para evitar sua propagação é o uso de cultivares resistentes ao determinado tipo de nematoides presentes em cada região, que podem ser distintos de acordo com as temperaturas.

Os locais de maior incidência da doença são os Estados do Mato Grosso e Goiás, onde as temperaturas são mais altas e o solo menos orgânico e com menos nutrientes, as perdas nas lavouras também são mais frequentes nessas regiões.

Nematoides

Os nematoides são organismos parasitas que já estão presentes no solo no momento em que o agricultor decide iniciar o plantio de alguma cultura, eles ficam armazenados e se desenvolvem de acordo com o aumento da população patógena, que ocorre quando criam resistência a uma determinada cultura.

Fonte: Canal Rural

Seca traz prejuízos à produção e comércio de alimentos no Vale do Paraíba

Produção de frutas e verduras foi prejudicada pela estiagem.
Na Ceagesp em S. José produtos estão mais caros e com baixa qualidade.


A seca dos últimos meses trouxe consequências para a produção e o comércio principalmente de frutas e verduras na região. Na Ceagesp de São José dos Campos/SP, revendedor em atacado, os produtos estão mais caros e com qualidade considerada inferior.

Segundo a revendedora Vanessa de Oliveira, mesmo com os preços mais altos, as vendas têm sido prejudicadas. "A gente não tem lucro a mais com isso, só prejuízos, porque recebemos reclamações dos consumidores. [Eles dizem] que é muito pouco, caro e feio", disse.Vanessa revende mercadorias de vários produtores do Estado de São Paulo, principalmente para restaurantes. Por causa da seca, está difícil manter os pedidos. "A gente tem um fornecedor de Salesópolis, que não está tendo condições de oferecer a quantidade necessária porque estão lacrando as bombas de água e não tem como irrigar as mercadorias", conta.

O produtor João Sérgio Nascimento, que vem de Minas Gerais vender legumes em São José dos Campos conta que não está muito seguro de que a situação vai melhorar. "É muito cedo pra gente pensar no que vai acontecer ainda. Agora começou a chover, mas não se sabe daqui um mês, dois meses, o que pode acontecer", disse.

Os efeitos da seca também são visíveis no campo. Na propriedade de Basílio Panichek, produtor de verduras de São José dos Campos, metade da área não é utilizada. Como a água não era suficiente para irrigar toda a plantação, Basílio precisou reduzir o plantio e dispensar funcionários. "Tem que reduzir [os funcionários], porque você depende da venda dos produtos para pagar os empregados e os insumos. Se você não tem essa renda, tem que reduzir os gastos", afirmou.O produtor espera que as chuvas dos últimos dias possam reverter a situação. "Essas chuvas estão sendo chuvas boas. A gente só espera que não venham chuvas fortes, com vento e granizo. Aí em 20 ou 30 dias a produção volta ao normal", disse. 

Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

19ª Feira Agropecuária de Pilar do Sul, FEAPS 2015




A 19ª Feira Agropecuária de Pilar do Sul, a FEAPS 2015, acontecerá nos dias 05, 06, 07 e 08 de março e contará com uma mega estrutura de shows e eventos, exposição agrícola e pecuária, praça de alimentação, parque de diversão, eventos culturais e artísticos, artesanato, turismo rural, palestras técnicas, tradicional leilão de frutas, exposição de máquinas e implementos agrícolas, stands de variedades, etc.

A FEAPS foi criada em 1997 com o intuito de homenagear os agricultores e pecuaristas e também de fortalecer e incentivar a agropecuária.

A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Agricultura, em parceria com a APRUPS (Associação dos Produtores Rurais de Pilar do Sul) e do KAIKAN (Associação Cultural e Desportiva), são os principais promotores deste evento que engloba também o segmento turístico e empresarial
da cidade.

Para maiores informações acessem o site do evento: http://www.feaps2015.com.br/

Produtores de babaçu, açaí e de outras 19 culturas têm descontos em fevereiro

Foto: Ascom/MDA


Neste mês de fevereiro, o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) concede desconto automático para agricultores familiares que acessaram o crédito rural do Governo Federal para produção de 21 produtos. A dedução vale para o período de 10 de fevereiro a 9 de março e tem como referência os preços praticados no mercado em janeiro. 

Os produtos com bônus neste período são: açaí, babaçu (amêndoa), banana, borracha natural cultivada, borracha natural extrativa, cacau (amêndoa), cana de açúcar, cebola, feijão, laranja, leite, manga, mangaba, maracujá, pequi, piaçava (fibra), raiz de mandioca, sorgo, trigo, triticale e umbu.

O babaçu (amêndoa) tem bônus em cinco estados, sendo, por exemplo, de 58,23% no Ceará, 51,81% no Pará, Tocantins e Maranhão, e 32,53% no Piauí. A manga terá desconto de 24,75% na Bahia. A borracha natural extrativa, produto da sociobiodiversidade brasileira, tem desconto em sete estados, sendo 69,39% no Acre e 68,57% no Mato Grosso. A lista completa dos produtos está no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (11). 

O Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) garante às famílias que acessam o Pronaf, tanto para custeio quanto para investimento, um desconto no pagamento do financiamento (bônus). Com isso, os produtores estão amparados quando os preços no mercado estiverem abaixo do preço de garantia do programa, definido com base no custo de produção. Mensalmente, o MDA publica uma portaria com valor do bônus por produto e estado, de acordo com as variações do mês anterior.

Cesta de produtos

Agricultores familiares que têm parcelas de operações de investimento do Pronaf terão desconto correspondente à média dos bônus do feijão, leite, mandioca e milho (cesta de produtos), concedidos mensalmente pelo PGPAF. 

Neste mês de fevereiro, nove estados terão bônus com base na cesta de produtos. São eles: Alagoas (4,79%), Bahia (4,13%), Ceará (2,25%), Pernambuco (3,25%), Distrito Federal (1,88%), Sergipe (4%), Mato Grosso do Sul (7,20%), Espírito Santo (9,46%) e Santa Catarina (6,86%). 

Cálculo mensal

O bônus do PGPAF é calculado todo mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA). A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF.




Vindima movimenta propriedades da agricultura familiar gaúcha

Colheita simbólica, pisa das uvas, degustação de vinhos e de comidas típicas, além de apresentações culturais, são as atrações mais procuradas pelos turistas que visitam a Região Sul na época da Vindima - período entre a colheita das uvas e o inicio da produção do vinho. Para a agricultura familiar, responsável por grande parte da produção vitivinícola da região, a temporada é “o resultado do trabalho de um ano inteiro e representa, inclusive, aumento significativo nas vendas”, como explica o produtor familiar e presidente da Cooperativa Aurora, Itacir Pozza.

Considerada a maior vinícola do Brasil, a Aurora conta com a produção de aproximadamente 1,1 mil famílias. Com o turismo em alta na região, os agricultores familiares cooperados lucram, em média, 30% a mais. “É uma época de muito trabalho para nossos cooperados. Além das vendas, recebemos os turistas que têm interesse em conhecer a vinícola e aprender um pouco mais sobre o processo de fabricação do vinho”.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a expectativa também é positiva para os demais municípios da Serra Gaúcha, maior região vitícola do País. No total, mais de 15 mil famílias de agricultores familiares produzem a fruta, que deve ter uma safra superior a 606 milhões de quilos em 2015.

Programação

Em Bento Gonçalves, onde está localizada a Cooperativa Aurora, a chegada da Vindima é comemorada com programação especial até 15 de março. Durante o período, os 70 mil turistas esperados podem participar do processo de pisa da fruta e das degustações de vinhos e espumantes, que são oferecidos em 74 vinícolas da região. O tradicional "Jantar sob as estrelas" ocorre no dia 6 de março, quando as duas principais ruas da cidade são fechadas para que mais de 30 restaurantes sirvam seus pratos ao ar livre. “É uma festa muito bonita, que ajuda a manter viva nossa tradição e cultura”, finaliza Itacir.

Fonte; MDA

Empresa catarinense produz fertilizante orgânico para aumentar a produção agrícola em até 30%

A Torta de Neem pode ser a grande chave da sustentabilidade no campo e eficácia na produção

A DalNeem Brasil foi fundada em 2011 em Itajaí (SC). A empresa defende o uso de insumos agrícolas e pecuários ecologicamente corretos. Com isso, pretende contribuir com a redução do uso de agroquímicos agressores da saúde e do meio ambiente. Desde o fim da década de 1990, os fundadores apostam nas pesquisas sobre os derivados do Neem Indiano para incrementar a produção agropecuária.

“Nós demonstramos que com os insumos ecologicamente corretos podemos substituir os agroquímicos sintéticos em produções convencionais. Tudo isso, a um baixo custo. Com esta prática, aumentamos a produtividade e produzimos alimentos saudáveis”, comenta o diretor da DalNeem Brasil, Carlos Motta.

Enquanto a indústria química investe em fungicidas, inseticidas e agroquímicos para a agricultura, a DalNeem Brasil aposta em insumos orgânicos para produzir com sustentabilidade. “O momento atual da agricultura brasileira é ideal para adoção de uma nova cultura. Com o uso sustentável do solo, apostando na adoção de práticas e produtos orgânicos, insumos ecologicamente corretos, poderemos produzir mais, a um baixo custo, na mesma extensão de solo”, afirma Motta.

Torta de Neem pode ser usada na agricultura e pecuária, de acordo com o uso e costume internacional
O principal produto desenvolvido pela empresa catarinense é a Torta de Neem, um insumo agrícola com uso expressivo no Brasil para agricultura e a pecuária, conforme o uso e costume da própria agropecuária nacional, em que pese, por enquanto, em nosso país referido produto esteja apenas registrado para uso agrícola.

O produto é extraído da semente presente no fruto da árvore de Neem, originária da Índia. Possui diversas propriedades medicinais, biocontroladoras, além de ação antisséptica, cicatrizante e imunoestimulante, conforme estudos e práticas internacionais.

Na lavoura, a Torta de Neem é usada como fertilizante e controlador de pragas do solo. A literatura relata a eficácia do produto no controle de pelo menos 500 espécies de insetos e ácaros e muitos produtores em diversas regiões do país já comprovaram a eficácia do produto.

A Torta de Neem aumenta a resistência das plantas a estresses climáticos. Sem essa proteção, o vegetal gasta energia para se recuperar e perde as forças que seriam usadas para produzir. A Torta acelera também a produtividade, ativando o metabolismo para prolongar o viço da planta. Tudo isso, a um baixo custo. Após 15 dias de aplicação, o produto induz a resistência e formação da flor, podendo incrementar a produção em até 30%. “A Torta de Neem é a ferramenta indicada para manter a produtividade mesmo diante das oscilações climáticas”, diz o diretor da Dalneem Brasil, Carlos Motta.

Ao fazer uso da Torta de Neem o agricultor economiza com fungicida, inseticida e mão de obra. O tempo que seria gasto na aplicação e para que o agroquímico deixe de ser um risco imediato ao consumidor também é economizado.

Apesar do registro nacional ser apenas como fertilizante, sabe-se que o produtor brasileiro, no mesmo sentido dos países modernos, utiliza a torta de neem para o controle de pragas que atacam plantações de cenoura, morango, alface, tomate, feijão, milho, pimentões, pastagens entre outras culturas. O uso da Torta também é indicado para jardinagem e paisagismo. Em razão disto a Dalneem Brasil investe em testes científicos para promover o registro da Torta de Neem Dalneem no controle de pragas de solo e outras pragas.

Na produção de animais sabe-se que a Torta de Neem é largamente utilizada em bovinos, caprinos e alguns animais de pequeno porte, para o controle fitossanitário de ectoparasitas (exemplo carrapatos). Há notícias de diversos pecuaristas que por meio do sal misturado a pequena quantidade de torta de neem, utilizam na dieta do rebanho para controle de carrapatos e moscas do chifre, onde verificam não haver riscos ao animal e a quem faz a aplicação. Assim, a Dalneem Brasil batalha para apurar cada vez mais os testes na pecuária, bem como luta para que a legislação brasileira flexibilize registros de produtos fitossanitários com indicação veterinária, de forma a serem feitos com mais rapidez e simplicidade, para que a exemplo do resto do mundo, o produtor brasileiro possa competir no mercado orgânico e no controle eficaz de pragas.

Com a utilização dos produtos derivados do Neem é possível produzir mais, em um menor espaço e com menor custo, gerando um incremento na produtividade entre 20 e 30% e na rentabilidade de 20%.


Fonte: Fator Brasil - Online | BR Químico / ABDI

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Alunos da UFMT criam hambúrguer com banana e beijinho de bocaiúva

Estudantes são do curso de ciência e tecnologia de alimentos.
Criações foram apresentadas em feira no campus da UFMT em Cuiabá.


Beijinho, doce bastante popular no Brasil, feito com um fruto típico do cerrado, a bocaiúva. Hambúrguer, normalmente com carne, preparado com biomassa de banana verde da terra e soja. Duas criações de estudantes do curso de ciência e tecnologia da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) em Cuiabá que combinaram ingredientes popularmente conhecidos no estado com pratos já prestigiados na culinária nacional.

O 'beijinho de bocaiúva' e o hambúrguer de soja com biomassa de banana foram apresentados durante a última semana na quarta edição da Experimente - Feira de Ciência e Tecnologia do Alimento, evento no qual também foi exposto o 'creme de linhaça'.

A coordenadora da feira é a professora da disciplina Desenvolvimento de Novos Produtos, Wanessa Faria, que explica o porquê do toque regional nas criações. "A cada ano percebemos melhora no que vem sendo apresentado. A busca é por desenvolver um produto viável em relação ao custo dele, ou seja, com custo menor. Nesse sentido, é vantajoso usar produtos regionais", disse.

Beijinho de bocaiúva
Os criadores do produto são os estudantes Marina Abreu e Vinicius Castro. A opção pode ser considerada ousada, dado o sabor marcante do fruto. “Queríamos misturar o beijinho, que é um doce bem popular, que as pessoas gostam bastante, com um produto regional saboroso”, explicou Marina. A ideia inicial, entretanto, não era utilizar a polpa amarela do fruto, e sim, o côco. O baixo rendimento e a difícil extração dele, entretanto, fizeram com que os planos fossem alterados.

O beijinho de bocaiúva leva os mesmos ingredientes do tradicional - leite condensado, margarina (light) e côco ralado para cobrir. E é sem conservantes. Feito na autoclave, uma espécie de panela de pressão no qual é conduzida a esterilização, o doce tem vida útil de prateleira mais longa. "Conseguimos chegar na fórmula certa rapidamente. Os que provaram gostaram do nosso beijinho. E a bocaiúva é rica em vitamina C e potássio", disse Marina.

Hambúrguer
O hambúrguer de soja com biomassa de banana verde tem propriedades que ajudam a diminuir o índice glicêmico e o colesterol ruim, afirmam as estudantes Márcia Silva de Jesus e Antônia Lima de Alvarenga.

A banana verde tem componentes que funcionam como probióticos, ou seja, ajudam a flora intestinal. “A ideia era fazer do hambúrguer, que é um produto faz food bastante consumido, fácil e rápido de preparar, em algo mais saudável e sem gordura”, disse Márcia.

Temperado com ervas finas, alho, sal light e cebola, o hambúrguer é saboroso - até mesmo para quem torce o nariz para o sabor da soja. “Um dos desafios foi diminuir a quantidade de sódio. Queríamos algo com sabor que as pessoas gostassem, mas com menos sódio. Por isso, a opção pelo sal light”, disse Antônia Lima de Alvarenga.

Creme de linhaça
Também foi apresentado na feira o creme de linhaça, uma alternativa saudável, natural e funcional com linhaça. O creme, feito com azeite de oliva, sem adição de ovo e sem glúten, pode ser utlizado como patê e molho pra salada. "É um produto com baixa caloria, pouco sódio e rico em fibras", explicou a estudante Tânia Castro, que desenvolveu o creme junto com a também aluna Thamiris Ribeiro.

Assim como o beijinho de bocaiúva, a ideia original também teve que ser adaptada. "A gente queria fazer maionese de linhaça, mas para se chamar maionese, tem que ter ovo. Então, acabou ficando um creme mesmo", disse Tânia.

Fonte: G1 Mato Grosso

Preços globais de alimentos recuam ao patamar de 2010

Em queda desde março do ano passado, o índice de preços de alimentos da FAO atingiu em janeiro o menor patamar desde julho de 2010. Levantamento divulgado no último dia 05 pelo braço da ONU para agricultura e alimentação mostrou que o indicador recuou 1,9% no mês passado na comparação com fevereiro, para 182,7 pontos.


O índice é composto por uma cesta de 73 produtos divididos em cinco grupos, e em quatro deles houve queda em janeiro (ver infográfico ao lado). 

O destaque foi a retração dos cereais, diretamente influenciada pela recomposição da oferta global e também pressionado, com os demais grupos, pela valorização do dólar. 

Com a baixa de 3,6% registrada em janeiro, o índice que mede especificamente as oscilações dos cereais no mundo ficou em um nível 34% inferior ao pico histórico registrado em junho de 2008.

Fonte: Valor Econômico
Por Bettina Barros



Vinhos produzidos de forma artesanal por famílias vinhedenses são comercializados na Festa da Uva de Vinhedo


Quem visitar a 54ª Festa da Uva e 6ª Festa do Vinho de Vinhedo terá a oportunidade de conhecer a qualidade do vinho produzido de forma artesanal por 10 famílias tradicionais do município. As famílias são Amatto, Azzolin, Baccetti, Campovilla, Della Bruna, Ferragut, Ferron, Gomes, Infanger, Von Zuben.

Durante a festa, as sextas, sábados e domingos, até o dia 22 de fevereiro, serão comercializados vinho tinto, branco, seco e suave, espumantes, sucos de uva, dentro do ginásio do parque, onde ocorre a Festa do Vinho. No local, cada família tem um box para apresentação dos produtos, que está decorado para valorizar a vida no campo.

“Além da produção de uvas, os imigrantes que fizeram a história de Vinhedo produziam vinhos. Esta tradição, passada de geração para geração, ainda está presente em muitas famílias do nosso município, que valorizam a cultura de cultivo da uva e fabricação de vinho”, comentou o prefeito Jaime Cruz, que visitou o local na abertura do evento, acompanhado de autoridades e turistas.

No ginásio também há estandes com a venda de queijo e doces e uma área destinada ao receptivo turístico, para oferecer aos visitantes informações sobre os atrativos existente neste segmento, no município.

Festividade

Até o dia 22 de fevereiro quem visitar a Festa da Uva e do Vinho de Vinhedo encontrará uma vasta programação cultural para agradar o os visitantes de diferentes idades. São inúmeras atrações que resgatam as tradições italianas, apresentações de música e dança, encenações teatrais e intervenções junto ao público, que ocorrem aos finais de semana, em diversos horários.

Em uma grande infraestrutura há venda de frutas, vinhos e sucos artesanais, ampla praça de alimentação, área de artesanato, minishopping, exposição de frutas premiadas, roteiros turísticos, leilão de frutas, shows regionais e de artistas consagrados entre outras atrações.

A Festa ocorre as quintas e sextas-feiras, a partir das 18h e sábados e domingos a partir das 10h, na Avenida Aparecida Tellau Seraphim, s/nº, Portal de Vinhedo. A entrada à festa é gratuita.

Mais informações sobre a 54ª Festa da Uva e 6ª Festa do Vinho de Vinhedo podem ser obtidas no site da Prefeitura www.vinhedo.sp.gov.br e no Facebook.www.facebook.com/festadauvadevinhedo.


Serviço: 
54ª Festa da Uva e 6ª Festa do Vinho de Vinhedo 
Quando: até 22 de fevereiro de 2015 
Onde: Parque Municipal Jayme Ferragut - Avenida Apparecida Tellau Seraphim, s/nº, Portal. 
Horários: nos dias 14, 15, 17, 21 e 22 a partir das 10h 
e nos dias 12, 13, 16, 19 e 20 a partir das 18h. 
Entrada franca.

Fonte: Portal Novidade

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Pela 11ª vez, MDA apoia presença da agricultura familiar brasileira na maior feira de orgânicos do mundo

Foto: Divulgação MDA


Dez empreendimentos da agricultura familiar brasileira vão participar da maior feira de produtos orgânicos do mundo: a BioFach. De 11 a 14 de fevereiro, o público do Centro de Exposições de Nuremberg, na Alemanha, terá a oportunidade de experimentar variedades tupiniquins, como sucos produzidos na região Sul, castanha do Brasil, doces do Nordeste e o café de Minas Gerais. Esta é a 11ª vez que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) apoia a participação de cooperativas da agricultura familiar no evento, que chega a sua 26ª edição.

Desde 2003, o Governo Federal intensificou a divulgação dos produtos e a imagem da agricultura familiar na América Latina e na Europa. “Entre as nossas ações está o fortalecimento dos empreendimentos da agricultura familiar. E a participação em eventos internacionais é uma grande oportunidade de celebrar negócios, mas também de adquirir experiências e aprendizado em relação à gestão e à qualidade dos produtos”, destaca o chefe da Assessoria Internacional do MDA, Caio França.

Para ele, a feira é uma porta de entrada para o mercado europeu. “Esse mercado é um grande consumidor dos produtos orgânicos. Para se ter uma ideia, mais de 2 mil expositores de 120 países e 40 mil visitantes, como pesquisadores, consumidores, importadores, redes atacadistas participaram da BioFach do ano passado. O evento é um grande encontro da produção orgânica e da comercialização desses produtos no mundo”, explica França.

A seleção dos empreendimentos brasileiros foi feita por meio de chamada pública. A escolha contemplou as agroindústrias que preenchiam todos os critérios de participação do evento, como ter o certificado de orgânico reconhecido na Comunidade Europeia. A expectativa para este ano é de superar as negociações da última edição, que foi de US$ 2,5 milhões.

Relacionamentos

Para a Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), que vai pela sexta vez à BioFach, a oportunidade de relacionamento com os clientes é a grande vantagem de participar do evento. “As empresas querem conhecer quem está produzindo o que elas precisam, elas querem ter diálogo com o produtor e a certeza da certificação orgânica”, conta o gerente de Relações Institucionais do grupo, Ernesto Kasper, 46 anos.

E foram esses contatos que abriram espaço para a cooperativa no mercado internacional. “Dentro das nossas parcerias, temos um relacionamento comercial com a França, para onde exportamos os nossos óleos essenciais verdes e maturados, produzidos com laranja e tangerina. Lá, o nosso produto é destinado à perfumaria”, explica.

No Brasil, a Ecocitrus comercializa parte da produção dos sucos integrais e reconstituídos para os supermercados. O suco concentrado tem venda garantida por meio dos mercados institucionais como os programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (Pnae).


Serviço:

BioFach 2015
Data: 11 a 14 de fevereiro de 2015
Local: Pavilhões Nacionais, 2 430 – Centro de Exposições de Nuremberg – “Nuremberg Messe”, Alemanha.

Conheça os empreendimentos participantes:

Coopfam – Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região
Telefone: (35) 3283-1055
Município: Poço Fundo (MG)
Produtos: café cru, torrado, moído e expresso

Coopercuc – Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá
Telefone: (73) 3673-1428
Município: Uauá (BA)
Produtos: doces e geleias de umbu, goiaba, banana, maracujá

Coocaram – Cooperativa de Produtores Rurais Organizados para Ajuda Mútua
Telefone: (69) 3422-2469/2953
Município: Jí-Paraná (RO)
Produtos: café, castanha do Brasil, guaraná

Cooperacre – Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre
Telefone: (68) 3221-7164
Município: Rio Branco (AC)
Produto: castanha do Brasil

Ecocitrus – Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí Ltda.
Telefone: (51) 3632-4824
Município: Montenegro (RS)
Produtos: sucos de laranja e de tangerina e óleos essenciais. 

Vinícola Nova Aliança
Telefone: (54) 3279-3400
Município: Flores da Cunha (RS)
Produto: suco de uva tinto integral

Cooperfap - Cooperativa de Fortalecimento da Agricultura Familiar do Planalto Norte Catarinense
Telefone: (47) 3626-0163
Município: Bela Vista do Toldo (SC)
Produtos: conservas, geleia de morango e de amora e doces em calda

Cootap – Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre Ltda
Telefone: (51) 9992-5863
Município:Porto Alegre (RS)
Produtos: Arroz polido, integral e parboilizado

Coaprocor - Cooperativa Agroindustrial de Corumbataí do Sul
Telefone: (47) 3277-1201
Município: Corumbataí do Sul (PR)
Produtos: polpa de frutas congeladas 

Casa Apis – Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro
Telefone: (89) 3422-2451
Município: Picos (PI)
Produto: mel

Fonte: Ascom/MDA
Gabriella Bontempo 



Fruti Norte - Feira de frutas do Norte de Minas e VIII Sibanana - Simpósio Brasileiro sobre Bananicultura


Fruti Norte -Feira de frutas do Norte de Minas
 
A Feira Frutinorte acontecerá entre os dias 9 e 11 de junho em Montes Claros-MG. A Feira é uma iniciativa que reúne todas as pontas da fruticultura, em prol da organização do setor rumo ao crescimento social e economicamente sustentável da fruticultura brasileira.

Durante a realização da Frutinorte, uma série de eventos simultâneos acontecerão no mesmo ambiente, potencializando a geração de negócios e fortalecendo o desenvolvimento da fruticultura brasileira. Um desses eventos será o  Simpósio Brasileiro sobre Bananicultura.

VIII Sibanana -Simpósio Brasileiro sobre Bananicultura

O Simpósio Brasileiro sobre Bananicultura (SIBANANA) é o principal evento técnico-científico sobre a cultura da banana do Brasil. Promovido pela Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF) desde 1984, reúne professores, pesquisadores, estudantes, técnicos, produtores e demais segmentos da cadeia, como o comércio da fruta, fabricantes e comerciantes de insumos, paradifusão de informações e tecnologia, troca de experiências, prospecção de demanda e definição de cenários e ações futuras.

O que existe de mais moderno neste cultivo é apresentado e discutido no SIBANANA e possibilita o intercâmbio de informações e tecnologias, trazendo possibilidade de desenvolvimento para todos.

08 a 12 de Junho de 2015
Parque de Exposições de Montes Claros
Minas Gerais

Informações e Inscrições no site:

Importações superam exportações na primeira semana de fevereiro

Na comparação entre fevereiro de 2015 e o mesmo mês de 2014, os produtos básicos lideram o recuo das exportações, com queda de 9%, apoiada na baixa do preço das commodities

A balança comercial – diferença entre exportações e importações – iniciou fevereiro com déficit de US$ 25 milhões, divulgou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (9). Na semana passada, o país exportou US$ 3,678 bilhões e importou US$ 3,703 bilhões.

O resultado elevou para US$ 3,199 bilhões o déficit acumulado em 2015. Apesar desse desempenho, o déficit da balança comercial caiu 44,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, o indicador registrava resultado negativo de US$ 5,771 bilhões até a primeira semana de fevereiro.

O déficit da balança comercial está caindo porque as importações estão recuando mais do que as exportações. No ano, as importações somam US$ 20,781 bilhões, recuo de 14,7% pela média diária. As vendas externas somam US$ 17,382 bilhões, com retração de 6,4% também pela média diária.

Na comparação entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2014, os produtos básicos lideram o recuo das exportações, com retração de 9%, motivada principalmente pela queda no preço das commodities – bens agrícolas e minerais com cotação internacional. A queda é puxada por soja (em grão e farelo), carne bovina, carne suína e minério de ferro.

Os produtos manufaturados têm queda de 7,6% nas exportações na mesma comparação. O desempenho negativo é motivado principalmente por óleos combustíveis, polímeros plásticos, máquinas de terraplanagem, motores e geradores. A única categoria a registrar crescimento nas vendas externas são os semimanufaturados, com expansão de 0,6%, motivado principalmente por óleo de soja em bruto, catodos de cobre e ouro em forma semimanufaturada.

Em relação às importações, a queda entre fevereiro de 2015 e fevereiro do ano passado concentra-se nos seguintes produtos: combustíveis e lubrificantes (-40,8%), borracha e obras (-26,2%), veículos automóveis e partes (-20,0%).

Fonte: Agência Brasil /Portal IG

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Exportações do agronegócio atingiram a cifra de US$ 5,64 bilhões em janeiro de 2015

As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 5,64 bilhões em janeiro de 2015. De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), os cinco principais setores exportadores do agronegócio foram: carnes; complexo sucroalcooleiro; produtos florestais; cereais e café. 

Em primeiro lugar, ficaram as carnes, com exportações que somaram US$ 1,03 bilhão. Somente a carne de frango foi responsável por US$ 485 milhões em vendas externas. Em seguida, está o setor sucroalcooleiro, com a cifra de US$ 926 milhões. O principal produto exportado por esse setor foi o açúcar, com US$ 837 milhões. 

Os produtos florestais ficaram na terceira posição, com o montante de US$ 764 milhões. Houve queda no valor das vendas de papel e celulose e aumento no valor das exportações de madeira. Já as exportações de cereais, farinhas e preparações aumentaram 18,5%, passando de US$ 633 milhões para US$ 750 milhões. O milho foi o principal produto exportado no setor, somando US$ 593 milhões. 

O café foi o quinto produto mais exportado em janeiro deste ano, com destaque para a forte elevação dos preços. As cotações médias subiram de US$ 2.220 por tonelada em janeiro de 2014 para US$ 3.342 por tonelada em janeiro de 2015. Esse aumento de preço, combinado com a expansão de 7,0% na quantidade embarcada, possibilitou aumento de 61,1% no valor total exportado de café em grão. O café solúvel, por sua vez, teve aumento nas cotações da ordem de 2,4%, porém, queda de 19,6% na quantidade exportada.

Na análise das exportações por blocos econômicos e regiões geográficas, o destaque positivo ficou por conta do crescimento das exportações para a Ásia. As vendas externas de produtos do agronegócio do Brasil para a região cresceram 17,2% na comparação de janeiro de 2015 com janeiro do ano anterior. Isso provocou reflexos na participação relativa da região, que ganhou 6,3 pontos percentuais, de 28,6% para 34,9%. O crescimento absoluto das exportações para a Ásia foi de US$ 289,2 milhões. 

A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, explica que os Estados Unidos foram o principal destino das exportações do agronegócio em janeiro em função das vendas de produtos florestais (US$ 131,1 milhões), café (US$ 102,2 milhões) e complexo sucroalcooleiro (US$ 74,2 milhões). A secretária observa também que se destacaram as vendas brasileiras aos países do Sudeste Asiático (Indonésia, Vietnã e Tailândia), que apresentaram significativo crescimento na comparação de janeiro/2015 com janeiro/2014 (87,3%, 129,8% e 109,5, respectivamente). “Para a Indonésia, os principais produtos exportados pelo agronegócio em janeiro de 2015 foram: açúcar em bruto (US$ 79,3 milhões), milho (US$ 67 milhões) e farelo de soja (US$ 58,9 milhões). Em relação ao Vietnã, destacaram-se as vendas de milho (US$ 151,7 milhões). A Tailândia, por sua vez, comprou principalmente os produtos do complexo soja (US$ 44,2 milhões) e trigo (37,7 milhões)”, disse.

Últimos doze meses

Entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015 as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 96,52 bilhões. O destaque ficou por conta do complexo soja, com US$ 31,34 bilhões em exportações. Em seguida, figura o setor de carnes, com US$ 17,19 bilhões. O complexo sucroalcooleiro ficou em terceiro colocado nos últimos doze meses, com vendas externas de US$ 10,31 bilhões. Na quarta colocação, estão os produtos florestais, com a cifra de US$ 9,85 bilhões e, por último, o setor cafeeiro, com o montante de US$ 6,86 bilhões. 

Segundo a secretária, em relação ao período acumulado dos últimos doze meses, a Rússia e Alemanha foram os países que apresentaram o maior crescimento, em valor, nas aquisições de produtos do agronegócio brasi leiro (+US$ 863,5 milhões e +US$ 823,3 milhões, respectivamente). “Em relação à Rússia, esse resultado decorreu principalmente da expansão nas vendas de carnes (+US$ 624,2 milhões) e do complexo soja (+US$ 305,3 milhões). No caso da Alemanha, destaca-se, sobretudo, o crescimento nas exportações de café (+US$ 485,3 milhões)”, comentou. 

Clique aqui para acessar a nota completa da balança comercial. 

Fonte: Ministério da Agricultura

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61)3218-2203/2205
Rayane Fernandes 

7º Festival Regional do Umbu acontece em março, em Uauá/Bahia




A cidade de Uauá, no Sertão do São Francisco, no nordeste baiano, já se prepara para a realização do 7ª Festival Regional do Umbu, que ocorre nos dias 6 e 7 de março, na concha acústica da cidade. Com o tema “Ano Internacional dos Solos”, o festival traz palestras, oficinas e mesas discursivas sobre economia solidária, agroecologia, consumo sustentável, vendas governamentais, além de exposição de produtos da agricultura familiar, degustação da culinária local e apresentações culturais. 

A expectativa é que mais de 200 produtores rurais, associações e cooperativas agrícolas participem do evento promovido pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos Uauá e Curaçá (Coopercuc). Um dos parceiros do evento, o Sebrae em Juazeiro promete contribuir com soluções de educação empreendedora no ensino formal, com o intuito de implantar o projeto na rede municipal de ensino de Uauá.

No Festival, também será realizado um encontro com a Associação de Desenvolvimento Sustentável do Setor Empresarial e Comercial de Uauá para aproximar os empresários e desenvolver um plano de ação coletiva para os associados.

Mais informações, acessem http://www.coopercuc.com.br/


Fonte: BN Bahia Noticias

Clima favorece a safra da maçã no Rio Grande do Sul


Após uma produção frustrada no ano passado, o clima voltou a colaborar com a evolução das plantações de maçã no Rio Grande do Sul. A qualidade observada até aqui indica uma safra com frutas maiores e coloridas, o que deve garantir melhor classificação na hora da venda e, consequentemente, mais rentabilidade para o produtor. A falta de mão de obra para a colheita, que já avança em determinadas regiões, é considerada, por outro lado, como a principal dificuldade para a atividade.

De acordo com a Emater, na Serra Gaúcha, onde se concentra a maior parte da produção, os pomares apresentam ótima qualidade, com frutos grandes e de boa coloração. Os dias quentes e as noites amenas, com chuvas bem distribuídas, contribuíram para o desenvolvimento dos pomares. Além disso, segundo o presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), José Maria Reckziegel, a primavera teve temperaturas amenas e não houve ocorrência de geadas tardias ou frio fora de época. “Sem dúvida, neste ano, chama atenção a qualidade bastante superior na comparação com a última safra e com a média histórica”, comemora.

A colheita da variedade Gala, que representa mais da metade do cultivo, iniciou nas últimas semanas e se estende até início de março, dependendo da região. De meados de março até final de abril, os produtores colhem a Fuji, hoje ocupando 35% da área plantada. Em maio, inicia a coleta da Pink Laid. De acordo com Reckziegel, as primeiras amostras de produtividade indicam uma safra brasileira acima de 1,1 milhão de toneladas. O Rio Grande do Sul é o segundo produtor, com cerca de 550 mil toneladas, atrás apenas de Santa Catarina. A cidade de Vacaria é responsável por aproximadamente 300 mil toneladas, considerada a principal fornecedora da fruta no País.

Atualmente, os números são suficientes para abastecer o mercado interno nacional e, inclusive, gerar excedente para exportação. Entretanto, segundo a Agapomi, apenas 44 mil toneladas, mesma quantidade do ano passado, devem ir para outros países, principalmente para o Reino Unido, a França e a Holanda. “As vendas para o exterior estão um pouco travadas porque esses mercados que costumavam comprar nossa fruta obtiveram uma produção própria acima da média e estão com estoques altos”, diz Reckziegel. No Brasil, a produção do Rio Grande do Sul chega a todos os estados, mas a região Sudeste é a principal compradora.

O produtor José Sozo, de Monte Alegre dos Campos, reduziu a área plantada de 45 para 30 hectares. A sua plantação é dividida entre a Fuji (55%) e Gala (45%). Erradicando pomares antigos, o objetivo é melhorar a qualidade e a produtividade e, dessa forma, aumentar a rentabilidade mesmo em um espaço menor. Afinal, segundo Sozo, enquanto safras com predominância de frutas classificadas como tipo 2 ou 3 (com mais defeitos) devem render cerca de R$ 0,60 por quilo, aquelas com equilíbrio entre 1 e 2 (menos defeitos) garantem até R$ 1,00 por quilo. “Para cobrir os custos, batalhamos para receber pelo menos entre R$ 0,80 e R$ 0,90”, afirma o produtor. A sua expectativa é obter entre 55 e 60 toneladas por hectare de maçã com qualidade de mesa, além de 5 a 8 toneladas por hectare de fruta para a indústria de sucos.
Condições contribuem para desenvolvimento da soja

Devido às condições climáticas registradas no Rio Grande do Sul, a cultura da soja vem apresentando ótimo desenvolvimento, conforme informações divulgadas pela Emater. Com a maioria das lavouras em fase de florescimento e formação de grãos, a umidade presente no solo tem propiciado uma boa fixação das vagens, assim como um elevado número delas por planta, fator importante na determinação da produtividade final das lavouras.

O regime de chuvas das próximas semanas será decisivo para a garantia de uma boa produção para o Estado. Quanto à sanidade das plantas, apesar de confirmada a presença de focos de ferrugem asiática, a situação pode ser considerada sob controle, com os produtores realizando tratamentos preventivos, tanto com fungicidas químicos quanto fisiológicos. Com relação à presença de lagartas, a incidência é considerada baixa até o momento.

As chuvas regulares e temperaturas elevadas também têm beneficiado a cultura do milho. Com 31% do total da área semeada já colhidos, os rendimentos têm surpreendido positivamente os produtores, que chegam a obter, em alguns casos, até 10 mil quilos por hectare. As lavouras de milho da safrinha também apresentam bom desenvolvimento, porém, mais infestadas por lagartas, obrigando a realização de um maior número de aplicações de inseticidas.

Em relação ao milho destinado para a produção de silagem, o cenário é similar, com as produções girando ao redor de 36 toneladas de massa verde por hectare. Dos 350 mil hectares plantados para essa finalidade no Rio Grande do Sul, cerca de 55% já estão colhidos.
Colheita emprega 15 mil funcionários

Entre os meses de janeiro e maio, a colheita da fruta irá empregar cerca de 15 mil funcionários, de acordo com o presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Maça (Agapomi), José Maria Reckziegel. Todo o processo é realizado manualmente e exige, em média, quase duas pessoas por hectare. Entretanto, a cadeia produtiva encontra dificuldades para contratar. “A maçã tem um cunho social importante, pois é geradora de empregos. Mas falta mão de obra, e estamos contratando, inclusive, de outros estados, como do Nordeste e do Centro-Oeste”, destaca Reckziegel.

O produtor Eliseu Bueno, de Vacaria, plantou 48 hectares nesta safra, sendo 36 da variedade Gala, que está sendo colhida agora. Otimista com a qualidade dos pomares devido ao clima, pretende obter mais de 45 toneladas por hectare. “As frutas estão grandes e coloridas, o que gera boa aceitação no mercado, mas a questão da mão de obra é sempre uma dificuldade”, destaca Bueno, que está contratando pessoas na Fronteira Oeste e nas Missões para completar o processo de coleta. Os custos trabalhistas, além do valor dos seguros e dos insumos, também aumentaram.

José Sozo possui propriedade em Monte Alegre dos Campos, nas proximidades de Vacaria, e afirma que deve contratar, durante a colheita, 23 trabalhadores temporários para agregar aos 22 fixos. Sozo destaca que variedades como a Gala possuem um calendário de colheita pouco extenso, de cerca de 25 dias, o que torna a disponibilidade de mão de obra uma questão primordial. “Hoje, o que determina o tamanho do setor é a capacidade de colheita. Não adianta ter boas condições para produzir, mas não ter como colher”, opina.

Fonte: Jornal do Comércio - Porto Alegre
por Luiz Eduardo Kochhann