sexta-feira, 22 de maio de 2015

10º Dia de Campo da Tangerina, em Socorro/SP



O cultivo de tangerinas tem despertado especial interesse entre os citricultores que desejam trabalhar com citros de mesa. Como acontece rotineiramente, o Centro de Citricultura e a CATI de Socorro realizarão o Dia de Campo da Tangerina no dia 12 de junho, naquele município. A programação foi elaborada para atender as expectativas dos produtores e encontra-se abaixo ou no link http://www.centrodecitricultura.br/index.php?pag=eventos_centro&idpagina=464


Informações
eventos@centrodecitricultura.br
ou
Casa da Agricultura de Socorro/CATI
(19) 3855-3178
ca.socorro@cati.sp.gov.br

Preço de frutas cai mais, e inflação pelo IPC-S perde força em maio

Os preços dos alimentos subiram a uma velocidade menor e influenciaram o resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Da primeira para a segunda semana de maio, o indicador desacelerou de 0,7% para 0,65%.

Foto: Reprodução / TV Fronteira
Das oito despesas que integram o cálculo do índice, metade mostrou taxas menores, com destaque para o grupo alimentação (de 0,93% para 0,73%). Dentro dele, o preço das frutas caiu de -0,51% para -2,89%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (de 0,61% para 0,39%); comunicação (de 0,10% para -0,03%); e transportes (de 0,08% para 0,07%).

Na contramão, subiram mais os preços de habitação (de 0,58% para 0,64%), vestuário (de 1,05% para 1,12%), saúde e cuidados pessoais (de 1,50% para 1,55%) e despesas diversas (de 0,59% para 0,64%).


Veja o comportamento de alguns itens:
  • Tarifa de eletricidade residencial (de 0,85% para 1,45%)
  • Calçados (de 0,96% para 1,35%)
  • Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,57% para 0,93%)
  • Clínica veterinária (de 0,41% para 0,95%)
  • Excursão e tour (de 0,94% para 0,02%)
  • Tarifa de telefone móvel (de 0,19% para -0,01%)
  • Tarifa de ônibus urbano (0,27% para -0,04%)
Fonte: G1

Projeto Biomas estimula a produção de frutas na Amazônia

Aproximadamente 47 mil mudas de espécies frutíferas, entre banana, maracujá, taperebá, mamão, cupuaçu e abacaxi, foram plantadas em quatro experimentos do Projeto Biomas na Amazônia, na região Sudeste do Pará. A ideia é demonstrar aos produtores rurais dessa região como obter fontes de renda regulares e mais rápidas que as espécies arbóreas produtoras de madeira.

O pesquisador Rafael Alves, da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA), diz que o trabalho vai incentivar o desenvolvimento de um polo de produção de fruteiras na região. Estão sendo implantadas unidades experimentais para avaliar o comportamento de cultivares de banana, abacaxi, mamão e maracujá, recentemente lançados pela Embrapa. Paralelamente foram selecionadas, em populações nativas do Sudeste paraense, matrizes de taperebazeiro e cupuaçuzeiro, que serão testados em arranjos de campo com as quatro fruteiras acima citadas.

Foto: Embrapa - Distribuição das mudas de abacaxizeiro 
supervisionada pelo Dr. Rafael (à direita)
O cupuaçu, típico da região, está entre as espécies frutíferas. Serão implantadas cinco unidades demonstrativas utilizando a BRS Carimbó, cultivar de cupuaçuzeiro lançada em 2012 pela Embrapa. Em uma área de um hectare, o pesquisador Rafael Alves e sua equipe de campo do Bioma Amazônia pretendem implantar 100 taperebazeiros, 275 mamoeiros, 275 bananeiras, 200 maracujazeiros, 200 cupuaçuzeiros e 6.250 abacaxizeiros. Além disso, os produtores terão acesso a ponteiras, sementes e mudas para propagar os materiais testados e validados pela pesquisa. “Nosso objetivo é promover a instalação de novos pomares e capacitar técnicos e produtores rurais com as tecnologias geradas”, explica o pesquisador.

As fruteiras também foram implantadas em experimentos com Sistemas Agroflorestais (SAFs). Esses sistemas representam, basicamente, a junção de espécies florestais e de culturas agrícolas em um mesmo sistema de cultivo. Em uma área de sistema de produção da fazenda foram introduzidos cerca de 33 mil abacaxizeiros na sequência da mandioca, colhida no ano passado. As fruteiras foram plantadas em meio à castanheira e ao mogno-africano. “O sistema agroflorestal é uma alternativa estratégica de uso sustentável da terra em propriedades rurais na Amazônia”, completa Antônio Menezes, agrônomo analista da Embrapa e responsável pelo trabalho.

Para Alexandre Lunz, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e coordenador regional do Projeto Biomas, o trabalho com sistemas agroflorestais é intenso e constante, pois prevê a entrada e saída frequente de culturas anuais nos primeiros anos como fonte alternativa de renda ao produtor, enquanto as árvores estão na sua fase inicial de desenvolvimento. “Quem ganha com isso são os produtores locais que terão alternativas produtivas palpáveis e de curto e médio prazos à sua disposição, aumentando a renda e preservando o recurso natural da sua propriedade”, completa.

Adubação verde – A colheita da mandioca na área do subprojeto de SAFs subsidiou um novo experimento no Projeto Biomas. As manivas obtidas na colheita foram plantadas em uma área preparada com adubação verde. A pesquisadora Débora Aragão, da Embrapa Amazônia Oriental, explica que o local recebeu o feijão guandu, uma leguminosa de rápido crescimento, no primeiro ano para o preparo da terra. Adubo verde é o nome genérico para espécies vegetais com aspectos nutricionais e fatores químicos, físicos e biológicos, que condicionam a fertilidade do solo e o crescimento vegetal.

“É gratificante observar os resultados dos primeiros plantios surgindo rapidamente. Estabelecemos um cronograma de execuções para atender a todas essas pesquisas simultâneas, procurando não deixar nenhuma cultura sem os tratos culturais recomendados”, finaliza o pesquisador Alexandre Lunz.

Sobre o Projeto Biomas – O projeto Biomas, fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma iniciativa inédita no Brasil e tem como objetivo identificar formas sustentáveis para viabilizar a propriedade rural brasileira considerando a árvore em seus sistemas propostos. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, SENAR, Monsanto e John Deere.

Fonte; Coordenação de Comunicação Digital da CNA com Embrapa Amazônia Oriental
Por Alexandre Mehl Lunz, Rafael Moysés Alves e Ana Laura Lima
(61) 2109-1382

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Citros/Cepea: produtor deve aproveitar preços melhores e investir em gestão

O uso eficiente dos recursos é fundamental para se manter na atividade. Pesquisadora do Cepea apresenta perspectivas na 37ª Semana da Citricultura

Após três anos de preços baixos, descapitalização e saída de muitos produtores da atividade, a temporada 2015/16 tende a ser melhor para os citricultores paulistas. Com os estoques de suco de laranja devendo se reduzir ao final desta safra, as processadoras fizeram as primeiras propostas de contratos já em abril, tendo sido bem recebidas pelos produtores. A possibilidade de melhores preços, porém, está acompanhada de dívidas adquiridas em safras passadas e de aumento nos custos de produção.

Esse cenário de desafios e também as perspectivas da citricultura paulista são o tema da Edição Especial Citros da revista Hortifruti Brasil (distribuição gratuita), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. A pesquisadora e professora da Esalq/USP Margarete Boteon, apresenta esse contexto na próxima quinta-feira, 28 de maio, na 37ª Semana da Citricultura, que acontece no Centro de Citricultura Sylvio Moreira, em Cordeirópolis (SP).
Com base em diferentes pesquisas, incluindo a realizada em 2014 com o apoio da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo) a respeito dos custos de produção da laranja, a pesquisadora destaca a importância de o produtor se disciplinar para ter conhecimento dos seus custos. “Este é o primeiro passo que ele possa administrar bem os recursos financeiros e técnicos que empenha na citricultura. Para recuperar os prejuízos das safras passadas e se manter na atividade, é preciso identificar e corrigir as ineficiências. Otimizar a mão de obra, por exemplo, é fundamental”, orienta Margarete. 
O Especial Citros faz uma breve retrospectiva das três últimas safras, quando os citricultores independentes receberam (mercado spot) menos que o preço mínimo oficial, e apresenta as perspectivas para a temporada 2015/16. São avaliados os dados mais recentes da CDA (Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo) a respeito da saída de muitos citricultores da atividade e, por consequência, a concentração da produção em grandes propriedades.
Para além da constatação do cenário presente, a equipe Citros Cepea apresenta coeficientes técnicos obtidos em apurações de campo e destaca os pontos críticos. É preciso, por exemplo, reduzir o tempo das operações e a quantidade de mão de obra para a realização de uma atividade. Para tanto, é fundamental que o produtor tenha um monitoramento de todas as operações envolvidas na produção.
A recuperação dos preços na temporada 2015/16 e a perspectiva de cenário mais favorável também nos próximos anos podem dar um alívio ao fluxo de caixa das propriedades citrícolas e um incentivo para os produtores reforçarem a eficiência técnica. Sem remuneração compatível, não há gestão capaz de, por si só, melhorar as margens da citricultura. Mesmo com a recuperação dos preços, mas diante do aumento dos custos de produção e da incidência de doenças e pragas, o produtor ainda tem muito a fazer para que, ao final de uma safra, tenha uma rentabilidade que o anime para se manter na atividade.
Prêmio

A pesquisadora do Cepea Margarete Boteon será homenageada na 37ª Semana de Citricultura, com o “Prêmio GCONCI 2015 - Hall da Fama da Citricultura Brasileira”. Trata-se de uma deferência anual prestada pelo Grupo de Consultores de Citros a profissionais que têm destacada contribuição ao setor citrícola.

Fonte: CEPEA/ESALQ

PR: técnicos da Emater participam de evento sobre rotulagem de frutas e hortaliças

Para conhecer e esclarecer dúvidas sobre a resolução 748/2014 da Secretaria de Estado da Saúde, técnicos da Emater que atuam nas áreas de Olericultura e Fruticultura participaram das oficinas sobre rotulagem de embalagens de frutas e hortaliças, promovidas pela Ceasa, em Londrina, Maringá, Cascavel e Curitiba, entre 13 e 18 de maio.

Esta resolução estabelece que a partir de 1º de julho deste ano, produtos hortícolas (banana, cebola, cenoura, couve-flor, laranja, maçã, morango, repolho, tomate e uva), deverão apresentar a rotulagem para poderem ser comercializados. Na sequência, a partir de 14 de dezembro os produtos abacaxi, abobrinha, aipim, alface, batata, chuchu, goiaba, mamão, melancia, pepino e pimentão também deverão ser obrigatoriamente rotulados e finalmente a partir de julho do próximo ano todos os produtos hortícolas “in natura” a granel e embalados não poderão ser comercializados sem o rótulo de origem.

A fiscalização do cumprimento desta Resolução nas etapas de distribuição e comercialização ficará a cargo da Secretaria de Estado da Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde, através dos órgãos de vigilância sanitária.

Segundo informações da Secretaria de Saúde, no início da vigência da Resolução, serão dados 60 dias para orientação aos produtores e comerciantes em geral e a partir daí serão aplicadas as sanções previstas na legislação.

Foi elaborada uma cartilha que será distribuída pelos técnicos a todos os produtores. A Emater fará uma série de reuniões a campo para orientar os produtores assistidos pelo Instituto.

Durante as oficinas, o engenheiro agrônomo da Secretaria de Saúde, Marcos Andersen, explicou que já existe uma resolução publicada sobre rotulagem de hortigranjeiros e que doravante seria dado mais ênfase, principalmente, a questão dos índices de agrotóxicos acima do permitido pela legislação.

A engenheira agrônoma da Faep, Elisangeles Souza, enfatizou a importância da identificação das frutas e hortaliças, destacando que o consumidor já está se acostumando a ler os rótulos dos produtos que adquire, quer seja “in natura” ou mesmo processados.

O Coordenador Estadual de Olericultura da Emater, engenheiro agrônomo Iniberto Hamerschmidt, orientou durante a oficina que os técnicos do Instituto devem se empenhar ao máximo para que todos os produtores de frutas e hortaliças, em torno de 11,5 mil assistidos pela Instituição, recebam as orientações sobre a aplicação da Resolução 748/2014 para que rotulem suas embalagens visando se adequar as normas evitando com isso sofrer as penalidades previstas na legislação.

Fonte: Emater/PR

Semana dos Orgânicos: Evento começa no dia 29 de maio, em Santa Catarina

Em Santa Catarina, a Semana dos Alimentos Orgânicos (SAO) terá início no dia 29 de maio, durante a Feira de produtos Orgânicos da Agricultura Familiar, realizada no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catariana (UFSC), em Florianópolis. A feira funcionará das 8h às 13h.

No período da tarde do mesmo dia, haverá uma palestra para produtores e comunidade em geral sobre legislação e certificação de orgânicos, no Museu da Casa de Campo do Governador Hercílio Cruz, no município de Rancho Queimado, das 13h30 às 17h.

Posteriormente, em continuidade à campanha anual dos alimentos orgânicos, no dia 12 de junho, haverá uma palestra para alunos do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. O evento será na universidade, a partir das 13h30.

Iniciativa

A Semana dos Alimentos Orgânicos é uma iniciativa da Coordenação de Agroecologia, do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (Coagre/Depros/SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O evento é organizado todos os anos para oferecer informações aos consumidores quanto aos produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos e lança a campanha anual de alimentos orgânicos. A proposta é divulgar para a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses alimentos.

A semana conta com diversos parceiros, entre eles, a Secretaria Geral da Presidência da República, o Ministério da Pesca e Aquicultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda e a Biodiversidade para a Alimentação e Produção (BFN).

Hoje, a área de orgânicos no Brasil é de cerca de 750 mil hectares, contando com mais de 10 mil produtores e aproximadamente 13 mil unidades de produção. A programação completa está disponível em www.agricultura.gov.br/semana-dos-organicos.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social - Ministérrio da Agricultura


Estudos científicos endossam benefícios da uva e seus derivados à saúde

Divulgação de resultados comprova que a fruta é aliada na prevenção de doenças, na redução de peso e gordura abdominal. Os ganhos se estendem ao consumo moderado de vinho e de suco 100%


Foto: Gilmar Gomes
Os benefícios da uva nunca estiveram tão em evidência. Uma série de estudos realizados nos últimos anos comprova que o consumo moderado da fruta e seus derivados garante mais qualidade de vida a crianças e adultos. Não é por acaso que a uva é considerada a "superfruta da saúde".

O suco de uva 100% como aliado para perder barriga foi a boa nova anunciada recentemente. Depois de comprovar os benefícios da bebida para o coração, redução de colesterol, prevenção do câncer e melhora da memória, uma pesquisa realizada pelo Centro Universitário Metodista (IPA), de Porto Alegre (RS), indicou que o consumo regular do suco elaborado com 100% fruta, sem adição de açúcar, contribui para a redução da sempre indesejada gordura abdominal.

Coordenado pela biomédica Caroline Dani e pela bioquímica Cláudia Funchal, o estudo iniciado em 2009 já foi publicado em revistas científicas e quebra paradigmas ao comprovar que uma bebida doce e saborosa pode ser aliada para dietas em seres humanos. Caroline, que estuda os benefícios do suco desde 2004, explica que os ratos submetidos à dieta hiperlipídica (rica em gordura) com suco de uva tiveram um aumento de peso e de gordura na região abdominal inferior ao grupo que recebeu a mesma alimentação e água. Já os animais com a mesma alimentação e que ingeriram água tiveram ganho de massa e de gordura. A biomédica lembra que estudos anteriores já comprovaram a ação dos componentes da uva e, por consequência do suco 100%, para a proteção do fígado e do coração, redução da pressão arterial, melhora na capacidade cognitiva, sistema nervoso central e proteção contra os radicais livres, prevenindo doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e o c ncer.

Caroline também coordenou outra pesquisa no IPA na qual idosos que tomaram suco de uva 100% por 30 dias reduziram circunferência abdominal e peso, além do índice de massa corporal (IMC), colesterol total e colesterol ruim. Não houve alteração nos níveis de glicose nem dos de triglicerídeos. Durante o estudo, os voluntários incluíram no cardápio dois copos de suco de 400ml cada por dia, divididos em duas porções de 200ml cada, durante um mês, e mantendo seus hábitos alimentares.

Os benefícios do suco de uva 100% não param por aí. Uma pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro realizada com triatletas da Marinha comprovou que um copo da bebida antes e outro depois dos treinos auxilia nos resultados das competições. Em entrevista ao Globo Repórter, a nutricionista Mariana Corrêa Gonçalves explicou que os atletas melhoraram a capacidade antioxidante e a circulação e tiveram redução do cansaço. O grupo que participou do estudo ingeriu o suco de uva 100% durante 20 dias.

Consumo moderado de vinho também traz ganhos à saúde

Os benefícios se estendem também para o vinho. O cardiologista Jairo Monson, estudioso dos assuntos relacionados a vinho e saúde, afirma que o consumo moderado da bebida, especialmente as variedades tintas, fazem bem ao sistema cardiovascular, previnem câncer, inibe em até 80% o crescimento do HIV, além de ser a bebida mais favorável para os obesos e diabéticos. "Instituições que são muito severas nos seus critérios científicos, como o FDA [Food and Drug Administration], AHA [American Hart Association], SBH [Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial] e NSA [National Stroke Association] reconhecem que as pessoas que não têm contra-indicação, a ingestão de bebidas alcoólicas, e que bebem vinho com moderação, regularmente e durante as refeições, têm benefícios para a saúde", destacou Monson, autor do livro Vinho é Saúde! - 50 Respostas Para Entender Por Que a Bebida de Baco Pode Fazer Bem.

Outro estudo, coordenado pela Dra. Regina Vanderlinde, pesquisadora do Laboratório de Referência Enológica (Laren) e professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS), concluiu que, em relação às variedades, os vinhos Merlot apresentaram maiores concentrações de resveratrol. O teor máximo entre todas as amostras analisadas foi encontrado em um Merlot brasileiro (15,9 mg.L-1). O maior teor médio de resveratrol também foi encontrado nos Merlot brasileiros (8,73 mg.L-1), diferenciando-se dos teores médios dos vinhos dos outros países que não apresentaram diferença estatística entre si: argentinos (1,71 mg.L-1), chilenos (2,64 mg.L-1) e uruguaios (4,93 mg.L-1).

"Os teores médios de resveratrol encontrados nos vinhos brasileiros são superiores aos encontrados em outros países sul-americanos. A variedade Merlot apresentou valor médio mais elevado das estudadas. Os teores de resveratrol nos vinhos brasileiros pressupõe propriedades benéficas à saúde mais elevadas que os vinhos de outros países", resume Regina.
O resveratrol é um polifenol presente na fruta e que faz bem ao organismo. Sua concentração nas uvas e vinhos varia de acordo com a variedade, origem geográfica, ação de patógenos e processos de fermentação. Encontra-se nos grãos, raízes, sementes e, principalmente, nas cascas.

Fonte: Assessoria de Imprensa Ibravin 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Fruta do conde reserva bons lucros ao produtor

Foto: Renato Padilha
Os cultivos da Fruta do Conde ainda ocupam pequenas extensões de terra na região de Frederico Westphalen, pensando em garantir diversificação na propriedade, produtores da região começam a cultivar a cultura.

Há seis anos, o produtor Albino Mariano Gaitcoski, 55 anos, planta a fruta do conde em sua chácara urbanizada no Bairro São Francisco de Paula, em Frederico Westphalen. O produtor comercializa seus diversos produtos na Feira do Produtor do município. Gaitcoski decidiu investir nas frutas exóticas após ter provado pela primeira vez e ter gostado, aí então adquiriu as primeiras sete mudas, e hoje colhe cerca de 500 kg cada uma por ano.

Produção

O produtor está no mercado a mais de 15 anos, onde cultivas diversos tipos de frutas, como bergamota, laranja, banana e biriba além de peixes e mel. O forte da sua propriedade de quatro hectares, é a apicultura “produção de mel”. Nos últimos anos Gaitcoski, sentiu a necessidade de diversificar ainda mais à sua produção, e inseriu diversos tipos de frutas, não conhecidas na região. Começou a cultivar além da fruta do conde, Graviola, Alexia, Framboesa entre outras.

A Fruta

A fruta do conde, também conhecida como pinha, é essencial para o bom desenvolvimento do organismo humano. Além de normalizar o funcionamento do intestino, combate o mal humor e atua na regeneração das células, além de ser muito saborosa.
A fruta do conde é cada vez mais procurada pelo consumidor, durante as feiras, segundo Gaitcoski. Garantem boas vendas e incremento na renda, já que é uma fruta pouco cultivada na região. “Na última Feira, eu vendi mais de 40 kg, tive que voltar em casa buscar mais. Os consumidores gostam muito da fruta e sempre pedem para levar nos próximos finais de semana, é uma fruta muito saborosa, vale a pena comprar, ressaltou o produtor. O produtor já chegou a colher os frutos de 1kg e 400 gramas.

Futuramente

Já foram plantados alguns pés da fruta do conde, além de outros tipos de frutos que o produtor esperar diversificar ainda mais sua produção.
- Quando a gente conhece uma fruta nova, a gente já começa a se pensar em cultivar aqui na propriedade. Então a gente busca conhecimento e adquirir as novas sementes, para começarmos a produzir. Isso é bom porque mais pessoas conhecendo, elas vão gostar e irão comprar ainda mais nossos produtos, que são de qualidade, ressaltou o produtor.

Mercados

O produtor vende todos os sábados na Feira do Produtor, além de comercializar em sua residência. Futuramente Gaitcoski pretende ampliar ainda mais a área cultiva, já que novos pés da fruta do conde já foram inseridas, além de cultivar outros tipos de frutas que ainda não são tanto cultivada na região. Os preços para venda é de R$ 5, o kg da fruta.

PES aponta plantio de 9,35 mil hectares de laranja em 2014

Área cultivada no ano passado é 47,4% menor que os 17,77 mil hectares de pomares novos ou replantados em 2013


Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo
O inventário feito nos pomares de laranja durante a primeira Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) 2015/2016 apontou que apenas 9,35 mil hectares com a cultura foram plantados no chamado parque citrícola comercial do País, em São Paulo e em Minas Gerais, em 2014.

A área cultivada no ano passado é 47,4% menor que os 17,77 mil hectares de pomares novos ou replantados em 2013 e equivale a menos de um quarto dos 40,33 mil hectares de 2008, pico de plantio desde 2004. "O plantio no último ano foi o menor de laranja da citricultura comercial", disse Antonio Juliano Ayres, gerente geral do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), entidade que viabilizou o levantamento da PES.

As causas para a queda na área plantada são o aumento dos custos para o plantio, o maior adensamento nos pomares novos plantados recentemente com o incremento de tecnologia para minimizar o combate ao greening, principal praga da citricultura. O levantamento apontou, ainda, que 25,6% dos pomares são irrigados (88% desse total, irrigado por meio gotejamento) e outros 75,4% não possuem irrigação. "Há 20 anos eram 5% dos pomares irrigados apenas. Isso explica o aumento da produtividade", disse Ayres.

Dados da PES apontam que os pomares novos em formação têm em média 631 plantas por hectare, enquanto que em um adulto, com menor adensamento, a média é de 448 planas por hectare. "Isso é explicado pela necessidade de ampliação da densidade por conta do greening", disse Ayres. Segundo a pesquisa, 430,62 mil hectares - ou 87,43% da área de 492,54 mil hectares com citros no parque comercial - são ocupados com laranjas. Desse total, 403,5 mil hectares são de pomares produtivos de laranja, ou seja, os plantados até 2012, e 27,3 mil hectares ainda improdutivos, cultivados entre 2013 e 2014. A PES estima que outros 9,95 mil hectares de citros são de pomares abandonados, cerca de 2%, da área total, cuja principal preocupação é que as árvores sejam focos de greening.

A maior área com citros é a região central, no Estado de São Paulo, com 29,46% ou 126,85 mil hectares de frutas. A PES apontou também que, das 7.588 propriedades, 3.651 propriedades, ou 48%, são pequenas, com áreas de 0,1 ha a 10 ha. O número de propriedades com menos de 10 mil árvores chega a 5.149 das 7.588.

Após o primeiro resultado da PES divulgado nesta terça-feira, (19/5), novas estimativas serão divulgadas em setembro e dezembro de 2015 e em fevereiro de 2016, além do fechamento da safra em abril do próximo ano. Os dados serão divulgados sempre nos dias 10 de cada mês ou nos dias subsequentes caso a data caia em um final de semana ou feriado. "Faremos um acompanhamento de 900 talhões (com cerca de 2 mil árvores cada) durante a colheita, para apurar a taxa de queda e o crescimento das frutas até as novas estimativas", explicou José Carlos Barbosa, professor da Universidade Estadual Paulista, um dos coordenadores da PES.

Fonte: Globo Rural

Agroindústria de frutas fortalece agricultura familiar em Uibaí

Com o objetivo de fortalecer a agricultura familiar no interior do estado, o Governo da Bahia inaugurou, na tarde desta terça-feira (19), uma agroindústria que vai beneficiar cerca de 300 famílias no povoado de Caldeirão, no município de Uibaí, no centro norte do estado. A unidade foi entregue aos trabalhadores pelo governador Rui Costa, que também inaugurou uma usina de beneficiamento de leite no povoado e entregou a requalificação da Praça Marinho de Carvalho, localizada no centro da cidade. 

Os investimentos são estímulo para o desenvolvimento econômico e social da população rural da Bahia. Na agroindústria foram investidos mais de R$ 150 mil em um galpão destinado ao beneficiamento de frutas e outros produtos agrícolas. Pães, doces, frutas desidratadas e polpas serão fabricados por 15 mulheres da comunidade, como Maria Machado, que apresentou os produtos ao governador. "Essa aqui é mais uma forma que temos de ajudar nossos maridos, que trabalham na lavoura, e aumentar ainda mais a renda de nossas famílias. Nosso objetivo é aumentar a quantidade de mulheres trabalhando aqui". 

Segundo o titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, os investimentos justificam e reforçam a importância da criação da SDR, que demonstra a preocupação do Governo do Estado em voltar o olhar para o interior. "A nossa secretaria é um exemplo do cuidado dessa gestão com a população do interior da Bahia. Não é à toa que esses empreendimentos em Uibaí não foram construídos na sede da cidade, mas no povoado onde estão os agricultores, [ficando] mais próximo das propriedades rurais. A ideia é fortalecer as pequenas cidades e povoados, investir em estrutura e tecnologia para ampliar a capacidade produtora desse povo". 

Requalificação de praça

Já a requalificação da Praça Marinho de Carvalho recebeu investimento aproximado de R$ 300 mil. O espaço foi equipado com parque infantil, bancos, jardim e uma área destinada a apresentações e manifestações culturais. Durante a entrega da praça, o governador ainda assinou a ordem de serviço para o início das obras de extensão da rede de distribuição de água e ligações domiciliares para atender aos povoados de Altamira e Mandacaru. Com investimento de R$ 470 mil serão beneficiados 250 moradores das duas localidades. 

Fonte: Governo do Estado da Bahia

Safra da laranja deve ser de 278,9 milhões de caixas


Foto: Divulgação Fundecitrus
A produção de laranja para a safra 2015/16 é estimada em 278,993 milhões de caixas, segundo o Fundecitrus - Fundo de Defesa da Citricultura, que divulgou nesta terça (19) os números do censo da citricultura do parque citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro e Sudoeste de Minas Gerais, e a estimativa da safra que deve iniciar no próximo mês.

De acordo com o Fundecitrus, há 197,860 milhões de árvores de laranja no parque citrícola, das quais 88% estão em produção.

A área total de citros do parque citrícola é de 492.544 hectares, dos quais 443.598 hectares (90,07%) são de laranja, destes 12.980 hectares (2,64%) são das variedades Laranja lima, Bahia, Shamouti e Lima doce voltada exclusivamente para o consumo in natura e 430.618 hectares plantados com as laranjas que vão para o mercado de fruta e para o processamento de suco.

Os limões e limas ácidas (Tahiti) ocupam 28.912 hectares (5,87%) e as tangerinas 10.079 hectares (2,05%). Há ainda 9.953 hectares (2,02) representados por pomares abandonados.

O setor com mais plantio de citros está no Centro do estado de São Paulo, com 29,46% da área de citros do parque citrícola, seguida pelos setores Norte de São Paulo + Triângulo/Sudoeste mineiro (21,51%), Sul (20,65%), Sudoeste (17,11%) e Noroeste (11,26%).

Dos 430.618 hectares de laranjas principais, 27.129 ha (6,3%) são de pomares novos, plantados nos últimos três anos.

Pela idade das plantas vistoriadas no campo, em 2014 foram plantados 93.500 hectares de citros, a menor área plantada nos últimos dez anos. Em 2013, a área plantada foi de 17.770 hectares e em 2012, 23.310 hectares.

Apuração no campo

Os dados foram apurados na Pesquisa de Estimativa de Safra - PES, criada com o objetivo de fazer um retrato do parque citrícola paulista e mineiro, uma das maiores citriculturas do mundo e levantar dados estatísticos que possibilitassem uma estimativa de safra mais precisa e confiável e foram feitas com base em imagens de satélite e apurações in loco nos pomares.

O projeto envolveu diretamente 150 funcionários do Fundecitrus que percorreram mais de um milhão de quilômetros.

Entre outubro de 2014 e maio de 2015 agentes de pesquisa do Fundecitrus passaram por 481 municípios paulistas dos quais encontraram pomares de citros em 320 municípios do estado de São Paulo e 29 do Triângulo Mineiro e sudoeste de Minas Gerais, nos quais foram apurados a quantidade de árvores, o tamanho da área, a idade e variedade das plantas e o sistema de irrigação empregado.

Estimativa de safra

Para estimar a produtividade das árvores de laranja mapeadas no censo da citricultura, foram sorteadas 2.500 árvores para derriça pela técnica de amostragem estratificada proporcional ao número de árvores de cada estrato composto por variedade, idade e região. Para dimensionamento do tamanho da amostra utilizou-se a variância do número de frutos por árvore de dados históricos e considerou-se um erro esperado de 2% a 3% da média.

Fonte: Fundecitrus

1º censo da laranja vai ajudar indústria de suco e produtores, diz Fundecitrus

Dados são de vistorias de 7,5 mil propriedades em São Paulo e Minas.
Estimativa de produção é mais precisa e combate a doenças é favorecido.


O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgou na terça-feira (19), em Araraquara (SP), o primeiro censo da laranja. O mapeamento, feito com imagens de satélite e informações coletadas no campo por técnicos, vai ajudar a indústria de suco na negociação da compra da fruta e os produtores no planejamento dos investimentos.

O levantamento foi feito a partir da vistoria dos mais de 490 mil hectares de citrus de mais de 7,5 mil propriedades. O mapeamento foi feito por 151 técnicos em 320 cidades de São Paulo e 29 de Minas Gerais.

Para fazer o raio X da citricultura, pela primeira vez os pesquisadores juntaram os dados que eles colheram nas propriedades com o mapeamento digital. Primeiro, os técnicos usaram imagens de satélite e, à medida que foram visitando os locais, incluíram esses pomares no mapa. Depois, com uma trena, eles mediram a distância entre as plantas e, por fim, um equipamento ajudou a contar os pés de laranja.

O censo também apontou que a estimativa para esta safra é que sejam produzidas 278,9 milhões de caixas de laranja, 17% a menos em relação ao ano passado. A previsão é mais precisa, segundo o fundo. “Dá ao produtor uma realidade total, geral do Estado, e não apenas da propriedade dele”, afirmou o presidente do Fundecitrus, Lourival Mônaco.

Greening

Do total de propriedades, o levantamento constatou que 2% estavam abandonadas, o que representa um risco grande para a proliferação do greening, a principal doença da citricultura e que justifica, segundo o fundo, a queda na produção. Pelo menos 10 mil hectares foram abandonados por conta da doença. “Agora o Fundecitrus sabe onde tem possíveis focos de disseminação do greening e outras doenças, ficando mais fácil de combater”, disse o coordenador da pesquisa, Vinícius Trombin.

Indústria e citricultores

Os dados podem ajudar as indústrias no momento de negociar a fruta com os produtores. “Você precisa saber quanto suco você vai produzir em relação à demanda que você vai vender”, disse o diretor executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CistrusBr), Ibiapaba Netto.

E também podem orientar os citricultores a planejar os investimentos. “Sobre novos plantios, novas variedades. Então hoje a gente tem o retrato mesmo de todo o parque citrícola do Estado de São Paulo”, destacou o citricultor Luiz Catapani, em Boa Esperança do Sul.

Fonte: G1

PIB do agronegócio cresceu 0,13% em janeiro, dizem a CNA e o Cepea

Resultado foi puxado pelo bom desempenho da pecuária. Em 12 meses até janeiro, o setor acumula expansão de 1,72%.


Puxado pelo bom desempenho da pecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 0,13% em janeiro na comparação com igual mês do ano passado. Esse foi o melhor resultado desde julho de 2014, quando a taxa havia sido de 0,16%. Em 12 meses até janeiro, o setor acumula expansão de 1,72%. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (15), são parte de uma pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Segundo a pesquisa, a alta do mês foi quase que determinada pela pecuária, que cresceu 0,34%. A agricultura avançou menos, 0,02%. Diante desse quadro, a renda do agronegócio para 2015 ficou estimada em R$ 1,209 trilhão, sendo R$ 819,46 bilhões (68%) referentes ao ramo agrícola e R$ 390,48 bilhões (32%) ao setor pecuário.

O desempenho da pecuária em janeiro resultou do crescimento de todos os segmentos, com exceção da indústria de processamento animal, que recuou 0,07%. Para insumos, a alta foi de 0,42% e a lista segue com expansão de 0,48% para primário e 0,28% para serviços. No ramo agrícola, apenas o segmento de insumos cresceu, registrando um avanço de 0,47%. O segmento primário da agricultura manteve-se praticamente estável. Apresentou alta de 0,01%. Já a indústria e os serviços recuaram 0,03% e 0,05%, respectivamente.

Apesar do ligeiro crescimento da agricultura em janeiro, com expansão de 0,02%, o acumulado de 12 meses até o esse início de 2015 continua negativo, a queda é de 0,67% no período. A pecuária, em contraponto, continua apresentando taxas robustas de expansão e, em 12 meses, acumula alta de 7,09%.

Segundo a CNA, na agricultura, um desempenho considerado fraco para os preços pesou e a média das atividades acompanhadas pelo estudo apresentou elevação real de apenas 0,03%. Com isso, o crescimento da produção previsto para este ano foi classificado como "relativamente modesto" pela entidade, com expectativa de alta de 0,95% frente a média de 3,05% de 2014. Esse cenário, no entanto, foi desenhado antes da disparada do dólar frente o real, fator que pode ser um determinante para as exportações de produtos agrícolas.

Entre as culturas acompanhadas, espera-se crescimento anual para arroz (0,42%), batata (130%), café (54,18%), cebola (126,28%), fumo (3,51%) e tomate (1,39%). Os produtos para os quais se espera retração do faturamento em 2015 são algodão ( queda de 36,68%), banana (- 12,43%), cacau (-17,69%), cana (-3,09%), feijão (-8,51%), laranja (-2,54%), mandioca (-57,06%), milho (-4,09%), soja (-8,5%), trigo (-29,09%) e uva (-2,03%).

Fonte: Globo Rural

Cultura orgânica substitui adubo químico por naturais

Na agricultura orgânica, adubos naturais são usados no lugar dos químicos.
Todo o sistema da propriedade deve ser pensado para manter a terra fértil.


Um dos principais desafios de quem faz agricultura orgânica é a substituição do adubo químico. O agricultor Ricardo Nunes, do município de Paulista (PE), está com uma análise de solo apontando deficiência de nutrientes que aparecem no resultado como "N" e "K", nitrogênio e potássio.
Vasco Machado é um agricultor orgânico certificado e tira de sua propriedade, na zona rural de Porto Alegre, 32 tipos de hortaliças. Ele está sempre buscando maneiras de facilitar o trabalho na lavoura e usa até uma gravação do canto de gaviões, que toca o dia inteiro para espantar as aves que chegam para comer os frutos.

O sistema todo deve ser pensado para manter a terra adubada. Assim é possível substituir o adubo químico para conseguir nutrientes, como nitrogênio e potássio. “Uma das formas é a adubação verde, que vai gerar uma massa acima do solo, um leito de raiz abaixo, e vai conseguir desagregar da rocha matriz alguns desses elementos e trazer para a superfície. Aumentando a biodiversidade, a fauna e flora existente no solo, vai fazer com que esses nutrientes se tornem disponíveis para as plantas”, explica Luiz Paulo Vieira Ramos, técnico agrícola da EMATER-RS.

“O solo tem que estar estruturado para receber alguma coisa e cada solo é diferente. Então fui começando a estudar o meu solo e eu vi que a adubação verde é a solução. Eu não consigo mais plantar sem fazer a adubação verde”, diz Vasco Machado.

A torta de mamona pode ser usada para a produção orgânica desde que esteja certificada, como explica o técnico da EMATER: “é importante também que ela esteja compostada, senão ela vem para o solo e, num primeiro momento, ela rouba os nutrientes para fazer o processo de fermentação”.

Outra opção para adubar o solo é a cama de frango. Antes de aplicar, é preciso fazer a compostagem do animal. A quantidade aplicada é de 1kg ou 2kg por metro quadrado e o solo deve estar estruturado com a adubação verde para trazer resultado.

Como alternativa para as cinzas, Luiz Paulo Vieira Ramos sugere o biofertilizante, que pode ser produzido de várias maneiras. Conforme a análise do solo indica, ele é intercalado com o composto.

Além disso, o descanso do solo é fundamental. “Sempre dou um descanso para o solo. Trabalho dois anos naquele solo e dois anos deixo ele descansando com a adubação verde”, conta Vasco Machado.

Fonte; Globo Rural

terça-feira, 19 de maio de 2015

Projeto Suco Natural na Caixinha promove suco 100% frutas

Na semana passada aconteceu o projeto “Suco Natural Na Caixinha” na  Rua Oscar Freire, em São Paulo, para comemorar o Dia das Mães. A ação tinha como principal objetivo divulgar o suco 100% fruta por meio de degustação dos produtos (suco 100%, água de coco e suco funcional) tanto na famosa rua quanto em 60 lojas. 

Quatro carrinhos com promotoras circularam ao longo da semana promovendo as bebidas e explicando sobre o conceito. No evento estiveram presentes as marcas de sucos 100%: Do bem, Citric , a bebida funcional Luminus Life e a bebida com água de coco Amazônia. Também teve a participação de nosso associado, ARBOR BRASIL com sua linha de sucos da marca Greenday.

Sobre a marca Greenday

Linha de sucos do grupo Arbor Brasil, que apresenta uma diversidade de sabores e combinações muito autênticas. A linha de sucos 100% fruta (derivados da fruta, sem adição de açúcar, conservante ou água) e o V+ (produto pioneiro no Brasil, composto de uma combinação exclusiva entre frutas e vegetais, também sem adição de açúcar, conservante ou água) são as apostas Greenday para contribuir no aumento da qualidade de vida das pessoas, incentivando o consumo diário de frutas e vegetais.

“Greenday fomenta ações e projetos ligados à saúde e ao bem-estar. A marca investe em projetos como o Dream Football; patrocina o programa Pura Vida, no canal Wohoo; e apoia o programa 5 A DAY da OMS, promovendo ações de incentivo ao consumo de frutas e vegetais” - diz Mozart Rodrigues, diretor executivo do grupo Arbor Brasil, holding da Greenday.

Para conhecer mais sobre essa linha de sucos e obter outras informações acesse o site www.sucosgreenday.com.br 

e saiba mais sobre a Arbor Brasil  em seu site: www.arborbrasil.com.br


Produção de suco de laranja do Brasil cairá 28% na safra 15/16, diz indústria

Redução da produção no maior exportador global do produto ocorre em um momento de baixos preços no mercado global


A produção de suco de laranja do Brasil na temporada 2015/16 deverá cair para 810 mil toneladas equivalentes congelado e concentrado, ante 1,122 milhão de toneladas no período anterior, com uma queda da safra da fruta destinada à indústria, estimou nesta terça-feira a CitrusBR, associação que reúne as maiores exportadoras do produto do Brasil.

"Tem um gap de 310 a 311 mil toneladas a menos que no ano passado.... Aconteceu o que todo mundo pensava que iria acontecer. A gente tem uma safra menor", afirmou o diretor-executivo da associação, Ibiapaba Netto, nesta terça-feira.

"Isso deve impactar nos estoques de junho de 2016", estimou o diretor-executivo.

A redução da produção no maior exportador global de suco de laranja ocorre em um momento de baixos preços do suco no mercado global.

O produto negociado na bolsa de Nova York está cerca de 50 mais barato ante o pico do início de 2012, o que vem desestimulando o plantio de pomares.

A safra de laranja 2015/16 de São Paulo e do sul de Minas Gerais, onde está situada indústria de suco do Brasil, foi estimada nesta terça-feira em 279 milhões de caixas de 40,8 kg, informou o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), associação privada mantida pelos citricultores e pela indústria de suco.

Mas, segundo Ibiapaba Netto, a indústria deverá processar em 15/16 apenas cerca de 220 milhões de caixas do total estimado na safra, sendo a diferença --aproximamente 60 milhões de caixas-- ficando para o mercado interno de fruta in natura.

"Vai ter uma oferta de fruta de terceira e quarta floradas que a gente (indústria) não usa, pois é uma fruta com pouco suco", explicou o diretor-executivo.

Na safra anterior, a indústria processou 250 milhões de caixas de laranja, segundo a CitrusBR.

Uma menor processamento da fruta no maior exportador global, em tese, poderia ajudar numa recuperação dos preços do suco no mercado internacional. O setor tem sido atingido nos últimos anos pela concorrência de outras bebidas, o que tem pressionado as cotações.

Esta é a primeira estimativa de safra feita pelo Fundecitrus. Não há, portanto, comparativo com anos anteriores.

As projeções foram divulgadas em evento na sede do Fundecitrus, em Araraquara, no interior paulista.

Fonte: Jornal A Cidade

Agricultores de Porto Velho conhecem pesquisas de fruticultura

A Embrapa Rondônia desenvolve estudos para potencializar a produção de abacaxi, banana, açaí e pupunha


Rondônia é considerado um estado com potencial para o desenvolvimento da fruticultura. Mas, apesar das condições favoráveis a produção de frutas é para consumo interno. E a realidade deve ser alterada com novas tecnologias da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Um exemplo é o projeto piloto implantado no entorno do reservatório da Usina Hidrelétrica Jirau (RO). A parceria é entre a Empresa Sustentável do Brasil (ESBR), a Embrapa Rondônia e a Associação dos Produtores Rurais de Nova Mutum Paraná.

‘‘O projeto surgiu quando a ESBR ganhou a concessão da usina e aí teria que reassentar algumas pessoas que perderam as áreas produtivas. Montamos o reassentamento rural com 35 famílias e e pensando em uma produção melhor para ter renda. Daí, surgiu a parceria com a Embrapa’’, aponta o gerente de Meio Ambiente da ESBR Veríssimo Alves Neto.
Agricultores, estudantes e técnicos conhecem as novidades em fruticultura
Foto: Vanessa Moura/Portal Amazônia
Projeto Piloto

A intenção é que os resultados das pesquisas da Embrapa no melhoramento de espécies frutíferas sejam levados para todos os agricultores da região. Para aproximar pesquisadores dos produtores que a Embrapa Rondônia realizou na última sexta-feira (15), o Dia de Campo.

Durante o evento, cerca de 170 pessoas, entre agricultores, estudantes e técnicos conheceram as novidades em pesquisas das frutas cultivados no projeto piloto. ‘‘Esse Dia de Campo é muito importante para eles [agricultores] aprenderem a como tratar o solo, o tempo adequado de plantio, o tratamento adequado a cada cultivar desde o plantio até a colheita. Até porque eles estão começando a replicar esses cultivares que estão sendo desenvolvidos nas pequenas propriedades’’, avalia o gerente.

Fruticultura
O coordenador do Dia do Campo e engenheiro agrônomo da Embrapa Rondônia, Davi Oliveira, explica o trabalho desenvolvido há dois anos em relação à fruticultura no projeto piloto. ‘‘Nós estamos com algumas culturas que tem o foco na agricultura familiar. Realizamos trabalhos como novas variedades, tratos culturais, adubação e parte dos resultados são apresentados já que os experimentos ainda não estão finalizados’’, conta.

Fonte: Portal Amazonia