quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Exportações do agronegócio crescem em dezembro e indicam cenário favorável para 2016


As exportações do agronegócio cresceram 1,4% em dezembro de 2015 na comparação com o mesmo mês de 2014, saltando de US$ 6,76 bilhões para US$ 6,85 bilhões. O resultado, somado às conquistas de novos mercados e ao aumento da produção, indica que os embarques de produtos agropecuários brasileiros deverão crescer neste ano.

Para a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, as recentes conquistas de novos mercados para a carne bovina puxarão a alta das exportações em valores. Em 2015, o Brasil negociou o embarque do produto para grandes países consumidores, como China, Arábia Saudita, Estados Unidos e Rússia.

“Em dezembro, já tivemos aumento de 1,4%. Então, nossa expectativa é bastante positiva de que as exportações aumentem em valor exportado em 2016. Somente em carne bovina, esperamos embarque adicional de 1,3 bilhão de toneladas”, ressaltou Tatiana Palermo, ponderando que os demais setores da economia registraram queda de 7,5% nas exportações em dezembro.

Os principais setores exportadores do agronegócio no mês foram: carnes, com 18,1% de participação; cereais, farinhas e preparações (16,8%); complexo sucroalcooleiro (14%); produtos florestais (13,5%) e complexo soja (11,4%).

O levantamento fechado das exportações de 2015 indicam recorde na quantidade embarcada de diversos produtos, como soja em grão, milho, frango in natura, café e celulose. A participação do agronegócio na balança comercial brasileira também foi a maior desde o início da série histórica, em 1997, respondendo por 46,2% de tudo o que é vendido ao exterior.

Os resultados positivos foram obtidos apesar da desvalorização do câmbio e da queda dos preços das commodities, fatores que levaram à redução de 6,6% do superávit da balança comercial do agronegócio, que fechou em US$ 75,15 bilhões.

“Tivemos um ano bastante positivo mesmo diante do cenário internacional adverso”, avaliou a secretária. Segundo ela, o positivo se deve à abertura de mercados, aumento da safra, condições climáticas favoráveis e qualidade do produto. “O setor tem competitividade e eficiência, além de qualidade. Nossos novos mercados apreciam muito nossos produtos”, disse.

Mapa quer discutir dispensa de licenciamento para construção de armazéns em área rural

O sistema de armazenamento é um grande gargalo na produção e em todos os demais elos da cadeia produtiva brasileira. O ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer propor aos governos estaduais a dispensa de licenciamento ambiental para implantação, reforma, ampliação e operacionalização de unidades armazenadoras de produtos agropecuários, seus derivados e subprodutos, localizadas na zona rural.

Para discutir a dispensa de licenciamento ambiental e apresentar nota técnica que embasa que a construção de armazéns em área rural é uma atividade de baixo impacto, o Mapa, por meio da Diretoria do Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento para o Setor Agrícola, convidou o Secretário do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária do Tocantins, Clemente Barros. A reunião está prevista para acontecer no próximo dia 20, em Brasília, com secretários de agricultura dos principais estados produtores: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. 

O sistema de armazenamento é uma das principais etapas na cadeia da produção agrícola, tendo em vista a divisão entre o aspecto sazonal da produção e a constância da demanda e do consumo. De acordo com a Diretoria do Mapa, o Brasil possui vários problemas a serem superados pelos produtores de grãos, destaque para a pouca oferta de armazéns nas regiões produtoras, a baixa capacidade instalada e as inadequadas condições de armazenamento, e é imprescindível que o país disponha de uma rede armazenadora, com estruturas localizadas nas regiões produtora. 

Dispensa 
A instalação, ampliação e operação de armazéns, silos em propriedades rurais se enquadram como atividade de baixo impacto ambiental. A dispensa tem como objetivo desburocratizar e contribuir para a melhoria da comercialização dos grãos, com redução de custos e beneficio para produtores e consumidores, porque a morosidade do órgão ambiental na emissão da licença, acrescido dos altos custos, dificulta a liberação do recurso financeiro em tempo hábil ou até mesmo a construção do empreendimento. 

Para Clemente Barros trata-se de um assunto da maior importância para a desburocratização do sistema produtivo brasileiro. “O embasamento técnico, apresentado pela equipe técnica do Mapa, nos dará a oportunidade de discutir e sugerir condições que possam agilizar o processo de armazenamento em nosso país”. 

O secretário da Agricultura ressalta que não significa abrandamento ou contorno das exigências, mas de se estabelecer critérios e parâmetros para que o empreendimento possa enquadrar como de baixo impacto. “Com a dispensa além de solucionar um problema que existe há muitos anos, o de armazenamento, traz também muitos pontos positivos, como a potencialização da região, geração de empregos, agregar valor a produção, redução de perdas de quantidade e qualidade, aumento da arrecadação de tributos para o Estado, e a comercialização em época oportuna, beneficiando o agricultor no aumento de renda”, enumera Clemente Barros.

Citros/Cepea: safra 2016/17 pode ser novamente de baixa oferta e bons preços

As primeiras impressões são de que a safra 2016/17 de laranja no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro será novamente de bons preços aos produtores. Isto porque não há expectativa de produção elevada e os estoques das indústrias podem fechar a temporada atual (em junho de 2016) no nível estratégico de 300 mil toneladas.

As floradas ocorridas em agosto e setembro na maioria dos pomares foram abundantes, já que as plantas produziram pouco em 2015/16, e as condições climáticas favoreceram o “pegamento” das flores. Contudo, em meados de outubro, as elevadas temperaturas causaram abortamento significativo de chumbinhos (alguns já com tamanho semelhante ao de uma azeitona), e praticamente não houve novas floradas, já que o solo estava úmido – para a abertura de flores, é necessário que haja estresse hídrico. Este cenário pode novamente resultar em oferta restrita de laranja e implicar em também nova redução dos estoques das indústrias paulistas.

Cálculos do Cepea indicam que as indústrias do estado de São Paulo podem iniciar 2016/17 (em 1º de julho/16) com volume estocado próximo de 300 mil toneladas de suco de laranja, em equivalente concentrado. E, no final da próxima temporada (2016/17), esse número pode ser ainda menor. Destaca-se, porém, que o resultado efetivo não depende apenas da produção de laranjas em 2016/17, mas também do rendimento industrial e do desempenho das vendas.

De qualquer forma, com base em fundamentos disponíveis até o início de janeiro, vislumbra-se que, por mais um ano, a demanda industrial pode ser aquecida em uma safra de produção limitada. Se essas estimativas se confirmarem, os produtores podem receber propostas atrativas também na próxima temporada. Vale ressaltar, contudo, que uma parcela dos citricultores já negociou, em 2015, também as laranjas 2016/17. Todo esse cenário deve reduzir a oferta para o segmento in natura, que também pagaria mais ao citricultor.

Na Flórida, o cenário também é de baixa produção de laranjas. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a safra 2015/16, que começou em outubro, deve ser de apenas 69 milhões de caixas, 29% menor que a anterior. Este número é o equivalente a metade do produzido há cinco anos e representa a menor produção dos últimos 52 anos. Novas atualizações mensais serão divulgadas até julho de 2016.

A baixa produção da Flórida, por sua vez, pode manter em bons patamares as importações norte-americanas de suco de laranja do Brasil, além de contribuir para a valorização da commodity. Os maiores preços do suco de laranja beneficiam não só as indústrias, mas também os produtores paulistas, já que a definição do preço, na maior parte dos contratos, inclui as cotações do suco no mercado internacional.

No caso da lima ácida tahiti, as previsões são de uma boa colheita no estado de São Paulo durante o pico de safra, previsto para o primeiro trimestre de 2016. A produção pode superar a de 2015, já que as chuvas foram mais constantes e bem distribuídas no segundo semestre do ano passado.

Mesmo com maior oferta, a demanda industrial pode ajudar na sustentação dos preços aos produtores. Caso a procura nas processadoras seja firme e a bons preços, a exemplo dos dois últimos anos, a oferta ao segmento in natura será mais controlada, amenizando a retração nos valores.

Outro fator que pode contribuir para preços firmes da tahiti, mesmo durante seu pico de safra, é o bom desempenho das exportações, que bateu em 2015 o segundo recorde consecutivo. Agentes acreditam na continuação da boa demanda pela fruta, principalmente na Europa, onde a tahiti tem ganhado mercado.

Fonte: Cepea/Esalq

Contribuição sindical rural: prazo para pessoa jurídica termina dia 31 de janeiro


Início do ano é a época ideal para o produtor rural organizar em sua agenda o prazo para o pagamento de tributos e contribuições. Um desses compromissos é o pagamento da Contribuição Sindical Rural, Pessoa Jurídica – exercício 2015, cujo prazo termina no dia 31 de janeiro. O empresário rural precisa ficar atento para evitar juros e multas. O alerta é feito pelo Sistema FAMASUL - Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul.

Segundo o diretor executivo do Sistema FAMASUL, Lucas Galvan, mais de mil contribuintes do Estado devem realizar o pagamento até a data estipulada. "O pagamento da contribuição é fundamental porque é utilizado pelo sistema sindical rural na defesa dos direitos, das reivindicações e dos interesses da classe produtora, independente do seu tamanho ou atividade”, ressalta.

A tributação é obrigatória a todos os produtores rurais (PJ) com propriedades acima de dois módulos ou desenvolvam qualquer atividade rural, ou ainda aqueles que tenham propriedades arrendadas ou possuam funcionários. O cálculo da contribuição é realizado com base na parcela do Capital Social – PCS, atribuídas ao imóvel.

MATO GROSSO
O supervisor de arrecadação da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (FAMATO) Balthazar Borges Barbosa explica que a CSR é a principal fonte de custeio de entidades sindicais e tem suas porcentagens dividas entre o Ministério do Trabalho e Emprego (20%), Confederação (5%), Federação (15%) e Sindicato (60%). Barbosa ainda reforça que o recolhimento é obrigatório a todos os integrantes da categoria representada pelos sindicatos, independente de filiação como associado.

"O recolhimento deve ser feito pelos produtores rurais, pessoas jurídicas, que possuem imóvel rural, com ou sem empregados, que tenham atividade econômica rural, enquadrados como empresários ou empregadores rurais, conforme exige a CLT", esclarece o supervisor.

Barbosa alerta que a falta de recolhimento da CSR até a data do vencimento (31/01) gera juros, mora, multa e atualização monetária previstos na CLT. "Em caso de inadimplência, o produtor poderá ser acionado judicialmente. O não pagamento também deixa o produtor rural impossibilitado de obter registro ou licença para funcionamento, assim como é impedido de participar de processos licitatórios", explica.

SANTA CATARINA
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) lembra aos produtores rurais, pessoas jurídicas, que devem efetuar o pagamento da Contribuição Sindical Rural do exercício 2016 até o dia 31 de janeiro. A cobrança é realizada em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e os Sindicatos Rurais.

“O pagamento deverá ser efetuado impreterivelmente até o dia 31 de janeiro de 2016, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancária. A falta de recolhimento constituirá o produtor rural em mora e o sujeitará ao pagamento de juros, multa e atualização monetária previstos no artigo 600 da CLT”, observa o presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo.

TODOS OS ESTADOS
O Sistema sindical Rural defende, trabalha e fala em nome de todos os produtores rurais do Brasil. Constituído de forma piramidal, tem em sua base 1.940 Sindicatos Rurais e 1.115 extensões de base, segundo dados do Departamento Sindical – DESIN em 30/11/2015. Para a manutenção deste Sistema, a Contribuição Sindical Rural é um tributo obrigatório.

A CNA envia ao produtor rural uma guia bancária, já preenchida, com o valor da sua contribuição sindical rural de 2016. Até a data do vencimento, poderá pagá-la em qualquer agência bancária. Depois dessa data, deverá procurar uma das agências do Banco do Brasil para fazer o pagamento da sua contribuição, no prazo máximo de até 90 dias após o vencimento, sendo o valor acrescido dos encargos legais. Para as pessoas jurídicas, o vencimento é 31/01/2016 e, para pessoas físicas, em 22/05/2016.

Desde 2010, a CNA disponibiliza o serviço de emissão da 2ª Via da Contribuição Sindical pela internet, no endereço 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Treinamentos gratuitos para cultivo do cacau


A cultura do cacau tem significado histórico no município de Linhares. A atividade foi uma das responsáveis pelo período de emancipação política da cidade favorecendo o aspecto econômico e social local e, por isso, faz parte até do brasão municipal. Atualmente, esta tradicional cultura agrícola vive uma fase de renovação com novas tecnologias sendo implementadas nas lavouras.

Com objetivo de capacitar produtores e trabalhadores rurais sobre as técnicas de enxertia e poda e condução da lavoura de cacau, práticas essenciais para o sucesso produtivo, o Sindicato Rural de Linhares e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/ES) realizam dois treinamentos neste mês (dias 15 e 27) sobre os temas. As ações são gratuitas e serão realizadas em comunidades do interior do município.

Para o presidente do Sindicato Rural de Linhares, Antonio Roberte Bourguignon, o momento na cacauicultura é de renovação e mudança no manejo da lavoura. “Estamos com bons preços no mercado sendo pagos pelo cacau, mas muitos produtores estão sem produção devido a doença da vassoura-de-bruxa. É preciso renovar a lavoura e fazer de forma correta é importante para os resultados. Por isso, temos os treinamentos direcionados para técnicas aplicadas na atividade do cacau”, destaca Roberte.

De acordo com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), pela facilidade que apresenta na sua execução, há ênfase especial à técnica de enxertia, que apresenta algumas vantagens, como tecnologia de fácil assimilação pelo produtor e por permitir a substituição das copas dos cacaueiros safreiros aproveitando o sistema radicular já desenvolvido, o que propicia melhor sustentação e maior rapidez no desenvolvimento da nova planta.

Os interessados em participar das ações gratuitas podem procurar o Sindicato Rural de Linhares, no centro da cidade, ou pelo telefone (27) 3371-2077. Em janeiro, além dos treinamentos para o cultivo do cacau, haverá outras oportunidades de capacitações (veja relação abaixo). As atividades contam com a parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura.

Hortifrúti sobe quase 14,5% em São Paulo


Frutas, legumes, verduras, pescados e outros produtos comercializados na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) ficaram 14,31%, em média, mais caros ao longo de 2015, segundo o Índice Ceagesp. O reajuste foi bem superior ao registrado em 2014 (4,84%) e ficou acima da inflação oficial no país, de 10,67%.

No acumulado do ano, a maior elevação ocorreu no segmento dos legumes (alta de 38,2%). As verduras estavam custando 26,65% mais do que no período de janeiro a dezembro de 2014 e as frutas, 9,23%.

Já em dezembro, o Índice Ceagesp teve queda de 0, 62%, influenciado pelas frutas (recuo de 3,83%) e pelos pescados, com baixa de 4,23%. O cálculo desse índice começou em 2009 e envolve 150 itens.

Clima e dólar

De acordo com a Ceagesp, a elevação dos preços ao longo de 2015 é consequência de vários fatores. Além do clima – calor e falta ou excesso de chuva em determinados momentos- a majoração reflete a alta do dólar e a greve de caminhoneiros.

O comunicado observa que, no início de 2015, os produtores das regiões abastecidas pelos sistemas Alto Tietê e Cantareira em São Paulo tiveram restrição de água para a irrigação, o que inibiu os investimentos na produção. Além disso, condições climáticas adversas levaram a uma redução na oferta de produtos, pressionando os preços, no primeiro bimestre.

Já no segundo semestre, o nível das represas no sul e sudeste subiu com o retorno das chuvas, melhorando a distribuição de água, mas, na lavoura o excesso prejudicou plantações de tomate, batata e cebola, determinando aumento de preços.

No setor de frutas, onde 20% da comercialização envolvem produtos importados, houve impacto da valorização do dólar diante do real com diminuição da oferta e alta de preços.

Livro sobre cancro cítrico do Fundecitrus é lançado como e-book


O Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura, associação mantida por citricultores e indústrias de suco de laranja para pesquisa e inovação de tecnologias para a sanidade dos pomares, disponibilizou como e-book o livro Cancro Cítrico: a doença e seu controle para permitir maior alcance e acesso dos citricultores e pesquisadores no conhecimento e controle da doença, que é uma das mais importantes da citricultura. 

O livro foi escrito pelo pesquisador do Fundecitrus Franklin Behlau e pelo professor da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) José Belasque Jr. É a primeira publicação sobre a doença no Brasil em mais de 20 anos e aborda a importância econômica do cancro cítrico para a citricultura, o histórico da doença em São Paulo, as formas de contaminação dos pomares, o ciclo de desenvolvimento da doença e diagnóstico. A obra também orienta sobre as estratégias de controle e fala dos desafios atuais e as expectativas sobre o futuro da doença no estado de São Paulo. 

O cancro cítrico é uma das doenças mais graves da citricultura e está presente no Brasil desde 1957, espalhada por importantes regiões produtoras como São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Desde 2009, a doença vem aumentando no parque citrícola paulista, causando preocupação nos produtores de citros. 

O e-book pode ser acessado gratuitamente no site do Fundecitrus (www.fundecitrus.com.br). 

Governo federal e Banco do Brasil já têm R$ 10 bi para pré-custeio da próxima safra

O governo federal e o Banco do Brasil já garantiram R$ 10 bilhões para o pré-custeio da próxima safra. A informação foi divulgada nesa sexta-feira (08.01) pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) depois de se reunir com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir novas formas de financiar o crédito agrícola.

O governo federal, destacou a ministra, está consciente da importância do crédito de pré-custeio e garantirá os recursos para a safra 2016/2017. Kátia Abreu levou o assunto à presidente Dilma Rousseff durante audiência na última quarta-feira (6) e recebeu apoio da chefe do Executivo.

“Estamos trabalhando desde o ano passado, e o Banco do Brasil nos garantiu que tem R$ 10 bilhões da poupança rural e do depósito à vista para o pré-custeio. Isso está solucionado, não me preocupa mais”, disse a ministra a jornalistas. “A presidente está muito atenta ao pré-custeio porque sabe que a falta dele pode trazer prejuízo para os agricultores.”

Crédito
Kátia Abreu e Nelson Barbosa discutiram ainda novas formas de custear o crédito agrícola da safra 2016/2017. O assunto vem sendo tratado com antecedência para assegurar o maior montante possível de financiamento. No ano passado, o governo disponibilizou R$ 187,7 bilhões, valor 20% maior que na safra anterior.

Por causa do ajuste fiscal implementado no governo federal, Mapa e Fazenda vêm buscado outras alternativas além das linhas tradicionais de apoio ao crédito.

“O Mapa é parceiro do ajuste fiscal. Não queremos benesses, apenas o que a agricultura precisa, o que for estritamente necessário. Esse é o setor que dá mais resultados para o país. Por isso, podemos antecipar a discussão e começar a pensar em novas formas de financiamento”, reforçou a ministra.

Entre as alternativas estudadas pelos dois ministérios, está a possibilidade de emissão do Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) indexado ao dólar e eventuais mudanças na subvenção das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

Seguro
De acordo com a ministra, o seguro agrícola para o clima poderá alcançar R$ 1 bilhão em 2016, cobrindo 20 milhões de hectares. O Orçamento da União deste ano já garante R$ 741 milhões, mas o Mapa estuda novas fontes de receita para aumentar o valor.

Do total de 60 milhões de hectares de área plantada no país, o Mapa avalia que 30 milhões correm risco climático, assinalou Kátia Abreu. “Com R$ 1 bilhão, conseguimos cobrir 20 milhões de hectares, o que é quase que 100% da área crítica do país. Seria um grande avanço”, disse. “Mesmo em ano de ajuste, o Mapa, o Banco do Brasil, Fazenda e Planejamento estão de mangas arregaçadas para encontrar fontes de recursos para cobrir essa diferença.”


Ministra da Agricultura negocia ampliação do seguro agrícola

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, negocia com a equipe econômica a ampliação do orçamento do seguro agrícola. Na sexta-feira à tarde (8), ela se reuniu com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir fontes de recursos a fim de elevar a verba de R$ 741 milhões para R$ 1 bilhão por ano.

Segundo a ministra, o novo orçamento permitiria que 20 milhões de hectares em todo o país fossem cobertos pelo seguro agrícola, que minimiza as perdas de produtores rurais em caso de quebra de safra provocada por fatores climáticos. A verba atual é suficiente para cobrir 14,8 milhões de hectares. “É mais barato usar o seguro agrícola [para indenizar produtores afetados por secas ou por enchentes] do que renegociar dívidas e alongar prazos [de linhas de crédito]”, disse Kátia.

Ao sair do encontro, a ministra da Agricultura assegurou que pretende aumentar o orçamento por meio da redução de gastos em outras áreas, sem elevar as despesas totais da pasta. “A agricultura é parceira do ajuste fiscal. Queremos encontrar soluções inteligentes para ampliar o seguro agrícola”, declarou.

Uma das medidas em estudo, disse a ministra, seria a redução dos estoques do governo. Estimados em R$ 800 milhões, os estoques de grãos consomem cerca de R$ 260 milhões por ano na manutenção dos silos. “O Brasil não tem a necessidade de manter um estoque desse tamanho. O dinheiro poderia ser empregado em outras áreas, como o seguro agrícola”, explicou. Ela, no entanto, destacou que a ideia está em fase inicial de discussão e que o governo precisa ter vender os estoques aos poucos para que os preços não desabem.

A ministra comentou que o Ministério da Agricultura está adiantado no levantamento do patrimônio que pode ser vendido pela pasta. Segundo ela, o dinheiro pode ser usado para reforçar investimentos em órgãos como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Outra medida em estudo, disse Kátia Abreu, está na autorização para que investidores estrangeiros emprestem dinheiro por meio do Certificado de Recebíveis do Agronegócio. Para isso, no entanto, a lei precisa ser mudada. O certificado é um título privado que só pode ser emitido por empresas brasileiras registradas na Comissão de Valores Mobiliários. Os papéis têm como lastro o faturamento dos produtores rurais.

Em relação à taxação das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), a ministra disse que o ministro Nelson Barbosa assegurou que o instrumento financeiro não será taxado. “Recebi a garantia de que LCA não será taxada neste momento. Foi tipo uma troca. Não tributamos a LCA, e a aplicação dura [no mínimo] 90 dias”, declarou. A LCA é um título privado emitido por instituições financeiras para custear o agronegócio.

Ao contrário de outras aplicações financeiras de renda fixa, como Certificados de Depósitos Bancários e fundos de investimento, a LCA não paga 15% de Imposto de Renda. Em maio do ano passado, o Conselho Monetário Nacional determinou prazo mínimo de 90 dias para a aplicação, o que impedia que especuladores usassem o papel, que não paga Imposto de Renda, para fazer aplicações de curto prazo, que prejudicavam a captação de recursos para o agronegócio.

Edição: Beto Coura - Agrolink

RS: Colheita do abacaxi está em andamento em Porto Xavier

Foto: Arquivo IBRAF
Produtores de Porto Xavier estão envolvidos na colheita do abacaxi, que acontece com maior intensidade neste mês de janeiro e segue até maio. As famílias Bratz e Dieminger, de Linha São Carlos, dedicam cinco hectares ao cultivo da fruta, sendo que devem ser colhidas em torno de 100 mil unidades apenas na metade da área que está em produção. Os preços obtidos pelas frutas variam entre R$ 2,50 e R$ 3,30 a unidade, dependendo do tamanho.

A colheita na propriedade foi acompanhada, nesta quinta-feira (07/01), pelo engenheiro agrônomo do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Odair José Puhl, e pelo assistente técnico regional de Sistemas de Produção Vegetal, engenheiro agrônomo Gilmar Francisco Vione.

A comercialização está ocorrendo principalmente em supermercados do município e da região, em especial nos municípios de Santo Cristo, Santa Rosa e Santo Ângelo, além da venda direta para consumidores na propriedade ou nas ruas de Porto Xavier. Puhl explica que existe atualmente 36 produtores que se dedicam à fruticultura no município, destes, três cultivam abacaxi. 

Já o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar de produção vegetal, Gilmar Francisco Vione, observa que a cultura do abacaxi aos poucos vem se expandindo na região, sendo ?mais uma alternativa de renda em áreas de microclimas que não têm grandes problemas com geadas?. Atualmente na região são cultivados de forma comercial 21 hectares da fruta, envolvendo 52 famílias de agricultores.

Fonte: Emater - RS

Agronegócio é aposta para Brasil superar a crise econômica em 2016

Tradicional ponto de encontro do setor, a AveSui 2016 prepara para os dias 03, 04 e 05 de maio, uma grande vitrine de negócios para produtores de aves e suínos, fornecedores e indústrias.


A expectativa para o agronegócio é melhor do que para o resto da economia brasileira em 2016. Para o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio a expectativa é de crescimento entre 2% e 2,5%, segundo a Abag (Associação Brasileira de Agribusiness). Nesse âmbito, observa-se a avicultura e a suinocultura como alavancas para o renascimento financeiro do Brasil. O abate de suínos bateu recorde em 2015. Neste mesmo período, o país voltou a ser o 2º maior produtor de frangos do mundo. Aliando esses fatores à constante busca por ferramentas que fomentem esse panorama, nos dias 03,04 e 05, produtores e indústrias se encontram na AveSui 2016 que este ano traz o tema: “Transformar: uma forma inteligente de produzir” destacando a importância da transformação no processo produtivo para reduzir custos, com respeito ao meio ambiente, e aumentar produtividade. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Brasil abateu 10,18 milhões de suínos no terceiro trimestre de 2015 e a expectativa é que esse número cresça em 2016. “A oferta de animais para o abate em 2016 pode superar 40 milhões de cabeças”, observa o especialista Fabiano Coser. Já no setor avícola, o Brasil se consolidou como 2º maior produtor de frangos do mundo. A produção de milho, matérias prima da produção de carnes, recentemente assumiu o papel de player do agronegócio, dando ao país o título de segundo maior exportador mundial do insumo. Tudo isso, impulsionado pela demanda asiática por proteína animal e, também, ao câmbio favorável às exportações, aumentando a rentabilidade do setor. 

Este cenário promissor tem na AveSui, maior feira de aves, ovos e suínos da América Latina, um ponto de encontro para alavancar as oportunidades tanto para o pequeno, médio e grande produtor, quanto para as empresas de diversos segmentos da cadeia de produção de proteína animal: alimentação animal, ambiência, máquinas e equipamentos, saúde animal, infra estrutura para granja, manejo, logística, genética, grãos e muito mais. O evento é uma oportunidade para fortalecer relações comerciais, vendas, novos parceiros e viabilizar distribuição e representação de empresas da indústria animal. 

Reunindo os dois grandes pilares do agronegócio brasileiro - avicultura e suinocultura, a AveSui ainda irá trazer atrações para ampliar o conhecimento sobre este dois setores, como, por exemplo: a Granja Modelo, o Abatedouro Móvel, o Auditório Inovações Tecnológicas , os Pavilhões Internacionais, Feira Biomassa e Bioenergia trazendo a geração de energia renovável dentro da propriedade, a Vitrine de Negócios, o I Painel de Zootecnia de Precisão, o XV Seminário Técnico Cientifico de Aves e Suínos, Exposição de Trabalhos Científicos, etc. 

Premiação AveSui 2016

Entendendo a importância do papel das cooperativas, que oferecem oportunidades de mercado para o pequeno produtor, acesso à informação, tecnologia, inovação, financiamentos e canais de comercialização, além de serem fundamentais na gestão de práticas sustentáveis, a AveSui 2016 irá inovar com a “Premiação Melhores Cooperativas 2016”. A honraria, que promete ser um dos pontos máximos da feira, será entregue na Abertura Oficial, que ocorrerá no primeiro dia do evento. O ranking será realizado pelas revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial, pioneiras nestes setores, e por uma das mais conceituadas empresas de Pesquisa no setor agro do País, a EJ FGV. 

Na mesma noite, com o objetivo de homenagear profissionais que atuam nestas atividades e contribuem para o desenvolvimento da produção de aves e suínos, serão entregues também as placas de homenagem “Oswaldo Gessulli – Personalidade da Avicultura e da Suinocultura Brasileira”. A premiação é dividia entre as categorias empresarial e técnica, reconhecendo em vida profissionais do setor que deixaram registrada sua marca no desenvolvimento do agronegócio brasileiro. 

Painéis Técnicos e I Congresso de Zootecnia de Precisão

A AveSui mais uma vez será palco de discussões relevantes que estabeleceram tendências na produção de aves e suínos no Brasil e no mundo. Com especialistas renomados do Brasil e do exterior, este ano o evento apresentará pela primeira vez no Brasil o “Congresso de Zootecnia de Precisão” - Fazendas Inteligentes onde serão apresentados os conhecimentos mais modernos da Engenharia a favor da produção animal.

Dando sequência a programação técnica de 03 dias consecutivos, a AveSui traz também a realização do XV Seminário Técnico Cientifico de Aves e Suínos com painéis inéditos em Biomassa e Bioenergia, Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, Saúde Animal, Reciclagem Animal – Mitigando riscos na coleta de carcaças de suínos, Produção Livre de Antibióticos e painel Consumo Consciente de Recursos – como produzir sem afetar o meio ambiente, todos apresentando as mais recentes novidades e tendências na área técnica. 

Ao longo dos últimos 15 anos, a AveSui se tornou uma marca forte e reconhecida mundialmente por empresários, estudantes e autoridades ligadas à produção da cadeia animal, motivados pelo contato direto com tecnologias inovadoras e novos estudos técnicos. Participe da AveSui 2016!


Agricultura vai ampliar apoio a pequeno produtor e fortalecer agronegócio


Foto: Divulgação AP
Criar condições para o fortalecimento do agronegócio e ampliar o atendimento às famílias de produtores rurais mais vulneráveis estão entre as principais metas da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento para 2016. O secretário Norberto Ortigara ressalta que uma das medidas para fortalecer o setor será a conquista, pelo Paraná, da condição de área livre de febre aftosa sem vacinação, o que abrirá portas para intensificar a exportação de carnes e derivados e criar muitos empregos no Estado. O secretário diz que a vacinação de maio de 2016 poderá ser a última. 

Já o atendimento aos produtores mais vulneráveis se dará com incremento de ações de apoio técnico e recursos financeiros para estruturar a capacidade de produção da propriedade, abrangendo cerca de 5.600 famílias que vivem no meio rural inscritas no Cadastro Único, no Estado.

Combate a Pobreza - Uma grande ação é planejada nos programas de Segurança Alimentar e Nutricional, com a aplicação de R$ 22 milhões em recursos do Fundo de Combate à Pobreza, criado pelo governador Beto Richa e aprovado na lei 18573 de setembro/2015. “Vamos nos empenhar com essas ações, que atingirão realmente as pessoas mais carentes e que precisam da ajuda do Estado”, diz Ortigara. Será mantido o apoio técnico ao fortalecimento dos principais elos das cadeias produtivas eleitas em cada região, como horticultura, fruticultura, grãos, leite, bovinos de corte e outras.

O secretário destaca, ainda, a implementação de ações do programa Pró-Rural em áreas de microbacias, para o fortalecimento do desenvolvimento sustentável e conservação dos solos e água, que é um patrimônio de todos. Também está prevista a compra, pelo Estado, de nove patrulhas do campo - conjuntos de máquinas, caminhões e implementos para conservação e adequação de estradas nos 131 municípios atendidos pelo Pró-Rural na área do Centro Expandido, que passa pela região Central do Estado, parte do Norte Pioneiro até o Vale do Ribeira,

Em Dias - Em 2015, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento concentrou esforços nos pagamentos de obras e serviços que estavam pendentes com as prefeituras municipais. Foram pagos um total de R$ 29,3 milhões entre obras e ações realizadas em 2015 e pendências do ano anterior, por meio de vários programas, como o de distribuição de calcário agrícola para pequenos produtores, compra de óleo diesel usado em máquinas para melhoria de estradas rurais, programa de apoio ao desenvolvimento e organização da produção de leite na região do Arenito, patrulhas sericícolas e gestão de solo e água em microbacias.

“Apesar das dificuldades enfrentadas durante o ano foi possível cumprir o compromisso assumido anteriormente, o que permite pensar de forma estratégica para 2016, com programas em regiões mais vulneráveis do Estado”, afirma o secretário Ortigara.

Estrada Rurais - As pendências com obras de infraestrutura, uma das prioridades, foram praticamente todas quitadas. A readequação de estradas rurais consumiu a maior parte dos recursos, num total de R$ 16 milhões. Para o programa de pavimentação com pedras irregulares foram destinados R$ 13,6 milhões em vários convênios com as prefeituras.

Recursos da emenda do deputado federal Alex Canziani, no valor de R$ 1,5 milhão, também foram investidos para conservação de estradas rurais. Foi possível a aquisição de caminhões, máquinas e patrolas para apoiar os municípios no trabalho de readequação e conservação de estradas rurais.

Para o programa de óleo diesel foram pagos R$ 947,3 mil em convênios com 31 municípios. O insumo é repassado aos municípios para movimentar as máquinas, de propridade das prefeituras, para obras de readequação das estradas rurais. 

Calcário - Outro programa que consumiu boa parte dos recursos liberados pelo governador Beto Richa foi o de Apoio ao Manejo e Fertilidade dos Solos, que prevê a distribuição de calcário agrícola pequenos agricultores familiares. Em 2015, foram pagos R$ 9,14 milhões para mais de 100 municípios, beneficiando cerca de 12 mil famílias de agricultores. O calcário aumenta a fertilidade dos solos e permite aumentar a produtividade e a renda dos agricultores.

Para o programa Leite do Arenito foram pagos o equivalente a R$ 1,03 milhão, para nove municípios. O programa tem como objetivo estimular e fortalecer a cadeia produtiva do leite na região do Arenito, criando condições para o desenvolvimento de uma atividade que gera renda para a agricultura familiar. Além disso, foram apoiadas mais ações para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite em outras regiões, com o pagamento de R$ 440 mil em contratos anteriormente firmados.

Microbacias - O programa Microbacias, lançado em 2014, será fortalecido em 2016. Em 2015 já foram destinados R$ 273,67 mil para ações em sete microbacias. O programa prevê a implantação de práticas para a conservação de solos, água, com ações incentivo à sustentabilidade da produção.

Para as patrulhas sericícolas, foram pagos R$ 833 mil em oito convênios com prefeituras. A patrulha é composta por um trator, uma carreta, uma roçadeira, uma corrente de ferro (implemento), um distribuidor de calcário, um subsolador e duas máquinas de retirar casulo. Elas são utilizadas de forma comunitária pelas famílias de sericicultores do município e as prefeituras são as gestoras dos equipamentos.

Também foram pagos os R$ 250 mil em convênios para o programa de Ovinos, recurso que permitiu a compra de 500 matrizes, repassadas aos produtores da região Sudoeste. O programa busca melhorar a produção de cordeiros com qualidade. Entre as ações previstas pelo programa estão o estímulo ao associativismo, promoção do melhoramento genético dos animais e capacitação dos produtores.

Para a instalação de unidades demonstrativas do café foram destinados cerca de R$ 30 mil. O investimento na cafeicultura com qualidade está rendendo frutos no Paraná. Este ano, três mulheres da região Norte Pioneiro foram vencedoras do concurso nacional de qualidade do café, promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Mais R$ 480 mil foram destinados programas diversos.