quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Exportações do agronegócio crescem em dezembro e indicam cenário favorável para 2016


As exportações do agronegócio cresceram 1,4% em dezembro de 2015 na comparação com o mesmo mês de 2014, saltando de US$ 6,76 bilhões para US$ 6,85 bilhões. O resultado, somado às conquistas de novos mercados e ao aumento da produção, indica que os embarques de produtos agropecuários brasileiros deverão crescer neste ano.

Para a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, as recentes conquistas de novos mercados para a carne bovina puxarão a alta das exportações em valores. Em 2015, o Brasil negociou o embarque do produto para grandes países consumidores, como China, Arábia Saudita, Estados Unidos e Rússia.

“Em dezembro, já tivemos aumento de 1,4%. Então, nossa expectativa é bastante positiva de que as exportações aumentem em valor exportado em 2016. Somente em carne bovina, esperamos embarque adicional de 1,3 bilhão de toneladas”, ressaltou Tatiana Palermo, ponderando que os demais setores da economia registraram queda de 7,5% nas exportações em dezembro.

Os principais setores exportadores do agronegócio no mês foram: carnes, com 18,1% de participação; cereais, farinhas e preparações (16,8%); complexo sucroalcooleiro (14%); produtos florestais (13,5%) e complexo soja (11,4%).

O levantamento fechado das exportações de 2015 indicam recorde na quantidade embarcada de diversos produtos, como soja em grão, milho, frango in natura, café e celulose. A participação do agronegócio na balança comercial brasileira também foi a maior desde o início da série histórica, em 1997, respondendo por 46,2% de tudo o que é vendido ao exterior.

Os resultados positivos foram obtidos apesar da desvalorização do câmbio e da queda dos preços das commodities, fatores que levaram à redução de 6,6% do superávit da balança comercial do agronegócio, que fechou em US$ 75,15 bilhões.

“Tivemos um ano bastante positivo mesmo diante do cenário internacional adverso”, avaliou a secretária. Segundo ela, o positivo se deve à abertura de mercados, aumento da safra, condições climáticas favoráveis e qualidade do produto. “O setor tem competitividade e eficiência, além de qualidade. Nossos novos mercados apreciam muito nossos produtos”, disse.

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