sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Citros/Cepea: demanda mantém preço firme no mercado in natura

A procura pela laranja pera segue relativamente aquecida no mercado in natura. Porém, a chuva no início desta semana, a queda na temperatura no estado de São Paulo e o período de final de mês limitaram a alta nos preços e também a liquidez. Na parcial desta semana (segunda a quinta-feira), a laranja pera tem média de R$ 11,90/cx de 40,8 kg, na árvore, aumento de 0,4% ante a semana passada.

Para a lima ácida tahiti, a redução na oferta elevou as cotações da fruta por mais uma semana. Segundo colaboradores do Cepea, a tendência é de nova valorização na próxima semana, fundamentados no início do mês e na possibilidade da volta das temperaturas mais altas na capital paulista.

Além disso, agentes indicam que as floradas observadas para a variedade não foram satisfatórias, o que pode resultar em diminuição da oferta, valorizando ainda mais a tahiti nos próximos meses. Na parcial da semana, a tahiti tem média de R$ 31,61/cx de 27 kg, colhida, alta de 3,5% em relação à semana passada. 

Fonte: Cepea/Esalq

RS: temperaturas amenas favorecem desenvolvimento do pêssego na Serra

Foto: Agrolink
O registro de temperaturas amenas na última semana de agosto deixou os produtores de pêssego mais tranquilos na região da Serra do Rio Grande do Sul, pois a velocidade de florescimento dos pessegueiros diminuiu. Os produtores estavam apreensivos devido à antecipação do florescimento causada pelo calor fora de época do início do mês. Conforme a Emater/RS-Ascar, a elevação das temperaturas pode expor as plantas a sérios riscos de perdas caso venham a ocorrer geadas, comuns até meados de setembro. O Informativo Conjuntural foi divulgado pelo órgão nessa quinta-feira (27.08).

A Emater/RS-Ascar destaca ainda que nos locais de maior altitude, praticamente todas as cultivares de pêssego já estão florescendo com grande intensidade. Já nos pomares de variedades superprecoces, a frutificação está adiantada e exige adoção de práticas culturais como o raleio de frutas e os tratamentos fitossanitários para controle e prevenção de doenças. Em algumas plantas, já foram registrados focos de disseminação de doenças e reprodução de pragas, como a mosca das frutas.

No Sul do Estado, cerca de 96% dos pessegueiros já foram podados e estão com floração desuniforme, em função da ocorrência de reduzido número de horas de frio. 

Fonte: Agrolink

Óleo de abacate começa a ser produzido no Sul de Minas Gerais

Pesquisadores mineiros encontraram uma alternativa para o azeite de oliva: o óleo de abacate. O uso do produto na indústria farmacêutica e de cosméticos já ocorre. Agrônomos da Epamig querem agora fomentar o aproveitamento gastronômico do óleo puro. O engenheiro agrônomo e pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Adelson Francisco de Oliveira, que coordena os estudos no Campo Experimental da em Maria da Fé, aponta o baixo custo como uma das principais vantagens.

“As máquinas, instalações e mão de obra usada na extração do azeite de oliva somente são usadas durante três ou quatro meses do ano. A abundância de abacate na região e o baixo valor da fruta durante anos de alta produção viabiliza o uso do excedente na agroindústria”, afirma Oliveira.

Para o pesquisador Luiz Fernando, que também participa deste projeto, o mercado é favorável. “A experiência positiva da produção do óleo e seu uso comestível no Chile, Argentina e Estados Unidos respaldaram a produção que já está sendo feita de maneira experimental em Minas Gerais. A baixa oferta de azeite de oliva nacional no mercado brasileiro é um fator que propicia a venda, especialmente pelo fato de o óleo de abacate ser ofertado a um custo relativamente baixo”, ressalta.

O produtor José Carlos Gonçalves, de São Sebastião do Paraíso, aderiu à proposta. Ele planta abacate nas suas quatro fazendas há mais de 30 anos e vende 3 mil toneladas da fruta em todo Brasil. No ano passado fez parceria com a Epamig para produzir 100 litros de óleo de abacate. Atualmente ele faz demonstrações do produto às pessoas que visitam suas propriedades.

Vendo os primeiros resultados, Gonçalves está de olho na indústria de cosméticos e de alimentação. E vai começar a comercializar o óleo de abacate a partir de 2016. “Agroindústria para a extração do óleo de abacate com tecnologia totalmente nacional é pioneira no Brasil. Temos parcerias com a Epamig, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), no Rio Grande do Sul e com a Universidade de São Paulo (USP), onde ajudo no financiamento das pesquisas da fruta, que é boa para quase tudo”. 

Como é feito o óleo?

Um hectare de abacate pode produzir 40 toneladas de frutos e rende cerca de 6 mil litros de óleo. De cor amarela ou esverdeada, o óleo pode ser extraído de qualquer variedade, se o fruto for colhido no momento certo e processado de maneira adequada.

A extração pode ser realizada por prensagem ou centrifugação o que possibilita um produto de altíssima qualidade, classificado como extra-virgem, similar ao azeite, apresentando igual vantagem à saúde humana, explicam os pesquisadores.

O óleo de abacate pode ser consumido em saladas ou ser composto das misturas realizadas com outros óleos vegetais, principalmente o azeite de oliva. Comumente é encontrado mesclado com o óleo de soja e oferecido pelo mercado interno com a finalidade de diminuir os custos de importação do azeite de oliva.

Benefícios para a saúde

Rico em minerais como ferro, cálcio e fósforo, fibras solúveis, fitoesteróis e lipídios (óleo), o consumo do abacate auxilia na redução dos níveis do colesterol ruim e na elevação do colesterol bom, diminuindo o risco para doenças cardiovasculares.

A Vitamina E, antioxidante natural, somada à vitamina A, torna seu óleo um composto capaz de prevenir doenças oftalmológicas, como catarata e cegueira noturna.

O óleo de abacate tem a capacidade de auxiliar no emagrecimento pelo mecanismo de diminuição de absorção de colesterol pelo intestino. Mas seu consumo deve ser controlado porque é um alimento muito calórico.

Aprenda a usar

De acordo com a nutricionista Thaiana Marinha de Almeida Sousa, a recomendação diária para o consumo do óleo de abacate dependerá do gasto energético do indivíduo. “Os óleos são compostos por lipídeos, que são altamente energéticos. Apenas uma colher de sopa por dia já é suficiente para obter seus benefícios como um todo. A ingestão associada a alimentos ricos em licopeno e betacaroteno (tomate e cenoura, por exemplo), otimiza a absorção”.

“Clima, urbanização e tecnologia” são “megatendências” do agronegócio

Na avaliação de Maurício Lopes, presidente da Embrapa, a produção brasileira deve continuar observando três megatendências: “clima, urbanização e tecnologia”. “Considerando uma mudança de comportamento da sociedade global, com uma população mais urbana, mais idosa, mais educada, mais exigente e que, por sua vez, vai colocar mais pressão sobre a agricultura, no que diz respeito à produção de alimentos”.

Lopes ressalta que a “agricultura nacional vem sendo fortalecida pela incorporação de práticas sustentáveis, e por impactos mensuráveis em segurança alimentar, em capacidade produtiva e em exportação de alimentos. Conforme as classes socioeconômicas crescem em relação à renda, os consumidores vão demandar por proteínas mais nobres, além de frutas, verduras e legumes com mais qualidade”.

Segundo o presidente da Embrapa, “outra tendência mundial é pressionar o Brasil por mais produção alimentar, principalmente por parte do continente asiático, cuja demanda continua ascendente, mas a agricultura local não tem como crescer”. O dirigente palestrou durante o “Seminário Internacional de Sustentabilidade: Desafios e Oportunidades”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

Para atender essa demanda, o Brasil precisa “pensar em uma produção cada vez mais automatizada. Isto é inevitável. Precisamos, diante deste cenário nacional e internacional, intensificar a produção nacional de forma sustentável, elevando nossa produtividade, especialmente em qualidade, com tecnologias de baixo impacto, reduzindo riscos e poupando recursos. Tudo isto deve estar associado à elevação da renda do produtor rural e à inclusão produtiva”, conclui Lopes.

Fonte: Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dólar alto tem efeitos opostos no agronegócio, diz Abag

Já para os agropecuaristas a alta do dólar é negativa, diz presidente.
Impacto da valorização está ligado ao grau de dependência de cada cadeia.


O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que a disparada recente do dólar tem efeitos opostos nas diversas cadeias produtivas do setor.

O impacto da valorização está ligado ao grau de dependência de cada cadeia à moeda norte-americana e ainda da participação brasileira no mercado mundial das commodities, disse Carvalho.

"Não podemos generalizar. Para a soja, cuja oferta brasileira é quase 50% exportada e para o suco de laranja, que tem quase 100% da produção negociada no exterior, o dólar valorizado é positivo e corrige a queda nos preços (praticados em dólar)", disse. "Por outro lado, para o açúcar o dólar valorizado é ruim porque o Brasil tem mais de 50% do mercado mundial e há uma correlação direta entre a alta (na moeda) e a queda nos preços (em dólar)", completou Carvalho.

Há pouco, na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato do açúcar com vencimento em outubro, o mais negociado, operava estável em 10,60 cents de dólar por libra-peso, queda de 42,86% em 12 meses e de 32,3% em 2015. Já o dólar apresentava valorização de 36,8% em 2015, aumento de 60,3% ante igual período do ano passado, cotado a R$ 3,63. "Não é possível, portanto, pensar que todas as cadeias exportadoras vão ser beneficiadas pelo dólar", disse.

Já para os agropecuaristas a alta do dólar é negativa, segundo Carvalho, pois pressiona preços de insumos como fertilizantes e defensivos, grande parte deles importada. Além disso, de acordo com o presidente da Abag, o insumo mais consumido no setor, o diesel, não teve os preços reduzidos em reais na esteira da queda do petróleo. "Hoje o diesel é vendido a um preço do barril de petróleo em US$ 75 enquanto o valor real é de US$ 40", concluiu.

Fonte: Estadão Conteúdo

Proposta é mudar Ceagesp para lugar mais moderno, diz Kátia Abreu

'Que a gestão da iniciativa privada possa tomar conta do recado', disse. Segundo a ministra, 'é um local que gera renda e emprego'.


A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, participou de uma reunião nesta tarde de quarta-feira (26), com permissionários da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e seus representantes para discutir a mudança do local onde atualmente se encontra o entreposto.

"Nossa proposta é mudar a Ceagesp para um lugar mais moderno, automatizado, transparente e que a gestão da iniciativa privada possa tomar conta do recado", declarou a ministra.

Kátia Abreu ressaltou que passam pelo local, diariamente, 14 mil veículos, dos quais 5 mil caminhões, e onde trabalham mais de 2 mil permisssionados e 3 mil carregadores.

"É um local que gera renda, emprego e abastece o estado de São Paulo e o país", afirmou.

Entre os participantes da reunião estavam o presidente do Sindicato Rural de São Paulo, Yuichi Ide, e representantes de sindicatos e associações de permissionados.

Fonte: Estadão Conteúdo

Liberações para safra 2014/15 somaram R$ 158 bilhões


O valor ficou ligeiramente acima dos R$ 156 bilhões previstos. Agentes financeiros ofereceram recursos além do volume programado.


O Ministério da Agricultura informou que as operações de investimento e comercialização da agricultura empresarial na safra 2014/2015 alcançaram R$ 158 bilhões. O valor ficou ligeiramente acima dos R$ 156 bilhões previstos no Plano Agrícola e Pecuário. Segundo a pasta, esse volume ligeiramente maior foi possível porque alguns agentes financeiros ofereceram recursos além do volume programado.

Para custeio e comercialização foram aplicados R$ 115,6 bilhões dos R$ 111,9 bilhões previstos para a safra 2014/2015, desempenho de 103,3%. Já para investimentos, dos R$ 44,1 bilhões programados, foram contratados R$ 42,4 bilhões, o que corresponde a 96,1% do total.

Em nota, o secretário de Política Agrícola da pasta, André Nassar, avaliou positivamente o desempenho do crédito rural na última safra. "O volume de recursos disponibilizados e as condições de empréstimo rural se mantiveram em níveis satisfatórios ao atendimento das necessidades de financiamento da atividade agropecuária", disse.

A pasta relatou que as contratações para o médio produtor, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), atingiram R$ 16,1 bilhões. O Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) foi responsável por R$ 3,3 bilhões, de um total ofertado de R$ 4,5 bilhões. O Moderagro e o Moderinfra tiveram disponíveis R$ 500 milhões para cada um, investindo-se R$ 289 milhões e R$ 389 milhões. O Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária) e o Procap-Agro tiveram recursos disponíveis de R$ 2,1 bilhões e R$ 3 bilhões, dos quais já foram aplicados R$ 1,1 bilhão e R$ 2,2 bilhão.

Fonte: Estadão Conteúdo

PIB do agronegócio fica estável, diz CNA

Nos primeiros cinco meses do ano, queda acumulada é de 0,2%.
Desempenho se deve principalmente ao comportamento da agricultura.


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro ficou estável em maio, com queda acumulada de 0,2% nos primeiros cinco meses de 2015, comparado a igual período do ano passado, informa a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Em nota, a entidade diz que o desempenho se deve principalmente ao comportamento da agricultura, que apresentou redução de 0,48% no mesmo período. Com base nesse resultado, a previsão para o PIB da agropecuária em 2015 é de R$ 1,2 trilhão, sendo R$ 825,08 bilhões (67,6%), referentes ao ramo agrícola e outros R$ 396,27 bilhões (32,4%) ao setor pecuário. Os números são da CNA e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP).

Conforme o levantamento, a pecuária, mesmo tendo expansão de 0,40% no período de janeiro a maio, especificamente no quinto mês do ano apresentou crescimento de apenas 0,03%. Já a agricultura teve variação negativa de 0,01% no mesmo período. "Na agricultura, o segmento que mais recuou foi o primário, -1,61% em 2015", destacou. Esse desempenho negativo, segundo a CNA/Cepea, refletiu a queda dos preços agrícolas, pois em volume a expectativa é de elevação até o fim deste ano.

Na pecuária, o segmento primário apresentou crescimento de 0,90%, "o melhor índice obtido nos primeiros cinco meses de 2015". O segmento industrial apresentou os piores indicadores: recuo de 1,19% no mesmo período. Para o segmento primário, a baixa oferta do boi gordo (prontos para o abate) e as exportações em recuperação puxaram as cotações e explicam o cenário de crescimento, diz a CNA.

Fonte: Globo Rural

Exportações brasileiras de suco de laranja em ritmo lento

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 30,7 mil toneladas de suco de laranja até a terceira semana de agosto.

Por dia foram embarcadas, em média, 2,0 mil toneladas, uma queda de 80,6% na comparação com as 10,7 mil toneladas diárias do mês anterior. Em relação a agosto do ano passado, o volume exportado caiu 70,8%.

Mesmo assim, as expectativas do setor apontam para um aumento das vendas externas na safra 2015/2016, iniciada em julho deste ano.
A quebra da safra norte-americana estimulou o aumento das vendas de suco de laranja para esse país. Além disso, a alta do dólar favorece os embarques.

A tonelada do produto exportado em agosto ficou, em média, em US$1.181,53, alta de 32,8% frente ao mesmo período do ano passado.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Superávit da balança comercial fica em US$ 6,7 bilhões na parcial de 2015

Na semana passada, saldo comercial positivo somou US$ 699 milhões.
No acumulado de agosto, superávit totalizou US$ 2,095 bilhões.



As vendas externas superaram as importações, resultando em superávit da balança comercial brasileira em US$ 6,703 bilhões no acumulado deste ano, até este domingo (23), informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (24).

No acumulado do mês de agosto, ainda de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, a balança comercial teve um superávit (exportações menos importações) de US$ 2,095 bilhões. Somente na semana passada, o saldo positivo foi de US$ 699 milhões.

Na parcial de 2015, as exportações totalizam US$ 123,96 bilhões, com média diária de US$ 774,8 milhões, e as importações somaram US$ 117,26 bilhões, ou US$ 732,9 milhões por dia útil. O saldo positivo geral é de US$ 6,703 bilhões.

Neste mês, até este domingo (23), as exportações somaram US$ 11,10 bilhões, com média diária de US$ 740,3 milhões. Já as importações totalizaram US$ 9 bilhões, média diária de R$ 660,6 milhões. O saldo positivo é de US$ 2,095 bilhões.

Terceira semana
A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 764,4 milhões, 4,9% acima da média de US$ 728,2 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento das exportações de produtos básicos, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, carne de frango, milho em grãos e minério de cobre, e de manufaturados, principalmente em razão dos automóveis de passageiros, aviões, autopeças, tubos flexíveis de ferro/aço e polímeros plásticos.

Resultado de 2014
Em 2014, a balança comercial brasileira teve déficit (importações maiores do que vendas externas) de US$ 3,93 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 1998, quando houve saldo negativo de US$ 6,62 bilhões. Também foi o primeiro déficit comercial desde o ano 2000, quando as compras do exterior ficaram US$ 731 milhões acima das exportações.

De acordo com o governo, a piora do resultado comercial no ano passado aconteceu, principalmente, por conta da queda no preço das "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como minério de ferro, petróleo e alimentos, por exemplo); pela crise econômica na Argentina – país que é um dos principais compradores de produtos brasileiros – e pelos gastos do Brasil com importação de combustíveis.

Estimativas do mercado e do BC para 2015
A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, é de melhora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 8 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 15,19 bilhões para US$ 16,80 bilhões.

Já o Banco Central prevê um superávit da balança comercial de US$ 3 bilhões para 2015, com exportações em US$ 200 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 197 bilhões.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, declarou recentemente que os resultados parciais da balança comercial brasileira indicam que o saldo do ano de 2015 fechado pode ficar superavitário (exportações menos importações) em um valor entre 8 bilhões e US$ 10 bilhões, informou o governo.

Fonte: G1

Preços de frutas e hortaliças estão em baixa na Ceasa em cinco estados e DF

Foto: Divulgação Agrolink
Os preços das principais frutas e hortaliças apresentam tendência de queda no mercado atacadista, em agosto, de acordo com a comercialização nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) de cinco estados e do Distrito Federal (DF). As informações constam do boletim Prohort, divulgado nessa segunda-feira (24.08) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A queda no consumo de frutas no inverno, aliada ao aumento da oferta, resulta na diminuição dos preços nos entrepostos. Tal situação semelhante ocorre também com os preços de hortaliças, que aumentaram no mês de julho, mas mantiveram-se estáveis ao longo de agosto.

No caso das frutas, existe grande oferta de melancia e banana da variedade nanica, o que resulta em melhores preços para o consumidor. Depois dos problemas pontuais de abastecimento de banana no mês anterior, a maior oferta deve se estender até novembro.

Nem todas as frutas, porém, estão com preços em queda. Maçã e mamão aumentaram na maior parte das centrais de abastecimento analisadas. Condições climáticas reduziram a produção de maçã, principalmente da variedade fuji. O preço do mamão também subiu por escassez de oferta, que começa a se normalizar com a entrada de nova safra.

Quanto às hortaliças, o boletim da Conab explica que, por problemas de estiagem, a área plantada com tomate, neste ano, foi menor que a do ano passado, com redução da produção e consequente elevação de preços do produto.

A batata continua com recuperação de preços, assim como a cebola, que mantém o comportamento de alta, mas agora de maneira mais suave. No caso da cenoura, o encerramento da safra influenciou na elevação das cotações na maioria dos mercados.

Nos três casos, a colheita da safra de inverno nas principais regiões produtoras deve normalizar a oferta disponível nos mercados, ocasionando redução de preços ao consumidor nos próximos meses.

A alface não teve comportamento uniforme de preços, que caíram em Brasília, Belo Horizonte e Vitória; aumentaram em São Paulo, no Paraná e no Rio de Janeiro e ficaram estáveis em Campinas (SP).
Edição: Jorge Wamburg - Agrolink

Mercado prevê retração da inflação, após 17 estimativas de alta



A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou para 9,29% na semana passada, contra 9,32% na semana anterior. Foi o primeiro recuo após 17 estimativas de alta. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (24), pelo Banco Central. 

Para 2016, a projeção de inflação é menor do que a deste ano, mas subiu pela terceira semana seguida, ao passar de 5,44% para 5,50%. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%. Essa meta é definida pelo Conselho Monetário Nacional, formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do BC. Cabe ao BC manter a inflação dentro da meta estipulada e quando isso não acontece, o Banco Central tem de enviar carta ao Ministério da Fazenda, explicando o que levou o índice a extrapolar a meta.

Na tentativa de trazer a inflação para o centro da meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. O Banco Central prevê que a inflação vai convergir para a meta em 2016 e indicou que não deve elevar mais a Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em setembro. Segundo o BC, os efeitos de elevação da Selic levam tempo para aparecer.

Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015 e ser reduzida em 2016. A projeção mediana, que desconsidera os extremos da estimativa, para o fim de 2016 passou de 11,88% para 12% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Demais projeções

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,67% para 7,69%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa permanece em 7,74%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), este ano, também não foi alterada (9,23%).

Na sexta piora seguida, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) – soma dos bens e serviços produzidos no país – passou de 2,01% para 2,06%, este ano. Há quatro semanas, a estimativa estava em 1,76%. Para 2016, a expectativa de retração passou de 0,15% para 0,24%, no terceiro ajuste seguido.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 5,20% este ano, contra 5% previstos na semana passada. Em 2016, a expectativa é de recuperação do setor, com crescimento de 1%, a mesma estimativa anterior.

Fonte:Jornal doBrasil

Desaceleração da economia chinesa faz Bovespa cair quase 6%

Bolsa brasileira acompanha o temor dos mercados internacionais.
Índice Dow Jones da bolsa de Nova York chegou a cair mais de 6%.


Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa, despencou na manhã desta segunda-feira (24) e abriu com queda de quase 6%. Tudo por causa do medo da desaceleração da economia chinesa. A bolsa brasileira acompanha o temor dos mercados internacionais como Europa e Estados Unidos.

A China vem desacelerando o crescimento econômico nos últimos anos, mas nos últimos meses, o medo chegou à bolsa, de lá, que tem caído bastante. Os investidores esperavam para este fim se semana medidas que revertessem este desânimo. Elas não vieram e a bolsa de Xangai teve a pior queda desde 2007, e quase zerou tudo o que ganhou este ano.

Quando a bolsa brasileira abriu, horas depois do fechamento da China, os ânimos estavam exaltados e os investidores ansiosos.

A queda do Ibovespa, que é o principal índice da bolsa foi de quase 6%. Ela chegou ao pior nível desde 2009. No início da tarde desta segunda-feira (24) a baixa era menor, mas quase todas as 66 empresas do índice, que são as mais importantes da bolsa, caíam.

Quando existe um medo generalizado, os investidores tendem a correr do que consideram mais arriscado, como a bolsa de valores, e vão para onde se sentem mais seguros, e muitas vezes esse refúgio é a moeda americana, o dólar.

DOWN JONES
O Dow Jones, que é o índice que acompanha as negociações das 30 principais ações nas bolsas americanas, teve a pior baixa do ano. O dia no principal mercado financeiro do mundo começou com um tombo gigante. O índice Dow Jones da Bolsa de York chegou a cair mais de 6%.

Com a China crescendo menos, as empresas que vendem para a China devem ganhar menos. Muitos investidores vendem as ações para não perder dinheiro.

Com o apetite menor da China, o preço do barril do petróleo em Nova York caiu para US$ 39, o menor valor desde 2009. Por enquanto, os analistas dizem que essa é uma correção, não o início de uma nova depressão. Até porque a economia americana, que é a maior do mundo, vai bem.

EUROPA
As perdas no mercado de ações da China geraram queda também nas bolsas europeias. O mercado europeu operou no vermelho do início ao fim do pregão, com queda média de 4%.

No meio do dia, a bolsa de Paris chegou a recuar quase 7%. Frankfurt caiu mais de 5%. Um pouco mais do que Londres. A bolsa de Atenas, já debilitada com a crise da dívida grega, foi a que mais sofreu: menos 10%. O índice europeu das ações mais negociadas despencou e passou raspando pela maior queda desde 2008.

Com isso, mais de 500 bilhões de euros saíram de circulação. Investidores da Europa temem que uma moeda chinesa enfraquecida torne as exportações europeias menos competitivas e analistas já estão prevendo mais incerteza e instabilidade nos próximos dias.

Fonte: Jornal Hoje - G1

Para investir no Brasil, Alemanha quer mais segurança regulatória

Após encontro com Levy, vice-ministro alemão se diz impressionado com projetos do governo brasileiro


De acordo com o vice-ministro de Finanças da Alemanha Jens Spahn, interesse em ampliar investimentos no Brasil existe, mas é preciso que cenário nacional seja mais seguro. Surpreso com a envergadura dos projetos do governo brasileiro, ele reconhece a complexa situação econômica vivida pelo país e enfatiza a necessidade de informações mais claras sobre cobrança de impostos, retorno de investimentos e questões regulatórias. 

Após encontrar-se com o ministro da Fazenda Joaquim Levy nesta quinta-feira (20), Jens Spahn conversou com jornalistas a respeito de suas impressões sobre o mercado brasileiro. Para ele, a economia do país certamente enfrenta muitos desafios, mas o governo da Alemanha é favorável a maiores investimentos no Brasil por parte de suas companhias. "Apoiamos o governo brasileiro para que possa voltar ao crescimento, diminuir o desemprego e ter uma vida melhor", afirmou o vice-ministro.

Isso não significa, entretanto, que já existam planos de investimento claramente definidos. Para isso, é preciso que a segurança regulatória do Brasil seja mais concreta. "Queremos que mais empresas alemãs invistam no Brasil, mas, para isso, precisamos de mais estrutura. Para investir, você precisa de segurança. Daí haverá mais interesse do que hoje", explicou. 

Na avaliação de Jens Spahn, encontro com Levy foi positivo. Eles discutiram impressões e avaliaram possíveis parcerias. O vice-ministro também ressaltou o projeto do governo brasileiro para investimentos de infraestrutura em todo o país, que visa construir mais de 5 mil quilômetros de novas estradas. "É algo realmente impressionante pelo tamanho, principalmente quando viemos de um país pequeno", opinou. Por fim, Jens Spah disse que os dois países irão organizar encontros entre empresas brasileiras e alemãs para trazer maiores informações e mais segurança aos investimentos. 

A presidente Dilma Rousseff recebe hoje, no Palácio do Planalto, a chanceler alemã Angela Merkel, que trouxe consigo uma comitiva de 12 ministros. Em sua visita, temas como a reforma do Conselho de Segurança da ONU e parcerias em áreas de meio ambiente e mudanças climáticas também serão debatidos.

Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Principais doenças da banana serão apresentadas em Berlim

Foto: Anapaula Lopes
Missão possível: alimentar a todos por meio de proteção vegetal adequada é o tema do XVlll International Plant Protection Congress (IPPC), de 24 a 27 de agosto de 2015, em Berlim, Alemanha. O pesquisador da Embrapa Miguel Dita irá apresentar trabalhos sobre a eficácia das práticas de manejo da Murcha por Fusarium da bananeira em pequenas propriedades de banana Gros Michel em Costa Rica e sobre endófitos associados às raízes de Musa spp. que podem promover o crescimento da planta de banana e inibir tanto a agentes patogénicos.

Conforme o pesquisador, "a murcha de Fusarium é uma das doenças destrutivas da bananeira. A exclusão da doença e usos de cultivares resistentes são consideradas as práticas de manejo mais eficazes. Além disso, o uso de material de plantio de cultura de tecidos livre da doença também tem sido recomendado para reduzir a propagação de Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc) em novos plantios por meio de rizomas infectados".

"Como a exclusão não foi possível especialmente a nível local e cultivares resistentes não estão sempre disponíveis ou não cumprem as exigências do mercado, estratégias de manejo são necessários para reduzir as perdas atuais de rendimento e aumentar a vida útil em novas plantações em solos já contaminados", diz Miguel.

O impacto de diferentes práticas de manejo para reduzir a sua intensidade foram estudadas em 15 fazendas de bananas 'Gros Michel' em Turrialba, Costa Rica: utilização de material de plantio de cultura de tecidos; inoculação de plantas de cultura de tecidos com microorganismos endófitos durante a aclimatização; utilização de insumos orgânicos e uso de adubação química de acordo com a fenologia da cultura.

Os resultados deixam claro a dificuldade de controlar esta doença, mas revelam que o manejo do microbioma de de solo e raizes ajuda as plantas provenientes de cultura de tecidos a se defender melhor do patógeno. Adicionalmente, ficou claro que vitroplantas de variedades suscetíveis sem esses insumos não deve ser recomendado. Os resultados do primeiro trabalho são uma base que suporta a abordagem apresentadas no segundo trabalho.

O segundo estudo trabalha sobre a hipótese de que o processo de cultura de tecidos, prática recomendada em todo o mundo da banana para impedir a propagação de doenças, remove bactérias e fungos endofíticos que proporcionam benefícios para as bananeiras.

"O enriquecimento de material de plantio de cultura de tecido com endofíticos para proporcionar maior vigor e resistência a doenças é visto como uma estratégia promissora, mas o seu sucesso exige uma compreensão das complexas relações de endófitos e bananeiras", explica Miguel.

Neste trabalho, dezenove microrganismos endofíticos associados às raízes de Musa spp. foram caracterizados em relação a antagonismo contra Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc), compatibilidade crescimento em meio de cultura e promoção de crescimento de plantas de cultura de tecidos em casa de vegetação.

A maioria dos fungos previamente caracterizados inibiram o crescimento de Foc em determinados níveis e em diferentes interações foram verificados a compatibilidade entre endófitos mostrando total ou parcial incompatibilidade.

"Nossos resultados preliminares são bastante promissores e desde já contribuem para uma melhor compreensão das relações entre microrganismos endofíticos e raízes de banana. Produtos e práticas direcionadas ao manejo da cultura com base na formulação simples ou combinada de microrganismos para melhorar o material de plantio de cultura de tecido é o nosso objetivo final", diz Miguel.

Fonte: Embrapa Meio Ambiente
Autor: Cristina Tordin

Produção de amoras está sendo fomentada em Palmas

Município é um dos maiores produtores do Paraná, com potencial para alcançar a liderança nacional.

O Departamento de Agricultura, juntamente com a estação do IAPAR de Palmas, realizou na última semana um Dia de Campo sobre produção de amoras. Na oportunidade, produtores rurais do município puderam acompanhar in loco, o modo de trabalho com cultura, que tem Palmas como o maior produtor do sudoeste do Paraná.

Com uma produção média de 20 toneladas, a propriedade da família Giotto foi um dos palcos do encontro, onde o produtor Marco Giotto, falou sobre as potencialidades da cultura. Destacou que a produção média de 1 hectare chega à 8 toneladas da fruta. Conforme ele, pelas limitações da propriedade, já não é possível expandir de forma expressiva a sua produção, por isso a importância de novos produtores também investirem no cultivo de amoras, visto que atualmente, as frutas produzidos em Palmas ganharam os principais mercados do país, como Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina.

Um dos produtores que estão iniciando no ramo das frutas vermelhas é Solano Salvador, que prevê já na sua primeira colheita, mais de 8 toneladas do fruto. Explicou que procurou na produção de amoras uma diversificação da sua propriedade, agregado à um baixo custo, pouco mão de obra e um alto valor de mercado para o produto.

Para o coordenador da estação do IAPAR de Palmas, Wilson Schveiczrski, o programa a ser desenvolvido em Palmas deverá se tornar destaque no Estado, pois aumentará em quase 50% a área de plantação de amoras, que atualmente é de 77 hectares em todo o Paraná. Destaca que Palmas tem as melhores condições climáticas do país para a produção da fruta, podendo tornar-se em pouco tempo, um dos principais mercados exportadores da fruta.

O diretor do Departamento de Agricultura, Edson Cassaniga, explicou que num primeiro momento serão selecionados 30 produtores, que receberão 350 mudas cada. A partir daí, todos passarão por treinamentos e instruções por uma equipe formada por técnicos do Iapar e Departamento municipal, para que o número de plantas possa chegar a 3,5 mil, o equivalente a 1 hectare, com expectativa de que a partir de outubro do próximo ano, inicie a primeira colheita de amoras desses novos produtores.

Fonte: RBJ Noticias

Fruto amazônico pode diminuir riscos de câncer, diz pesquisa da USP

Guajiru tem propriedades que reduzem inflamação provocada pela doença.
Pesquisadores de Ribeirão Preto fizeram testes com polpa e casca em ratos.


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto (SP), descobriram que substâncias presentes no guajiru – fruto amazônico que é normalmente consumido como suco e geleia – podem diminuir os riscos de câncer. Segundo a pesquisa, feita em parceria com uma universidade do Texas, a fruta tem um efeito anti-inflamatório sobre a doença.

Popularmente, as folhas do guajiruzeiro são utilizadas para chás que ajudam na diminuição dos níveis de glicose no sangue. Já o fruto é conhecido no meio científico por possuir compostos químicos importantes para prevenção de doenças.
Os testes com o guajiru em células com ou sem tumores começaram há três anos e os pesquisadores observaram que as substâncias presentes no fruto reduziram os danos em moléculas de DNA.

“Aqui no Brasil realizamos ensaios em ratos e verificamos a integridade do DNA desses animais e descobrimos que o fruto do guajizeiro diminui os danos induzidos”, afirmou o pesquisador Vinicius de Paula Venâncio, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão (FCFRP).

Anti-inflamatório
Nos testes com animais foi utilizado o guajiru inteiro, com polpa e casca. Nos Estados Unidos foram feitas análises em células de tecido do cólon humano, em que foi verificada uma redução da inflamação provocada por tumores.

De acordo com os primeiros resultados da pesquisa, foi possível verificar a presença de propriedades antimutagênicas, responsáveis pela regressão do DNA alterado pelo tumor. “E propriedade anti-inflamatória, ou seja, diminuição dos medidores inflamatórios”, explicou Venâncio.

Prevenção
Segundo a pesquisadora da FCFRP Lusânia Antunes, o consumo da fruta pode ter resultados preventivos. “Foi o que mostrou os experimentos com os animais. E pode ser que esses componentes do fruto tenham efeitos benéficos, mas ainda precisam ser confirmados e é preciso cautela antes de passar esses resultados ou essas aplicações em humanos”, afirmou.

Os testes com o guajiru e a eficácia do fruto contra o câncer ainda estão em fases experimentais e precisam passar por testes clínicos antes de poder ser utilizado na produção de medicamentos, por exemplo.

Fonte: G1- EPTV