sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Estiagem ajuda na safra de abacaxi e colheita é antecipada no Sul de Santa de Catarina

O calor e a falta de chuvas que ocorreram na região Sul de Santa Catarina, no mês de novembro, prejudicaram a produção de melancias e milho. Porém, as altas temperaturas ajudaram os produtores de abacaxi. E os bons resultados da safra, acabaram antecipando a colheita.
O abacaxi precisa do calor para se desenvolver, e com as temperaturas mais elevadas, a fruta cresce ainda melhor na região de Jaguaruna, no Sul catarinense. Uma propriedade de 40 mil pés, com plantio em épocas diferentes, têm expectativa de colher 20 mil frutas nesta safra e o sol, que é importante para a planta, não pode incidir diretamente no fruto.
O engenheiro agrônomo, e filho de produtores, Antônio Correia Garcia, explica que, um mês antes da colheita, os abacaxis são protegidos. "No caso do abacaxi, que é uma fruta tropical, o calor ajuda e muito no crescimento e maturação. Aqui ocorre alguns danos, principalmente pela radiação solar direta e, por isso, a gente faz a tapação manual dos frutos.
Os efeitos da estiagem também anteciparam a colheita, que veio em boa hora, já que, com o fluxo de turistas na região, as vendas aumentam. "Nesse ano, com as temperaturas mais altas, acelerou a maturação das frutas. Então aproveitamos que Jaguaruna têm aumento de turistas nessa época do ano, o que possibilitou pra gente vender boa parte da produção aqui mesmo", conta Antônio.

Há 12 anos, a família de Antônio decidiu investir na produção orgânica dos abacaxis. O que começou como uma tentativa de se manter na agricultura, acabou se tornando um estilo de vida. O engenheiro conta que o cuidado com a produção é diário para conseguir entregar as frutas sem agrotóxicos.

"É pela preocupação do consumidor em não adquirir produtos sem contaminação que a gente trabalha. É uma coisa que vale a pena porque a demanda é muito grande, só que falta gente pra produzir. Para trabalhar com orgânicos você tem que gostar e se dedicar pra isso", enfatiza o rapaz.

O produto certificado é procurado fora do estado, cerca de 80% da produção vai para cidades como São Paulo e Curitiba, onde é bastante valorizado. Além do sabor mais doce, a produção têm menor impacto ambiental. Maria das Dores Correia Garcia, produtora, e mãe de Antônio, conta que o produto orgâncio trouxe benefícios para a família.

"A gente trabalha com os microorganismos trabalhando pra gente, o que é mais natural. A cada ano ele aumenta, nossos abacaxis tinham um peso de 800 gramas, hoje já trabalhamos com 1 quilo e meio. É bom saber que tu estás colocando na mesa de alguém que vai se satisfazer também por ser um produto saudável", ressaltou a produtora.

Fonte: G1 SC

O Ministerio da Integração Nacional e Instituto Brasileiro de Frutas discutem fruticultura irrigada



O Brasil é um dos países mais competitivos do setor. Irrigação é essencial para o cultivo de frutas em alta produtividade.



O secretário nacional de Irrigação do Ministério da Integração Nacional (MI), Pedro Mousinho, se reuniu, nessa quarta-feira (21/1), em São Paulo (SP), com o presidente do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Moacyr Saraiva Fernandes. Durante o encontro, foram abordados assuntos referentes à fruticultura irrigada no País e às demandas do setor. 



A irrigação é essencial para o cultivo de frutas em alta produtividade, pois a fruticultura irrigada não depende do regime de chuvas, o que auxilia a capitalização dos fruticultores. Conforme informações da Ibraf, os avanços tecnológicos da atividade, com sistemas baseados em fertirrigação e microaspersão com controles automáticos, além de técnicas sofisticadas de produção, colheita e pós-colheita, inseriram o Brasil no grupo dos países mais competitivos na área de fruticultura.



O maior polo de fruticultura irrigada do Brasil está situado no Vale do Submédio São Francisco, que abrange Bahia, Minas Gerais e Pernambuco - o forte é a produção de uvas e mangas. O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de frutas tropicais irrigadas e o principal produtor e exportador de melão do País. 



Secretaria Nacional de Irrigação



A Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) do Ministério da Integração Nacional tem como principal objetivo configurar um sistema de gestão para a agricultura irrigada, articulando os órgãos que interagem no setor, apoiando a iniciativa privada e otimizando as áreas públicas como instrumentos de desenvolvimento de regiões menos favorecidas. O órgão também tem a atribuição de promover a irrigação como instrumento de eficiência na produção agrícola e erradicar a pobreza com a geração de emprego e renda.

Fonte:  IBRAF e Ministério da Integração Nacional




Qualidade da fruticultura valinhense é avaliada em exposição de frutas


Foto: Divulgação Festa do Figo

A qualidade da fruticultura de Valinhos/SP é avaliada na exposição de frutas realizada semanalmente na 66ª Festa do Figo e 21ª Expogoiaba, que prossegue até o dia 1 de fevereiro no Parque Municipal ‘Monsenhor Bruno Nardini’, em Valinhos.

A disputa entre os produtores é acirrada, afinal a competição conta com o que há de melhor nas frutas: figo roxo, goiaba e uva. São 42 produtores participantes, 39 de Valinhos, dois de Louveira e um de Vinhedo.

As frutas são avaliadas semanalmente, durante três finais de semana, por uma comissão formada por agrônomos e produtores rurais, nos critérios: embalagem, uniformidade do tamanho da caixa, tamanho das frutas e coloração.

Vence a competição quem somar o maior número de pontos. 

Confira no site do evento a relação dos três mais pontuados no primeiro final de semana, nas categorias figo roxo, goiabas branca e vermelha e menção honrosa.

Fonte: Festa do Figo

Lei proíbe o uso de substâncias químicas para amadurecimento de frutas em Manaus

A partir de agora fica proibido o uso de carbureto de cálcio (CaC2) e substâncias químicas similares no processo de amadurecimento de frutas em Manaus.

A Lei 1.945 foi sancionada pelo prefeito Arthur Virgílio Neto e publicada no Diário Oficial do Município (DOM) da última segunda-feira, 15.

De autoria do vereador Sildomar Abtibol (PRP), a medida defende o processo de maturação normal das frutas.

O carbureto de cálcio é bastante usado no cultivo de tucumã, banana, papaia, manga, abacaxi e outros frutos. Estudos recentes levantam a hipótese de que o produto pode ser nocivo à saúde, contendo substâncias cancerígenas.

De acordo com a Lei, a empresa, produtor autônomo e quaisquer pessoas identificadas como fornecedores, e ainda, os estabelecimentos comerciais distribuidores que forem flagrados vendendo frutas amadurecidas pelo uso do CaC2 serão multados.

A multa terá valor mínimo de 15 Unidades Fiscais do Município de Manaus (UFMs), triplicando o valor no caso de primeira reincidência e cassação do Alvará de Funcionamento, em caso de uma segunda reincidência.

Fonte: Revista Fama Amazônica

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Saiba sobre as vantagens de consumir castanhas, nozes e amêndoas diariamente

Foto: Blog da Saúde - (Crédito Volosina )
Apesar de pequenas no tamanho, as castanhas, as nozes e as amêndoas são grandes fontes de minerais, vitaminas, fibras e gorduras saudáveis. De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira elaborado pelo Ministério da Saúde, esses alimentos, também conhecidos como oleaginosas, são excelentes opções para refeições rápidas, pois não exigem nenhum preparo prévio. No entanto, a nutricionista do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, Nathália Canteiro, explica que as oleaginosas não devem ser consumidas em grande quantidade. "Essas gorduras são boas para o organismo e elas podem fazer parte da nossa alimentação. Elas são ricas em ácidos graxos, que são principalmente ômega 3, ômega 6, que são essenciais para o nosso organismo, mas também não devem ser consumidas em grande quantidade. A castanha do Pará ou do Brasil, exige um consumo de duas unidades ao dia, porque ela é muito rica em selênio e com essas duas unidades a gente já consegue contemplar a recomendação diária. O que a gente não recomenda é que se consuma mais do que um punhado delas por dia, porque elas não deixam de ser calóricas. Elas são saudáveis, mas têm muitas calorias".

A servidora pública, Lúcia Magalhães, adotou as oleaginosas como opção de refeição prática e saudável. "Fui primeiro no endócrino e ví que estavam alterados alguns exames e o peso e fui recomendada a procurar uma nutricionista e ela me recomendou a dose diária dessas castanhas. Uso a castanha, as amêndoas, pela facilidade e a qualidade delas. Tanto trago na bolsa, quanto deixo no trabalho, deixando de lado os biscoitos, e é muito bom."

A nutricionista do Hospital Federal da Lagoa, Nathália Canteiro, explica ainda que as oleaginosas são ótimas opções para prevenir o envelhecimento precoce. "Como elas são ricas nesses ácidos graxos, eles têm funções antioxidante no organismo. O que vai ajudar num melhor funcionamento na imunidade da pessoa e no combate aos radicais livres. Elas podem ser utilizadas também em preparações, não só consumir como são, mas em algumas preparações elas são bem vindas. "

A promoção da alimentação saudável faz parte da Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. Para saber mais acesse o Guia Alimentar para a População Brasileira.

Fonte: Diane Lourenço/ Agência Saúde

Agronegócio em São Paulo tem superávit de US$ 18,18 bi na balança comercial

Foto:  Pixabay
A exportação do agronegócio paulista alcançou US$ 18,18 bilhões em 2014, o que corresponde a uma queda de 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 20,78 bilhões). Já as importações do setor no período caíram menos (1,3%), saindo de US$ 6,12 bilhões para US$ 6,04 bilhões.

O saldo comercial no ano passado foi superavitário em US$ 12,14 bilhões, diminuição de 17,2% ante 2013 (US$ 14,66 bilhões). A análise é do pesquisador José Roberto Vicente, do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

O pesquisador destaca que as importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 78,77 bilhões para exportações de US$ 33,28 bilhões, gerando um déficit externo agregado de US$ 45,49 bilhões. Ou seja, o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho do agronegócio.

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista em 2014 foram: complexo sucroalcooleiro (US$ 6,76 bilhões, com as exportações de álcool representando 11,6% desse total); carnes (US$ 2,64 bilhões, em que a carne bovina respondeu por 80,4%); sucos (US$ 1,89 bilhão, dos quais 98,5% referentes a sucos de laranja); produtos florestais (US$ 1,65 bilhão); e complexo soja (US$ 1,49 bilhão). Esses cinco agregados representaram 79,4% das vendas externas setoriais paulistas.

Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no período em 2014 representaram 18,8%, ou seja, 2,0 pontos porcentuais a menos do que no ano anterior. As importações, por sua vez, representaram 36,4%, 0,5 ponto porcentual superior ao verificado em 2013.

Fonte: Estadão Conteúdo/Canal Rural
22/01/2015

Néctares devem conter no mínimo 40% de suco de fruta a partir deste mês

Fabricantes de bebidas devem aumentar a quantidade mínima de suco de fruta nos néctares de uva e laranja a partir de janeiro. Pela nova regra, que entra em vigor no próximo dia 31, o percentual passa de 30% para 40%, chegando a 50% a partir de 31 de janeiro de 2016.

A mudança, além de ser uma resposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aos pedidos de produtores de frutas, é uma adaptação dos padrões brasileiros à legislação internacional expressa no Codex Alimentarius (Código Alimentar), documento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O Brasil é signatário do código e autor do capítulo sobre néctares.

"Quem ganha com isso é o consumidor, que terá uma bebida com mais conteúdo de fruta, mais autêntica, original e com menos mistura. O impacto também será positivo na cadeia produtiva, com uma demanda maior de variedades de uvas híbridas e americanas", avalia o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho, Carlos Paviani.

Conforme a pesquisadora Caroline Dani, o aumento no percentual de suco de fruta nos néctares trará benefícios à saúde. "Quanto mais suco, mais polifenóis estarão presentes neste produto. Estes compostos estão presentes nas frutas e seus derivados e proporcionam benefícios a quem os ingere. No caso da uva, um desses polifenóis é o resveratrol, encontrado principalmente na casca e na semente", salienta a doutora em Biomedicina e estudiosa do suco de uva brasileiro.

Desde dezembro de 2014, o consumidor já pode perceber algumas diferenças nas embalagens. As novas regras do Mapa também determinam a obrigatoriedade de informar os percentuais de ingredientes nos rótulos de bebidas não alcoólicas. O objetivo é tornar clara a quantidade de suco de fruta, suco vegetal ou polpa de fruta presentes nos produtos.

Fonte: G1-Globo Rural
22/01/2015

Ministério da Agricultura apresenta novo comando em duas secretarias

Tatiana Palermo assume Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio e Mila Jaber, a Secretaria Executiva


Foi nomeada, nesta quarta-feira (21), a nova secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), Tatiana Lipovetskaia Palermo. Na última sexta-feira (16), Mila Jaber assumiu a Secretaria Executiva.

Nascida na Rússia e naturalizada brasileira, a secretária é formada em Direito, com dois mestrados e uma pós-graduação, todos na área de relações econômicas e de comércio internacional.

Começou sua carreira, ainda na Rússia, lidando com privatizações e com atração de investimentos estrangeiros.

Em seguida, trabalhou como consultora da Corte Permanente de Arbitragem na Haia, na Holanda. Em 2000, já residindo no Brasil, ocupou cargo de vice-presidente executiva em São Paulo da Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria & Turismo.

Em Brasília, a secretária trabalhou como analista sênior de comércio exterior da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e depois assumiu o cargo de coordenadora de articulação e cooperação internacional na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Em 2011, Tatiana assumiu a posição de assessora internacional do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e em 2013 transferiu-se para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), onde coordenou a criação da Superintendência de Relações Internacionais e permaneceu no cargo de superintendente da área até ser convidada para assumir a SRI no Mapa.

Maria Emília Mendonça Pedroza Jaber, também conhecida como Mila Jaber, possui graduação e especialização em Artes Visuais e Projetos Educacionais pela Universidade Federal de Goiás (UFG); pós-graduação em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); formação em Lideranças pela Universidade Dom Cabral e em Desenvolvimento de Lideranças pela Alta Scuola Impresa e Societá – ALTIS/Universitá Cattolica del Sacro Cuore – UCSC – Milão e certificação pela Sociedade Brasileira de Coaching em Personal, Business e Executiva Coach.

Especialista em gestão, atuou como Diretora do Serviço de Apoio às Micro e Pequena Empresa do Sebrae/Tocantins entre 2007 e 2014, onde coordenou vários projetos em agronegócios e assistência técnica em parceria com a CNA, MDA, FAET e Senar e sindicatos rurais.

É palestrante em fóruns, seminários e congressos estaduais, nacionais e internacionais.

Foi Diretora da Escola de Educação Profissionalizante Sesi/Senai-Palmas/TO, de 2004 a 2007, e Assessora Especial da Presidência do Sistema Fieto e Conselheira da CNI no Fórum das Micro e Pequenas Empresas Industriais.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Descarte de embalagens vazias de agrotóxico sobem 6% em 2014

A destinação correta de embalagens de agrotóxicos atingiu a marca de 42.654 toneladas em todo o país em 2014. O resultado foi 6% superior ao volume destinado no ano anterior, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inPEV).

“O desempenho é resultado do entrosamento e cumprimento das responsabilidades compartilhadas entre os elos da cadeia”, afirmou a entidade.

A análise mostra que os Estados que obtiveram maior crescimento percentual na quantidade destinada foram Rondônia, Piauí e Rio de Janeiro. Já as cargas mais volumosas saíram do Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso do Sul. Juntos, eles correspondem a 72% do total de embalagens vazias corretamente destinadas.

Em Mato Grosso, o descarte correto subiu 3%, de 9,5 mil toneladas em 2012 para 9,8 mil toneladas no ano passado. No Paraná, foi de 5 mil toneladas para 5,3 mil toneladas.

A inpEV foi criada pela indústria fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós­consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002.

A legislação atribui a cada elo da cadeia — agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público — responsabilidades compartilhadas que possibilitam o funcionamento do Sistema Campo Limpo  (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos).

Fonte: Valor Econômico

O município de Feliz/RS espera colher 1,8 mil toneladas de figo

Não é só o morango e a amora que se destacam na produção de frutas do município de  Feliz, Rio Grande do Sul. 
O figo foi outra aposta dos produtores que está dando bom resultado como alternativa à produção de hortaliças. E a colheita já começou, com expectativa de fechar a safra 2014-2015 com 1,8 mil toneladas colhidas. Existem no município, 110 hectares plantados, dos quais 44% serão colhidos com a fruta ainda verde e o restante quando amadurecer.

Há cerca de 30 anos, alguns agricultores apostaram no figo como uma nova fonte de renda, já que o clima quente da região do Vale do Caí, durante o verão, não é favorável para a produção de hortaliças, principal cultivo até então. Os primeiros plantadores surgiram nas localidades de Roncador, Escadinhas e São Roque. Hoje, cerca de 50 famílias dependem do cultivo da figueira durante o ano todo.

Quando retirado da lavoura antes de ficar maduro, o figo é vendido para a indústria de doces em calda e cristalizados. A fruta retirada da árvore já amadurecida é comercializada em dois segmentos: para indústria de Schmiers e doces e para o consumo in natura. Os produtos oriundos da safra felizense abastecem grandes mercados metropolitanos, tanto em produtos com figo verde, quanto maduro.

Os dados são trazidos pelo secretário municipal da Agricultura, Mauro Martini. Ele pondera que tanto figo, quanto a goiaba, que também é produzida em Feliz, tem gerado boa renda para o setor primário. “As duas variedades podem ser produzidas, com rentabilidade no município, e vendidas sem perdas para o agricultor”, afirma Martini.

Associação de Produtores 

Com o intuito de fazer projeção de preços e safra, foi criada a Associação de Figo do Vale do Caí, que existe há 15 anos. Além de Feliz, participam as cidades de Brochier, Maratá, São Pedro da Serra, Poço das Antas, Bom Princípio e Linha Nova. O preço definido para esse ano para o figo verde na indústria é R$ 3,00 o quilo bruto.

Fonte: Fatonovo.com.br

Emater distribui mudas de banana geneticamente melhoradas em Altamira/PA

O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Altamira, na Transamazônica, iniciou nesta sexta-feira, 16, a retirada das primeiras mudas de variedades melhoradas de banana de uma unidade demonstrativa instalada ano passado no assentamento Itapuema. Na área foram inseridas dez variedades desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que tem como principais vantagens a resistência à sikatoga negra, considerada a doença mais destrutiva da cultura da bananeira, e maior produtividade. As espécies foram plantadas em meio hectare da propriedade do agricultor Francisco Martins. 

O processo de retirada durará pelo menos uma semana e deve render 300 mudas, que serão distribuídas para 20 famílias de quatro assentamentos vizinhos. Cada uma delas receberá em torno de dez mudas que, cultivadas de acordo com a orientação da Emater, devem resultar em mais duzentas depois de um ano. O objetivo é abastecer a cadeia produtiva de banana da região do Assurini, que é forte principalmente porque as árvores servem como sombreamento provisório das tradicionais lavouras de cacau, com tecnologia de melhoramento genético. 

De acordo com os extensionistas responsáveis, os técnicos em agropecuária Ademar Rodrigues e Josué Cavalcante, as variedades “garantida”, “caprichosa”, “pacovan”, “conquista” e “vitória” apresentaram melhor performance na unidade. “A produtividade pode chegar ao dobro. Além disso, elas revitalizam o plantio em áreas endêmicas de sikatoga, doença para a qual não há tratamento”, explica Cavalcante.

Fonte: Emater/Agencia  Pará de Noticias
16/01/2015

Exportação do agronegócio inicia ano com intensa queda nos preços

Após ter registrado a segunda desaceleração em 15 anos, em 2014, o saldo do agronegócio começa o ano apontando para novo recuo.

A perda de ritmo anterior havia ocorrido em 2009, logo após a crise financeira de 2008, que desestruturou a economia mundial.

As exportações até a terceira semana deste mês indicam que apenas 3 dos 16 principais produtos da lista do setor do agronegócio têm evolução positiva de preços no mercado externo.

Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), que aponta recuo em todos os demais, quando comparado o valor da tonelada deste mês em relação ao de igual período do ano passado no mercado externo. Os produtos que ainda conseguem valorização nas exportações são café e carnes.

O carro-chefe do agronegócio, o complexo soja, tem perdas acentuadas. Responsável pela vinda de US$ 31,4 bilhões ao país no ano passado, o setor representou 14% de todas as exportações nacionais. Neste ano, a soja em grão está sendo negociada com recuo de 25% em relação a janeiro de 2014. Nesse mesmo período, o farelo de soja cai 16%, e o óleo de soja, 15%.

Essa queda pouco afetou as exportações brasileiras de soja deste ano porque elas só começam a ganhar ritmo forte a partir de março. O país ainda está no início da colheita da oleaginosa.

O açúcar, outro item importante da balança comercial, também perde preço. A tonelada do produto em bruto recuou para US$ 350 em janeiro, 10% menos do que igual mês de 2014, de acordo com a Secex. Já o açúcar refinado registra queda ainda maior: menos 17%.

O milho, que passou a ser importante na balança comercial nos últimos anos, teve queda de 5% nos valores de exportação.

Além da queda de preços, o pais não repetiu, em 2014, o bom desempenho obtido nos volumes exportados em 2013, quando foi comercializado o recorde de 26,6 milhões de toneladas.

Apesar da queda de preço, as exportações continuam aceleradas neste mês e podem atingir o recorde para este período do ano. No ritmo atual, atingirão 3,8 milhões de toneladas, acima do recorde de 3,37 milhões de janeiro de 2013.

A manutenção do ritmo de exportação de milho nestes primeiros meses do ano dará sustentação aos preços internos, já que os estoques de passagem (o que sobra de uma safra para a outra) do país somam 19 milhões de toneladas.

O algodão, devido aos elevados estoques internacionais, também perde preço. O Brasil exportou a tonelada do produto a US$ 1.624 neste mês, 16% menos que em igual período de 2014. Os embarques de algodão neste início de ano, no entanto, têm aumento de 57% ante igual período anterior, diz a Secex.

ALTAS

O café segue por caminhos contrários aos das demais commodities há vários meses. Quebra na safra brasileira e enxugamento dos estoques mundiais elevaram os preços do produto brasileiro exportado em 55% nos últimos 12 meses.

Dados da Secex indicam que a saca está a US$ 206 neste mês, ante US$ 133 em igual período de 2014.

Mesma tendência de alta seguem as carnes suína e bovina, devido à demanda externa. Os preços subiram 1% e 3% em 12 meses. A de frango, no entanto, tem queda de 6% no período.

As maiores quedas na commodities estão fora do agronegócio. O minério de ferro teve recuo de 45% nos preços em 12 meses, enquanto o petróleo caiu 43%.



Fonte: Grupo Cultivar

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Brasil apresentará em Davos plano para recuperar economia e confiança

Levy e Tombini fazem parte da delegação brasileira no evento na Suíça.
País faz forte ajuste fiscal para recuperar confiança dos mercados.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, viajou nesta terça-feira (20) para a Suíça, onde apresentará perante o Fórum Econômico Mundial os planos do governo de Dilma Rousseff para recuperar a economia nacional e a confiança dos mercados.

Levy, no cargo desde 1º de janeiro, quando Dilma iniciou seu segundo mandato após ser reeleita em outubro, representará a governante na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, que voltará a ser realizada em Davos, aos pés dos Alpes suíços.

Após quatro anos de crescimento com elevada inflação e as contas públicas no vermelho, a confiança que os mercados tinham no Brasil foi se deteriorando e Dilma decidiu aplicar um forte e ortodoxo ajuste fiscal que implicará em um corte do gasto público e um aumento da carga tributária.

Em seus primeiros 20 dias no cargo, Levy já anunciou um primeiro corte de R$ 22,7 bilhões no orçamento nacional de 2015, que afetará as chamadas "despesas discricionais", que envolviam viagens, dietas e outros assuntos considerados "não obrigatórios".

Levy antecipou que haverá outros cortes uma vez que o Congresso, que está em recesso até 1 de de fevereiro, aprove o orçamento nacional para 2015, que contempla despesas de R$ 2,860 trilhões.

Antes de viajar para Davos, o ministro anunciou também um aumento dos impostos indiretos que são aplicados nos combustíveis, nos produtos importados e nas operações de crédito, com os quais se pretende aumentar a arrecadação em R$ 20 bilhões neste mesmo ano.

Segundo Levy, essas medidas, junto com as quais serão anunciadas nas próximas semanas, ajudarão a retomar a confiança dos mercados na economia e estimularão um forte aumento do investimento privado que o país requer, sobretudo, em setores de infraestrutura.

Além disso, o ministro sustenta que essa maior disciplina permitirá começar a reduzir a dívida do setor público, que atualmente equivale a 63% do Produto Interno Bruto (PIB), para situá-la abaixo de 50% em um prazo de quatro anos.

Na segunda-feira, ao anunciar o aumento da carga tributária, Levy assegurou que todas as decisões do governo em matéria econômica apontam para retomar o crescimento, mas "com o menor sacrifício possível" para os mais pobres.

O governo também assegurou que o ajuste fiscal não afetará nenhum de seus vastos programas sociais, mediante os quais atende a cerca de 50 milhões de pessoas, que saíram da pobreza na última década, mas dependem desses subsídios para não retornar a sua condição anterior.

A delegação brasileira em Davos também será integrada por, entre outros funcionários, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que foi ratificado no cargo que exerce desde janeiro de 2011.

Fonte: G1-Economia
20/01/2015

Fundecitrus já mapeou 156 mil hectares de citros

Agentes de pesquisa estão percorrendo pomares de São Paulo e do Triângulo Mineiro para fazer censo da citricultura.

O censo da citricultura que está sendo realizado pelo Fundecitrus já percorreu 273 mil quilômetros entre os estados de São Paulo e Minas Gerais mapeando os pomares de laranja. 

Após dois meses de pesquisa foram mapeados 156 mil hectares de citros em 202 municípios. Destes 75 já foram finalizados e outros 127 ainda estão em andamento. Ao todo, 447 municípios serão visitados para o levantamento. O trabalho envolve 43 agentes de pesquisa. 

O Fundecitrus iniciou o censo em novembro para conhecer os detalhes da produção de citros do estado de São Paulo e Minas Gerais, a principal região citrícola do Brasil, responsável pela maior produção de suco de laranja do mundo. 

Agentes da Pesquisa de Estimativa de Safra - PES, como foi chamado o levantamento visitam as propriedades de citros e fazem a medição de área e apurar espaçamento entre as plantas e o número de árvores produtivas, improdutivas. 

As informações serão balizadas por imagens coletadas por satélite entre maio e outubro de 2014, de alta resolução, que possibilita identificar as árvores nos pomares. Os resultados deverão ser divulgados em maio. 

No momento entre os municípios com o mapeamento em andamento estão Ibitinga, Jales, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Mirassol, Marília, Pirassununga, Araras, Rio Claro, Limeira, Duartina e Piracicaba. 

Estimativa de Safra 

O censo do parque citrícola irá servir de base para o trabalho de estimativa de safra de laranja, que será feita por amostragem, com árvores sorteadas de acordo com variedade, região e idade. As plantas serão derriçadas, ou seja, terão os frutos colhidos antecipadamente, com autorização do citricultor, que será reembolsado pelos frutos colhidos. 

A estimativa oficial de safra será divulgada no mês de maio, com reestimativas em setembro e novembro. A partir de 2016, haverá uma estimativa prévia em fevereiro. 

Os resultados irão melhorar a qualidade dos dados e a democratização da informação sobre o tamanho e a produtividade da citricultura para toda a comunidade citrícola. 

Mais informações sobre a metodologia da pesquisa e identificação dos agentes do Fundecitrus podem ser obtidas no site http://www.fundecitrus.com.br/pes. 

Fonte: Fundecitrus

Importação de suco de laranja pelos EUA sobe 15% no acumulado de 2014

Crédito: Pixabay
As importações de suco de laranja dos Estados Unidos aumentaram 15% nos 11 primeiros meses de 2014, para 418,8 milhões de galões (1,58 bilhão de litros), informou o Departamento de Citros da Flórida nesta quinta, dia 15. Mais da metade do volume foi comprada do Brasil. 
Este é o mais recente sinal de que o surto da doença greening está reduzindo a oferta de laranja e de suco no Estado. Na temporada encerrada em setembro, os produtores da Flórida colheram a menor safra em quase três décadas, e o país deve depender ainda mais de importações neste ano. 

Nesta semana, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reduziu sua projeção de produção da Flórida na safra atual em 4,6%, para 103 milhões de caixas. 

São Paulo: Relatórios de Greening

O governo de São Paulo lembra que o citricultor de São Paulo, maior produtor de laranjas do mundo, tem até esta quinta, dia 15, para declarar as inspeções e as eliminações de plantas com sintomas do greening e do cancro cítrico realizadas no pomar durante o segundo semestre de 2014. Para preencher o relatório é preciso acessar o site da Coordenadoria de Defesa Agropecuária e lançar os dados das inspeções e as eliminações de plantas suspeitas realizadas no pomar durante o segundo semestre de 2014 e enviá-lo, mesmo que o produtor não encontre plantas com sintomas das doenças.

Fonte: Canal Rural / Estadão Conteúdo

O município de Laranja da Terra/ES é destaque na comercialização da manga

Foto: Divulgação - Ceasa/ES
A manga é uma boa opção para o verão sendo a segunda fruta tropical mais consumida no mundo. No mercado das Centrais de Abastecimento do EspíritoSanto (Ceasa/ES) podem ser encontradas variedades da fruta como a palmer, a tommy, a haden, a espada e a manguita. O preço médio ofertado está a R$1,70 o quilo.

No Espírito Santo, os municípios que lideram a oferta da manga para omercado consumidor são Afonso Cláudio, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, BoaEsperança, Brejetuba, Colatina, Laranja da Terra, Domingos Martins,Itaguaçu, Itarana, Mantenópolis e Santa Teresa.


Entre eles, o município de Laranja da Terra se destaca nas vendas no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) com 911.080 quilos de manga comercializados, seguido de Mantenópolis com 230.660 quilos e Baixo Guandu com 198.100 quilos ofertados. De janeiro a dezembro de 2014 foram vendidos 12.583.406 quilos da fruta, gerando uma movimentação financeira de R$23.764.297,61. 


Saúde

Segundo a nutricionista Matilde Aparecida Alves, a fruta é rica em vitamina C e A. "A vitamina C é antioxidante, um importante aliado no combate ao envelhecimento, aumentando a absorção de ferro no organismo. A manga possui vitamina A que garante a saúde da visão, e ambas (vitamina A e C) contribuem para a formação de colágeno, uma proteína fundamental para a elasticidade da pele. A fruta possui fibras solúveis, encontradas na polpa, que auxiliam na redução do nível do colesterol, o LDL no sangue e prevenindo doenças cardiovasculares. Ajuda no descongestionamento intestinal, evitando constipações e reduzindo o risco de câncer de cólon”, explica a nutricionista. 

“Não há um limite de recomendação para o consumo de manga. Ela pode ser consumida sempre que estiver disponível, no entanto, deve-se considerar que é uma fruta calórica. Há uma crença popular que ‘manga com leite faz mal’. Acredita-se que a origem desta crença está relacionada a um contexto social e econômico de época, pois reza a lenda que no período do Brasil colônia, a fruta era considerada ‘nobre’ e que só poderia ser consumida por pessoas de classe alta e os escravos das fazendas não poderiam consumi-la. Já o leite, que era de fácil acesso, era consumido pelos escravos, mas os senhores alertavam que a mistura da manga com leite faria mal”, lembra Matilde. 

Para escolher a fruta é importante avaliar a casca, que não deve apresentar batidas, rachaduras ou manchas escuras. Cada 100 gramas de manga tem em média 60 kcal; duas ou três unidades da manguita, por exemplo, também correspondem a esse valor. 

Para aproveitar este produto que está na safra, confira a receita: 

Salada de Manga 


Ingredientes:
1 manga madura, porém bem firme
1 colher de sopa de cebola picada
1 colher de sopa de coentro picado
60 ml de azeite de oliva
20 ml de vinagre
1/2 pimenta dedo de moça, sem as sementes, picada
Sal a gosto. 


Modo de Preparo:

Descasque e corte a manga em cubos médios. Reserve.
Em um recipiente misture o vinagre, o azeite e o sal, bata bem para emulsionar, acrescente a cebola, o coentro e a pimenta. Junte os cubos de manga e misture-os ao molho para que fiquem bem envolvidos. Passe para o prato de serviço e sirva.




Fonte: Assessoria de Comunicação – Ceasa-ES  e
           Governo do Estado do Espírito Santo

Peras e kiwis italianos já estão em Berlim!

A campanha já está nos ônibus e no metrô antes de todos os participantes na Fruit Logistica.



Como parte do projeto "Mr Fruitness", a campanha tem como objetivo promover os produtos frescos da Itália e, especialmente, peras e kiwi. A campanha começou em 15 de janeiro e se estenderá até 15 de fevereiro.

Exibido em todos os ônibus e linhas de metrô da região do Centro de Exposições, esta campanha deve chegar a 1 milhão de pessoas; consumidores e empresas locais, bem como os participantes da Fruit Logistica (4-6 de Fevereiro).

A campanha será repetida este verão em outras cidades alemãs.

fonte: cso servizi com

Bahia inicia produção de abacaxi mais resistente

A BRS imperial é resultado de pesquisas da Embrapa Cruz das Almas
Resistente à principal ameaça da cultura do abacaxi, a doença fúngica fusariose, a variedade BRS imperial começa a ser difundida em cidades do interior da Bahia por pesquisadores da Embrapa.

Dez comunidades de agricultores familiares vão receber 60 mil mudas da planta a partir desse mês. A expectativa é que funcionem como multiplicadores entre os produtores locais.


As unidades demonstrativas vão ser instaladas em Ilhéus, Itabuna, Una, Canavieiras e Buerarema. A escolha pela região sul do estado deu-se pelo clima, já que essa variedade de abacaxi se adapta melhor a localidades com chuvas regulares. Mas Cruz das Almas e Sapeaçu, no Recôncavo, também vão ganhar mudas, cujos comportamentos serão monitorados pela equipe da Embrapa Mandioca e Fruticultura.


Esse projeto da empresa pública de pesquisa agropecuária conta com recursos obtidos em setembro do ano passado através de uma emenda parlamentar. O pesquisador Joselito Motta, principal responsável por essa articulação, afirma que está se empenhando para conseguir uma segunda emenda parlamentar para ampliar a divulgação da variedade entre os agricultores baianos.


Uma das metas é levar a Imperial para o oeste baiano, fazendo também dos produtores da região agentes multiplicadores da variedade.


Além da Embrapa, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e as secretarias de agricultura desses municípios são parceiras da iniciativa.


Nova técnica


Resultado de pesquisas da unidade Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, a BRS imperial foi lançada em 2003, mas não se popularizou entre os produtores devido a dificuldade de produzir mudas na quantidade necessária. Para cada hectare de abacaxi são necessárias 40 mil delas.


Mas a técnica de seccionamento do caule, desenvolvida recentemente pela unidade de Cruz das Almas, pode otimizar esse processo produzindo uma quantidade maior de mudas.


"O talho do abacaxi tem material genético. Vinte centímetros produz dez mudas", diz o produtor Osvaldo Araujo.


Ele e o sócio Ivanilson Montenegro criaram, há três anos, o primeiro projeto do país de fruticultura orgânica. Fica em Lençóis, a 410 km da capital, e foi implantando através de um convênio com a Embrapa.


Araújo, que também planta o abacaxi pérola, tipo mais consumido nacionalmente, começou com um hectare de cada tipo e planeja estender a área para dez hectares usando a técnica de seccionamento.


O empresário acredita que o abacaxi imperial tem mercado garantido, mas que ainda não é atendido pelos produtores. "É um produto diferenciado. Mandei um lote agora para São Paulo. Não tem para quem quer", afirma Araújo.


Prejuízo


Cerca de 30% da produção de abacaxi é perdida por causa da doença, também conhecida como resinose ou gomose. Causada pelo fungo fusarium guttiforme, torna o fruto impróprio para o consumo e, se não controlada, pode ocasionar perda total da plantação. A fusariose tem nas mudas contaminadas uma das principais vias de contágio.


O custo com pulverizações para controle do fungo custa, em média, R$ 1.620 por hectare, o equivalente a 10,8% do custo de produção. Geralmente, são realizadas seis por ciclo.


"Coração de Maria (município na região de Feira de Santana) era o maior produtor de abacaxi da Bahia. O fungo acabou com a produção", lembra Joselito Motta.


Imperial é doce e mais valorizado


abacaxi BRS imperial oferece várias vantagens em relação aos outros tipos da fruta, como a de eliminar o uso de fungicidas para controle da fusariose, ter um sabor doce, mais fibras e um tempo de armazenagem superior em até uma semana ao do seu principal concorrente, o abacaxi pérola, que detém 87% de participação no mercado.


“Ele serve tanto para o mercado interno, de mesa, quanto para a exportação”, ressalta o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, Joselito Motta.


O produtor de frutas orgânicas Osvaldo Araújo destaca ainda a ausência de espinhos nas folhas, o que evita acidentes de trabalho durante a colheita.


Mais caro


No entanto, o imperial é menos alongado que os tipos pérola e smooth cayenne (havaiano) e também pesa menos do que eles, cerca de 1,3 kg. “Mas o preço do imperial, em relação ao abacaxi pérola, chega a ser 50% a mais”, afirma Araújo.


O pesquisador em melhoramento genético da unidade Mandioca e Fruticultura, Davi Junghans, ressalta que o cultivo da variedade requer mais cuidados. “É interessante para o litoral e irrigação. É uma planta mais exigente em minerais, não é para quem não investe muito“, diz o pesquisador.


Junghans afirma que a variedade tem chances de se tornar popular no país porque os maiores estados produtores de abacaxi, como Pará e Paraíba, plantam a fruta no litoral ou irrigada.


“O problema é que o Brasil não tem viveiristas”, critica o pesquisador. “A Embrapa está fazendo essa ação, doando para associações de produtores. Do plantio a colheita são dois anos e haverá muita muda para distribuir nessa região”, acrescenta.


A Bahia, hoje, é o sexto maior produtor de abacaxi do Brasil, mas já foi o quarto, caindo duas posições devido à seca. Itaberaba, a 264 km da capital, é responsável por 44% da área plantada, sendo o maior polo produtor.



Fonte: A Tarde.com.br

19/01/2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Safra de maçã no Planalto Norte anima produtores em Santa Catarina

Produtores que não sofreram com o granizo tiveram uma safra com ótimo retorno financeiro e animadora para incremento na atividade

A safra da maçã no Planalto Norte já segue para o final. Enquanto alguns produtores fazem a limpeza dos frutos nos pomares, outros já ultrapassam a metade da colheita. Apesar de não ter chegado ao final e os números ainda não serem totalmente conhecidos, o sentimento é de balanço geral positivo, pois os produtores agora já planejam os investimentos futuros.

Para aqueles que tiveram seus pomares afetados por granizo e tiveram perdas importantes, tanto em qualidade dos frutos como também na quantidade da produção, a perspectiva é de investimentos para prevenir contra esse risco, de acordo com o engenheiro agrônomo Gilberto Neppel.

Para o presidente da Cooperativa de Fruticultores de Monte Castelo (CooperPomares), Denis Grein, que teve prejuízo significativo em seus pomares, há necessidade de investimentos em coberturas teladas para proteção dos pomares contra o granizo. "Já acionamos nosso departamento técnico para um levantamento detalhado dos produtores interessados no sistema e vamos fazer um projeto coletivo com os sócios da cooperativa para buscar o incentivo do SC Rural através da Epagri", afirma.

Já na comunidade do Rio Novo, interior de Major Vieira, a perspectiva é de investimento na estruturação do Packing House já existente. O presidente da Coopermavi, Élcio Kasperzack, afirma que, com uma nova câmara fria e o aumento da área coberta do galpão, há possibilidade de aumentar as áreas plantadas na comunidade. "Não podemos aumentar muito a nossa área, sem ter onde classificar, resfriar e embalar. É preciso oferecer o produto com a melhor condição para não perder em qualidade e preço."

Para Neppel, esta safra marca o antes e depois da atividade na região. "Apesar de o granizo ter sido mais intenso que em outros anos, atingido mais áreas, há necessidade de investimento na mitigação do risco. Esse foi o ano em que a safra foi totalmente beneficiada na região, na estrutura instalada em Monte Castelo, e isso foi um avanço muito grande. Por outro lado, os produtores que não sofreram com o granizo tiveram uma safra com ótimo retorno financeiro e animadora para incremento na atividade," conclui.

Fonte: Grupo Cultivar
16/01/2015

Demanda firme sustenta preço da laranja no mercado de mesa, segundo Cepea

A demanda está mais aquecida no mercado de mesa nesta semana, mas menor que a esperada para o mês de janeiro. Agentes acreditavam, inclusive, que os preços já deveriam ter reagido mais significativamente. De acordo com dados do Cepea, a média parcial desta semana (segunda a quinta-feira) da laranja pera é de R$ 15,57/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 1,9% em relação à da semana passada. Já para a lima ácida tahiti, as cotações registraram novas quedas. Apesar da demanda firme, a oferta já aumentou. Na parcial da semana, a tahiti tem média de R$ 12,37/cx de 27 kg, colhida, queda de 12,5% em relação à da semana passada. No segmento industrial, uma pequena processadora localizada em Itajobi (SP) já vem recebendo a tahiti para moagem desde a semana passada. Os preços estão a R$ 10,00/cx de 40,8 kg, colhida e posta na planta. Segundo colaboradores do Cepea, na próxima segunda-feira, 19, uma grande indústria localizada em Matão (SP) também iniciará o recebimento desta fruta, aos mesmos valores. Dessa forma, produtores terão opções para comercialização das tahitis sem qualidade suficiente para o mercado in natura.

Fonte: CEPEA/Grupo Cultivar
16/01/2015

Cresce demanda por melão pele de sapo no Brasil

Foto: Divulgação/Sakata


Destinado à exportação, sobretudo para a Europa, variedade tem conquistado o paladar dos brasileiros e já responde por mais de 15% da área plantada de melão.


A produção de melão no Brasil, em 2012, foi de 575,4 mil toneladas, gerando, aproximadamente, R$ 475 milhões para quase 220 mil produtores, segundo dados da ApexBrasil/2014. Atualmente, cerca de 70% da produção é destinada ao mercado externo, contudo as demandas do mercado interno também vêm crescendo de forma gradativa nos últimos anos. Dentro deste mercado, a variedade tipo pele de sapo representa, hoje em dia, de 15% a 18% da área plantada de melão no Brasil.

De acordo com Alexandre Mori, Gestor de Produtos da Sakata, multinacional japonesa que produz e comercializa sementes de hortaliças e flores em todo o mundo, o melão pele de sapo ainda encontra um pouco de resistência por parte dos consumidores, já que é uma variedade completamente diferente do fruto tradicional amarelo, devido à cor da casca, que dá a falsa impressão de estar verde, além do próprio nome em si. 

– Porém, uma vez quebrada essa barreira inicial, o consumidor que prova, gosta bastante do fruto e acaba voltando a comprá-lo, em função da sua alta qualidade e sabor – comenta. 

Tendo como principal destino o exigente mercado europeu, o consumo do fruto vem se popularizando aos poucos no Brasil e o aumento da demanda tem incentivado muitos agricultores a investirem mais no mercado interno.

O pele de sapo pode ser encontrado nas capitais de todas as regiões do Brasil, sobretudo no verão, em que há um aumento da oferta, em função do auge da produção, localizada principalmente em Mossoró (RN) e em alguns pontos do Vale do São Francisco, região que abrange estados como Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. Embora possa ser produzido o ano todo, a colheita ocorre, principalmente, entre os meses de setembro e março.

Seu preço, um pouco mais elevado quando comparado ao melão tradicional, se deve, basicamente, ao maior custo de produção. 

– Este tipo de melão exige um manejo nutricional muito mais apurado que outros tipos, além de consumir maior quantidade de adubo. O ciclo de produção é mais longo e é mais sensível a intempéries climáticas – explica Mori.

Fonte: Assessoria Sakata / Canal Rural
17/01/2015

Procura por coco verde movimenta a produção da fruta em Sergipe

Com todo o calor que tem feito no país nesse verão nada com uma água de coco bem gelada para se refrescar. A procura pela fruta movimenta a produção em Sergipe.

Os coqueirais que cobrem o Platô de Neópolis, a 100 quilômetros de Aracaju, estão carregados. A colheita é feita no ano todo, mas é no verão, que a safra atinge o ponto alto.

Uma propriedade da região tem 600 hectares de área plantada, e os frutos que estão no pé já tem destino certo. Além de Sergipe, os cocos produzidos em uma fazenda são destinados a outros nove estados brasileiros. Para dar conta dessa demanda, o trabalho é intenso. Para se ter uma ideia, todos os dias sai um caminhão carregado e, logo em seguida, chega outro vazio. No mês de dezembro, foram vendidos R$ 1,7 milhão de cocos.

“Desde agosto até novembro nós mantivemos nossa produção em torno de um milhão de cocos vendidos para acumular para dezembro, janeiro e fevereiro para pegar um preço melhor e a produtividade melhor”, fala o gerente Cláudio Dinizio Nascimento.

Para garantir que não falte água no coqueiral, é usado um sistema de irrigação. A água é bombeada dos reservatórios, que são abastecidos pelo Rio São Francisco.

A irrigação é programada para funcionar uma vez ao dia. Quando chove o sistema é desligado o que gera economia de energia elétrica e água. No ano passado o clima ajudou. Houve chuva em todos os meses de 2014 e o resultado foi a diminuição no custo de produção. Cada fruto desse que era vendido a R$ 1 no verão passado, agora sai por R$ 0,80.

A diferença está na quantidade, com mais frutos as vendas quase dobraram. Por causa disso, o mês de janeiro já começou com boa notícia para os trabalhadores: todos vão receber o 14º salário como participação nos lucros. O colheitador Edjenal Ramos dos Santos, que trabalha na colheita há três anos, já faz planos.

“Estou devendo um dinheiro, vou pagar. Comprar algumas coisas dentro de casa. As coisas das crianças, para estudar. Ajuda em várias coisas”.

Na propriedade a produção deve chegar a 15 milhões de cocos; 2 milhões a mais do que em 2014.

Fonte: G1-Globo Rural
18/01/2015

Tempo ajuda e parreirais estão carregados de uva de mesa no Rio Grande do Sul

Na Serra Gaúcha é época da colheita da uva. Nesta safra, as variedades de mesa enchem os olhos e devem agradar o paladar do consumidor.

Nas encostas da Serra Gaúcha, os parreirais estão carregados. Cachos bonitos e fartos. São as uvas de mesa, que vão direto para o consumo. Em Vale Real, município vizinho a Caxias do Sul, agricultores se apressam para tirar as frutas do pé.

A principal preocupação dos produtores é com o clima. Nas últimas semanas choveu muito na região, e a água que fica acumulada no meio dos cachos compromete a qualidade da fruta.
“Quando chove todos os dias, o meio do cacho não dá para secar. Um grão rachado vai criando mais umidade”, explica o agricultor José Faccin.

A uva de mesa da Serra Gaúcha atende o mercado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e estados do centro do país. Em toda a região, a produção de Niágara rosa e Niágara branca deve ser de 35 mil toneladas, 60% a mais do que na safra passada, segundo a Emater.

Além do clima adequado no período de desenvolvimento das plantas, o agrônomo Enio Todeschini, explica que o bom resultado é reflexo da mudança de hábitos dos produtores nos últimos anos.

“O não uso de germicidas e o cultivo de plantas de cobertura do solo, hoje se está trabalhando com nabo forrageiro, com azevém a palhada que protege o solo, que mantem mais umidade e se reflete na parte superior da copa, ou seja, na produção e na sanidade das plantas”.

Na propriedade da família Cemin, de cinco hectares, devem ser colhidas em torno de 130 toneladas. Dona Justina retira as frutas com toda paciência. Um trabalho delicado para não comprometer a qualidade da fruta que vai para o consumidor.

“Quando tira, não pode pegar ela muito na mão porque tira o brilho e a uva fica feia e não vai ter presença na caixa”, fala Justina Cemin.

Arcério e dona Justina Cemin têm apenas um funcionário. Com dificuldade para conseguir mão de obra o casal fez uma parceria com os vizinhos. Eles ajudam na colheita e ficam com parte da produção por um preço mais baixo. 

“Me pagam um pouco menos , mas eu não entro com a mão de obra e para mim é negócio”, afirma o agricultor Aércio Cemin.

Em 2014, o Rio Grande do Sul produziu quase 58% da uva consumida no país.

Fonte; G1-Globo Rural
18/01/2015