terça-feira, 8 de novembro de 2016

Festival da uva movimenta São João do Piauí

O festival da uva anualmente realizado em São João do Piauí movimenta a produção de frutas no estado.

Impressionante como vem crescendo a cada ano o apoio a este empreendimento de produção de uvas no semiárido piauiense!

São João do Piauí tornou-se grande ao mesmo tempo pequena para abrigar tantos turistas.

Quem visita o parreiral leva uma boa impressão pela quantidade e pela qualidade da uva produzida no Projeto Marrecas.


O apoio da população residente e em trânsito na cidade de São João do Piauí vem transformando o Festival da Uva em um dos maiores eventos constantes do calendário turístico do estado.

Faltando cinco dias para o início do Festival da Uva já estão lotados todos os hotéis, motéis e pousadas da cidade. Mas, a hospitalidade dos sanjoanenses confirma que há vagas para todos os participantes.

A iniciativa privada continua investindo em hotéis e pousadas por conta também de outros grandes projetos na área de energia, ora sendo realizados em São João do Piauí e em municípios vizinhos.

O VI Festival da Uva ocorre na cidade de São João do Piauí, nos dias 11,12 e 13 de novembro de 2016.


Fonte: Portal AZ

Mapa libera quarta (9) R$ 30 mi em subvenção ao prêmio do seguro rural para fruticultores

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai disponibilizar nesta quarta-feira (09.11) R$ 30 milhões aos produtores rurais, referentes ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), exclusivamente para o segmento de frutas.

Ao longo deste ano já foram liberados R$ 50 milhões em subvenção aos fruticultores interessados em contratar o seguro rural. Seguindo calendário preestabelecido, nesta quarta será disponibilizado o último lote de subvenção para apólices de seguro rural de frutas. Com isso, a subvenção para o segmento totalizará R$ 80 milhões em 2016.

Quanto aos produtores que contrataram apólices de seguro rural junto à Nobre Seguradora, empresa liquidada extrajudicialmente em 4 de outubro último, o Mapa vem se reunindo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e entidades representativas dos produtores rurais no intuito de proporcionar alternativas para essa situação específica. Tais segurados que optaram por contratar o seguro novamente junto a outras seguradoras terão a oportunidade de concorrer pelos recursos da subvenção que serão disponibilizados nesta quarta-feira.

Oportunidade de concorrer pelos recursos da subvenção que serão disponibilizados nesta quarta-feira.





segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Embarques de limão podem crescer 25%

Minas Gerais sustenta a segunda colocação no ranking nacional na produção do limão, ficando atrás apenas de São Paulo. Atualmente são mais de 90 mil toneladas anuais produzidas em diferentes regiões do Estado, mas o Norte vem se destacando, em virtude do projeto de irrigação do Jaíba. O município de Jaíba responde por 39,5% da produção mineira, e Matias Cardoso, por 31,3%. O objetivo é crescer, com aumento das exportações.

O projeto Jaíba está localizado nesses dois municípios, que respondem por cerca de 70% da produção estadual de limão, com grande participação no mercado externo. Hoje, cerca de 40% da produção da fruta cítrica é direcionada à exportação, sendo que 4.000 toneladas foram exportadas em 2016. Os produtores têm meta de aumentar a venda externa em 25% ainda este ano.

“Nós produzimos limão, manga e banana na cidade de Matias Cardoso. O limão virou o ‘queridinho’ da exportação. O limão está chegando a países da União Europeia, como Holanda, Alemanha, Inglaterra e também do Oriente Médio”, informou Cláudio Dykstra, um dos membros da Aslim (Associação dos Produtores de Limão do Jaíba).

Jaíba

O Jaíba, maior projeto de agricultura irrigada da América Latina, foi criado com o objetivo de promover o desenvolvimento regional integrado com base na agricultura irrigada, agroindústria e agropecuária.

Ocupa uma área total irrigável de 107,6 mil hectares. Na etapa I do Jaíba, a área irrigável é de 24.752 hectares e a área ocupada é 23.061. Mais da metade da área do perímetro é destinada à fruticultura, com destaque para a produção de limão.

A irrigação do Jaíba é um dos mais importantes empreendimentos agrícolas do Brasil e uma nova fronteira do agronegócio. Além do limão, a manga é uma realidade na exportação na região. Cerca de 15% da produção ou 2.300 toneladas são enviadas ao exterior.

A meta é diversificar a pauta. “O objetivo é aumentar a exportação. Vamos iniciar o planejamento do manejo da banana prata. Estamos trabalhando para melhorar a qualidade do limão trabalhando no processo da cultura, investindo em adubação, condução da lavoura, em tecnologias de modo geral”, completa o produtor.

A área do Jaíba II tem 19.276 hectares, dos quais 14 mil hectares estão em produção. Nela atuam médios e grandes produtores, contemplando 55 empresários, com 684 lotes.

A Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) atende no Jaíba 561 agricultores familiares, em uma área plantada de 1.146 hectares. Os produtores assistidos comercializam a fruticultura em entrepostos como o Centro de Abastecimento do Norte de Minas (Ceanorte), Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa-MG), supermercados e sacolões, bem como em mercados institucionais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Produtos do agronegócio representaram 39% das exportações brasileiras entre janeiro e outubro de 2016

CNA observa que, até outubro deste ano, as exportações brasileiras apresentaram queda para todas as regiões

Nos dez primeiros meses de 2016 a balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 38 bilhões com participação decisiva dos 15 principais produtos do agronegócio que representaram 39% das vendas totais do país no período.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destaca que a soja foi o produto do agronegócio com maior participação nas exportações entre janeiro e outubro deste ano, 12% do valor total (US$ 18 bilhões).

Outra participação relevante foi do açúcar em bruto, em segundo lugar no ranking: vendas externas de US$ 6,58 bilhões, 4% do total vendido ao exterior pelo país em 2016.

Os números consolidados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), divulgados nesta semana, mostram que as exportações totais do país foram de US$ 153 bilhões, com importações de US$ 114 bilhões.

Dos produtos do agronegócio, a maior variação nas vendas externas em 2016 foi do açúcar em bruto. Entre janeiro e outubro, as vendas desse segmento tiveram crescimento de 40%, comparadas com igual período do ano passado, um incremento de US$ 1,89 bilhão. A receita total foi US$ 6,58 bilhões.

Já as vendas externas de etanol tiveram aumento de 23% em 2016, em relação a igual período de 2015, somando receita de US$ 827 milhões. A principal razão desse bom desempenho deveu-se à elevação dos preços do etanol no mercado internacional nos últimos meses.

O setor sucroalcooleiro passa por um período de reestruturação após uma das piores crises da história, causada pela queda dos preços internacionais do açúcar e a política de precificação dos combustíveis, que privilegiou a gasolina em detrimento do etanol. Isso gerou aumento dos custos de produção, endividamento das usinas e falta de renovação dos canaviais.

Queda

A CNA observa que, apesar do bom desempenho de algumas cadeias do agronegócio, até outubro deste ano, as exportações brasileiras apresentaram queda para todas as regiões, com exceção do Oriente Médio, onde houve variação positiva de 1%, e da Oceania, que apresentou crescimento de 15%.

China e os Estados Unidos foram os dois países que mais importaram do Brasil. Os chineses compraram US$ 32 bilhões, enquanto os Estados Unidos US$ 18,8 bilhões. Ainda assim, esses valores representam uma redução de 4% e 5% nas compras, respectivamente.

Apesar do saldo positivo da balança comercial em 2016, entre janeiro e outubro, o valor das exportações foi 5% inferior ao obtido no mesmo período de 2015 (US$ 160 bilhões). As importações totais também caíram: 23% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 148 bilhões).

Projeto prevê uso de drones no combate a doenças e pragas no cultivo de tomate

A tecnologia descrita no projeto foi discutida com estudantes, pesquisadores, professores, extensionistas e técnicos


O projeto intitulado "VANTs e técnicas de visão computacional no diagnóstico de doenças na cultura do tomate" deu mais um passo no sentido de ampliar o conhecimento acerca do uso de novas tecnologias e técnicas para o enfrentamento de patógenos que ameaçam o cultivo de tomates industriais e de mesa. O projeto de pesquisa que prevê o uso de tecnologias inovadoras para o diagnóstico de doenças e pragas foi apresentado durante o II Encontro para a Inovação Rural: Vants e Técnicas de Visão Computacional no Diagnóstico de Doenças na Cultura de Tomate, realizado no dia 14 de outubro último na Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A tecnologia descrita no projeto foi discutida com estudantes, pesquisadores, professores, extensionistas da Emater-GO e técnicos de empresas processadoras de tomate da região, participantes do evento: por meio da análise de imagens da área produtiva, registradas em uma câmera fotográfica acoplada a um Veículo Aéreo Não Tripulado-VANT (também conhecido como drone), poderão ser acessadas informações sobre o surgimento de doenças e pragas em tomateiro. Coordenado pela Emater-GO, o projeto conta com a participação de uma rede de instituições parceiras - Embrapa Hortaliças (Brasília, DF), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Universidade Federal de Goiás/ Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig-UFG) e Universidade de Brasília (UnB).

A expectativa dos representantes dessas instituições no âmbito do projeto é que ao possibilitar ao produtor uma visão estratégica da área cultivada, o uso da tecnologia vai permitir a identificação da incidência de pragas que ameaçam a sua produção. Entre as vantagens do monitoramento, destaque para a detecção mais precoce das doenças, resultando em economia com defensivos e análises de laboratório.

Para a pesquisadora Alice Quezado, todas as entidades envolvidas nesse processo contabilizam ganhos, a exemplo da Embrapa Hortaliças. "Além de oportunizar o fortalecimento das parcerias interinstitucionais públicas, estaduais e federais, esse projeto representa o início – embora de maneira ainda preliminar - de ações de pesquisa em tecnologia de ponta", observa a pesquisadora, que aponta outros aditivos, como "o reforço de atividades na cadeia do tomateiro, abrindo perspectivas interessantes para o desenvolvimento de tecnologias que auxiliem no monitoramento e diagnose das doenças".

Palestras e práticas com Vant
Precedendo as atividades de campo, coordenadas pela professora Abadia Nascimento, da UFG, que incluíram uma exposição prática sobre a utilização dos veículos aéreos não tripulados, os participantes também contaram com uma abordagem prévia acerca das novas ferramentas no diagnóstico de doenças e pragas que afetam a produção de tomates. Foi com base nesse contexto que o pesquisador da Emater-GO Lino Carlos Borges, coordenador do projeto, proferiu a palestra "O projeto Vants e técnicas de visão computacional no diagnóstico de doenças na cultura do tomate", complementada pelo tema "Diagnose de doenças foliares do tomateiro", apresentado pela pesquisadora.

Fonte: Embrapa
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Pesquisa mostra avanço na agropecuária sustentável brasileira

De acordo com os dados, ocorreram consideráveis incrementos na adoção de sistemas ILPF no Brasil


Pesquisa patrocinada pela Rede de Fomento de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, elaborada pelo Kleffmann Group, com acompanhamento técnico da Embrapa Meio Ambiente (SP), demonstrou grande adesão do setor agropecuário brasileiro ao uso de sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) no Brasil.

De acordo com os dados, ocorreram consideráveis incrementos na adoção de sistemas ILPF no Brasil nos últimos anos. Entre os pecuaristas, apenas nos últimos cinco anos, o aumento foi de 10%. Entre os produtores de grãos o crescimento tem sido de 1% a cada cinco anos.

Resultados mostram um alto nível de adoção tecnológica com consequentes benefícios associados à melhoria da eficiência dos sistemas produtivos e de sua capacidade adaptativa aos possíveis efeitos negativos da mudança do clima. Por meio da pesquisa é possível diagnosticar a adesão dos produtores rurais brasileiros à intensificação produtiva sustentável com sistemas agrícolas integrados. O avanço significa o incremento da capacidade adaptativa dos sistemas produtivos diante dos desafios impostos pela mudança do clima, além de potencializar ganhos biológicos e econômicos decorrentes do aumento da eficiência dos sistemas produtivos. Todo este esforço contribui para o cumprimento das metas assumidas de forma voluntária pelo Brasil perante a Organização das Nações Unidas (ONU) na COP-15 e revisadas em Paris na COP-21.

O compromisso brasileiro é de diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de 36,1% a 38,9% até 2020, tendo como base as emissões de 2005. O acordo foi incorporado na Política Nacional sobre Mudanças no Clima (Lei nº 12.187/2009), por meio dos Planos Setoriais de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas.

No setor agropecuário, os compromissos foram estabelecidos pelo "Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura", também denominado Plano ABC.


Fonte: Embrapa