sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Registro de agrotóxicos para minor crops é discutido com representantes para garantir a segurança do sistema

Atualmente no Brasil os cultivos chamados de CSFI (Cultivos com Suporte Fitossanitário Insuficiente), mais conhecidos como “minor crops” são importantíssimos para a manutenção da saúde humana como: legumes, frutas e hortaliças (cenoura, pimentão, chuchu, morango, amoras, pêssego, alface, couve, brócolis etc.). Porém, carecem de pesquisa específica para registro de defensivos agrícolas, conforme requerido por órgãos do governo no Brasil e em outros países. E essa problemática coloca os produtores rurais no papel de vilões do agronegócio. 

“Um exemplo típico é: o produtor tem metas de produtividade, só que não tem o produto registrado para combater a praga que ataca a lavoura de morango. Porém, este mesmo produto está registrado para praga similar na lavoura de soja. Para o produtor não perder a plantação, ele compra o produto legalmente, mas ao usar na plantação de morango, se torna ilegal, porque a empresa não registrou o produto para morango. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) detecta o produto no morango e a confusão está feita”, explica Luiz Carlos Bhering Nasser, membro do Conselho Científico Para Agricultura Sustentável (CCAS), engenheiro agrônomo, pós-doutor em biologia ambiental e professor coordenador do curso de pós-graduação de análise ambiental e desenvolvimento sustentável do UniCEUB.

O conselheiro esteve presente no III Encontro Nacional sobre Registro de Agrotóxicos para CSFI. O evento foi ontem (28/01), na sede da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em Brasília/DF. Estiveram presentes representantes da cadeia de agronegócio: associações e entidades, indústrias, produtores rurais, e teve abertura especial da ANVISA, MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e CNA. O objetivo principal foi de aprimorar o sistema de registro dos produtos no Brasil. 

Essa discussão é importante para colocar o produtor rural na legalidade, ou seja, usando os agroquímicos registrados pelos órgãos competentes do Brasil. “Com isso se protege a saúde do consumidor, do trabalhador rural, além de minimizar o desequilíbrio ambiental no solo e cursos da água, flora e fauna”, detalha Nasser.

Ricardo Lopes, presidente da APHORTESP (Associação dos Produtores e Distribuidores de Hortifrútis do Estado de São Paulo) também acompanhou o evento e considera essencial que toda cadeia produtiva discuta e busque soluções para aprimorar os sistemas de registro de agrotóxicos para CSFI. “É uma iniciativa importante, pois o produtor rural pode expor seus entraves para toda a cadeia produtiva, afinal a limitação de produtos registrados afeta diretamente a nossa produtividade, com consequências para o abastecimento no varejo, e obviamente, para o consumidor”, afirma Lopes. 

Além disso, o consumidor final não pode ver o produtor rural como um vilão já que cada vez mais os produtores estão preocupados em plantar e colher com sustentabilidade e segurança. “Nossas associadas são certificadas, passam por controles e auditorias, treinamentos constantes e investem na qualidade e segurança do alimento. Precisamos valorizar isso e mostrar essa imagem para o mundo”, finaliza Lopes.

Sobre o CCAS

O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.

A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Acompanhe o CCAS no Facebook:http://www.facebook.com/agriculturasustentavel


Fonte: Aphortesp


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São Paulo vai restringir o uso de água na irrigação

O governo do estado de São Paulo deve anunciar até o fim deste mês uma restrição ao uso de água na agricultura. O foco são as plantações irrigadas localizadas nas bacias hidrográficas que estão em situação crítica do ponto de vista do abastecimento humano.A medida deve afetar produtores responsáveis por 50% do abastecimento de hortifrútis do estado.

A estimativa inicial da Secretaria de Agricultura paulista é de que cerca de três mil propriedades rurais sejam afetadas pela restrição prevista para a irrigação nas bacias do Alto Tietê e do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que abastece o Sistema Cantareira. A ideia é restringir a captação nos locais que comprometem a formação dos reservatórios que abastecem o consumo humano, a prioridade neste momento.

As áreas mais críticas podem ter restrição total, afirmou ontem ao Valor o secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim, que está há menos de um mês no cargo.

Sistemas de irrigação ineficientes serão desativados, como é o caso dos pivôs centrais, que usam muita água para pouco efeito na produtividade.

A visão é que não há mais espaço para esse tipo de tecnologia defasada. Somente no entorno da bacia do Alto Tietê – atualmente com apenas 10% de sua capacidade e considerado mais importante do ponto de vista da irrigação – existem seis pivôs com essas características, pertencentes a médios produtores, conforme levantamento dos técnicos da secretaria. Na visão do governo, não é possível dar o mesmo tratamento a um produtor que usa pivô central e a outro que usa a tecnologia de microaspersão, que é muito mais eficiente.

O número exato de municípios afetados pela medida ainda está sendo levantado, em um trabalho conjunto das secretarias de Agricultura, do Meio Ambiente e do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), responsável pelas outorgas no uso da água.

A princípio, restrições no uso da água devem atingir cerca de três mil produtores, a maior parte de pequeno porte que cultivam hortaliças, frutas e flores. A região que engloba Holambra, o maior polo de floricultura do país, não está na zona de maior criticidade dos reservatórios, apesar de ficar no complexo hidrográfico do Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

Do total dos cultivos que são irrigados a partir de captações feitas na bacia do Alto Tietê, 90% são as chamadas hortaliças folhosas, tais como rúcula, alface, agrião e brócolis. Na mesma região, 13% da produção é de flores e 7% de frutas.

Na bacia do Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a restrição deve afetar, em um primeiro momento, a faixa que vai de Limeira a Campinas. O foco são as regiões de irrigação cuja retirada de água interfere na formação dos reservatórios em situação de maior escassez hídrica.
"Entendemos a gravidade do momento. A diretriz do governo do estado de dar prioridade ao abastecimento humano é correta. Estamos buscando uma alternativa que resulte em um impacto mais ameno possível à agricultura", declarou Arnaldo Jardim.

Uma linha de apoio à renda dos produtores afetados também está sendo estudada pela pasta. O poder público ainda não tem ideia do impacto econômico da restrição, mas reconhece que trará perdas de produtividade aos cultivos, ainda que não comprometa totalmente a atividade.

O governo paulista ainda estuda o formato jurídico e como funcionará na prática essas limitações ao uso de água. Mas é certo que os primeiros alvos serão os produtores que captam água nos rios que compõem essas bacias sem autorização legal (outorga).

Ainda não há uma dimensão de qual volume de consumo precisará ser cortado para amenizar a escassez. Faltam informações sobre quanto é de fato retirado dessas bacias. No Alto Tietê, por exemplo, há autorizações para captar 2,53 por segundo, mas para técnicos do governo um volume bem abaixo desse limite está sendo, de fato, retirado.

Paralelamente às restrições de captação, a secretaria pretende priorizar um programa de pesquisa nos institutos vinculados ao órgão para desenvolver culturas mais resistentes à escassez hídrica.

O secretário de Agricultura de São Paulo afirmou que outra medida será usar o plano de regularização ambiental do Estado para acelerar a recomposição de matas ciliares. "Essa recomposição não gera mais água, mas evita assoreamento de cursos dágua e preserva sua qualidade", afirmou.

Em 2008, o uso de água para irrigação significou cerca de 20% da demanda hídrica do estado, seguido pelo setor industrial (31%) e abastecimento (49%), conforme dados do DAEE.

A previsão, contida em estudo concluído em 2013 pelo departamento, é de que a demanda para esse tipo de uso alcançasse 21,8% do total em 2018. O Alto Tietê representava, em 2008, 10,32% da demanda de irrigação de São Paulo, enquanto a região da bacia do PCJ, 28%.

Fonte: Valor Econômico
22/01/2015

Seminário de Exportação




Data: 03 de fevereiro 2015
Local: Cámara Española de Comércio en Brasil
Informações e inscrições, acessem http://www.camaraespanhola.org.br/

Empresas inovam em suas bebidas e aumentam a concorrência com o suco de laranja

Produtos à base de whey protein, bebidas que misturam frutas, vegetais, raízes e especiarias, além de outras inovações acirram a concorrência com o suco de laranja no mercado internacional de bebidas. Um dos reflexos disso é a queda no consumo do suco nos EUA. Confira!







Fonte: Citrus Br

Festa da Uva e do Vinho - Vinhedo, SP



A 54ª Festa da Uva de Vinhedo e 6ª Festa do Vinho será realizada de 7 a 22 de fevereiro e contará com 11 grandes shows incluindo diferentes estilos musicais e com ENTRADA FRANCA em todos os dias da festa.

Como parte da programação, nas quintas-feiras, os visitantes da festa poderão conferir shows de música gospel e católica. O tradicional desfile de cavaleiros ocorre no dia 8, primeiro domingo das festividades, e o passeio de motos, no último domingo, dia 22. Nos dias 7, 8,14,15,17,21 e 22 de fevereiro, os eventos tem início a partir das 10h. Nos dias 12, 13, 16, 19 e 20, a partir das 18hs. Os shows principais ocorrem no palco principal a partir das 21hs. Confira a lista completa de convidados.


Sábado 7/02 - Leonardo
Domingo 8/02 - Roupa Nova
Quinta-feira 12/02 - Show gospel com Heloísa Rosa
Sexta-feira 13/02 - Milionário e José Rico e Marcos Burac
Sábado 14/02 - Bicho de Pé
Domingo 15/02 - César Menotti e Fabiano
Quinta-feira 19/02 - Show católico com Tonu Allysson
Sexta-feira 20/02 - Cristiano Araújo
Sábado 21/02 - João Neto e Frederico
Domingo 22/02 - Marcos e Belutti


Festa da Uva e do Vinho - Vinhedo, SP

De 07 a 22 de fevereiro de 2015
Quintas e sextas-feiras a partir das 18h
Sábados e domingos a partir das 10h
Segunda e terça-feiras de carnaval a partir das 18h

ENTRADA GRATUITA

Local: Parque Municipal Jayme Ferragut
Av. Aparecida Tellau Seraphim, s/n – Vinhedo/SP
Informações para grupos e excursões: (19) 3232.9794
Informações: (19) 3876.4182 | (19) 3876.1333
site do evento: http://festadauva.com.br/

Fonte: G1 e Prefeitura de Vinhedo

Projeto apoiado pelo MI incrementa produção de frutas e hortaliças na região do Tapajós (PA)


Inaugurado em agosto de 2014, o núcleo tecnológico especializado no cultivo de hortifrútis (Projeto Hortifrutis Tapajós) na região do Tapajós, no Pará, já tem colhido os resultados da implementação de agrotecnologias e de técnicas de irrigação por nebulização. Além de aumentar o volume da produção, que era de subsistência e agora chega a 150 mil mudas por mês em média, o novo método possibilita a produção constante e regular durante todo o ano.

O trabalho é fruto de parceria entre o Ministério da Integração Nacional (MI) e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) da Pasta destinou R$ 3 milhões ao projeto, que atende 400 agricultores familiares. As unidades coletivas estão localizadas em Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos.

“O projeto traz equilíbrio para o contexto da agricultura familiar. Uma base para que os produtores possam estar em pé de igualdade com concorrentes das regiões mais desenvolvidas do país”, explica a secretária de Desenvolvimento Regional, Adriana Alves. “Isso vai favorecer o desenvolvimento da cadeia regional e possibilitar a expansão da produção para o mercado de consumo nacional”, completa.

Comercialização

Segundo o gestor do projeto, Joaquim Carneiro, a ação de fortalecimento da produção e do processamento de hortaliças e frutas é uma demanda histórica de Tapajós. Ele explica que, apesar da existência de associações, os produtores da região não conseguiam produzir quantidade suficiente para fornecer aos mercados convencionais e aos programas institucionais.

“As condições eram rústicas e precárias, com baixo volume produtivo e a ausência de qualidade de trabalho. Com as melhorias de infraestrutura e novas formas de produção (mecanização, irrigação e estufas), os produtores cultivam mais e melhor, como no caso dos modelos de produção dos médios e grandes produtores de Tapajós. O projeto tem fortalecido todos os elos da cadeia produtiva”, explica Carneiro.

Tecnologia

A estrutura utilizada nos empreendimentos é o diferencial do projeto. Esta primeira etapa contabiliza a instalação de 15 estufas, a aquisição de uma frota mecanizada e a implementação do sistema de irrigação. Segundo a coordenadora do projeto e professora da Ufopa, Patrícia Chaves, os resultados são percebidos a cada nova colheita.

“Agora, é possível manter a qualidade dos produtos durante todo o ano. Entre as vantagens, estão o controle de luminosidade, irrigação e conservação dos hortifrútis. Além disso, também trocamos as bandejas de isopor por bandejas de polietileno, que reduzem os riscos de transmissão de fungos e outras bactérias”, afirma Patrícia.

Outro benefício oferecido aos produtores é a utilização do caminhão frigorífico no transporte das frutas cultivadas na região. “A produção de açaí, abacaxi e cupuaçu é uma das atividades que mais movimenta a economia local. Portanto, o investimento em transporte adequado e climatizado foi fundamental para garantir a entrega de um produto com maior qualidade. Fator que também aumenta as possibilidades de exportação”, garante Joaquim Carneiro.

Para a próxima etapa do Projeto Hortifrutis Tapajós, estão previstos a implantação de uma fábrica de beneficiamento e de um laboratório de produção de plantas in vitro, novos equipamentos, caminhões frigoríficos, túneis de resfriamento e a continuidade no processo de capacitação dos produtores.

“Sairemos do sistema tradicional, em solo, e desenvolveremos as frutas e hortaliças em sistemas semi-hidropônicos. Com o cultivo por água, poderemos produzir também pimentão, tomate e outras plantas que sofrem com problemas fitopatológicos”, explica o gestor.

Fonte: Jornal do Dia

Abertura da Colheita da Maçã no RS será nesta sexta com presença do governador Sartori

Foto: Embrapa

O governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, participa da abertura da Colheita da Safra da Maçã, que ocorre nesta sexta-feira, 30, às 10h, na Estação de Fruticultura de Clima Temperado da Embrapa Uva e Vinho, em Vacaria. O evento marca o inicio da colheita da maçã, com a cultivar gala no estado e está sendo organizado pela Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi) e pela Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM).
Também já confirmaram presença a Senadora Ana Amélia Lemos, o Prefeito municipal de Vacaria, Elói Poltroniéri, e o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seappa-RS), Ernani Polo.

Segundo Adalécio Kovaleski, supervisor da Estação da Embrapa Uva e Vinho, o evento na Estação Experimental de Fruticultura Temperada mostra a importância da instituição no desenvolvimento de tecnologias para o setor e também o momento de pedir apoio aos novos desafios de pesquisa.

Para José Maria Reckziegel, presidente da Agapomi o evento é uma oportunidade de mostrar a força do setor e também para expor às autoridades as principais demandas buscando apoio dos governantes.

Após a abertura no Pomar, os convidados serão recepcionados em almoço no CTG Porteira do Rio Grande.


Silvana Buriol 
Embrapa Uva e Vinho 

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Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

Época de redobrar o cuidado com a podridão-da-uva-madura


Foto Embrapa:Cacho atacado pela podridão-da-uva-madura
O verão quente e chuvoso tem aumentado a incidência da doença em uvas e outras fruteiras de clima temperado e tropical.

A ocorrência da podridão-de-uva-madura, a popular Glomerella, que é uma doença que está atacando uvas de mesa e para processamento, está trazendo muitos prejuízos para os produtores em diversas regiões do Brasil.

"Se não controlada adequadamente, a podridão-da-uva-madura pode ocasionar perdas elevadas na produção", alerta Lucas Garrido, pesquisador da área de Fitopatologia da Embrapa Uva e Vinho. "O fungo pode estar presente desde a floração, mas somente agora, com o amadurecimento dos cachos, durante a colheita e a comercialização, ele aparece", explica.

A podridão da uva madura é causada pelo fungo Glomerella cingulata. No inverno o fungo pode sobreviver em restos de cultura e frutos necrosados que contêm corpos de frutificação do fungo.

As condições ideais para a ocorrência e desenvolvimento da doença são temperaturas entre 25°C e 30°C e alta umidade proveniente de chuva, orvalho, irrigação ou cerração. "A estiagem ou a ausência do molhamento do cacho na fase de maturação da uva reduz a ocorrência da doença nos vinhedos", informa o pesquisador.


O fungo sobrevive durante o outono e o inverno em restos de poda ou frutos atacados. Na primavera e no verão, com elevada umidade, o fungo produz frutificação abundante para contaminação do parreiral. O excesso de nitrogênio e ferimentos nas bagas favorecem a infecção e o desenvolvimento da doença. Segundo Garrido, a infecção pode ocorrer em todos os estádios de desenvolvimento do fruto. No final da floração ou em bagas jovens, o fungo penetra na cutícula e permanece latente até o inicio da maturação da uva, quando a doença fica visível.

Os sintomas mais evidentes são observados nos cachos na fase de maturação ou em uvas colhidas. Sobre as bagas atacadas surgem manchas circulares, marrom-avermelhadas, que posteriormente, atingem todo o cacho, deixando o grão de uva escuro e murcho. "Às vezes pode atacar alguns grãos e outras, o cacho todo", explica Garrido

Para o controle da podridão da uva madura recomenda-se a redução das fontes de inóculo do patógeno no vinhedo, com remoção e queima de cachos mumificados e das partes podadas no inverno. "Esta medida é extremamente importante para reduzir a pressão da doença no vinhedo", orienta Garrido. Deve-se, ainda, controlar insetos-pragas que possam ocasionar ferimentos nas bagas, evitar o excesso de adubação nitrogenada para reduzir o crescimento excessivo dos ramos, realizar poda verde para favorecer o arejamento da planta e dos cachos e permitir melhor deposição dos produtos aplicados.

Garrido reforça que a utilização de calda sulfocálcica durante o inverno é fundamental para a redução do fungo sobre a casca e gemas da planta. O controle químico deve ser preventivo, iniciando na floração e reaplicado duas a três vezes até a maturação. Os princípios ativos dos fungicidas recomendados são piraclostrobin + metiran, tebuconazole ou tetraconazole, mas o pesquisador reforça a importância dos produtores prestarem atenção para o período de carência dos produtos para evitar a contaminação da uva que será consumida ou processada.


Fonte: Embrapa Uva e Vinho

Viviane Zanella (Mtb14004) 
uva-e-vinho@embrapa.br 
Telefone: 54-34558084


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Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Alta na energia eleva gastos de culturas irrigadas em até R$ 218 por hectare


Os aumentos na conta de luz e no diesel terão impacto de pelo menos R$ 172 por hectare nos custos de produção de lavouras irrigadas de milho, soja e arroz para a próxima safra. No caso do arroz, o aumento total será de R$ 218 por hectare, ou seja, o produtor precisaria colher seis sacos de arroz de 50 kg a mais por hectare, nos preços de hoje, só para pagar a diferença. As informações, divulgadas pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul nesta quarta-feira (28), se baseiam em levantamento da Federação realizado em parceria com o Cepea/USP.

O período abordado pelo estudo é o da colheita da safra 2014/2015 até a colheita da safra de 2015/2016, cujo plantio inicia em setembro. “Estamos nos antecipando aos problemas da próxima safra”, aponta Antonio da Luz, economista da Farsul. Enquanto 100% da produção de arroz gaúcha é irrigada – e, consequentemente, todos os produtores serão afetados pelos aumentos -, em torno de 9% das lavouras de milho e 1% das de soja se encaixam no perfil, conforme dados da Comissão de Irrigantes da Farsul.

Somente os aumentos na energia elétrica representam R$ 178 a mais de custo por hectare na cultura do arroz. O diesel, por sua vez, é responsável por outros R$ 40 de aumento, chegando ao crescimento de custo total de R$ 218 por hectare.

O segundo produtor mais impactado pelas medidas é o de milho. Nos preços atuais, ele deveria colher sete sacos a mais por hectare para pagar os ajustes nas contas – o que corresponde ao aumento total de custo de R$ 173 por hectare. Apenas o encarecimento da energia elétrica representa R$ 165 a mais de custo por hectare nessa cultura.

O produtor de soja está logo a seguir na tabela, com aumento de custo de R$ 165 por hectare por conta da luz – e R$ 172 somando energia elétrica e diesel. Para cobrir os novos gastos, o sojicultor deveria colher mais três sacos por hectare, de acordo com os preços atuais.

O diesel fica mais caro em decorrência da volta do imposto CIDE, que trará aumento de R$ 0,15 no preço do litro para as refinarias, segundo a Assessoria Econômica da Farsul. Para o produtor não sair prejudicado pelas altas, da Luz mostra que as refinarias teriam margem para absorver esse aumento, sem o repassar ao produtor rural. “O preço do diesel na bomba reflete um período em que o barril de petróleo custava US$ 140. Hoje, as refinarias compram o barril por US$ 45 e o preço na bomba permanece o mesmo”, alega.

Os cálculos para o aumento de custo a partir da energia elétrica, por sua vez, tiveram como base a alta consolidada no final de 2014 e os 37% de aumento previstos pelo Instituto Acende Brasil para 2015, considerando o fim do subsídio ao setor elétrico, a elevação do preço de Itaipu e o reajuste anual. O Sistema Farsul defende que o governo mantenha o subsídio ao setor elétrico quando a energia é destinada ao meio rural, uma vez que os investimentos nas redes foram feitos pelos próprios agricultores.

Preocupado com os custos de produção do arroz, que cada vez mais se aproximam do preço do saco de 50 kg, Francisco Schardong, presidente da Comissão do Arroz da Farsul, lamenta os aumentos e pede que a Conab revise suas planilhas com urgência. O custo de produção total calculado pela Farsul para a atual safra é de R$ 5.524,43 por hectare, o que representa custo de R$35 a R$40 por saco ao produtor, dependendo da produtividade. Já o preço do saco de 50kg do arroz em casca está em R$ 39, segundo boletim mais recente da Emater/RS. “Nós queremos saber de onde a Conab tira esse custo de cerca de R$ 28 por saco. O grande ponto de interrogação é esse: quais são os parâmetros que o governo está usando para chegar ao preço irrisório que ele tem hoje”, questiona Schardong. “De nada adianta estarmos com um preço razoável de quase R$ 40 a saca de arroz quando gastamos R$ 38 (por saco) para produzir. Não sobra quase nada”.

O presidente da Comissão de Irrigantes da Farsul, João Augusto Telles, se mostra indignado com os aumentos na conta de energia elétrica. A comissão incentiva o uso da irrigação em lavouras de soja e milho e se esforça para que os produtores tenham acesso a licenças e à rede elétrica. “É lastimável que, justamente em um momento em que os produtores (de milho e soja) estão induzidos a investir em novas tecnologias, aconteça esse aumento. O reflexo vai ser direto e causa preocupação nos agricultores. Eles vão pensar duas vezes se vale a pena antes de fazer o investimento”, alerta Telles.

Fonte: Grupo Cultivar
28/01/2015

No Amazonas a fiscalização será intensificada para coibir carbureto em frutos

Substância tem sido usada para acelerar amadurecimento de alimentos.Lei municipal proíbe método de maturação com substâncias químicas.


O combate à utilização de substâncias químicas no amadurecimento de frutas será intensificado em Manaus. O Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Manaus) informou, nesta terça-feira (27), que planeja realizar ações de orientação em feiras da capital e aplicar multas em casos de reincidência ao descumprimento da legislação municipal, que proíbe o uso das substâncias. Em uma das principais feiras da cidade, situada no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul, a venda de tucumã foi suspensa pela suspeita de contaminação do fruto.


A proibição do uso de substâncias químicas, como o carbureto de cálcio (CaC2) e similares, para o amadurecimento de frutas, é ilegal conforme a Lei Municipal nº 1.945, de 12 de dezembro de 2014. A norma foi publicada no Diário Oficial, no dia 15 de dezembro de 2014 e entrou em vigor na mesma data. O método, de acordo com o diretor do Visa Manaus, Marco Fabris, é perigoso e pode provocar intoxicação alimentar.

"As pessoas que consumirem essas frutas que passaram por procedimento de amadurecimento químico podem sofrer intoxicação. Daí a nossa preocupação com os indícios das frutas comercializadas nessas condições", ressaltou o representante.

O departamento Visa Manaus anunciou que está preparando informativos de orientação para distribuir aos consumidores e comerciantes nas feiras da capital. O material será entregue nas vistorias de rotina e das fiscalizações intensificadas. Em caso de descumprimento da lei, será aplicada uma multa no valor de 15 Unidades Fiscais do Município (UFMs), que é equivalente a R$ 1,2 mil.

"Precisamos vistoriar onde são comercializadas as frutas para identificar casos de amadurecimento com carbureto de cálcio, que acelera o processo, mas pode causar danos à saúde. Orientamos a população que a melhor maneira de consumir, por exemplo, o tucumã é comprar a fruta in natura e levar para descascar em casa", informou.

O diretor do órgão sugere ainda que o consumidor verifique se o fornecedor de alimentos laudo de vistoria da Vigilância Sanitária. Marco Fabris pediu colaboração para denunciar casos suspeitos através do Disque-Denúncia: 0800 092 012. "É muito importante que população nos ajude fazendo denúncia pelo nosso disque-denúncia e verificaremos", destacou Fabris.

Proibição

A venda de tucumã foi suspensa, na sexta-feira (23), na Feira Municipal do Parque Dez, na Zona Centro-Sul de Manaus, após indícios de que o fruto estaria sendo amadurecido com o auxílio de substâncias químicas. Além da proibição, 8,3 kg de polpa de tucumã, sem rótulo de identificação de origem, e três amostras de sanduíches da fruta foram recolhidas para análise em laboratório.

"Recentemente, uma pessoa denunciou que teria passado mal ao ingerir o tucumã na Feira do Parque Dez. Fomos até o local para verificar, recolhemos o tucumã que estava sendo comercializado e encaminhamos para o laboratório. Com essa análise saberemos se a pessoa passou mal porque o fruto apresentava substância ou se foi decorrente da manipulação inadequada do alimento", explicou o diretor do departamento.

Fonte: G1 Amazonas

Fundecitrus lança selo “Empresa Amiga Do Citricultor”


O Fundo de Defesa da Citricultura – Fundecitrus lançou o selo “Empresa Amiga do Citricultor” para reconhecer as empresas ligadas à cadeia de citros que incentivam ações de sustentabilidade para o controle de doenças, como manejo conjunto entre citricultores e educação fitossanitária.

As empresas de defensivos Bayer Cropscience, FMC, Ihara e Syngenta receberam o selo pelo apoio prestado ao sistema de Alerta Fitossanitário, criado para incentivar o manejo regional do greening (huanglongbing/HLB) e estimular os citricultores a trabalharem em conjunto com seus vizinhos para reduzir a população de psilídeo, inseto que transmite a doença.

O programa prevê ainda encontros e reuniões com produtores para a multiplicação de boas práticas e medidas mais racionais nas pulverizações contra o inseto.

Para a Syngenta, uma das primeiras empresas a dar apoio ao programa, a parceria irá trazer resultados importantes. “Acreditamos no manejo regional e no uso correto e seguro dos produtos. O caminho é esse.”, afirma o Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta, Thales Barreto.

Para o consultor de desenvolvimento de mercado da Ihara, Rodrigo Naime Salvador, o alerta fitossanitário é uma oportunidade do setor citrícola se unir para o controle da pior doença da citricultura. “Neste momento de busca de novas tecnologias e um novo modelo de produção, toda a cadeia produtiva deve estar unida pelos objetivos comuns: contra o HLB e pela viabilidade da citricultura. A proposta do Fundecitrus de fomentar o controle regional do psilídeo, levando os produtores a tomarem ações eficazes em harmonia com toda região é uma solução viável”, declara.

A Bayer CropScience tem apoiado este e outros programas e pesquisas do Fundecitrus apostando na sustentabilidade. “Buscamos a sustentabilidade da citricultura por meio do apoio a projetos e ações que promovam o desenvolvimento da cultura”, afirma o gerente de Cultura Citrus, Ricardo Baldassari.

A sustentabilidade também é o foco da FMC. “O Alerta Fitossanitário coordenado pelo Fundecitrus junto com os associados é uma grande iniciativa que está promovendo a sustentabilidade da cadeia citrícola no estado de São Paulo na ação coletiva para controle da praga”, afirma gerente de Marketing, Flavio Mitsuru Irokawa.

O sistema do Alerta Fitossanitário monitora a população de psilídeo em mais de 125 mil hectares de citros por meio de 14,9 mil armadilhas adesivas amarelas georreferenciadas. Todos os citricultores têm acesso gratuito aos resultados do programa e podem participar com o envio de informações sobre a situação da praga em seu pomar. Mais informações podem ser obtidas e o cadastramento pode ser feito no site http://www.fundecitrus.com.br/alerta-fitossanitario

Fonte: Grupo Cultivar
28/01/2015

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Faturamento de máquinas agrícolas caiu 27,1% em 2014, diz Abimaq

O faturamento de máquinas e implementos para a agricultura em 2014 foi de R$ 9,5 bilhões, uma queda de 27,1% ante os R$ 13,1 bilhões registrados em 2013, segundo números divulgados há pouco pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

No ano passado, as exportações de máquinas e equipamentos agrícolas somou US$ 954,2 mil, uma queda de 3,5% ante o ano anterior. Já as importações somaram US$ 552,2 mil, redução de 14,3% na comparação com 2013.

De acordo com a Abimaq, houve uma queda de 2% no número de empregados no setor ligados a agricultura. No ano, o segmento fechou com 61.081 trabalhadores.

Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 75,96% em dezembro de 2014. No mesmo mês de 2013, o Nuci era de 73,66%.

Fonte: Estadão Conteúdo / FAESP

Dia de Campo apresenta tecnologias para o cultivo da melancia e consórcio com mandioca

Com o intuito de apresentar as pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela Embrapa para a cultura da melancia em Roraima, será realizado nesta quinta-feira, dia 29 de janeiro, um Dia de Campo sobre o manejo da cultura da melancia e potencialidades para o consórcio com a mandioca, uma alternativa para otimizar o uso da terra e diversificar a produção.

O evento acontecerá no Campo Experimental Água Boa, das 8h30 às 12h30, e é voltado para produtores, técnicos agrícolas e estudantes. Durante o Dia de Campo, serão analisados os resultados obtidos nos últimos anos de pesquisa, com palestras e demonstrações práticas. A Embrapa fornecerá transporte para o evento, disponibilizando uma Van que sairá da frente do Hotel Aipana, na Praça do Centro Cívico, às 7h45. 

Uma novidade este ano é a pesquisa da melancia em consórcio com a mandioca, que permite uma melhor utilização da terra pelo agricultor. Como o ciclo da melancia varia de 2 a 3 meses, durante o período que não houver produção da fruta o agricultor pode colher a mandioca, que tem um ciclo mais longo. A vantagem do consorcio é que a mandioca acaba se beneficiando da adubação e irrigação que já está sendo feita para a cultura da melancia, aumentando, assim, a produtividade da raiz.

Em Roraima, a cultura da melancia desperta interesse de produtores pela facilidade de adaptação às condições agroclimáticas do estado, boa aceitação dos frutos no mercado local e rápido retorno econômico. Segundo o pesquisador Roberto Dantas, organizador do Dia de Campo, estima-se que na região sejam cultivados cerca de 1400 hectares do fruto, com produtividade média em torno e 20 mil quilos por hectare.

Esta produtividade ainda é considerada baixa devido ao manejo inadequado de pragas e doenças e adubação ineficiente. Contudo, com o uso adequado de tecnologias como: plantio na época certa, irrigação e adubação eficientes, manejo de pagas e doenças e demais tratos culturais, pode-se obter produtividade de 40 mil a 50 mil quilos por hectare.

CONHEÇA A CULTURA

A melancia pertence à família do melão, abóbora e maxixe. A fruta se adapta melhor ao clima quente e seco, com temperatura entre 25 a 30oC. Existe um grande número de cultivares adaptadas para o cultivo em Roraima, destacando-se a Crimson Sweet, Top Gun, Sta Amélia e Verena. A época mais adequada para o cultivo da melancia sob condições de sequeiro é de junho a agosto. Já a melancia irrigada pode ser plantada de agosto a março. 

Para mais informações sobre a cultura da melancia em Roraima, entre em contato pelo telefone (95) 4009-7135 e agende uma visita a Unidade.

INFORMAÇÕES:

Dia de Campo: Manejo da cultura da melancia e potencialidades para o consórcio com a mandioca
Data: 29.01.15
Local: Campo Experimental Água Boa, localizado na BR 174, sentido Manaus, a 30 km de Boa Vista. 
Transporte: A Van da Embrapa sairá da frente do Hotel Aipana, na Praça do Centro Cívico, Centro, às 7h45.
Mais informações: 4009-7161.

Fonte: BV News - Roraima

Circuito Das Frutas é tema de Reunião entre Vinhedo, Louveira e SETUR

Na manhã da última segunda-feira (26/01), o prefeito de Vinhedo, Jaime Cruz, reuniu-se com o secretário de Estado do Turismo, Roberto de Lucena, para discutir sobre as futuras ações que envolvem o Circuito das Frutas, no interior paulista. O prefeito assumiu há 10 dias a presidência do Consórcio Intermunicipal do Polo Turístico Circuito das Frutas e aproveitou a ocasião para tratar de demandas dos municípios que envolvem o Circuito e também convidar o secretário para os próximos eventos da cidade.

O Circuito das Frutas foi formado oficialmente em 2002, e é composto pelos municípios de Atibaia, Itatiba, Indaiatuba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo. O secretário Lucena reassaltou a beleza e importância do Circuito e se colocou à disposição para receber novos projetos e encaminhá-los junto à Secretaria. "Esse circuito tem grande representatividade para o nosso Estado, até por ter fácil e rápido acesso da capital. Nossa intenção é incrementar cada vez mais as festas e eventos que envolvem esse projeto", disse.

No próximo dia 7 de fevereiro começa a 54ª edição da Festa da Uva e 6ª edição da Festa do Vinho de Vinhedo. A edição contará com um estande móvel do Circuito, com fotos, materiais de divulgação e detalhes das festas tradicionais das frutas que caracterizam as 10 cidades do Circuito. O evento começa às 16 horas no Parque Municipal Jayme Ferragut, que fica à Avenida Apparecida Tellau Seraphim, s/n - Vinhedo/SP.

O prefeito de Louveira, Nicolau Finamore, também reuniu-se pela primeira vez com o secretário Roberto de Lucena para tratar do turismo rural da cidade e principalmente da 48ª Festa da Uva e a 5ª Expo Caqui, que acontecerá de 16 a 31 de maio. Louveira, que também integra o Circuito, tem como objetivo a organização da Festa da Uva e a Expo Caqui, para valorizar o produtor rural da região, que com muito empenho e determinação cultiva diversas frutas e eleva o nome das cidades do ‘Circuito das Frutas’ ao conhecimento nacional.

Fonte: Governo Estado de São Paulo
           Secretaria do Turismo

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Bactérias reduzem custos de produção de mudas de banana

Foto: Divulgação Embrapa
Uma técnica nova, a microbiolização, reduz o tempo de produção de mudas de banana em até 20 dias, dependendo das condições e da variedade utilizada. Ela tem dado bons resultados quando aliada ao mais recomendado método de multiplicação de mudas de bananeira – a propagação vegetativa in vitro, também conhecida como micropropagação, atualmente, a maneira mais segura e rápida de se obter mudas de qualidade e livres de doenças importantes.

Para agilizar o tempo da produção de mudas de bananeira e reduzir os custos, a Embrapa acrescentou à micropropagação in vitro bactérias específicas que atuam como promotores do crescimento vegetal ou agentes de controle de patógenos como bactérias, vírus e fungos.

O pesquisador Harllen Silva, da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA), explica que a micropropagação pode ser resumida em duas fases: o enraizamento in vitro e a aclimatização, com as mudas já em casa de vegetação. "O que fizemos foi introduzir bactérias nas duas fases para tentar reduzir o tempo de enraizamento e de aclimatização", diz o especialista. As plantas oferecem os nutrientes e o habitat para as bactérias, as quais promovem o crescimento e a sanidade das plantas. "É uma interação benéfica. Na natureza é assim. Com esse processo chamado de microbiolização, conseguimos reduzir em dez dias o tempo de enraizamento, que geralmente é de 30 dias, e reduzimos em 75% a quantidade do regulador de crescimento artificial, que pode ser o ácido naftalenoacético ou ácido indolacético", destaca.

Ao introduzir a técnica da microbiolização nas mudas de bananeira micropropagadas somente na fase de enraizamento, houve uma redução de 10% no tempo de produção de mudas. Quando a técnica foi aplicada nas fases de enraizamento e aclimatização, a redução no tempo foi de 22%. O desenvolvimento convencional leva geralmente 90 dias, portanto a microbiolização leva até 20 dias a menos.

Decorridos 70 dias do experimento (20 de enraizamento e 50 de aclimatização), as mudas provenientes de explantes − partes de tecido ou órgão vegetal utilizado para iniciar uma cultura in vitro − tratadas na fase de enraizamento e durante a aclimatização foram avaliadas de acordo com os parâmetros altura, peso fresco e peso seco da parte aérea, número de folhas e peso do sistema radicular. Os resultados foram equivalentes aos encontrados no método de micropropagação convencional, só que avaliado aos 90 dias. Desse modo, tanto a empresa pode produzir maior número de mudas por ano como reduzir o preço no mercado, atraindo maior número de compradores. "Como um ciclo é formado por 90 dias, ao se reduzir 20 dias, ganha-se um ciclo a mais de produção durante um ano", esclarece Harllen.

Os ensaios foram realizados nos laboratórios da Campo Biotecnologia Vegetal, empresa parceira da Embrapa, com as variedades de banana Maçã, Prata Anã e Prata Comum, as mais vendidas pela empresa, e os tratamentos foram realizados conforme rotina de produção da biofábrica. Nos ensaios mais recentes, Harllen conseguiu definir a frequência de aplicações de bactérias na fase de aclimatização, a mais interessante para a biofábrica. "Com os resultados, concluímos que aplicações a cada três semanas garantem a redução em dez dias na fase de aclimatização", afirma o pesquisador.

Apesar da grande redução no uso dos reguladores artificiais de crescimento, a inclusão do processo criou uma etapa a mais na rotina da biofábrica. "Foi tudo feito de modo artesanal. Promovíamos o crescimento da bactéria, fazíamos a suspensão, calibrávamos e colocávamos o explante. Isso levava três dias. Então, precisamos melhorar esse processo para que se torne interessante para as biofábricas", ressalta o pesquisador.

Microbiota

Outra vantagem do novo processo é que as mudas contêm uma microbiota, conjunto dos microrganismos que se encontram no solo, benéfica associada às raízes. Essa microbiota desempenha papel fundamental no crescimento da planta e na adaptação a condições de estresse, inexistentes em condições de cultura de tecido, o que aumenta a adaptação às condições de campo. "Essas mudas têm um valor agregado. São mudas microbiolizadas, que vão com uma carga microbiológica para o campo, ao contrário das mudas in vitro, que vão praticamente esterilizadas para o campo", assegura.

Além de Harllen Silva, a pesquisa teve a participação de Elizabeth Maria Ramos, Rosiane Silva Vieira, Kaliane Sírio Araújo e Karoline Viana Cardoso, à época estudantes de mestrado em Microbiologia Agrícola da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Das 200 bactérias isoladas do banco ativo de germoplasma de bactérias da Embrapa, Rosiane trabalhou com 12 e depois com as dez que proporcionaram os melhores resultados. "Avaliamos as dez bactérias mais eficazes no tratamento dos explantes, verificando o enraizamento destes no período de 15 dias, de acordo com a concentração de regulador de crescimento no meio. Em seguida, outro teste foi feito, dessa vez para saber o tempo necessário para a colonização das bactérias: um, três e cinco minutos. O maior desafio foi identificar as bactérias", recorda. "Com essa técnica, as plantas ficam protegidas e mais resistentes. Além disso, todo o processo é ecologicamente correto", comemora Rosiane.

Expectativa

Geraldo Fernandes, gerente da biofábrica Campo Biotecnologia, que cedeu espaço, material e mão de obra para os experimentos, ficou satisfeito com os resultados. "Houve uma redução grande de custos. Os hormônios enraizadores usados na propagação in vitro são caros. Estimo a redução em 10% do custo, pois diminuímos o uso de produtos químicos e o custo com mão de obra. Além de tudo, a planta pareceu ter um desempenho melhor. As raízes ficaram mais saudáveis, o enraizamento foi melhor. Agora, é esperar que exista, em breve, um produto para uso comercial," comenta.

Só por fazer parte da parceria, o gerente da biofábrica já adotou uma postura mais científica em relação à sua produção. "Sempre que víamos bactérias nos vidros, jogávamos fora porque achávamos que podia prejudicar a muda. Mas hoje analisamos melhor e já não descartamos todas. Até então, jamais achamos que elas poderiam trabalhar a nosso favor", revela Fernandes.

Se para a biofábrica a expectativa de lucro é real, para o produtor também existem vantagens. As mudas já vão ao campo mais fortalecidas, de acordo com o gerente. "Quando as raízes se desenvolvem bem, a planta aproveita melhor os nutrientes e, consequentemente, o bananal vai ser mais produtivo, com plantas e frutos uniformes, e mais rentável. Com plantas mais saudáveis, diminui-se a aplicação de produtos químicos e também o impacto ambiental", analisa.

Panorama da cultura

Embora o País não seja um grande exportador – apenas 3% da produção é destinada ao mercado externo – a bananicultura tem grande importância no agronegócio brasileiro. Com 6,9 milhões de toneladas anuais, o País é o quinto maior produtor mundial de banana e a agricultura familiar é responsável pela maior parte da produção, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2012) e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, 2014).

Nos importantes polos de produção, a cultura se caracteriza pelo uso de tecnologias de ponta, tanto na produção quanto no processamento, o que resulta em produtividades elevadas e na melhor qualidade dos frutos ofertados ao mercado consumidor.

Patente

A pesquisa desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura gerou, em outubro de 2013, o requerimento da patente de invenção, de título "Produto e processo de produção de mudas por microbiolização", ao Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC) e ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). A patente tem validade de 20 anos e as duas instituições têm sete anos para dar o resultado da análise.

Segundo Harllen, a próxima etapa é, depois de treinamento ou parceria com empresa privada ou pública, liderar projeto de desenvolvimento de um produto formulado. "O produto final tem que ser algo simples. Grosso modo, um pó ou um líquido que se coloque na água, como um adubo, que as biofábricas possam incorporar à sua rotina", idealiza.


Fonte: EMPRAPA 

Léa Cunha (MTb 1633/BA) 
Embrapa Mandioca e Fruticultura 
mandioca-e-fruticultura.imprensa@embrapa.br 
Telefone: (75) 3312-8076

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

Dia de Campo apresenta tecnologias para o cultivo da melancia e potencialidades para consórcio com a mandioca

Com o intuito de apresentar as pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela Embrapa para a cultura da melancia em Roraima, será realizado nesta quinta-feira, dia 29 de janeiro, um Dia de Campo sobre o manejo da cultura da melancia e potencialidades para o consórcio com a mandioca, uma alternativa para otimizar o uso da terra e diversificar a produção.

O evento acontecerá no Campo Experimental Água Boa, das 8h30 às 12h30, e é voltado para produtores, técnicos agrícolas e estudantes. Durante o Dia de Campo, serão analisados os resultados obtidos nos últimos anos de pesquisa, com palestras e demonstrações práticas. A Embrapa fornecerá transporte para o evento, disponibilizando uma Van que sairá da frente do Hotel Aipana, na Praça do Centro Cívico, às 7h45.

Uma novidade este ano é a pesquisa da melancia em consórcio com a mandioca, que permite uma melhor utilização da terra pelo agricultor. Como o ciclo da melancia varia de 2 a 3 meses, durante o período que não houver produção da fruta o agricultor pode colher a mandioca, que tem um ciclo mais longo. A vantagem do consorcio é que a mandioca acaba se beneficiando da adubação e irrigação que já está sendo feita para a cultura da melancia, aumentando, assim, a produtividade da raiz.

Em Roraima, a cultura da melancia desperta interesse de produtores pela facilidade de adaptação às condições agroclimáticas do estado, boa aceitação dos frutos no mercado local e rápido retorno econômico. Segundo o pesquisador Roberto Dantas, organizador do Dia de Campo, estima-se que na região sejam cultivados cerca de 1400 hectares do fruto, com produtividade média em torno e 20 mil quilos por hectare.

Esta produtividade ainda é considerada baixa devido ao manejo inadequado de pragas e doenças e adubação ineficiente. Contudo, com o uso adequado de tecnologias como: plantio na época certa, irrigação e adubação eficientes, manejo de pagas e doenças e demais tratos culturais, pode-se obter produtividade de 40 mil a 50 mil quilos por hectare.

Conheça a cultura

A melancia pertence à família do melão, abóbora e maxixe. A fruta se adapta melhor ao clima quente e seco, com temperatura entre 25 a 30oC. Existe um grande número de cultivares adaptadas para o cultivo em Roraima, destacando-se a Crimson Sweet, Top Gun, Sta Amélia e Verena. A época mais adequada para o cultivo da melancia sob condições de sequeiro é de junho a agosto. Já a melancia irrigada pode ser plantada de agosto a março.

Para mais informações sobre a cultura da melancia em Roraima, entre em contato pelo telefone (95) 4009-7135 e agende uma visita a Unidade.

Informações:

Dia de Campo: Manejo da cultura da melancia e potencialidades para o consórcio com a mandioca

Data: 29.01.15

Local: Campo Experimental Água Boa, localizado na BR 174, sentido Manaus, a 30 km de Boa Vista.

Transporte: A Van da Embrapa sairá da frente do Hotel Aipana, na Praça do Centro Cívico, Centro, às 7h45.

Fonte: Embrapa e Grupo Cultivar

Frutas da Amazônia possuem fibras e energia em quantidades adequadas

Avaliação é de pesquisadores do INPA. Cajá apresentou o maior teor de fibra alimentar (4,65 gramas para cada 100 gramas da fruta)



Dentre as frutas estudadas, o taperebá, também conhecido como cajá, apresentou o maior teor de fibra alimentar 

(4,65 gramas para cada 100 gramas da fruta). 
Foto: Luciula Yuyuma/Inpa

As frutas da Amazônia podem contribuir para compor uma alimentação adequada em fibra alimentar e com baixa densidade energética.
A conclusão é dos pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), após vários estudos com as frutas: abiu (Pouteria caimito), bacuri (Platonia insignis), carambola (Averrhoa carambola), ingá-cipó (Ingá edulis), mapati (Pouroma cecropeaefolia) e o taperebá (Spondias mombim).

Dentre as frutas estudadas, o taperebá, também conhecido como cajá, apresentou o maior teor de fibra alimentar (4,65 gramas para cada 100 gramas da fruta), sendo considerado um valor alto quando comprados com outros frutos hipocalóricos como o abacaxi (1 grama) e a manga (2,6 gramas). O mapati, uma espécie de uva da Amazônia, apresentou o menor teor de fibra (0,84 gramas para cada 100 gramas da fruta).

Conforme o pesquisador relata, os resultados apontam que os frutos analisados podem ser considerados hipocalóricos por apresentarem baixos teores energéticos. “Isso se associa ao fato de possuírem baixo teor de gordura e alta quantidade de água”, explicou o pesquisador.

As fibras alimentares são substâncias filamentosas curtas ou longas, derivadas de polissacarídeos formadores das moléculas de celulose, que está presente, principalmente, nos vegetais e atua na formação da parede celular das plantas. Quando digerimos vegetais (folhas, legumes, frutas) nosso organismo não digere a celulose, porém, é muito importante para o bom funcionamento dos intestinos e composição do bolo fecal. 

O estudo, que foi publicado na revista Food and Nutrition Sciences, foi realizado pelos pesquisadores Jaime Paiva Lopes Aguiar e Francisca das Chagas do Amaral Souza, do Laboratório de Físico-Química de Alimentos, vinculado à Coordenação de Sociedade, Meio Ambiente e Saúde (CSAS/Inpa). Os pesquisadores realizaram estudos para avaliar as características físico-químicas e os teores de fibra alimentar nos frutos regionais “in natura”.

Benefícios 

Aguiar revela que estudos recentes têm demonstrado que dietas ricas em fibras protegem contra a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. “A utilização de fibra alimentar, associada a outros dietéticos, pode contribuir com o tratamento de algumas doenças”, diz o pesquisador. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo diário de 25 a 30 gramas de fibras para adultos, o que equivale a duas colheres de sopas. O pesquisador explica que as fibras alimentares são classificadas conforme a sua solubilidade em água, em fibras solúveis e insolúveis. Ele explica ainda que as fibras solúveis são compostos orgânicos que se dissolvem na água e possuem funções específicas no organismo humano como: prolongar o tempo de trânsito intestinal do alimento, retardar o esvaziamento gástrico, diminuição da glicemia (concentração de açúcar no sangue) e na redução dos níveis de colesterol “ruim” (gordura) sanguíneo.

Já as fibras insolúveis, o pesquisador explica que são aquelas que não se dissolvem nem mesmo durante a mastigação e possuem como principais funções diminuir o tempo de trânsito intestinal, aumentar o bolo fecal e auxiliar na redução da ingestão calórica, pois oferecem alto poder de saciedade.

Para o pesquisador, no Brasil, são poucas as Tabelas de Composição de Alimentos disponíveis, no que se refere à fibra alimentar. Dentre eles, Aguiar destaca a Tabela de Menezes & Lajolo (2000) e Mendez et al. (1995). No Amazonas, os trabalhos disponíveis sobre a composição de fibras nos alimentos são do próprio pesquisador (2010).

A Tabela de Composição de Alimentos da Amazônia contém informações nutricionais dos alimentos da região e serve como uma ferramenta para auxiliar os profissionais de Saúde, em especial, os nutricionistas, no estabelecimento de dietas adequadas aos indivíduos. A tabela está na sua 3ª edição e é distribuída para hospitais, universidades, indústrias, entre outros.


Fonte: Portal Amazonia

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Setor de irrigação defende eficiência de tecnologias

Representantes da Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) devem se reunir com o secretário de agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, para apresentar dados sobre as tecnologias de irrigação utilizadas no país e defender a eficiência desses métodos.
 
O encontro, agendado para a próxima semana, acontece num contexto de escassez de água em São Paulo e no momento em que a Secretaria de Agricultura está perto de anunciar uma restrição ao uso de água para a agricultura, com foco em plantações irrigadas nas bacias hidrográficas em situação crítica em relação ao abastecimento humano. 

De acordo com a secretaria paulista, cerca de três mil propriedades rurais devem ser afetadas pela restrição prevista para as bacias do Alto Tietê e do PCJ (Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que abastece o sistema Cantareira. 
João Rebequi, vice­-presidente da câmara da Abimaq, diz que a entidade quer mostrar que o setor usa tecnologias que permitem um alto nível de eficiência, sem desperdício de água. 

Ele reconhece que a restrição de água para irrigação em São Paulo deverá afetar os negócios das companhias do setor, muitas delas instaladas no Estado.

"A irrigação não é a vilã, nem o pivô central", afirma Rebequi. Ele assegura que tanto o pivô central quanto outros métodos de irrigação, como microaspersão e gotejo, têm o mesmo nível de eficiência de aplicação ­ de 95% a 98%. Mas, embora não existam dados precisos, Rebequi admite que há no país alguns pivôs sem a manutenção adequada, que acabam tendo uma eficiência menor. Ele diz, no entanto, que alguns ajustes podem fazer com que esses pivôs passem a ter um melhor desempenho.

De acordo com levantamento de técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura, somente no entorno da bacia do Alto Tietê, existem seis pivôs ineficientes. Nesse caso, Rebequi diz que a câmara se compromete a "calibrar" esses pivôs para que atinjam nível de eficiência adequado.

O representante da Abimaq acrescentou que o número de equipamentos sem manutenção no país é baixo, uma vez que o uso dessa tecnologia exige uma estrutura complexa. Antes de instalar um pivô, o produtor precisa realizar projeto para obter a outorga de uso da água dos rios. "É difícil não fazer a manutenção, pois se gasta mais energia". 

Além disso, Rebequi afirma que os índices de irrigação ainda são pequenos no país em comparação com a área cultivada ­ apenas 5,2 milhões de hectares irrigados para uma área estimada de 56 milhões de hectares plantados, conforme dados compilados pela Abimaq, com base em estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele diz que existe potencial para chegar a 30 milhões de hectares. A câmara de irrigação da Abimaq reúne 40 empresas associadas.

Fonte: Valor Econômico/Diário de Mídia ABDI

Pisa da Uva atrai visitantes e turistas em São Roque/SP

Eles puderam degustar, auxiliar na colheita e conhecer detalhes do cultivo.Uva pisada vai virar vinho e turistas são convidados para voltar para beber.



A seca que castigou a região de São Roque (SP) no ano passado ajudou a deixar a uva mais docinha, já que a falta de chuva aumenta a concentração de açúcar na fruta. Para agradecer a boa safra, produtores da cidade estão em festa. No fim de semana, turistas participaram de um passeio, que é como uma volta ao passado.

O badalo do sino avisa que tem pastel de belém quentinho, já que o doce não pode faltar em um sítio de São Roque que faz uma festa típica portuguesa para comemorar a safra da uva. "É a nossa melhor safra de todos estes anos que nós estamos aqui. A uva está muito doce e, com certeza, nós vamos obter um bom resultado aí", explica o vinivultor Olivardo Saqui.

No sítio, a bebida é artesanal e são os turistas que ajudam a fazer, desde a colheita da fruta. "Um dia de produção no campo e a gente vai cumprir o processo completo, é a colheita, é a pisa e vamos fazer o vinho e vamos beber", se alegrou com a festa o empresário Carlos Airton.

O momento mais esperado da festa é a pisa na uva que foi colhida, pelos próprios turistas e visitantes, no campo. O objetivo é comemorar a safra da uva resgatando o passado, à forma como o vinho era produzido antigamente. A uva pisada vai virar vinho daqui a um ano e os turistas são convidados para voltar para beber o que eles ajudaram a produzir.

Os adultos se encantam com o resgate das tradições. "Foi minha primeira vez e é emocionante, muito bom. Melhor do que tomar o vinho", encanta-se José Bonaite. Já os mais novos são sinceros até demais, quando são perguntados da sensação de pisar na uva. "Nojenta", disse um menino de nove anos.

Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí

Prêmio Embrapa de Reportagem



O Prêmio Embrapa de Reportagem é concedido a profissionais de jornal, revista, TV, rádio e internet, cujo trabalho se destacou por haver tornado acessível ao público informações geradas pela pesquisa agropecuária.

Em sua 13ª edição, o Prêmio tem como tema o "Uso Sustentável da Água na Agricultura". A preocupação com o uso sustentável deste vital recurso tem mobilizado a pesquisa agropecuária e diversas instituições atuam na geração de conhecimento e tecnologias com este objetivo.

O período de inscrições começou em 25 de novembro de 2014 e termina em 25 de fevereiro de 2015. Participe! Saiba mais no regulamento e baixe a ficha de inscrição.



Maiores Informações e Inscrições  acessem o link: https://www.embrapa.br/premio-de-reportagem



Fonte: Embrapa




Exportações de mamão crescem 17,9% em 2014


Rio Grande do Norte foi destaque puxando alta das vendas internacionais da fruta


As exportações brasileiras de mamão cresceram 17,9% em 2014. As vendas da fruta para o mercado externo totalizaram 33.688 toneladas ante as 28.561 toneladas no ano anterior. A receita gerada neste ano foi de US$ 47.058.855 superior 12,5% comparada a 2013, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A elevação das exportações nacionais pode ser creditada ao destaque do Rio Grande do Norte que exportou uma quantidade de mamão 56,5% superior alcançando 7.156 toneladas e gerando receita de US$ 8.634.414. O Estado alcançou o segundo lugar no ranking dos estados exportadores superando a Bahia que exportou 6.966 toneladas com pequena elevação sobre 2013. O maior exportador da fruta continua sendo o Espírito Santo que, em 2014, comercializou no exterior 12.911 toneladas de mamão e receita de US$ 20.048.330 e também registrou pequeno crescimento em relação ao ano anterior.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya (Brapex), Rodrigo Martins, o crescimento das exportações do RN está relacionado principalmente devido a ótima qualidade do mamão formosa produzido na região da Chapada do Apodi e pelo aumento da demanda e preferência dos compradores externos pela variedade. “A questão logística também é outro fator importante, pois as plantações de mamão do estado estão localizadas muito próximas aos principais portos de exportação (Natal e Fortaleza), viabilizando a exportação por via marítima, fazendo com que a fruta chegue mais competitiva no mercado externo e consequentemente aumentando os volumes de fruta exportada”, destaca Martins.

Fonte: Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya - Brapex