sexta-feira, 4 de setembro de 2015

13.ª Festa do Maracujá mostrará potencialidade de Estrela de Rondônia



Com grande potencial para atividade frutífera, o distrito de Estrela de Rondônia se prepara para mais um grande evento. A 13ª edição da já tradicional Festa do Maracujá será realizada entre os dias 11 e 13 de setembro deste ano.

O evento destaca o potencial produtivo da agricultura familiar, em especial da fruticultura com destaque para o maracujá. Organizada pela união entre as associações de produtores rurais da região em parceria com o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e da Emater-RO, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Prefeitura Municipal de Presidente Médici, a festa contará com uma programação variada. 

Foto: Divulgação Emater

A primeira edição da Festa do Maracujá foi realizada em 2003, a partir de uma iniciativa dos produtores locais em parceria com a Emater-RO. A motivação inicial dos organizadores era proporcionar um ambiente para confraternização entre as famílias e comemoração dos resultados da produção de maracujá que, na época, era uma das maiores da região norte do país.

Ao longo dos últimos 13 anos, a fruticultura na região evoluiu e, com a consolidação da região como “capital do maracujá na Região Norte”, foram abertas novas oportunidades para os produtores locais. Hoje a região conta com uma produção diversificada e uma variedade enorme de culturas altamente produtivas e adaptadas nas condições locais.

Com o expressivo aumento na quantidade e qualidade da produção, os produtores começaram a ter maior lucratividade, dando início a uma nova vertente através da verticalização da produção e instalação de agroindústrias de beneficiamento de polpas e outros produtos. Hoje o cenário está aberto para novos investidores, com espaço para instalação de indústrias de grande porte, com potencial para absorver toda a produção regional, dando ao mercado uma grande dinâmica e contribuindo com a melhoria na qualidade de vida das famílias e permanência de jovens no campo.

A festividade terá início na sexta-feira (11), com o Seminário de Fruticultura e Agricultura Familiar, em parceria com a Universidade Federal de Rondônia na organização das palestras e atividades técnicas. Esse seminário proporcionará troca de informações e debates sobre as tecnologias para a superação dos principais desafios da agricultura familiar no estado de Rondônia.

No sábado (12) serão realizadas as apresentações culturais, a abertura da praça de alimentação, o desfile temático infantil e o desfile para escolha da Rainha da Festa do Maracujá. A noite será encerrada com um baile animado pela banda Swing & Country. 

O domingo (13) finalizará as atividades com gincana de motos, torneio de futebol, praça de alimentação com comidas típicas, sorteio de prêmios e animado forró. O evento é aberto à comunidade, com entrada franca e será realizado na praça do distrito de Estrela de Rondônia, no município de Presidente Médici onde serão esperadas cerca de seis mil pessoas. 

Por Wania Ressutti
EMATER-RO

BA: município de Iaçu está apto a exportar manga in natura, diz Seagri

Localizado no Território Identidade Piemonte do Paraguaçu, o município de Iaçu já pode exportar manga para os mais exigentes mercados consumidores. A estimativa de produção é de 3 mil toneladas/ano de manga da variedade Kenth, Palmer e Tommy para os Estados Unidos, Canadá, além do mercado interno. Até chegar nesta etapa, o Grupo Iaçu Agropastoril Ltda, responsável pela Fazenda Santa Cruz, precisou seguir um rigoroso protocolo de medidas fitossanitárias, sob o Sistema de Mitigação de Risco para Mosca-das-frutas (SMS), junto à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura do estado (Seagri), e regulamentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“A Fazenda Santa Cruz é a única propriedade produtora de manga no município, iniciando o plantio em 1996, sendo que em 2000 começou o monitoramento, mantendo-o até março de 2012, antes mesmo de tornar-se apto a exportar”, informa o presidente do grupo, André Augusto Zanchetta Briso, responsável pelo passo inicial das atividades direcionadas à exportação. Em outubro de 2013, atendendo as exigências da Instrução Normativa Nº 20 de 13 de julho de 2010, as ações de controle da mosca-das-frutas foram retomadas, seguindo estudo e mapeamento da propriedade diante da praga que está entre as principais da fruticultura mundial, responsáveis por perdas econômicas superiores a US$ 80 milhões por ano.

A coordenadora do Projeto estadual de controle da moscas-das-frutas, Rita de Cássia Oliveira, explica que o papel da Adab nesta etapa foi fundamental, pois a equipe técnica realizou o cadastramento e inspeção das lavouras, onde é observado o levantamento fitossanitário da praga, com a instalação de armadilhas e o registro de densidade populacional da mosca-das-frutas; o controle de qualidade do monitoramento, bem como levantou as possíveis rotas de escoamento. Atualmente o Grupo Iaçu possui aproximados 98 hectares de manga, todos com monitoramento instalado, sendo 29 armadilhas - 20 Jackson para a Ceratitis Captata com atrativo sexual e 9 McPhail para Anastrephas sp e também Ceratitis capitata, utilizando atrativo alimentar.

“O trabalho foi intenso, mas gratificante, quando acompanhamos os resultados, já que, após análise do Ministério da Agricultura e posterior auditoria, ocorrida em junho deste ano, foi reconhecido o baixo risco para mosca-das-frutas em cultivo de mangueira para o município de Iaçu/BA”, esclarece Rita de Cássia.

A Bahia ocupa o segundo lugar no ranking nacional de produção e exportação de frutas frescas e a expectativa do diretor geral da ADAB, Oziel Oliveira, é ampliar ainda mais a cadeia produtiva da manga no Estado. “Os Governos Federal e Estadual estão trabalhando para superar as barreiras sanitárias do mercado internacional, cumprindo com o compromisso de desenvolver a agricultura respaldada pela defesa agropecuária. Este reconhecimento promove a abertura para mercados exigentes em segurança quarentenária, agregando valor ao produto e colocando o município de Iaçu no cenário das exportações brasileiras”.

O diretor de Defesa Sanitária Vegetal, Armando Sá, completa que a Bahia tem o apoio de todos os elos da cadeia produtiva para fortalecer o agronegócio baiano. “O ganho é para o agricultor, que vai colocar um produto brasileiro de qualidade no mercado internacional, para o consumidor que terá a garantia de uma fruta saudável em sua mesa e para a ADAB que cumpre com o seu papel de fiscalizar a produção: do plantio, passando por manejo, colheita e controle de pragas”.

Fonte: Seagri/BA

Gestfrut: nova opção para o gerenciamento econômico da produção de frutas

Durante a 38ª Expointer, a Embrapa irá lançar o GestFrut, uma ferramenta para avaliações econômico-financeiras da produção de 11 frutas de clima temperado - ameixa, amora preta, caqui, framboesa, kiwi, maçã, mirtilo, morango, pera, pêssego e uva -, que estará disponível gratuitamente, on line, no endereço www.embrapa.br/uva-e-vinho/Gestfrut. A solenidade de lançamento das tecnologias de oito unidades de pesquisa da Embrapa acontecerá na quinta-feira, dia 3 de setembro, às 15h, na Casa da Embrapa, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

O GestFrut foi desenvolvido, integrando conhecimentos de pesquisadores e produtores, com o objetivo de auxiliar na gestão da fruticultura de clima temperado, com foco em análises econômicas e financeiras, contemplando aspectos de curto e longo prazo.

Segundo Joelsio Lazzarotto, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho responsável pelo projeto de desenvolvimento da nova ferramenta, a fruticultura de clima temperado é uma das atividades econômicas e sociais mais importantes na região sul do Brasil. "A fruticultura é uma atividade que, em geral, possui alto valor agregado, estando presente em grande parte das propriedades rurais familiares, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Essas propriedades são responsáveis por cerca de 60% da produção nacional dessas frutas", pontuou.

Apesar da grande relevância, o pesquisador destaca que a grande maioria dos produtores rurais brasileiros não faz uma adequada gestão de investimentos, custos e receitas. "Em geral, os produtores estão muito preocupados em utilizar as novas tecnologias de produção, como, por exemplo, novos tratamentos fitossanitários. Mas não se preocupam com tecnologias de gestão, como o controle de custos. Essas são muito pouco utilizadas na propriedade", avalia Lazzarotto.

Diante deste contexto foi desenvolvido o Gestfrut, que possibilita realizar estimativas e análises econômicas e financeiras de diferentes sistemas de produção de frutas, incluindo as fases de produção no campo e de pós-colheita (se houver). Além disso, foi elaborado um caderno de escrituração para cada fruta, contando com três objetivos principais: constituir-se em uma ferramenta que, ao longo do ano, permita registrar e armazenar informações essenciais de distintos sistemas de produção, que podem estar associados com o emprego de tecnologias convencionais ou orgânicas; reunir as informações necessárias para utilizar a ferramenta; e auxiliar na tomada de decisões, no planejamento e na avaliação das diferentes atividades executadas, verificando se estas permitiram, ou não, atingir os resultados esperados e, desse modo, realizar, quando necessário, possíveis ajustes nos sistemas de produção.

O Gestfrut foi desenvolvido no ambiente do software Microsoft Excel, com recursos de programação do Visual Basic, e possibilita realizar estimativas e análises de eficiência econômica (receitas, custos, lucro, lucratividade etc.), de viabilidade financeira (tempo de recuperação do capital, taxa interna de retorno, retorno adicional sobre o investimento etc.). Também pode avaliar o impacto nos resultados econômicos e financeiros do sistema de produção (ex.: verificar o que acontece com o lucro quando se aumenta o preço de um determinado insumo); identificar as variáveis que mais impactam nos resultados econômicos e financeiros da produção da fruta avaliada; e realizar simulações para estimar e analisar riscos econômicos e financeiros do sistema de produção.

Como foi desenvolvido: o Gestfrut foi resultado do Projeto Aprimoramento gerencial de fruticultores familiares gaúchos e catarinenses: uma abordagem participativa focada em questões econômico-financeiras, que contou com recursos da Embrapa direcionados à agricultura familiar. O seu desenvolvimento contemplou as etapas de seleção dos municípios gaúchos e catarinenses onde efetivamente ocorreram as ações do projeto; realização de painéis de discussão para caracterizar as unidades de produção familiar microrregionais e definir os sistemas modais de produção de frutas de clima temperado; desenvolvimento e validação de ferramentas gerenciais; e organização de grupos de produtores e técnicos extensionistas para realizar ações de capacitação gerencial.
A coordenação técnica no desenvolvimento do Gestfrut é da Embrapa Uva e Vinho. Apoiaram a ação a Emater/RS-Ascar e a Epagri, além de entidades de classe e as prefeituras municipais envolvidas no projeto.

Onde encontrar:
O GestFrut é totalmente gratuito. Para fazer o download das ferramentas gerenciais citadas, clique no logo específico da fruta de interesse, no endereço:
Informações adicionais sobre a tecnologia podem ser obtidas em www.embrapa.br/uva-e-vinho ou na Casa da Embrapa, na Expointer.

Fonte: Embrapa Uva e Vinho

“Agropecuária pode ser único setor positivo em ambiente de perdas em geral”

“A agropecuária tende a ser o único setor positivo em um ambiente de perdas em geral. Para 2016, já temos de nos preocupar mais, porque a restrição de crédito poderá afetar muito o setor, ao contrário do que ocorreu na crise de 2008”. A projeção é do diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Fernando Pimentel.

Ele comentou o novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no último dia 28 de agosto, que apontou uma queda de 2,7% no Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no segundo trimestre de 2015. Segundo ele, a redução se deve, principalmente, à desaceleração da produção de soja.

Sobre a queda geral na economia, ele afirma que “o peso deve continuar sobre os ombros do produtor rural brasileiro. Esta é uma missão histórica da agropecuária: servir de âncora cambial e atenuar a volatilidade do PIB em condições econômicas adversas. O setor trabalha forte para não ser reconhecido positivamente pela sociedade como um todo. O produtor é visto como ameaça ambiental, quando, na verdade, é ele quem mantém a roda girando nessas horas”.

Fonte: Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Cultivo protegido viabiliza produção de morangos


Foto: Freepik
O pesquisador André Strassburger apresentou nesta quarta-feira (2 de setembro), na Casa da Fepagro na Expointer, informações sobre o cultivo protegido de morangueiros. A palestra faz parte do ciclo de debates promovidos pela Fepagro durante a Expointer, e o tema discutido hoje foi “Produção Vegetal: Cultivos Protegidos”.

O pesquisador da Fepagro Serra do Nordeste, de Caxias do Sul, falou sobre os aspectos produtivos do cultivo protegido de morangos, abordando, inicialmente, a importância econômica da fruta e seus sistemas de produção. No Brasil, são 4 mil hectares de morangueiros cultivados, e o Rio Grande do Sul está entre os maiores produtores nacionais.

De acordo com André, a utilização do ambiente protegido vem recebendo adesão maciça dos produtores. “Os agricultores estão preocupados com a rentabilidade dos cultivos e a estabilidade da produção. O insumo mais básico, que é a muda, exige um aporte significativo, com preço médio de R$ 0,70 a unidade. A proteção dos cultivos permite o incremento do rendimento, a qualidade, a segurança da colheita e sua rentabilidade”, detalhou.

Sobre as estruturas de proteção, o pesquisador listou os benefícios e contrapontos de modelos de túnel baixo, túnel alto e estufas. “A proteção do ambiente tem proporcionado a modificação dos sistemas de produção. Temos observado, no cultivo do morango, a saída do cultivo no solo para um cultivo sem solo”, avaliou. Segundo ele, cerca de 80% dos problemas com doenças nos morangueiros são reduzidos apenas pelo efeito guarda-chuva que o ambiente protegido pode proporcionar.

De acordo com o pesquisador da Fepagro, a principal estrutura de proteção utilizada atualmente é o mulching ou cobertura morta, um plástico que serve como barreira física para controlar o crescimento de plantas espontâneas; manutenção da umidade do solo; aumento da temperatura do solo; aumento da eficiência do uso da água e de nutrientes; diminuição da incidência e ocorrência de doenças; e proteção dos frutos.

Ele também tem observado a adoção de estufas rústicas, de baixo custo de instalação, que conseguem maximizar a mão de obra e são razoavelmente resistentes a ventos e outros problemas climáticos. “A adoção dessas estufas estão atreladas à modificação do sistema de produção para cultivo em substrato”, contou. O cultivo por substrato procura proteger o fruto do contato com o solo, e vem atrelado à produção em bancada, que veio resolver um problema de ergonomia. “Quem trabalhou com morangueiro no solo sabe a dificuldade que é. O sistema de bancada facilita a ergonomia do trabalho, não há problemas de coluna comuns no cultivo ao solo”, explicou André.

Ao final da apresentação, o pesquisador abordou alguns aspectos importantes no manejo das estruturas de proteção, como a abertura de túneis e janelas de estufas, para que toda a umidade seja eliminada e para que facilite a visitação das abelhas para polinização. “O acesso das abelhas às flores deve ser facilitado, recomendando-se a instalação de caixas de abelhas próximas à lavoura. Por isso é importante abrir as estruturas: quanto maior o número de visitas das abelhas, maior a produtividade”, concluiu.

Fonte: Expointer

Da melancia ao milho, agricultores apostam em soluções naturais para aumentar a produtividade

Foto: Freepik
Os cultivos de melancia brasileiros podem ser afetados por mais de trinta doenças, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Entre elas, estão as causadas por nematoides, que provocam nas plantas efeitos como diminuição no crescimento e deficiência de nutrientes, além da baixa produção de frutos ou frutos de tamanho reduzido. Sintomas como esses eram conhecidos pelo agricultor Aluísio Fernandes, de Ribamar Fiquene (MA).

Com a incidência do problema, a produtividade da cultura caiu de 35 para 17 toneladas por hectare. “A ferramenta mais eficiente que encontramos para viabilizar o plantio de melancia foi reestabelecer flora a microbiológica do solo com a aplicação de soluções como o Nem-Out e o Soil-Set, desenvolvidas pela Alltech Crop Science. O resultado foi bem satisfatório, porque em 2014 atingimos 38 toneladas por hectare e este ano a expectativa é chegar a 40”, avalia.

“Não optamos pelo controle de nematoides através do uso de insumos químicos porque são muito agressivos ao meio ambiente e apresentam riscos de aplicação”, observa Fernandes. Além de utilizar produtos de origem natural que ajudam a promover o equilíbrio microbiológico, ele também adota outras técnicas de manejo que visam à conservação do solo, como a rotação de culturas e o plantio direto.

Sustentabilidade

Assim como em variedades de hortifruti, produtores têm apostado em alternativas sustentáveis no cultivo de grãos. Um exemplo é o agricultor Sandro Augusto Gutierres de Oliveira, de Campo Verde (MT), que teve problemas de fitotoxidade na plantação de milho. A ação tóxica causa principalmente a má formação ou a mortalidade de plântulas, provocando perdas consideráveis de produtividade.

“A degradação do milho já estava em estágio avançado, inclusive acreditávamos que não teria recuperação, mas fizemos aplicações de Liqui-Plex Bonder e Liqui-Plex Vegetables e tivemos bons resultados. Depois, também utilizamos no feijão, que estava apresentando os mesmos efeitos. As soluções não causam danos ambientais e constatamos uma eficiência superior a outros insumos”, afirma Oliveira.

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

Competitividade da indústria brasileira de máquinas agrícolas é tema de seminário

A importância de aumentar cada vez mais a competitividade do setor de máquinas agrícolas no Brasil, especialmente diante de um cenário econômico desafiador, como o atual, foi tema de discussão entre os participantes do 7º Simpósio da SAE Brasil. No evento, promovido ontem (2/9), na Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre, estiveram presentes cerca de 200 profissionais da indústria, de entidades setoriais e acadêmicos, dentre eles os executivos da CNH Industrial.

No painel “Perspectivas de Mercado: A visão do fabricante”, a empresa foi representada pelo diretor de Portfólio de Produtos para a América Latina, Rafael Miotto. Para ampliar a competitividade, o executivo defendeu a aproximação entre fabricantes e fornecedores, fortalecendo toda a cadeia. “Assim, podemos trabalhar em conjunto buscando soluções que tornem toda a estrutura do negócio mais sólida e preparada para os desafios do mercado, com planos de médio e longo prazo”, destacou. 

“Hoje, o agricultor vive o desafio de produzir cada vez mais em menos tempo e no mesmo espaço. E ele tem conseguido, pois, ano a ano, as safras do Brasil têm batido recordes de produção”, disse Miotto. Nesse sentido, é de vital importância que as máquinas agrícolas tenham alta tecnologia embarcada, mas que sejam fáceis de operar. “Produzimos máquinas modernas e de operação simples, desenvolvidas para atender às necessidades e aos anseios do produtor brasileiro. Investimos em soluções que tornem o trabalho no campo cada vez mais simples, reduzindo gastos com combustível e perdas desnecessárias”, completa o diretor de Portfólio de Produtos da CNH Industrial. 

A importância da capacidade e instrução dos operadores foi outro ponto destacado por Miotto no painel. “Um operador bem treinado, que sabe usar todos os recursos da máquina, trabalha com muito mais eficiência, reduzindo, ainda mais, o tempo das ações, gerando menos desperdícios, redução no gasto de combustível e, por consequência, aumento de produtividade e do lucro”.

No Brasil, o parque de máquinas é antigo e isso significa um desafio para a competitividade. Miotto afirma, no entanto, que essa questão é uma oportunidade para o setor crescer e se fortalecer cada vez mais no país. “A renovação da frota é necessária para continuarmos ampliando a nossa produção de alimentos. Por isso, continuamos com os nossos investimentos no Brasil, fabricando, localmente, equipamentos de última geração”, disse. “Mas, para renovarmos o nosso parque de máquinas, precisamos do apoio do governo para facilitar a oferta de crédito, com financiamentos adequados à realidade do produtor”, completa o diretor. 

Encerrando a participação da CNH Industrial no evento, o gerente de Segurança do Produto e Homologação para América Latina, Alessandro Silva, compôs o painel “Introdução do Proconve Mar-I Para Máquinas Agrícolas – Tecnologias, Processos e Desafios”.

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

Indústria química nacional reclama de privilégios a importadores

“O Brasil é o único grande consumidor de fertilizantes que, além de incentivar a importação, pune a produção nacional”. A afirmação é do presidente do Sinprifert (Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias Primas para Fertilizantes), Dr. Rodolfo Galvani Júnior. O dirigente participou de discussão sobre o tema promovido pela Frente Parlamentar da Química, em Brasília, com o objetivo de discutir o setor de fertilizantes no País e o impacto das importações na competitividade da indústria.

“O país precisa fazer sua escolha entre dar condições de igualdade para o produtor nacional frente ao produto importado, bem como promover investimentos no Brasil, ou tornar-se totalmente dependente da importação gerando emprego e renda fora do Brasil. Por outro lado, é a produção nacional que pode atender, de forma customizada, as necessidades da nossa agricultura, além de gerar empregos e promover o desenvolvimento do país”, defendeu Galvani Júnior.

Para o presidente da Frente, deputado Paulo Pimenta (PT/RS), é insustentável que o produto nacional pague até 11,9% de ICMS quando o produto importado é isento. “Há quase 20 anos a indústria do país é punida pelo ICMS, que é aplicado apenas para o produto nacional, e há quase 10 anos os fertilizantes estão na LETEC, sem imposto de importação incentivando a geração de empregos e renda fora do país. O produto importado entra no país sem qualquer impedimento, eliminando as chances de competitividade para o produto nacional”, reclama.

O presidente-executivo da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Fernando Figueiredo não concorda que o agronegócio fique totalmente dependente das importações. “A retirada desses produtos da Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum (LETEC) é uma medida mais que urgente em curto prazo para destravar os investimentos no Brasil”, afirma Figueiredo.

De acordo com dados do Sinprifert, a produção nacional passou de 55% do consumo nacional (em 1996) para apenas 27% em 2014.

Fonte: Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

Copom mantém a taxa básica de juros da economia em 14,25% ao ano

Reunião no Banco Central decidiu pela manutenção do patamar da Selic, que seria necessária para trazer a inflação de volta à meta até o fim de 2016.


Os juros básicos da economia brasileira foram mantidos em 14,25% na reunião de quarta-feira (2) do Copom (Comitê de Política Monetária). Um aumento neste momento, dizem analistas, pioraria ainda mais o estado da economia brasileira.

A reunião no Banco Central terminou com o resultado que o mercado esperava. O comunicado à imprensa foi sucinto. Avaliando o cenário macroeconômico o Copom decidiu por unanimidade manter a taxa Selic em 14,25% ao ano, sem viés.

O comitê justificou que a manutenção desse patamar da Selic por período prolongado é necessária para trazer a inflação de volta à meta até o fim de 2016.

A decisão do Copom interrompe uma sequência de sete altas que começou logo após as eleições presidenciais, em outubro do ano passado, quando a Selic era de 11%. Em dez meses, a Selic só subiu e chegou aos 14,25% em julho, índice que o Copom repetiu agora.

O economista Sérgio Vale diz que um aumento na taxa poderia esfriar ainda mais a economia.

"A taxa de juros nesse patamar é um elemento que vai jogar a economia, é um dos elementos que vai jogar a economia mais para baixo no ano que vem. A gente está com uma queda de PIB de 2,5% neste ano e 1% no ano que vem. Uma parte disso é explicada pelos juros", explica o economista Sérgio Vale.

Depois de tantas altas, uma pesquisa feita pelo Banco Central sobre as expectativas do mercado financeiro aponta que a taxa de juros tende a permanecer como está até o fim do ano, mas ninguém descarta um novo aumento da Selic se a crise de confiança na economia continuar fazendo o dólar subir.

"A crise política tá na raiz hoje dos demais problemas. É uma situação de muita volatilidade no momento e com um risco inflacionário na medida em que o dólar, por exemplo, está bem mais caro do que tava quando ele tomou a última decisão", aponta Celso Toledo, economista da LCA Consultores.

Fonte: G1

Mamão papaya e banana prata estão mais em conta, diz Ceagesp

Morango, coco verde, melão e goiaba também estão mais baratos. Já o abacate, maracujá, pera e caju estão mais caros.


Foto: Globo Rural
A Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, prepara semanalmente uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta, para o consumidor planejar seus gastos. Confira abaixo a lista dos produtos desta semana:

Preço mais baixo
Mamão papaya, banana prata sp, tangerina murcot, morango comum, coco verde, laranja lima, laranja pera, carambola, melão amarelo, goiaba branca e vermelha, banana nanica, pepino comum, abobrinha italiana, pepino japonês, tomate carmem, abóbora moranga, tomate rasteiro, chuchu, batata doce rosada, cara, mandioca, coentro, rúcula, couve manteiga, espinafre, repolho roxo, brócolos ninja, salsa, repolho, escarola, alface crespa, alface lisa, acelga, nabo, milho verde, alho porró e batata lavada.

Preço estável
Atemoia, melancia, jabuticaba, tangerina cravo, limão taiti, mamão formosa, fruta do conde, tangerina poncam, laranja seleta, maçã gala, uva itália, acerola, manga tommy, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, cara, abobrinha brasileira, tomate pizzad'oro, gengibre, pepino caipira, batata doce amarela, pimentão verde, jiló, abóbora seca, cebolinha, rabanete, agrião, couve-flor, cenoura com folha, batata asterix, e ovos branco.

Preço mais alto
Abacate breda, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, caju, uva crinsson, banana maçã, manga hadem, abacaxi pérola, uva rosada, maçã importada, berinjela, pimentão amarelo, pimentão vermelho, beterraba, abóbora japonesa, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, brócolos comum, alho argentino, cebola nacional e cebola estrangeira.

O site da Ceagesp ajuda o consumidor a economizar na hora da feira. Nesta época, há uma oferta maior de produtos a preços mais atrativos. A companhia traz uma ampla tabela de frutas, verduras e legumes divididos de acordo com sua sazonalidade, ou seja, com o período em que há maior oferta e preços mais atrativos. O documento por ser acessado neste link.

Fonte: Globo Rural

Comissão do Senado aprova prorrogação de prazo para cadastro ambiental rural

Pelas regras atuais, prazo para os agricultores é até maio de 2016; parlamentares pretendem prorrogar até maio de 2018


O prazo para inscrição das propriedades rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR) poderá ser prorrogado até maio de 2018, segundo proposta aprovada nesta quinta-feira pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, de acordo com a Agência Senado.

Pelas regras em vigor, os agricultores têm até maio de 2016 para fazer a inscrição obrigatória no CAR, a primeira de uma série de etapas que todos os produtores rurais do Brasil precisam seguir para se enquadrar nas regras do novo Código Florestal, aprovado em 2012.

Se agricultores não estiverem inscritos no CAR nos próximos anos ficarão impedidos de obter financiamentos, por exemplo.

A proposta aprovada na comissão, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), modifica o item no Código Florestal que trata do prazo.

Contudo, para ser convertida em lei, precisa passar também pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e depois pela Câmara dos Deputados.

O cadastro foi implantado em maio de 2014 e, inicialmente, os agricultores tiveram um ano para o cadastramento. A baixa adesão em algumas regiões, no entanto, levou o governo a conceder mais um ano, conforme previsão legal.

O CAR registra as características ambientais do imóvel rural. Todos, mesmo os posseiros --que não têm titularidade da terra -, são obrigados a fazer o cadastro, que será analisado e aprovado pelo órgão de meio ambiente de cada Estado.

Os números mais recentes divulgados pelo Serviço Florestal Brasileiro mostram que a área cadastrada atingiu 233 milhões de hectares até julho, o que representa cerca de 59 por cento da área passível de cadastro.

A região mais avançada nos cadastros é a Norte (78 por cento da área cadastrável) e a mais atrasada é a Sul (22 por cento da área).

Na avaliação de Romero Jucá, segundo a Agência Senado, os nove meses que restam até a data final serão insuficientes para a inscrição de todos os 5,2 milhões de estabelecimentos rurais do país e, por isso, ele propõe a ampliação do prazo.

Segundo o governo federal, foram inscritos 1,74 milhão de imóveis rurais até julho.

Fonte: Agencia Reuters

Começa a colheita da safra de pêssego na região de Jarinu/SP



Presidente do Ibraf participou da solenidade
A solenidade para o início da colheita da safra de pêssego, foi realizada hoje, 31 de agosto, em Jarinu, numa iniciativa da Associação Hortifrutiflores, de Jarinu, com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim.

O estado de São Paulo é o segundo maior produtor nacional do fruto, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul. Em 2014, foram produzidas em terras paulistas 27.775 toneladas, segundo dados do instituto de Economia Agrícola, da Secretaria de Agricultura. Naquele ano, Jarinu produziu 784 toneladas. De acordo com Waldir Parize, presidente da Hortifrutiflores, o objetivo do evento é divulgar que o município tem o início de colheita mais precoce, saindo de Jarinu os primeiros frutos para abastecer o mercado consumidor.

O evento contou também com as presenças do secretário-adjunto de Turismo, Beto Tricoli; dos vice-prefeitos de Jarinu e Atibaia, municípios que compõem o Circuito das Frutas, José Claudemir Ferrara e Mário Inui; do presidente do Instituto Brasileiro de Fruticultura (Ibraf), Moacir Saraiva e da secretária municipal de Agricultura, Marilza Scarelli Soranz e dezenas de produtores rurais da região.

Quando os fruticultores se reuniram, em 2002, é fundaram a associação, a principal meta era nivelar o conhecimento técnico entre os produtores. Nesse momento, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e o Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, ambos órgãos da Secretaria de Agricultura; o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); foram os parceiros escolhidos.

Mesmo reconhecendo a atuação da Secretaria de Agricultura, através de seus órgãos de pesquisa e extensão, os produtores não perderam a oportunidade de fazer algumas reivindicações ao titular da Pasta. O secretário Arnaldo Jardim afirmou que as demandas não ficarão sem resposta.

Quanto à solicitação para que as estradas da região sejam incluidas no Melhor Caminho – programa desenvolvido pela Secretaria, através da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), que recupera estradas de terra rurais, sem comprometer a preservação do meio ambiente, Arnaldo Jardim informou que a demanda será levada ao governador Geraldo Alckmin para que seja verificada a possibilidade de atendimento do pleito.

Outra demanda importante envolve a questão da crise hídrica. Sobre o tema, o Secretário afirmou que é preciso enfrentar esse novo cenário de que a água não é um recurso infindável. Segundo ele, “a crise hídrica não está de passagem. Os especialistas nos ensinam que precisaremos aprender a conviver com essa realidade de que o clima oscila, em alguns momentos teremos falta, em outros, abundância”. Sendo assim, já foi solicitado ao IAC o desenvolvimento de cultivares resistentes ao estresse hídrico; a disponibilização da linha de financiamento, criada dentro do programa Microbacias II, para ajudar o produtor a recuperar a mata ciliar e proteger as nascentes.

Tão importante quanto as duas primeiras, a terceira demanda está relacionada com o Seguro Rural. Nesse sentido, Arnaldo Jardim comentou que, ao contrário do governo federal, o estado de São Paulo está rigorosamente em dia com os pagamentos. “Mesmo diante da redução da arrecadação, o governador GeraldoAlckmin fez questão de preservar os recursos do Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista”, afirmou o secretário. Contudo, reconhecendo a gravidade do problema se propôs, como presidente do Conseagri (Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura), a levar esse assunto para se discutido na próxima reunião do conselho.

A última demanda foi relacionada à compra de defensivos agrícolas. De acordo com Antônio Donizete de Oliveira, o Doni, da Doni Frutas, que trabalha há 25 anos com produção de ameixa e pessego, a questão é complexa e envolve tres ministérios: Mapa (Agricultura e Pecuária e Abastecimento), Saúde e Meio Ambiente. Doni explica que alguns defensivos tem comercialização proibida no Brasil, mas entram no país através das frutas importadas. Segundo Arnaldo Jardim, a questão poderá ser analisada dentro dos critérios do mercado de minor crops, no qual o volume de produção, a padronização e classificação do produto, são alguns elementos que formam o tamanho do mercado e determinam as possibilidades de novos instrumentos de negociação. Nesse caso, a Secretaria poderia atuar normatizando o mercado de defensivos, permitindo que novos defensivos sejam liberados para comercialização no Brasil.

Após a cerimônia de abertura, o secretário Arnaldo Jardim e todos os presentes entraram na plantação para realizar a colheita dos primeiros frutos da safra.

Por Nara Guimarães 
Assessoria de imprensa
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Produtor de morango orgânico investe em nutrição e recupera resistência das plantas


foto: Freepik

Um dos problemas mais comuns entre produtores orgânicos é manter a plantação saudável e resistente a ações externas. O produtor Ivanilton Rodrigues dos Santos cultiva frutas e hortaliças no Sítio das Palmeiras, em Itararé (SP), e passou por dificuldades como essas em sua produção de morangos. Porém, as plantas que estavam com baixa resistência devido ao desequilíbrio nutricional foram recuperadas com o auxílio de uma novidade tecnológica da Nutriceler desenvolvida para nutrição via folha de cultivos orgânicos.

De acordo com o engenheiro agrônomo e consultor técnico da Nutriceler Paulo Lúcio Martins, a plantação que conta com 65 mil pés de morando teve sua sanidade recuperada a tempo graças à utilização de produtos que equilibraram a nutrição dos frutos. “O produtor Ivanilton conseguiu, com a utilização dos produtos Citroceler e Cobreceler, reforçar as defesas naturais da planta. A dupla de fertilizantes, à base de nutrientes e extratos cítricos, foi fundamental para promover o equilíbrio nutricional e a resistência das plantas”, explica o consultor.

Além do Citroceler e do Cobreceler, a plantação de Ivanilton também foi beneficiado com a aplicação de outras duas importantes fontes nutricionais responsáveis pela formação do fruto, o Metalosate Cálcio e o Metalosate Boro. “Diminuímos a porcentagem de frutos mal formados, o que impacta diretamente no valor do produto para o mercado in natura, foco da produção do Ivanilton. Devolvemos o vigor e a resistência às plantas e agora completamos o tratamento com o Cálcio e o Cobre, ambos quelatados por aminoácidos. Esses quelatos são a chave da rápida metabolização dos nutrientes, ação que é realizada em poucos minutos. O resultado aparece em poucos dias e são facilmente perceptíveis”, completa Paulo Lúcio.

O produtor Ivanilton, que aderiu ao cultivo orgânico há pouco mais de sete anos, comemora a chegada de novas tecnologias e se diz satisfeito com os resultados. O agricultor garante que quem quer crescer, precisa aperfeiçoar a produção para ter produtos finais de melhor qualidade e aceitação no mercado. “Estou muito satisfeito e otimista com os resultados que conquistamos. Com certeza vamos continuar esse trabalho e buscar sempre melhorar para produzir mais e com mais qualidade”, diz o produtor.

Ivanilton afirma ainda que optou pelo sistema orgânico de produção quando passou a levar em conta os benefícios que ele proporciona para todos que estão envolvidos na cadeia de produção das frutas e hortaliças. Hoje, o produtor emprega dez funcionários diretos e atende as demandas de grandes compradores da capital de São Paulo, Paraná e ainda atende a região sudoeste paulista com o fornecimento de frutas e hortaliças orgânicas. “Quem escolhe um alimento orgânico paga um pouquinho a mais, porém, tem a certeza de estar levando para casa alimentos ricos em nutrientes e não em produtos químicos”, alerta Ivanilton. 


Fonte: Agrolink

Estudo aponta os riscos agropecuários do Brasil

Diagnóstico foi feito pelo Mapa em parceria com a Embrapa, Banco Mundial e outras instituições


O Brasil avançou no mapeamento dos riscos à sua agropecuária. O diagnóstico permite identificar carências e oportunidades com objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento de programas e políticas públicas. O país tem prejuízo anual de cerca de R$ 11 bilhões devido à ocorrência de riscos extremos. O valor poderá ser reduzido com a adoção de medidas para enfrentar tais situações, de acordo com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) 

O mapeamento foi desenvolvido pelo Mapa em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Banco Mundial. O trabalho envolveu cerca de 5 mil representantes da agropecuária – entre os quais mais de cem especialistas – e foi apresentado durante reunião na sede do ministério nessa segunda-feira (31).

O trabalho foi focado nas áreas de produção, mercado e ambiente de negócios e seus respetivos impactos econômicos “dentro da porteira”. Esses três eixos foram subdivididos em oito tópicos temáticos: eventos climáticos extremos e incêndios; sanidade animal; sanidade vegetal; gestão da produção e dos recursos naturais; crédito e comercialização; comércio internacional; logística e infraestrutura; e grupos de interesse, marco regulatório, políticas e instituições.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão Estratégica do Mapa, Alexandre Gedanken, o estudo é importante porque o Brasil é um dos principais produtores mundiais de alimentos e precisa gerir melhor situações de riscos extremos. “Com esses estudos, buscamos melhorar o quadro”. Esse trabalho, acrescentou, deverá resultar na elaboração de um plano nacional de gestão de riscos agropecuários.

O estudo também contou com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sociedade Rural Brasileira (SRB), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), do Banco do Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Riscos agropecuários brasileiros


 Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária -MAPA




segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Escoamento da produção é o maior gargalo para agronegócio no país

Com ganhos de produtividade nas fazendas, a produção agrícola no Brasil enfrenta problemas da porteira para fora. Segundo o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior, a alta carga tributária e a falta de estrutura para o escoamento da produção, com estradas ruins e portos obsoletos e caros, são os principais entraves para o agronegócio no país.

Pelos cálculos da CNA, os custos logísticos fora da fazenda equivalem, em média, a quatro vezes os custos argentinos e norte-americanos, por causa da falta de infraestrutura. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve colher 208,8 milhões de toneladas de alimentos na safra agrícola 2014/2015, com expansão de 7,9% em relação à safra anterior.

“Somos o país que mais tem crescido na produção de alimentos”, diz o presidente da CNA, “À medida que as fronteiras agrícolas se interiorizam e se distanciam dos portos do Sul e do Sudeste, os custos de logística para escoamento da produção aumentam.”

Consultor da CNA e membro da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Fayet explica que a falta de infraestrutura impede que a produção escoe por rotas mais racionais. Em vez de serem exportada pelos portos do Norte e do Nordeste, a produção viaja mais de 2 mil quilômetros para os portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), com custos crescentes.

Segundo Fayet, as condições naturais do país – com muitas terras cultiváveis e clima que colabora com variadas culturas – favorecem a produção nacional, suficientemente grande para atender à boa parte das demandas mundiais por alimentos. De importador de alimentos há 50 anos, o Brasil passou para o segundo maior produtor e primeiro exportado. “Se a evolução dos trasportes não atrapalhar, o Brasil pode ultrapassar o maior produtor, os Estados Unidos, até 2020”, diz.

O consultor da CNA adverte, porém, que grande parte do potencial de produção será desperdiçada se o país não investir em infraestrutura, principalmente nos portos. Segundo Fayet, com melhor racionalização no escoamento da produção – inclusive com uso de hidrovias –, é possível baratear os custos de logística em torno de US$ 60 a US$ 80 por tonelada de soja ou de milho colhidos em áreas de fronteira agrícola, dando mais competitividade a nossos produtos no mercado externo.

Segundo o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, parte da produção de soja do Oeste de Mato Grosso está saindo pelo porto de Itacoatiara (AM) e a produção do Sul do Maranhão está sendo exportada pelo porto de São Luís. Ele diz ser possível que, em dez anos, a maior parte da produção agrícola do Centro-Oeste seja escoada pelos portos do Norte e Nordeste, com barateamento médio de US$ 30 por tonelada.

Há dois meses, o governo federal lançou um plano de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões para melhorar a infraestrutura de transportes no país – R$ 69,25 bilhões até 2018 e mais R$ 129,2 bilhões até o fim das concessões, de cerca de 30 anos.

Do total, R$ 37,4 bilhões se referem a investimentos privados no setor portuário, de acordo com o ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos, Edinho Araújo. “O plano pode ser concretizado porque existe forte demanda”, diz. Ele lembra que, na primeira consulta do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para seis áreas portuárias, que serão leiloadas em 2016, a secretaria recebeu 35 propostas. “Isso atesta o elevado interesse dos investidores”, comenta.

Fonte: Agencia Brasil

X Curso Internacional de Capacitação em Moscas-das-frutas de Importância Econômica e Quarentenária



Sobre o curso: O X Curso Internacional de Capacitação em Moscas-das-frutas de Importância Econômica e Quarentenária, promovido pela Moscamed, será realizado entre os dias 29 de setembro a 07 de outubro de 2015. As aulas acontecerão na Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), em Juazeiro – BA. As aulas serão ministradas em Português e em Espanhol, sem tradução simultânea

Público-alvo: Fiscais agropecuários, técnicos de nível superior, extensionistas, pós-graduandos, produtores, exportadores de frutas, pesquisadores

Conteúdo Programático:
  • Apresentação do curso, métodos de avaliação, instrutores, logística, pré-teste;
  • Moscas-das-frutas: Biologia, ciclo de vida, comportamento, hospedeiros;
  • Distribuição geográfica mundial dos tefritídeos de importância econômica;
  • Genética. Marcadores moleculares, Filogenia, Identificação molecular;
  • Taxonomia de moscas-das-frutas;
  • Programa integrado de controle do grupo de espécies de moscas-das-frutas em USA;
  • Áreas de Proteção Fitossanitária e Barreiras Fitossanitárias;
  • Criação massal de moscas-das-frutas;
  • Controle biológico de moscas-das-frutas e criação massal de parasitoides;
  • A atuação da Organização Nacional de Proteção Fitossanitária – ONPF do Brasil;
  • Espécies invasivas de tefritídeos e outras pragas de interesse econômico;
  • Análise de benefício: custo aplicada a programas de Defesa Sanitária Vegetal;
  • Uso de técnicas nucleares no controle de insetos pragas. Controle em área ampla. Técnica do Inseto Estéril;
  • Controle de qualidade de insetos criados em biofábricas;
  • Tratamentos quarentenários para exportação de frutas frescas;
  • Tratamento hidrotérmico de mangas para os EUA;
  • Testes de oviposição e acasalamento em gaiola de campo;
  • Níveis de infestação, ovos, larvas e pupas e frutos coletados em campo;
  • Sistemas de monitoramento de populações de insetos, SIG e análise de dados;
  • O papel do Ministério da Agricultura nos programas brasileiros de exportação de produtos vegetais;
  • Liberação de machos estéreis e monitoramento de moscas-das-frutas no Vale do São Francisco;
  • Criação massal de insetos;
  • Métodos de controle: químico, biológico, manejo integrado;
  • Programas de controle em área ampla ao redor do mundo. Programas Nacionais de controle de moscas-das-frutas

Inscrições: A pré-inscrição do X Curso Internacional de Capacitação em Moscas-das-frutas de Importância Econômica e Quarentenária devem ser realizadas através de formulário on-line, disponível no website do Moscamed Brasil


Dúvidas: E-mail: curso@moscamed.org.br
Telefone: (74) 3612-5399

Evento discute inovações e rumos do mamão brasileiro

Especialistas na cultura do mamoeiro no país, técnicos, produtores, empresários e os outros agentes de desenvolvimento ligados à fruticultura estarão reunidos entre os dias 10 e 13 de novembro na sexta edição do Simpósio do Papaya Brasileiro. O evento, que acontece em Vitória/ES, irá discutir e sugerir alternativas que removam os principais obstáculos ao desenvolvimento do setor, bem como mostrar os avanços tecnológicos e científicos, e analisar as perspectivas de mercado da fruticultura.

Embora o mamão tenha aumentado, significativamente nos últimos anos, sua participação nas exportações brasileira de frutas frescas, o volume ainda é pequeno – cerca de 5% do total de frutas exportadas pelo Brasil e menos de 2% do que o país produz de mamão. Vários estudos estão sendo conduzidos em diversas Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento do país, nas diferentes áreas do conhecimento, com o objetivo de gerar tecnologias para aumentar esses índices e, sobretudo, para obter melhor qualidade e conservação dos frutos e reduzir as perdas na pós-colheita.

O Brasil é o segundo produtor mundial de mamão papaya, com área cultivada de aproximadamente 30 mil hectares e produção estimada de 1,5 milhões de toneladas/ano, o que corresponde a cerca de 12% da oferta mundial. A cultura está distribuída na maioria dos estados brasileiros e além de apresentar grande importância sócio-econômica por gerar renda, empregos e absorver mão de obra o ano inteiro, as exportações de mamão tem se constituído em uma importante fonte de divisas para o país, que se encontra entre os três maiores exportadores do mundo, com US$ 47,1 milhões.

No entanto, existem alguns desafios ligados à área ambiental, agrária, relações sociais e de mercado; além da necessidade de avançar e inovar na área tecnológica visando o aumento da produtividade, qualidade e competitividade de todo o complexo da cadeia.

Durante o VI Simpósio do Papaya Brasileiro serão discutidos temas relacionados à comercialização, e fatores de produção que interferem na produtividade, qualidade e conservação do fruto. O evento também contará com a apresentação dos resultados de pesquisas tecnológicas e científicas mais recentes para a cultura. Em destaque na programação, haverá um painel de discussão técnica no qual o setor produtivo/exportador apresentará as suas demandas, que servirão de indicativo para as instituições brasileiras desenvolverem as suas pesquisas com a cultura.

Fonte: Cenário MT