sábado, 25 de julho de 2015

Agronegócio representa maior parte da carga transportada no país, diz CNT

Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que a maior parte das cargas transportadas no Brasil está relacionada ao agronegócio. Segundo a pesquisa, 39,7% é classificada como granel sólido, o que engloba cereais, fertilizantes, além de produtos britados ou em pó. A carga fracionada - mercadorias variadas de diferentes clientes - ocupa a segunda colocação com 35,3% do total transportado no País. A sondagem sugere, ainda, que somente o treinamento de motoristas de caminhão pode proporcionar 12% ou mais de economia de óleo diesel. Os dados revelam que a idade média de veículos de empresas é de 8,7 anos e a dos caminhoneiros de 21,5 anos.

A pesquisa é a primeira Sondagem CNT de Eficiência Energética no Transporte Rodoviário de Cargas e fez 292 entrevistas com proprietários, diretores, gerentes ou profissionais com conhecimento da rotina administrativa, operacional e ambiental de transportadoras de todo o Brasil. As empresas eram de transporte com frotas maiores ou iguais a 50 veículos, sendo caminhões próprios ou agregados, com a participação de veículos de caminhoneiros autônomos.

O estudo da CNT observou que 97,9% das empresas detêm mecanismo de monitoramento e controle de velocidade, 42,4% dos transportadores disseram percorrer 13 mil km por mês ou mais.

Do total de entrevistados, 82,5% afirmaram existir, em algum momento, operações sem carga em seus veículos, sendo que 16% afirmaram circular em 30% das distâncias percorridas com o veículo vazio. Para 19,2%, metade dos quilômetros percorridos mensalmente foi com caminhão desocupado.

Fonte: Agencia Estado

Britânica Britvic compra empresa de sucos brasileira Ebba, dona das marcas Maguary e Dafruta

Negócio foi fechado pelo valor de R$ 580 milhões. Aquisição dá à Britvic acesso ao 6º maior mercado de refrigerantes.


Ebba, dona da Maguary e da Dafruta, foi comprada pela
britânica Britvic (Foto: Divulgação)
A fabricante de bebidas britânica Britvic ampliou sua expansão internacional nesta quinta-feira (23) com a compra por 120,8 milhões de libras (R$ 580 milhões) da empresa de sucos brasileira Ebba, dona das marcas Maguary e Dafruta e um conglomerado pertencente à família Tavares de Melo.

O grupo britânico é líder em diversas categorias no segmento de não alcóolicos em países da Europa e conta com mais de 3 mil colaboradores no mundo todo.

O acordo, que será na maior parte financiado por emissão de ações, dá à Britvic acesso ao sexto maior mercado de refrigerantes do mundo e amplia sua expansão internacional para além de Estados Unidos, Índia e Espanha, destaca a Reuters.

Em comunicado, a Britvic destacou que a Ebba é a maior fornecedora de sucos concentrados no Brasil e a segunda maior fornecedora de sucos e néctares prontos para beber.

A ebba possui duas fábricas no Brasil, uma em Araguari (MG) e outra em Aracati (CE). No mercado internacional, a empresa ocupa a posição de terceiro maior exportador mundial de polpa de sabores como açaí e acerola e exporta matéria-prima e sucos para países como Japão, EUA, Alemanha, Holanda e Inglaterra.

A Britvic disse que pretende ao menos dobrar o lucro da Ebba e crescer significativamente a margem bruta até 2020, investindo em marcas como Maguary e Dafruta, e levando os produtos da Britvic ao Brasil.

A empresa, que viu seus negócios britânicos afetados pela guerra de preço nos supermercados e deflação, reportou aumento de 1% nas receitas do grupo, para 322,3 milhões de libras nas 12 semanas até 5 de julho, seu terceiro trimestre fiscal, segundo a Reuters.

A Britvic reúne um portfólio de mais de 30 marcas e parceira da PepsiCo desde 1987.

Fonte: G1

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Demanda por corantes naturais aquece mercado brasileiro de urucum

Foto: Agrolink
O cultivo de urucum traz boas perspectivas para o produtor rural, já que a demanda por corantes naturais tem sido cada vez mais crescente e os novos produtos que entram no mercado têm aumentado a procura pelos grãos da planta. As principais utilizações da cultura são para a produção de colorífico e de corantes para as indústrias alimentícias (doces, sorvetes, laticínios, massas, pães, bebidas, embutidos, óleos e gorduras), farmacêuticas, têxteis, de cosméticos, de perfumarias e de tintas, além da extração de lipídeos, geranilgeraniol e tocotrienol para fins farmacêuticos e medicinais (inovação).

Segundo Eliane Gomes Fabri, pesquisadora do Centro de Horticultura – Setor Plantas Aromáticas e Medicinais do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), em São Paulo, o mercado de urucum corresponde a 90% do total do consumo de corantes naturais no Brasil e a 70% de corantes naturais no mundo. Ela acrescenta que 40% da colheita brasileira são utilizadas para a extração de bixina (o corante), 50% para a produção de colorífico e 10% para outras aplicações.

O Brasil é responsável por 57% da produção mundial de urucum, este ano, estimada entre 10.000 t e 12.000 t anuais (mas já chegou a 16.000 t). “A safra de 2015 não será suficiente para atender a demanda das indústrias brasileiras, que terão de importar o produto”, prevê Eliane. Segundo ela, outros importantes produtores mundiais são Peru com 31% (6.000 t), Costa do Marfim e Gana (5.000 t), Quênia (2.000 t), Guatemala (1.500 t), República Dominicana (900 t), Bolívia (500 t), Equador (400 t), Índia (300 t) e México (200 t).

São Paulo é o maior produtor brasileiro, seguido de Rondônia, Pará e Paraná. As principais empresas processadoras de urucum estão instaladas principalmente ao redor da Grande São Paulo e na região metropolitana de Campinas.

O Cultivo

O plantio do urucum é realizado principalmente por produtores da agricultura familiar tradicional ou oriundos da reforma agrária em assentamentos nos diversos Estados.

A pesquisadora sugere adquirir mudas de viveiristas idôneos, se possível com garantia de que o material genético tenha um bom teor de bixina.

“Vale lembrar que há pouco material registrado, além de ser comum a troca de sementes entre os produtores”, destaca.

Os custos do plantio e de manejo da cultura são baixos e, de acordo com Eliane, variam em função do histórico da área.

“O preço médio das mudas oscila entre R$ 0,20 e R$ 1,00, mas o custo da colheita é elevado para o pequeno agricultor, que necessita contratar mão de obra”, avalia.

Recomendação

A principal recomendação é fazer um bom planejamento de implantação da lavoura e realizar o plantio no período chuvoso.

“Embora o urucum sejauma planta rústica e de manejo simples, responde bem aos tratos culturais. Além disso, por se tratar de uma cultura perene, os cuidados na implantação e no manejo farão a diferença para o sucesso ou insucesso da lavoura”.

A pesquisadora afirma que os produtores podem utilizar o consórcio no início do plantio do urucum ou adotar o sistema agroflorestal, e destaca a importância do preparo do solo e do controle do mato nas entrelinhas, utilizando sempre a roçadeira ao invés da grade aradora.

“O arado corta as raízes, facilitando o surgimento de doenças causadas por fungos como a podridão das raízes e o secamento das plantas porPythiumsp”, justifica.

De acordo com Eliane, o urucum também pode ser afetado por doenças da parte aérea da planta, como o oídio e a cercosporiose. As principais pragas da cultura são formigas, percevejos, ácaros e cochonilhas.

A pesquisadora do IAC também orienta sobre a colheita, que deve ser realizada quando 20% a 30%dos frutos dos cachos estiverem secos.

“Quando colhidos verdes, os grãos possuem maior índice de bixina, mas apresentam baixo peso e estarão enrugados, dificultando a retirada da bixina durante o processamento industrial, não sendo atrativo para a indústria”, explica.

Normalmente, os grãos adquiridos pelas empresas apresentam de 4% a 5,5% de bixina, mas a média nacional é de 3,5%.

“A remuneração dos produtores está relacionada ao teor deste componente. A indústria paga, em média, R$ 1,00 por ponto de bixina, ou seja, se uma cultivar que apresenta teor de 4% o produtor recebe R$ 4,00 por quilo”, calcula. A média da produção brasileira é de 14 mil toneladas, por ano.

Pesquisas

O Instituto Agronômico de Campinas desenvolve pesquisas com urucum desde meados da década de 80 do século passado e mantém um banco de germoplasma com 63 materiais (variedades) diferentes no Polo Regional Centro Norte, em Pindorama (SP).

“Além de vários experimentos realizados com o banco de germoplasma, também selecionamos genótipos com altos teores de bixina (na coleção do IAC há variedades com teor acima de 6%), lipídeos, geranilgeraniol e tocotrienol. Também avaliamos o porte das plantas, a produtividade e a resistência a doenças como oídio e cercosporiose”, conta a pesquisadora, que antecipa: “Estamos selecionando uma nova cultivar com alto teor de bixina e grande potencial produtivo que deverá ser lançada no próximo ano”.


Fonte: Agrolink / SNA - Sociedade Nacional de Agricultura

PIB agropecuário deve ser de R$ 1,2 trilhão em 2015

Só no acumulado do período de janeiro a abril, a produção de riquezas no setor foi 0,2% maior que a do mesmo período em 2014



O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro recuou 0,13% em abril e acumula queda de 0,2% nos quatro primeiros meses de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, informam a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O desempenho é puxado pela agricultura, que apresentou recuo de 0,47% no primeiro quadrimestre. "Desta forma, o PIB do setor deve ser de R$ 1,2 trilhão nesse ano, dos quais R$ 816,1 bilhões da agricultura e R$ 391,6 bilhões da pecuária", diz a CNA nesta, em nota.

Com exceção dos insumos, que tiveram alta de 0,3% no PIB no acumulado do ano, todos os segmentos da cadeia produtiva do agronegócio apresentaram queda. Na atividade primária (dentro da porteira), a retração foi de 0,41% no período de janeiro a abril. A agroindústria e o setor de serviços recuaram 0,28% e 0,12%, respectivamente. Segundo a CNA, a queda se deve ao setor agrícola, já que a pecuária, no acumulado de quatro meses, cresceu 0,37%.

Na agricultura, a maior queda, em quatro meses, foi observada na produção primária, de 1,29%. "Esse comportamento reflete a deterioração dos preços agrícolas, visto que, para a produção, a expectativa é de elevação em 2015", diz a CNA. Conforme estudo da entidade com o Cepea, as maiores quedas de preço são esperadas para as seguintes culturas: mandioca (42,99%), algodão (28,87%), tomate (20,28%), banana (19,67%), uva (17,85%), milho (10,53%), cacau (7,03%), laranja (6,51%), trigo (6,43%), feijão (3,8%) e soja (2%).

Ainda dentro do ramo agrícola, a agroindústria teve queda de 0,23%, e os serviços caíram 0,29%. Os insumos tiveram ligeira alta, de 0,09%, por conta da estimativa de alta de preços de adubos e fertilizantes.

Na pecuária, a alta do PIB do setor, que conteve uma queda ainda maior do agronegócio, foi puxada principalmente pela elevação dos segmentos primários (0,63%) e de insumos (0,53%) de janeiro a abril. "Em relação ao primeiro grupo, o bom resultado permanece vinculado aos maiores preços praticado no ano, com a baixa oferta de animais vivos e a recuperação das exportações, que ajudam a explicar este cenário de bons preços. Para os insumos, os preços da suplementação mineral no primeiro quadrimestre tiveram elevação de 3,04% na comparação com o mesmo período de 2014."

Fonte: Globo Rural

CMN remaneja limites de linhas de financiamento do PSI

Justificativa foi a ampliação dos limites de contratação de alguns programas no Plano Safra 2015/2016


O Conselho Monetário Nacional (CMN) remanejou limites do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), mas manteve inalterado o limite global de R$ 50 bilhões. O Tesouro Nacional, em nota, explicou que as mudanças ocorreram porque o Plano Safra 2015/2016 trouxe a ampliação de limite de contratação de alguns subprogramas do PSI.

Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pediu a ampliação da linha Peça, partes e componentes. Das linhas disponíveis, oito perderam limite. Bens de capital rural ganhou mais recursos: para as grandes empresas foram R$ 3,950 bilhões a mais, para as micro e pequenas, R$ 1,4 bilhão. A linha Cerealista ganhou R$ 60 milhões e Peça, partes e componentes recebeu R$ 400 milhões. O Tesouro explicou ainda que a linha Rural - Micro, Pequenas e Médias Empresas teve sua taxa de juros elevada de 7% ao ano para 7,5% ao ano.

Fonte: Estadão Conteúdo

Mercado global de suco de laranja caiu 15% entre 2004 e 2014

(Foto: Thinkstock)

O mercado global de suco de laranja teve uma contração de 15% entre os anos de 2004 e 2014. É o que mostra um estudo feito pela consultora Markestrat, divulgado pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), com base na situação de 40 países, que correspondem a 99% do consumo global.

Em 2004, o consumo global de suco de laranja foi de 2,412 milhões de toneladas. Em 2014, foram 2,042 milhões. Essa diferença corresponde a 92,5 milhões de caixas de laranja (confira gráfico abaxo). “Toda e qualquer crise que acitricultura tenha passado nesse tempo foi de demanda. Essa é a razão do acúmulo de estoques dos últimos anos”, conclui o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto. “O problema só não foi maior porque a oferta de fruta na Flórida diminuiu drasticamente e os americanos têm importado mais suco do Brasil”, acrescenta.

Dono de 57% da produção mundial de laranja e de 81% do comércio global de suco, o Brasil fica mais sensível às oscilações de mercado. De acordo com a CitrusBR, lidar com a situação envolveria duas linhas de ação. De um lado, iniciativas de marketing para incentivar as vendas para o mercado externo.

O setor pede também a desoneração do suco de laranja, isentando o varejo de recolhimento de PIS/Cofins e ICMS. A CitrusBR estima uma demanda adicional de cerca de 50 milhões de caixas por ano só no Brasil. “Sabemos que o momento é complicado por causa do ajuste fiscal, mas temos conversado com o governo e acreditamos que no momento adequado, podemos conseguir esse benefício”, afirma.

(Dados: CitrusBR/Elaboração: Globo Rural)


Fonte: Globo Rural

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Clima favorece queda de preços no hortifrúti

Tendência para o segundo semestre é de melhora de qualidade, aumento de volume na oferta e redução dos valores de venda; sem situações atípicas, cenário pode se manter até dezembro


Foto: Reprodução DCI
A condição climática, que no primeiro trimestre trouxe ora muita chuva, ora estiagem e altas temperaturas, agora deve favorecer a produção de frutas e legumes. Até meados de dezembro, a tendência é de queda nos preços desde que não haja nenhum caso atípico entre as lavouras.

"A temperatura atual favorece a produção do hortifrúti. A tendência é melhora da qualidade, aumento do volume ofertado e redução dos preços praticados", afirma o economista da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), Flávio Godas.

Só na variação semanal do Ceagesp, a berinjela caiu 43,2%, para R$ 1,79 por quilo, o pepino baixou 29,4%, para R$ 1,45 e o tomate - um dos vilões da inflação no ano passado - diminuiu 17,8%, para R$ 3,04, diz o especialista. Godas lembra que as verduras podem não registrar mais quedas, pois os preços já se aproximam do custo.

No caso das frutas, a sazonalidade também responde pelo viés de baixa no mercado. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Moacyr Saraiva, o produtor tem investido em tecnologia para estender os períodos de safra, mas normalmente nesta época do ano algumas frutas ficam mais baratas, como o morango, uva de mesa e citros.

"No Sul, teremos uma boa florada de maçãs e no Sudeste está prevista alguma chuva positiva", afirma Saraiva.

Para Godas, do Ceagesp, a falta de água em São Paulo não representa grandes problemas para o hortifrúti, considerando que cerca de 99% das lavouras são irrigadas.

As avaliações vão em linha com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta semana. O gerente de modernização do mercado hortigranjeiro da Conab, Nilton Junior, explica que este cenário não se reflete imediatamente no bolso do consumidor, visto que as análises são realizadas com os valores de atacado, mas funcionam como um termômetro de tendências para o segundo semestre. "Assim ficamos mais próximos do produtor e entendemos com mais propriedade o que está acontecendo no campo", acrescenta.

Em alta

Apesar da tendência de queda, alguns produtos apresentaram alta, como a cebola. O aumento que ainda pode ser percebido pelos consumidores é reflexo de uma maior oferta do produto importado que impulsiona os preços. A batata também tem apresentado alta.

"Insumos, como a energia elétrica, e o próprio dólar alto podem atrapalhar e trazer alguma dificuldade e mudar o cenário, em função dos cultivos irrigados", ressalta o gerente da Conab.

O presidente do Ibraf conta que o Nordeste pode ter episódios de seca e "esperamos que não venha a chuva forte estimada para o Vale do Ribeira [SP], onde produzimos bananas". Esses são outros fatos que podem modificar a questão dos preços baixos. A partir de dezembro, o retorno das chuvas deve subir os valores da maioria dos produtos.

Por Nayara Figueiredo
DCI

Governo reconhece recessão e que não vai cumprir a meta de economia

Em 2015, já são R$ 46,7 bilhões a menos no caixa do governo.
Por outro lado, despesas aumentaram R$ 11,4 bilhões além do esperado.

O governo reconheceu que a economia está em recessão e declarou que não cumprirá a meta de economizar para pagar os juros da dívida, anunciada no começo do ano. A explicação oficial é que a freada na economia reduziu fortemente a arrecadação, além de obrigar o governo a cortar gastos.

Foram muitas conversas. O ministro da Fazenda não queria a redução da meta agora, mas acabou cedendo. Os números falam por si. Em 2015, já são R$ 46,7 bilhões a menos no caixa do governo, efeito da retração da economia. Do outro lado, as despesas aumentaram R$ 11,4 bilhões além do esperado.

Joaquim Levy repetiu várias vezes que a redução da meta do superávit não significa afrouxar o controle das finanças públicas. “A reavaliação da meta não é indicação do abandono do ajuste fiscal ou de que está tudo resolvido, que agora é uma licença para gastar. O governo ainda não está preparado para isso”, declarou.

O ministro também anunciou mais um corte de R$ 8,6 bilhões em despesas que vai atingir todos os ministérios. No começo do ano, já houve contingenciamento de quase R$ 70 bilhões no orçamento.

Para ajudar a recompor a arrecadação, a equipe econômica fala em três alternativas: recuperação de débitos de empresas em atraso; cobrança dos impostos de quem levou dinheiro lícito para o exterior e não pagou o que devia; e os leilões de privatização de obras em infraestrutura. A expectativa com esse pacote é de recolher R$ 26,4 bilhões.

Duas dessas três medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso, mas e se esse dinheiro não vier? Nesse caso, o governo anunciou que terá uma espécie de licença para não entregar o superávit primário, ou seja, fazer déficit.

O projeto com a nova meta de economia do setor público também tem que passar pelo Congresso, que vive um momento de turbulência com o governo, mas o ministro do Planejamento está otimista. “Nós estamos fazendo isso agora no meio do ano. Tem tempo para que isso seja bem analisado”, afirmou Nelson Barbosa.

Fonte: G1

Cai a produção de acerola no Sertão devido a tempo frio e falta de chuvas

Nos últimos anos, quase 500 hectares de acerola já foram erradicados.
Segundo agrônomo, principal motivo da redução é instabilidade do clima.


Acerola produzida em Petrolina
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)
A falta de chuvas e recentemente o tempo frio prejudicou as plantações de acerola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Com os prejuízos, muitos produtores têm erradicado a planta das propriedades e buscado outras alternativas de cultivo. Nos últimos anos, quase 500 hectares de acerola já foram erradicados no município.

Há mais de 15 anos, o produtor Jorge Mariano da Silva faz o cultivo de acerola. Em 2005, ele chegou a colher 80 mil quilos da fruta, e vendia a metade para o mercado nacional e a outra parte, para o exterior. Entretanto, no ano passado não foi possível colher nem 10 mil quilos da fruta.

Os preços da acerola continuam quase os mesmos: R$0,80 centavos o quilo da madura, e R$1,40 centavos o da verde. Mas com a queda na produção em Petrolina, o que é tirado no pomar só abastece feiras livres e quitandas da região.“Eu mesmo tenho erradicado a minha plantação com pena, porque algumas coisas que eu consegui foi com a acerola. Mas se eu continuar, eu vou perder o que eu consegui durante todo esse tempo”, ressalta Jorge.

No lote que fica no núcleo 4 do distrito de irrigação Nilo Coelho, existiam dois hectares com mais de mil e 200 plantas. No lugar delas o produtor agora está apostando na mandioca, batata-doce e na manga espada. “Por conta desse clima que tá frio e cinco anos sem chover caiu mais de 60% a produção. O fator mão de obra que a gente não tem nessa região, chega a época e 50% vai para o produtor e 50% para o colhedor de acerola. Os fretes também são caros para a gente deixar nas empresas e por conta disso tem se tornado uma cultura inviável”, conta.

Outro produtor José Arnaldo já teve 4 hectares de acerola. Eram mais de 2 mil e 500 pés. A nova aposta do produtor é o coco. “A gente espera ter um resultado melhor do coco, porque na verdade o coco promete, menor mão de obra e com a receita menor. Já a acerola é de péssima qualidade, pela questão da falta de mão de obra e da falta do resultado do preço, o que inviabilizou totalmente a cultura da acerola. A gente gastava R$1 real por quilo para produzir e vendia a R$0,70 centavos. Não tinha condições de continuar na cultura da acerola”, argumenta.

Segundo os dados do distrito de irrigação Senador Nilo coelho, quase 500 hectares de acerola foram erradicados no município nos últimos anos. Em 2012, existiam 1.494 pés. No ano passado, esse número caiu pra 1.248. Este ano não chega a 1.150.

Para o engenheiro agrônomo, Pedro Ximenes, o principal motivo da redução é instabilidade do clima. “A nossa região faltou chuvas em anos anteriores, prejudicando a produtividade. Mesmo sendo as áreas irrigadas, a chuva é importante para estimular a brotação de florescência na aceroleira. Especialmente esse ano, nesta época do ano, observamos que ocorreu uma drástica queda na produtividade pelo excesso de frio, causando o aborto das flores”, esclarece.

Fonte: G1

Déficit das contas externas até junho soma US$ 38,2 bilhões

No mesmo período de 2014, resultado negativo havia sido de US$ 49,9 bi.
Somente em junho, o resultado negativo totalizou US$ 2,5 bilhões.

O déficit das contas externas brasileiras somou US$ 38,2 bilhões de janeiro a junho de 2015, frente aos US$ 49,9 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, o que corresponde a uma queda de 23%, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (22). Somente em junho, o resultado negativo totalizou US$ 2,5 bilhões, abaixo do déficit registrado no mesmo mês de 2014 (-US$ 5,1 bilhões).  Em maio, as contas externas tinham registrado déficit de US$ 3,36 bilhões.

O resultado em transações correntes, que é considerado um dos principais indicadores do setor externo brasileiro, leva em conta a balança comercial, os serviços (como gastos em viagens e transportes) e as rendas (como juros e remessa de lucros, entre outros).

Revisão do déficit de 2014
Em todo o ano passado, o déficit em conta corrente somou US$ 104,83 bilhões, segundo dados revisados. Na proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador considerado mais adequado por economistas, somou 4,47% em 2014. Os números do ano passado foram revisados para se adequar a uma nova metodologia do Fundo Monetário Internacional (FMI). Até então, o BC informava que o déficit em conta corrente tinha somado US$ 90,9 bilhões, ou 4,13% do PIB, em 2014.

Para 2015, o BC revisou sua estimativa de um resultado negativo, já considerando as mudanças metodológicas nos indicadores do setor externo, para baixo. Passou a projetar um déficit de US$ 81 bilhões para este ano, o equivalente a 4,17% do PIB – patamar ainda elevado para padrões internacionais. Até então, a autoridade monetária previa um resultado negativo de US$ 84 bilhões (4,4% do PIB).

Investimento direto
O Banco Central informou ainda que o ingresso de investimentos diretos no Brasil somou US$ 5,3 bilhões em junho deste ano, com recuo frente ao mesmo mês do ano passado, quando totalizou US$ 6,5 bilhões.

Na parcial dos seis primeiros meses de 2015, os investimentos foram de US$ 30,9 bilhões, com queda frente ao mesmo período do ano passado – US$ 45,9 bilhões. Com isso, os investimentos não foram suficientes, novamente, para "financiar" em sua totalidade o déficit das contas externas do período – que somou US$ 38,2 bilhões.

Fonte: G1

Ministério da Agricultura libera R$ 300 milhões para o seguro rural

Recursos correspondem à suplementação orçamentária aprovada em 2014.
Ministério da Agricultura informou que a medida atende a 50 mil agricultores.


O governo federal autorizou o pagamento de R$ 300 milhões referentes ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Os recursos correspondem à suplementação orçamentária aprovada no final de 2014, mas que ainda não haviam sido liberados.

Em nota, o Ministério da Agricultura informou que a medida atende a 50 mil agricultores em todo o País. O texto foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff e publicado nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial.
"Esse ato da presidenta Dilma, em ano de ajustes na economia, demonstra a seriedade do governo no cumprimento de seus compromissos. A medida reforça a credibilidade para o seguro do produtor", disse a ministra Kátia Abreu, em comunicado divulgado na tarde desta quarta.

Fonte: Estadão Conteúdo

Fertilizantes especiais à base de algas aumentam potencial produtivo de frutas e hortaliças

Fertilizantes especiais com base em extrato concentrado da alga marrom Ascophyllum Nodosum, colhidas a frio, diretamente do mar da Irlanda, o melhor lugar do mundo para colheita dessas algas, para o Brasil. Esta é a Phylgreen, nova gama de fertilizantes especiais da Tradecorp, ideal para aplicação em culturas de hortaliças e frutas, principalmente cebolas, cenouras e uvas, além de folhosas. “A Gama Phylgreen apresenta a mais avançada combinação de tecnologia destinada à nutrição vegetal.

Ela vem da combinação do alto valor de matérias primas sustentáveis e do delicado processo de extração, que mantém os ingredientes ativos da alga original. A tecnologia da Tradecorp na elaboração de produtos à base de aminoácidos e quelatos, agora recebe a combinação com algas da OGT (empresa recentemente adqurida pela Tradecorp Internacional)”, ressalta Sérgio de Carvalho Junior, diretor técnico da Tradecorp do Brasil.

Mais eficácia e equilíbrio na nutrição
A colheita das algas é feita artesanalmente, sem agredir a natureza. São transformadas em um extrato puro, de cor natural, com cheiro do mar e pH ácido. Por ser um fertilizante especial vivo e natural, sua cor pode mudar, mas sem perder a eficácia. “A Gama Phylgreen reduz os efeitos do estresse causados pelas condições do solo (por exemplo, a salinidade), climáticas (por exemplo, temperatura e chuvas), químicas (causada por intoxicações fitossanitáiras) e mecânicas (causadas pelo homem). Os beneficios são destaques também para potencial produtivo, qualidade do produto final e uma equilibrada oferta de elementos nutricionais”, exalta Carvalho.

Em relação à aplicação, os extratos de algas podem ser utilizados de diversas maneiras, como em jato dirigido ao lado do caule, fertirrigação e via foliar. “Uma vez aplicada, a Gama Phylgreen oferece uma rápida ação fisiológica, favorecendo o melhor aproveitamento nutricional e também a síntese de proteínas necessárias para um bom desenvolvimento vegetativo, produtivo e da qualidade do produto final”, enfatiza o diretor técnico.

Um mar de benefícios
A Gama Phylgreen é composta por três fertilizantes especiais. O Phylgreen Gemma e o Phylgreen Lyra são ideais para promover o crescimento e o desenvolvimento vegetativo das diversas culturas enquanto que o Phylgreen Electra promove a melhora da qualidade dos frutos proporcionando maior tempo de prateleira. Conheça um pouco mais de cada um deles:

Phylgreen Gemma
O Phylgreen Gemma é um fertilizante mineral composto de nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes, que contém um balançado essencial de aminoácidos e extrato puro da alga Ascophyllum nodosum. Com o uso do Gema, o produtor terá um incremento no peso de grãos e padronização dos grãos e frutos na colheita. Na produção de frutas, proporciona maior brix e cores mais intensas dos frutos, que agrada ao consumidor. Pode ser aplicado no cultivo de frutas como citros, banana e morango, entre outras; nas hortaliças, ornamentais e gramíneas de maneira geral, além de bulbos, raízes e tubérculos. Mas o Gema também é indicado para as grandes culturas como café, cana de açúcar e grãos.

Phylgreen Lyra
Fertilizante orgânico, o Phylgreen Lyra contém nitrogênio pronto para ser usado pelas plantas para auxiliar no desenvolvimento vegetativo e traz em sua composição aminoácidos e extrato puro da alga Ascophyllum nodosum. Como resultados de sua aplicação, as plantas tem um crescimento vegetativo mais vigoroso e se recuperam melhor de danos causados por fitotoxidade provocadas por químicos, condições climáticas e ataque de patógenos. Isto porque permite que a planta distribua os elementos nutricionais com maior agilidade e eficiência. As principais culturas a se beneficiarem do Lyra são as frutas como citros, banana e morango, entre outras; as hortaliças, ornamentais e gramíneas de maneira geral, além dos bulbos, raízes e tubérculos. O Lyra também pode ser usado com sucesso nas plantações de café, cana de açúcar, feijão e soja.

Phylgreen Electra
Ter plantas que produzam frutos com mais qualidade, melhor aspecto visual e maior tempo de prateleira são os principais resultados da aplicação do Phylgreen Electra – um fertilizante mineral composto por nitrogênio, cálcio, boro e extrato puro de alga Ascophyllum nodosum. Isto é possível porque o Electra permite melhor aporte de nutrientes, fortalece o pegamento da florada e o desenvolvimento dos frutos e auxilia no metabolismo das plantas mesmo em momentos de estresse. O Electra pode ser aplicado com sucesso no cultivo de tomate, maçã, banana, citros, uva, entre outras frutas, além de bulbos, raízes, tubérculos e de grãos.


Epagri divulga teores minerais das maçãs Fuji e Gala na safra 2014/2015

O Laboratório de Ensaio Químico da Estação Experimental de Caçador realiza todos os anos, desde 1991, a análise dos teores de minerais nos frutos de macieira das principais regiões produtoras do Sul do Brasil. Com essas informações, a cadeia produtiva pode tomar as melhores decisões sobre o armazenamento. “A composição nutricional dos frutos tem relação com a capacidade de conservação e com a ocorrência de distúrbios durante a armazenagem e a comercialização”, explica Bianca Schveitzer, responsável pelo laboratório da Epagri.

A análise da safra 2014/2015 aponta que as maçãs Fuji e Gala apresentam tendência de redução dos teores de nitrogênio nos últimos anos. Isso pode ser reflexo de um manejo mais adequado desse nutriente pelos produtores e pelas empresas. “Concentrações de nitrogênio acima de 400 a 500g/kg constituem um fator de risco para ocorrência de distúrbios fisiológicos pós-colheita e, por isso, as adubações nitrogenadas têm sido racionalizadas”, explica Leandro Hahn, pesquisador em fertilidade do solo e nutrição de plantas.

As concentrações médias de fósforo e cálcio têm se mantido estáveis nos dois cultivares. Embora nas maçãs Gala os teores de potássio e magnésio tenham ficado estáveis nas últimas safras, na maçã Fuji foram encontradas altas concentrações desses minerais. “Portanto, para maçãs Fuji, especialmente nas regiões de Fraiburgo e São Joaquim, pode haver comprometimento da qualidade dos frutos para a armazenagem”, diz Bianca.

Os especialistas da Epagri destacam também que o comportamento da qualidade do fruto em armazenagem não depende apenas dos teores minerais na polpa fresca, mas de um conjunto de fatores, entre eles, as influências climáticas durante o desenvolvimento nos pomares.

Fonte: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI)

quarta-feira, 22 de julho de 2015

EMATER-RIO promove prática de poda de caqui em Rio da Prata

Situada no pé do Maciço da Pedra Branca, a localidade Rio da Prata, em Campo Grande (zona oeste da cidade do Rio de Janeiro) recebeu, na última semana, uma atividade prática de poda de caqui, que é a retirada cuidadosa de partes inúteis ou dispensáveis do caquizeiro. O objetivo foi discutir melhorias na arquitetura das plantas visando ao aumento da produtividade, da qualidade dos frutos e também da segurança para os agricultores durante o período de colheita.

Promovido pela Emater-Rio, empresa vinculada à secretaria estadual de Agricultura, o encontro reuniu produtores convencionais e orgânicos residentes no entorno do Parque Estadual da Pedra Branca, além de técnicos da Prefeitura do Rio e de guardas-parques do Inea (Instituto Estadual do Ambiente). Trabalhada pelo Programa Rio Rural na capital fluminense, Rio da Prata é a maior área produtora de caqui no município, concentrando sua produção na variedade rama forte. Além disso, o cultivo da banana é também uma marca do lugar, que possui cerca de 180 agricultores familiares, que escoam a produção no Circuito Carioca de Feiras Orgânicas e em outros canais de venda direta.

Autor de publicações sobre o caqui, o engenheiro agrônomo da Emater-Rio Alexandre Jacintho Teixeira sugeriu como medida preventiva contra a infestação por fungos a utilização de espaçamentos mais largos entre os pés. A distância mínima recomendada é de 6 por 6 metros, o que favorece a penetração do sol e o arejamento, reduzindo a possibilidade de doenças.

- Quantos mais próximos, a tendência é que os pés fiquem cada vez mais altos, dificultando significativamente a colheita. Uma opção vantajosa é eliminação total ou parcial de algumas fileiras de caquizeiros - analisou.

Para proteger a planta e ajudar no controle de pragas e doenças, é recomendável fazer, após a poda, dois procedimentos de pulverização utilizando defensivos agrícolas alternativos: o primeiro, com a calda bordalesa (à base de cobre); e o segundo, após 30 dias, com a calda sulfocálcica (cujo ingrediente principal é o enxofre em pó). O agrônomo destacou ainda que a poda deve ser sempre associada a um eficiente controle fitossanitário e à análise permanente da fertilidade do solo. Segundo Alexandre, a qualidade dos frutos está relacionada diretamente ao manejo.

- Existem práticas sustentáveis que visam o aumento de produtividade na lavoura como, por exemplo, o amendoim forrageiro, que é mais resistente do que outras plantas de cobertura - lembrou.

O agricultor Alexandre da Silva Santos cultiva banana no Quilombo Cafundá Astrogilda, em Vargem Grande, área vizinha ao Rio da Prata e que também produz caqui. Para ele, informações técnicas são sempre importantes para valorizar a produção local.

- Nem todas as pessoas têm o hábito de fazer poda. Como as árvores acabam crescendo sem controle, muitos passaram a ter dificuldade na colheita do caqui, inclusive tendo perdas significativas. Acho que vai ser muito útil para Rio da Prata e também para a minha comunidade, já que vou compartilhar esse conhecimento - explicou.

Já Márcio Moraes Mendes, engenheiro agrônomo do escritório da Emater-Rio em Campo Grande, destaca que a demonstração do método da poda foi uma demanda dos próprios agricultores.

- Historicamente, o caqui e a banana sempre possuíram um importante papel socioeconômico nessa região. Preocupados em aumentar a segurança da colheita do caqui, os agricultores procuraram a Emater-Rio para discutir soluções. Sem dúvida, a poda vai favorecer o cotidiano do produtor - defendeu.

No final de outubro, está prevista uma prática de poda verde, também na microbacia Rio da Prata.

Fonte: Governo do Rio de Janeiro

RS destina 2,6 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas pós-consumo no primeiro semestre

No primeiro semestre do ano, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos) destinou de forma ambientalmente correta 2.617 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas pós-consumo no Rio Grande do Sul. Comparada ao mesmo período de 2014, a logística do material alcançou um crescimento de 19% no estado. A análise, realizada pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), mostra que no período foram destinadas 24.690 toneladas do material em todo o país.

Desde o início das operações do Sistema Campo Limpo, em 2002, até o momento já foram destinadas mais de 330 mil toneladas do material. A iniciativa gera resultados positivos para o meio ambiente e sociedade. Ela permitiu, por exemplo, que 447 mil toneladas de CO2 deixassem de ser emitidas - volume corresponde a um milhão de barris de petróleo que deixaram de ser extraídos.

Fonte: Grupo Cultivar

Governo garante pagamento integral do seguro rural de 2014

Todas as apólices subvencionadas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) contratadas no ano passado já têm autorização para serem integralmente pagas no exercício financeiro de 2015.

A medida atende mais de 50 mil agricultores em todo país e possibilita o recebimento de parte dessas operações. Elas estavam pendentes e têm valor de R$ 300 milhões. O texto foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (22).

Os recursos da subvenção correspondem à suplementação orçamentária aprovada no final de 2014, que não puderam ser empenhadas no tempo devido. Para que isso se concretizasse houve o empenho do governo, em especial da ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e da área econômica, na busca de uma solução para efetivar o compromisso assumido com os agricultores no ano passado.

“Esse ato da presidenta Dilma, em ano de ajustes na economia, demonstra a seriedade do governo no cumprimento de seus compromissos. A medida reforça a credibilidade para o seguro do produtor”, saudou a ministra Kátia Abreu. 

A medida vai permitir que os produtores nessa situação possam ser efetivamente amparados por meio da subvenção econômica ao seguro rural, com montante correspondente a cerca de 5 milhões de hectares de área agrícola em todas as regiões do país.

SP liderou ranking das exportações do agronegócio em junho

Embarques de cinco estados somaram US$ 6,16 bi – cerca de 68% do total das vendas externas do setor – no mês passado


Cinco estados foram responsáveis por cerca de 68% das exportações do agronegócio brasileiro em junho deste ano. Juntas, as vendas externas de São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais somaram US$ 6,16 bilhões. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat).

Os quatro maiores exportadores alcançaram desempenho muito semelhante em termos de valor, já que cada um desses estados vendeu ao exterior entre US$ 1,5 bilhão (São Paulo) e US$ 1,22 bilhão (Rio Grande do Sul).

Na primeira posição, São Paulo foi responsável por embarques de US$ 1,5 bilhão em junho. O complexo sucroalcooleiro liderou as exportações do estado, com quase 30% do total (US$ 444,13 milhões). O açúcar representou US$ 399,28 milhões das vendas externas do setor sucroalcooleiro.

O complexo soja, com US$ 239,31 milhões, ocupou a segunda posição nas exportações de SP. Desse total, US$ 202,21 milhões foram de soja em grãos, US$ 35,76 milhões, de farelo de soja e US$ 1,34 milhão, de óleo de soja.

Os produtos florestais participaram com US$ 167,80 milhões do total exportado pelo estado, sendo US$ 87,81 milhões de papel e US$ 65,59 milhões, de celulose. O setor ainda contribuiu com US$ 14,40 milhões de madeira e US$ 3,80 mil de borracha natural.

Mato Grosso
Segundo maior exportador em valor, o Mato Grosso vendeu US$ 1,48 bilhão em junho para o mercado externo. O destaque foi o complexo soja, com US$ 1,31 bilhão, representando cerca de 88% do total exportado pelo estado. A soja em grãos foi o principal produto da cadeia produtiva, com embarques de US$ 1,09 bilhão, seguida de farelo de soja, com US$ 188,14 milhões, e de óleo de soja, US$ 31,24 milhões.

Em segundo lugar, ficou o setor de carnes, US$ 120,52 milhões. O destaque foi a carne bovina, cujas vendas externas atingiram US$ 102,98 milhões, seguida pela carne de frango, com US$ 15,28 milhões. Os embarques de carne suína alcançaram US$ 1,12 milhão, e as demais carnes, miudezas e preparações, US$ 1,14 milhão. O setor de fibras e produtos têxteis, com US$ 17,28 milhões, ficou em terceiro lugar nas exportações de MT.

Paraná
Em junho, o Paraná exportou US$ 1,31 bilhão em produtos do agronegócio. O complexo soja foi o principal setor exportador do estado, com embarques de US$ 715,33 milhões: US$ 528,13 milhões de soja em grãos, US$ 145,32 milhões de farelo de soja e US$ 41,88 milhões de óleo de soja.

As carnes vieram em segundo lugar em valor exportado: US$ 257,29 milhões em junho. Deste total, quase 90% (US$ 231,40 milhões) foram de carne de frango. As vendas externas de carnes suína, peru e bovina alcançaram, respectivamente, US$ 12,21 milhões, US$ 7,78 milhões e US$ 7,78 milhões. As demais carnes somaram US$ 1,94 milhão.

Os produtos florestais foram o terceiro principal setor exportador do agronegócio paranaense. Os embarques da cadeia produtiva somaram US$ 133,82 milhões no mês passado: US$ 85,72 milhões de madeira, US$ 48,09 milhões de papel e US$ 1,27 mil de borracha natural.

Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul foi responsável por US$ 1,22 bilhão das exportações de junho. O complexo soja foi o principal setor, participando com 60% do total exportado (US$ 738,30 milhões). No setor, a soja em grãos foi destaque, com US$ 630,48 milhões. Em seguida, ficou o farelo de soja, com US$ 85,28 milhões, e o óleo de soja, com US$ 22,54 milhões.

O setor de carnes ficou na segunda posição, com US$ 192,16 milhões, com destaque para a carne de frango, com embarques de US$ 120,81 milhões, seguida pela carne suína, com US$ 43,99 milhões, e carne bovina, com US$ 15,81 milhões. O estado exportou ainda US$ 5,27 milhões de carne de peru e US$ 5,82 milhões de demais carnes.

O fumo é outro importante item da pauta de exportações do RS. No mês passado, os embarques de setor totalizaram US$ 134,99 milhões.

Minas Gerais
Na quinta posição do ranking de exportações dos estados, Minas Gerais participou com US$ 649,39 milhões. Produto de primeira relevância para a economia do estado, o café teve vendas externas de US$ 242,77 milhões, ou 37,4% do total de exportações, em junho.

Em segundo colocado ficou o complexo soja, com US$ 184,64 milhões: US$ 163,40 milhões de soja em grãos, US$ 20,58 milhões de farelo de soja e US$ 656,68 mil de óleo de soja.

Por último ficaram as carnes, com o montante de US$ 79,37 milhões. O destaque foi da carne bovina, com US$ 36,85 milhões, seguido pela carne de frango, US$ 35,27 milhões, e pela carne de peru, US$ 4,99 milhões. A carne suína exportou US$ 1,39 milhão e as demais carnes, US$ 864,37 mil.

Encontro vitivinícola reúne entidades ligadas ao setor no noroeste gaúcho

Foto; divulgação Grupo Cultivar
Na próxima terça-feira (28/7), Tucunduva (RS) sedia o 1º Encontro do Setor Vitinícola da região noroeste. Em torno de 150 pessoas são aguardadas no CTG Querência Xucra, a partir das 14h. O evento é resultado da parceria entre Coopervino, Emater/RS-Ascar, Fecovinho, Ibravin, Administração Municipal e Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Na oportunidade serão apresentadas, sob a coordenação da Emater/RS-Ascar, a situação atual do setor vitivinícola na região. Na sequencia, representantes da Ibravin e Fecovinho apresentarão dados do Brasil, desde a organização setorial até a organização nacional, dados estatísticos, comércio e produção de uva, vinhos, espumantes e sucos.

Haverá também uma plenária de avaliação da situação na região, críticas e demandas, e ao final do evento será realizada visita à agroindústria de sucos e vinhos da Coopervino.

Segundo o extensionista da Emater/RS-Ascar, Jonas da Silveira, o encontro é relevante para a comunidade de Tucunduva, uma vez que a cadeia da uva, vinho e suco vem crescendo significativamente no município e região.

Outras informações: (55) 3542-1013 ou (55) 9908-9490.


Fonte: Grupo Cultivar

Exportações feitas por cooperativas agropecuárias sobem 4% no semestre

As exportações feitas por cooperativas agropecuárias no primeiro semestre cresceram 4,22% na comparação com o mesmo período de 2014, somando US$ 2,79 bilhões. Em 2014, o total exportado foi US$ 2,68 bilhões. Segundo dados da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), a China foi o principal mercado, sendo que 69% do valor exportado (US$ 528,7 milhões) correspondem à soja, seguida pela carne de frango (congelada, fresca ou refrigerada, incluindo miúdos), com 22,9%. Também foram mercados relevantes no período Alemanha (US$ 224,2 milhões), Estados Unidos (US$ 219,1 milhões) e Emirados Árabes (US$ 194,7 milhões). Ainda conforme a OCB, o Paraná respondeu por 33,6% das exportações, ou US$ 940,8 milhões, e São Paulo, por 21,3%, ou US$ 596,9 milhões.

Fonte: Estadão Conteúdo / Globo Rural

terça-feira, 21 de julho de 2015

Preços de frutas e hortaliças apresentam arrefecimento no mercado atacadista

Os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas no país no atacado apresentam tendência de queda, apesar desse cenário nem sempre refletir imediatamente no bolso do consumidor. É o que aponta o 4º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas). De acordo com o documento, divulgado nesta segunda-feira (20/7) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de maneira geral há um arrefecimento nos preços dos produtos analisados.

Apesar da tendência de queda, alguns produtos apresentaram alta como a cebola. O aumento que ainda pode ser percebido pelos consumidores é reflexo de uma maior oferta de cebola importada que impulsiona a alta nos preços. O cenário no entanto deve se reverter, uma vez que a maior produção brasileira do produto acontece entre julho e agosto, aumentando a oferta da hortaliça.

Além da cebola, a batata também tem apresentado aumentos. Esta elevação se deve a uma recuperação dos preços comercializados pelo produto. Apesar da alta, os valores praticados no mercado estão abaixo do que registrados no ano passado. Já as demais hortaliças, apresentaram queda. A oferta de cenoura, alface e tomate está alta o que influencia na diminuição dos valores.

Frutas - As furtas como laranja e banana também apresentam boa oferta o que leva os preços para baixo. A maçã apresenta estabilidade com ligeira alta em algumas regiões. Já o mamão e melancia apresentaram alta. Questões climáticas influenciaram a produção e qualidade do produto. No caso da melancia a maior quantidade de chuvas nas regiões produtoras foi o fator de maior relevância. Já o mamão foi influenciado pela queda nas temperaturas.

O boletim atualiza os preços médios das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Ceasas, além de explicar o comportamento do mercado, as origens dos produtos, sua localização conforme as bacias hidrográficas e séries históricas para as culturas produtivas. O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considera a maioria dos entrepostos localizados nas regiões do país, com destaque para frutas e hortaliças nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

Fonte: CONAB

Luz ajuda a quantificar presença de fósforo em fertilizante orgânico e inorgânico


Pesquisadora no Laboratório de Óptica e Fotônica
Foto: Flávio Ubiali 
Técnica que analisa a luz emitida das amostras tem se apresentado como promissora, rápida e acessível para quantificar a presença de fósforo em fertilizante orgânico e inorgânico, o que atualmente é um desafio para as agências reguladoras que querem controlar a qualidade dos insumos e evitar fraudes.

O fósforo é um dos elementos mais importantes para a agricultura, principalmente em solos tropicais. No entanto, as reservas mundiais são limitadas e concentradas em poucos países, fato que é agravado pela redução nas rochas industriais nas últimas décadas. Novos adubos à base de resíduos orgânicos e de mistura de fontes orgânicas e minerais de fósforo estão disponíveis no mercado. No entanto, detectar a quantidade tanto do orgânico como do inorgânico ainda é uma tarefa que exige longos processos de análise laboratorial.

"Assim, o desenvolvimento de um método que possa avaliar a quantidade de fósforo em amostras de fertilizantes orgânicos e inorgânicos, de um modo rápido e de baixo custo de análise, pode promover um grande impacto ambiental e econômico" diz a pesquisadora Débora Milori que trabalha com a técnica Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Laser (LIBS), siglas em inglês.

Com LIBS é possível analisar amostras nos estados sólido, líquido e gasoso e com uma única medida detectar todos os elementos de maneira simultânea.

A quantificação do fósforo em fertilizantes é uma das aplicações dessa técnica que a pesquisadora apresentou no dia 16 durante o workshop Light: Life & Science que ocorreu na Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Em experimentos realizados na Embrapa Instrumentação (SP), o emprego do LIBS, que avalia a emissão de luz oriunda de átomos em um plasma, que foram retirados da amostra por meio da interação com um laser de alta energia, demonstrou bom funcionamento. O estudo analisou 26 amostras de fertilizantes, sendo cinco de rochas fosfáticas, três de minerais e 18 de adubo orgânico.

O experimento teve como objetivo o desenvolvimento de uma metodologia de análise utilizando LIBS para quantificar o Fósforo em fertilizantes orgânicos e inorgânicos. " A ideia é implementar uma metodologia para a realização de medições in situ em fertilizantes, conta a pesquisadora.

Débora ainda vai abordar o emprego das técnicas no diagnóstico precoce de doenças em citrus, como em greening, análise da composição química de solos, de matéria orgânica, além de apresentar pesquisas desenvolvidas em instrumentação para beneficiar a agricultura.

Know-how
A Embrapa Instrumentação possui 15 anos de experiência na aplicação de técnicas fotônicas voltadas para análises de materiais de interesse do agronegócio dentro do Laboratório de Óptica e Fotônica.

Além disso, mantem parcerias no tema com universidades brasileiras e estrangeiras, como a Universide de São Paulo (USP), UFSCar, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), University of Florida e Université du Sud Toulon-Var (França); centros de pesquisa nacionais e internacionais, como o Instituto Agronômico (IAC) - Centro APTA Citros 'Sylvio Moreira', Agricultural Research Service - ARS (Estados Unidos), Istituto di Metodologi e Inorganiche e dei Plasmi (Itália) e o International Potato Center (Peru); e empresas do setor privado: MM Optics, Citrosuco e Terral.

Fonte: Joana Silva (MTB 19554) 
Embrapa Instrumentação 


Embrapa desenvolve projeto para citricultura no Pará

Programa prevê levar 40 tipos de porta-enxerto para a região, a fim de melhorar genética e produtividade das plantas


Um programa da Embrapa para melhoramento genético de citros está contribuindo para o desenvolvimento da citricultura paraense. Batizado de Programa de Melhoramento Genético-Citros da Embrapa, o projeto é liderado pelo pesquisador Walter Soares, da Embrapa Mandioca e Fruticultura e tem o intuito de levar 40 novos tipos de porta-enxerto para o estado, a fim de avaliar a sua adaptabilidade à região, capacidade produtiva entre outros fatores. As parcerias também irão permitir a avaliação e seleção de porta-enxertos e enxertos resistentes ao Greening ou Huanglongbing (HLB). 

"As parcerias vão permitir levar ao setor produtivo novas variedades de porta-enxerto e de copa, melhorar a qualidade dos frutos das variedades já utilizadas, além de possibilitar produção o ano inteiro, com sustentabilidade à citricultura regional", avalia Soares. O trabalho de avaliação e seleção focará em porta-enxertos e enxertos resistentes ao Greening ou Huanglongbing (HLB), considerada a principal praga da citricultura, de difícil controle e altamente destrutiva para os pomares, podendo ser transmitida via enxertia.

A Embrapa Amazônia Oriental e a Mandioca e Fruticultura trabalham em conjunto desde 2013 para levar novos porta-enxertos ao Pará. "São genótipos que se destacam em outras regiões do Brasil e que serão avaliados quanto a sua adaptabilidade e estabilidade de produção aqui no Estado", afirma o pesquisador Fábio Gurgel, da Embrapa Amazônia Oriental, coordenador técnico da palestra e das visitas a produtores de Capitão Poço no início da semana.

Os pesquisadores Fábio Gurgel e Osvaldo Kato, além de seus colegas da Embrapa Mandioca e Fruticultura Walter Soares, Eduardo Girardi e Marcelo Romano, visitaram empresas e produtores de Capitão Poço que estabelecerão convênios de cooperação técnica com a Unidade para a introdução, avaliação e recomendação de novos porta-enxertos de citros no estado. Os parceiros confirmados até o momento são o Sítio Confiança, Fazenda Lima, Fazenda Ornela e Citropar.

A cidade de Capitão Poço, com 15 mil hecatres de área plantada e onde a citricultura foi introduzida há cerca de 50 anos, é o principal produtor estadual. A produtora Najda Ornela avalia que ainda existem poucos estudos sobre a citricultura na região, mas acredita que com o apoio e parceria da Embrapa, a cultura tem muita chance de crescer. "Capitão Poço já é conhecida como Terra da Laranja e com a pesquisa do nosso lado, o melhoramento genético e o conhecimento adquirido podemos ficar mais fortes no mercado nacional", comenta.

O pesquisador Eduardo Girardi, da Mandioca e Fruticultura, lembra que o Brasil é o maior produtor mundial de laranja e embora a produção do Pará seja baixa, se comparada aos grandes produtores nacionais, cabe ao Pará o titulo de maior produtor do Norte. Segundo ele, o Pará necessita investir em tecnologia para desenvolver a potencialidade de sua citricultura, em especial na genética e no manejo, para a melhoria das espécies e da produtividade, além da resistência a doenças e pragas.

Fonte: Citrus BR / Embrapa Amazônia Oriental

Sufresh FLIP chega ao mercado

Bebida superconcentrada é aposta de empresa para ampliar

A WOW! Nutrition, inaugura a categoria de superconcentrados líquidos para saborização de água no Brasil com o lançamento do Sufresh FLIP (flavor in pocket). “Sufresh FLIP representa o espírito jovial e irreverente de Sufresh. Dá liberdade ao nosso consumidor de preparar sua bebida onde e como desejar, com maior ou menor intensidade, mas sempre refrescante”, afirma Ricardo Machado, Vice-Presidente de operações da WOW! Nutrition.

A linha estará disponível nos sabores Frutas Cítrica (limão e laranja), Frutas Silvestres (blueberry e amora) e Frutas Amarelas (maracujá e manga) em embalagens de 200 ml. O produto, feito a partir de suco de frutas não contém açúcar e caloria zero. Para preparar a bebida, bastar agitar, abrir a tampa e apertar uma vez o produto em um copo com água. Outro destaque do Sufresh FLIP é seu alto rendimento, já que cada frasco faz 28 porções de 200ml, ou seja, 5,6 litros de bebida saborizada.

A WOW Nutrition é uma empresa associada do IBRAF. Acesse o site e conheça toda linha de produtos, http://www.wownutrition.com.br/


Fonte: Brasil Alimentos

Brasil negocia acordos comerciais com Peru e Colômbia nesta semana

Na tentativa de antecipar a redução de tarifas de comércio, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, seguiu nesta segunda-feira, 20, com uma missão brasileira para o Peru e, de lá, para a Colômbia. A viagem é mais um passo na nova estratégia de política externa, de focar a integração com outros parceiros, além do Mercosul.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a expectativa do governo é de que os encontros resultem em novos acordos de redução de tarifas comerciais, principalmente na área de bens e serviços, além de acordos relacionados a compras governamentais e investimentos.

A estratégia do governo brasileiro é tentar antecipar o cronograma já firmado com os dois países que prevê a redução gradual de tarifas de importação até 2019. A ideia é reduzir esse prazo e conseguir a queda das tarifas já no início do ano que vem.

A diminuição nas barreiras de comércio pode beneficiar vários setores, como o automotivo, agrícola, pecuária e têxteis. Amanhã, Monteiro se encontrará com a ministra de Comércio Exterior e Turismo peruana, Blanca Magali Silva Velarde-Álvarez.

Na quarta-feira, Monteiro reúne-se com a ministra colombiana de Comércio, Indústria e Turismo, Cecilia Álvarez-Correa. Está prevista uma rodada de negócios entre empresas dos dois países - mais de 50 empresas brasileiras participam da missão.

"Temos condições de construir novos acordos para ampliar significativamente o comércio com Peru e Colômbia - que têm, inclusive, apresentado índices de crescimento expressivos e podem oferecer oportunidades para uma ampla gama de produtos brasileiros", disse monteiro, em nota.

Em 2014, o Brasil exportou para o Peru US$ 1,818 bilhão - 92% em manufaturados. Para a Colômbia, as exportações somaram US$ 2,384 bilhões, também 92% em produtos manufaturados.

Fonte: Estadão Conteúdo

segunda-feira, 20 de julho de 2015

II Workshop Brasileiro FLV IV Gama (Frutas, Legumes e Verduras Minimamente Processados)


Participem do II Workshop Brasileiro FLV IV Gama (Frutas, Legumes e Verduras Minimamente Processados) que acontece de 4 a 6 de Agosto no WZ Hotel Jardins em São Paulo/SP. 

O evento contará com a participação de nosso presidente, MOACYR SARAIVA FERNANDES, na mesa redonda "Desafios e Gargalos na Produção de FLV IV Gama no Brasil" no dia 05/08/2015 das 9:00 às 10:30, no qual também será evidenciado a Fiscalização e Legislação Sanitária aplicada ao segmento. 

Oferta especial no valor das inscrições para o Workshop nesta semana válido até 23/07/2015

Maiores Informações e Inscrições no site do evento

China é o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio no 1º semestre

País asiático importou 27,2% do total que o Brasil vendeu ao mercado externo nos primeiros seis meses de 2015


A China foi o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2015, de acordo com dados do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nesses seis meses, os embarques do Brasil para aquele mercado somaram US$ 11,75 bilhões, o que representa 27,2% do total exportado pelo setor, que alcançou US$ 43,26 bilhões.

As exportações do agronegócio para a China tiveram uma queda de 17,5% em valor em relação a igual período de 2014, quando somaram US$ 14,23 bilhões.

O complexo soja liderou as exportações para a China entre janeiro e junho deste ano, com US$ 9,64 bilhões. A soja em grãos foi o principal produto exportado, somando US$ 9,56 bilhões. Esse montante representou queda de 20,2% em relação ao primeiro semestre de 2014.

O recuo decorreu da retração no preço (de US$ 506 para 387 por tonelada), que não foi compensado pelo crescimento de 4,2% na quantidade embarcada. Esta passou de 23,7 milhões de toneladas em 2014 para 24,7 milhões de toneladas em 2015.

Os produtos florestais ocuparam a segunda posição nas exportações para a China, com US$ 906,33 milhões. Em terceiro lugar ficou o setor de couros, com US$ 345,22 milhões, e em quarto, o complexo sucroalcooleiro, com US$ 329,73 milhões. O setor de carnes, com US$ 312,16 milhões, ocupou a quinta posição.

Ásia
O montante de produtos agropecuários exportados pelo Brasil entre janeiro e junho de 2015 (US$ 43,26 bilhões) representou queda de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado. As importações ficaram em US$ 7,06 bilhões no período, com recuo de 15,3% em relação a 2014. Mesmo assim, o saldo da balança comercial no primeiro semestre deste ano foi positivo, de US$ 36,2 bilhões.

Com relação aos blocos econômicos e regiões geográficas, no primeiro semestre de 2015, a Ásia ocupou a primeira posição no ranking de destinos das exportações brasileiras do agronegócio. Houve crescimento na participação da região, de 44,3% para 44,6%, a despeito da queda nas exportações de US$ 21,73 bilhões para US$ 19,28 bilhões.

O segundo mercado que mais comprou do Brasil no primeiro semestre foi a União Europeia, com US$ 9,19 bilhões. Houve queda de 12,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre os países que mais contribuíram para amenizar a queda nas exportações estão o Vietnã, com aumento de US$ 260 milhões em comparação ao primeiro semestre de 2014, seguido pelo Irã, com US$ 163 milhões, Bélgica, com US$ 149 milhões, e Arábia Saudita, com US$ 129 milhões.

Produtos
O complexo soja foi o principal setor em termos de valor exportado entre janeiro e junho deste ano. Foram US$ 15,97 bilhões em vendas, sendo 78,3% relativos ao grão. Em seguida, estão as carnes, com US$ 6,94 bilhões, e os produtos florestais, com US$ 4,96 bilhões. O complexo sucroalcooleiro ocupou a quarta posição no ranking, somando US$ 3,85 bilhões no primeiro semestre de 2015.

Na quinta posição, as exportações do setor do café somaram US$ 3,16 bilhões. Entre os cinco principais setores do agronegócio brasileiro, o café foi o único a apresentar crescimento tanto em quantidade, de 0,3%, quanto em preço, de 8,3%. Esse desempenho resultou em crescimento de 8,7%, em valor, das vendas externas do setor.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Agricultura

Perspectivas do mercado para PIB e inflação de 2015 pioram, mostra BC

Mercado já prevê queda de 1,7% no PIB, pior resultado desde 1990.
Estimativa para o IPCA alcançou 9,15%, de acordo com o boletim Focus.



As estimativas dos economistas das instituições financeiras sofreram uma nova piora, segundo pesquisa do Banco Central. A estimativa para a inflação teve a 14ª semana seguida de alta: passou de 9,12% para 9,15%.

Já a previsão para o PIB, depois de uma semana de "trégua", voltou a recuar. Os analistas agora estimam que a economia sofra uma contração de 1,7% este ano, ante 1,5% na semana anterior.

Os dados são do boletim Focus – que reúne estimativas de mais de cem instituições financeiras, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Central.

     PREVISÕES PARA O IPCA 2015
Em %
8,298,318,378,398,468,798,9799,049,129,15em %8/0515/0522/0529/0505/0612/0619/0626/0603/0713/0717/078,28,48,68,899,2
Fonte: BC
Inflação

Para o final de 2016, a pesquisa apontou ligeiro ajuste para baixo na alta do IPCA, a 5,4%, contra 5,44% antes.

Se confirmada a estimativa para o IPCA, a inflação de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada no decreto de programação financeira em maio, está em 8,26%.

Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.

Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.




            PREVISÕES PARA O PIB 2015
Em %
-1,2-1,2-1,24-1,27-1,3-1,35-1,45-1,49-1,5-1,5-1,7em %8/0515/0522/0529/0505/0612/0619/0626/0603/0713/0717/07-1,8-1,7-1,6-1,5-1,4-1,3-1,2-1,1
Fonte: BC
PIB

Se confirmado o resultado de queda de 1,7% no PIB, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, a estimativa para o PIB também ficou menor: caiu de 0,5% para 0,33%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. 
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos.

Na semana passada, o IBC-Br, calculado pelo Banco Central e considerado uma "prévia" do PIB, mostrou que a economia ficou praticamente estagnada em maio, depois de uma queda de 0,88% no mês anterior, sugerindo que a economia pode ter entrado em recessão técnica – quando o PIB acumula dois trimestres seguidos de resultado negativo.

Taxa de juros

A estimativa para os juros no fim deste ano ficou estável pela terceira semana, em 14,5%. Isso quer dizer que os analistas estão prevendo uma nova alta da taxa Selic no decorrer de 2015, que hoje está em 13,75%. Para o fim de 2016, a estimativa recuou de 12,25% para 12% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.

Câmbio, balança e investimentos

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 ficou estável em R$ 3,23 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 3,40.

A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 5,5 bilhões para US$ 6,4 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 13 bilhões para US$ 14 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil passou de US$ 66 bilhões para US$ 66,25 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu em US$ 65 bilhões pela oitava semana.

Fonte: G1