sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Frutas exóticas: graviola possui amplas propriedades antioxidantes

Foto: Divulgação Agrolink
A terceira fruta exótica em destaque pela Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa) é a graviola (Annona muricata). Originária das terras baixas da América Tropical, mais precisamente da América Central e dos vales peruanos. Foi introduzida no Brasil pelos portugueses, no século XIV. Tem formato ovalado e casca verde-pálida com espinhas. A polpa é branca, com sabor agridoce.

Segundo a nutricionista da Ceasa Campinas, Keila da Silva Queiroz, a fruta é fonte de fibra, vitamina C, vitamina A, taninos, cálcio, fósforo e potássio. “Estudos dermatológicos sugerem que este fruto pode promover benefício para a pele, por ser rico em vitamina C. Esta vitamina tem ação antioxidante que ajuda na eliminação de toxinas, resultando numa pele macia e suave”, comentou. 

Outros compostos antioxidantes como polifenóis, saponinas e flavonoides também exercem ação anti-inflamatória. Estes antioxidantes inibem os danos dos radicais livres e previnem os primeiros sinais de envelhecimento. 

A graviola pode ser consumida in natura, sob a forma de sucos e chás, a partir da infusão de suas folhas. Para o agrônomo da Ceasa Campinas, Ricardo Munhoz, não é fácil de se determinar o ponto de colheita da graviola. “Sugere-se colher os frutos quando a coloração verde-escuro da casca passe a verde-claro e as espículas se quebrem facilmente”, explicou.

O agrônomo alerta também sobre o início da produção da fruta. “Como a gravioleira é uma planta perene e só inicia a produção com dois a três anos de idade, pode-se intercalar com culturas de outras espécies”, disse.

De acordo com o permissionário Marcos Donizete Gruas, da empresa Marcão CampFrut, a disponibilidade da fruta acontece o ano todo, com picos em alguns meses. “Temos o ano todo, mas, de agosto a novembro, a oferta é maior”, comentou. 

O Mercado de Hortigranjeiros da Ceasa Campinas movimenta mais de 60 mil toneladas de frutas, verduras e legumes por mês. São mais de 570 permissionários (comerciantes) em cerca de 830 lojas (boxes e pedras) que se destacam por garantir um mix completo do setor de hortaliças e frutas das comuns às mais exóticas, além de ovos, peixes, grãos, alimentos secos e cereais.

A Centrais de Abastecimento de Campinas tem pautado suas ações na responsabilidade e preocupação social, além de inovar na busca de tecnologia e excelência no seu ramo de atuação. Durante o ano de 2013, 2014 e 2015 foram realizadas ações de Inclusão digital, responsabilidade Social, Inovação Tecnológica e incentivo à agricultura familiar e à prática de Alimentação Saudável. 

Entre os dias 23 a 26 de setembro, recepcionará nações do mundo para o 29º Congresso da União Mundial dos Mercados Atacadistas – WUWM Brazilian Congress – 2015 (Word Union of Wholesale Markets Annual Congress).

Fonte: Ceasa Campinas / Agrolink

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Conheça os benefícios e os cuidados necessários ao consumo das frutas secas

Neste artigo, a nutricionista Juliana Oliveira explica as vantagens desse tipo de alimento e as restrições que devemos levar em conta, sobretudo quanto a possíveis males causados ao fígado.


Foto: Divulgação ISBahia
As frutas secas ou desidratadas, como o próprio termo diz, passam por um processo de desidratação, no qual é retirada a água, o que garante a redução do seu tamanho e uma melhor conservação desse produto por dificultar o desenvolvimento de micro-organismos, sem que elas percam suas propriedades nutricionais.

Elas são opções práticas para quem quer manter uma alimentação saudável, já que duram mais tempo, são fáceis de levar na bolsa para o trabalho, para a escola ou uma viagem e estão disponíveis o ano todo, diferentemente das frutas frescas que dependem da época.

As frutas secas podem ser boas aliadas da nossa saúde, pois são riquíssimas em fibras, potássio, ferro, zinco, magnésio, vitamina A e selênio. Entre elas, podemos citar o damasco seco, que é fonte de potássio, que auxilia no controle da pressão arterial. A ameixa contém fibras, sendo indicada para pessoas que possuem o trânsito intestinal lento. A banana seca e as nozes são riquíssimas em magnésio, um constituinte importante dos ossos e dentes. Sendo assim, as frutas secas tornam-se uma boa escolha como parte de uma alimentação equilibrada.

É importante diferenciarmos fruto seco oleaginoso de frutas secas. Os frutos secos oleaginosos tratam-se das castanhas, nozes, amendoins, amêndoas etc. Já as frutas secas, são aquelas que passaram pelo processo de desidratação: uva-passa, maçã, banana seca, entre outras.

A castanha-do-pará, um exemplo de fruto seco, é rica em selênio, um antioxidante que protege as células dos efeitos dos radicais livres, devendo ser consumida com moderação, de uma a duas unidades por dia, pois, em excesso, pode ser prejudicial. A elevada ingestão de selênio pode levar a quadros de diarreia, queda de cabelos, náuseas, fraqueza e a hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado), por isso, deve-se ter cuidado com o seu consumo e não extrapolar. Outros alimentos ricos em selênio são: peixes, fígado e carnes em geral.

"As frutas secas apresentam uma forma mais concentrada de nutrientes quando comparadas às frutas frescas." 

As frutas secas apresentam uma forma mais concentrada de nutrientes quando comparadas às frutas frescas. O sabor mais adocicado está associado à maior concentração do açúcar da própria fruta, contribuindo também para o aumento do teor calórico. Exemplos: 100g de ameixa seca contém 186 calorias, enquanto que, 100g de ameixa fresca, possui 43 calorias; em 100g de damasco seco há 131 calorias, já o damasco fresco, 54,1 calorias. O açúcar, quando consumido em excesso, é armazenado no nosso corpo como gordura, favorecendo o acúmulo de gordura corporal, principalmente visceral, o que pode levar ao surgimento de esteatose hepática (gordura no fígado) e ao ganho de peso. Dessa forma, as frutas secas devem ser consumidas com moderação.

Para uma melhor conservação, elas podem ser armazenadas em recipientes fechados, em local fresco e livre da umidade, o que ajudará em sua maior durabilidade.

Fonte: ISaúde Bahia

Juliana Oliveira / CRN5 8079/P
Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Sergipe. 
Atuação em nutrição clínica ambulatorial e domiciliar em diferentes
grupos etários e patologias. Reeducação alimentar.

IV Congresso Brasileiro de Processamento de Frutas e Hortaliças



O IV Congresso Brasileiro de Processamento de Frutas e Hortaliças, promovido pela SBPFH – Sociedade Brasileira de Processamento de Frutas e Hortaliças, será realizado entre os dias 02 a 04 de setembro de 2015. O evento acontecerá nas dependências do Hotel Atlântico Búzios Convention Resort, em Búzios – RJ

Público-alvo: O Congresso é destinado a todos os profissionais que atuam ou se interessam pelo setor, principalmente pesquisadores e técnicos de Instituições de Ensino Superior e Tecnológico, de Pesquisas, de Órgãos Públicos e Privados, de Empresas de Consultoria, de Indústrias de Alimentos e Bebidas, de Empresários do Setor, de Agências Governamentais de Fomentos, de Fundações de Apoio a Ciência e a Tecnologia, de Instituições ligadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável e de estudantes de formação Tecnológicas, Cursos de Graduação e Pós-Graduação

Conteúdo Programático:
  • Componentes bioativos de alimentos de interesse nutricional e tecnológico;
  • Frutas e hortaliças na prevenção de câncer;
  • Alimentos com potencial funcional;
  • Tendências e Inovações para a tecnologia de frutas e hortaliças;
  • Contaminantes em frutas e hortaliças;
  • Empreendimentos e casos de sucesso;
  • Agrotóxico;
  • Alimentos Orgânicos;
  • Resíduos agroindustriais de frutas e hortaliças;
  • Desenvolvimento de produtos de frutas e hortaliças para vida moderna;
  • Temas especiais em microbiologia de alimentos;
  • O uso de Fitoterápicos;
  • Contribuição do azeite de oliva virgem na gastronomia;
  • A água do campo a mesa;
  • Papel das Frutas e hortaliças na microbiota intestinal;
  • Guias alimentares na América Latina: presente e futuro;
  • Atualidades em rotulagem de alimentos;
  • Produção sustentável de óleos e gorduras vegetais

Inscrições: As inscrições do IV Congresso Brasileiro de Processamento de Frutas e Hortaliças devem ser realizadas através do website do evento.

Fonte: Agroevento

Com alta produtividade, curso de cultivo de abacaxi pode gerar renda ao produtor

Senar/MS oferece curso de Plantio e Manejo de Pomar – Cultivo de Abacaxi em três municípios este mês


O Brasil é o maior produtor mundial de frutas tropicais. Neste ranking, o País se destaca como maior produtor mundial da fruta, de acordo com a FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a colheita da safra 2012/2013 de abacaxi no Brasil foi de 1,5 milhões de toneladas. Mato Grosso do Sul corresponde a 17ª posição, com 5 mil toneladas produzidas em 2013. Apesar de distante dos maiores produtores, o Estado possui solo e clima propícios para a fruticultura. Considerando o potencial produtivo de Mato Grosso do Sul, o Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul oferece capacitação em Plantio e Manejo de Pomar - Cultivo de Abacaxi em Bataguassu e Antônio João, de 10 a 13 de agosto.

Segundo o produtor de abacaxi e instrutor do Senar/MS, Carlos Alberto Salgueiro, os solos de Mato Grosso do Sul são mistos e arenosos e o clima é quente, ideais para a abacaxicultura. “O abacaxi não gosta de frio, de terra argilosa e de escuro. É uma fruta do calor e que se adapta muito bem à falta de água”, explica. Devido à alta produtividade o cultivo de abaixo gera retorno econômico, ainda que o custo inicial de produção seja relativamente alto. “O investimento é em torno de R$ 10 mil por hectare. As mudas são o que mais têm custo, sendo quase 40% do valor. Podem-se plantar desde 15 mil até 35 mil mudas por hectare. Mostramos como conduzir mudas de qualidade em curto espaço de tempo”, detalha Salgueiro.

No curso são ensinados os diversos aspectos da abacaxicultura, como as variedades mais procuradas pelo consumidor, tamanho e coloração de fruto, quantidade de açúcar, diferentes tipos de mudas, épocas de plantio mais adequadas, espaçamento mais adequados. “Ensinamos também todos os tratos culturais, desde controle de ervas daninhas até controle de doenças e adubação. Enfim, tudo que faz um produto de qualidade”, afirma o instrutor. Qualidade é a palavra-chave no mercado de frutas e, para isso, o desenvolvimento do segmento necessita qualificação. Segundo o educador, o abacaxi em bom tamanho tem entre 1,5 kg e 2 kg, dependendo da variedade, e pode ser vendido de R$ 1 a R$ 1,40.

Os cursos acontecem na Fazenda Amor e Vida em Bataguassu e na sede do Sindicato Rural em Antônio João. O objetivo do curso é realizar o plantio e manejo de pomar no cultivo de abacaxi por meio de práticas corretas na implantação da cultura. “É dada uma visão empresarial ao pequeno produtor sobre a cultura do abacaxi. Geralmente eles têm uma produção pequena e nós mostramos as possibilidades de entrar no mercado, produzindo com escala e volume, que é o que o mercado exige”, explica o instrutor do Senar/MS. O consumo crescente da fruta, tanto pela população quanto pela indústria, possibilita renda ao produtor rural.

As variedades mais tradicionais no Brasil são Havaí e Pérola. A primeira possui maior teor de acidez, enquanto a segunda tem o sabor mais doce. “Nós apresentamos também as novidades, como o Abacaxi Vitória, que é o cruzamento entre essas duas variedades”, ressalta Salgueiro. As variedades exploradas no cultivo também dependem do interesse do produtor, do mercado e da região. A grande vantagem é que o número de mudas é multiplicado pelo menos por cinco, dependendo da variedade do abacaxi. O produtor pode vender in natura para grandes mercados, aumentando sua renda a cada produção.

O curso continua sendo oferecido até o final do mês em Anastácio, de 26 a 29 de agosto, na comunidade terapêutica Lar da Bethânia, localizada no distrito de Camisão, 18 km de Aquidauana. O Senar oferece 31 qualificações em Mato Grosso do Sul entre 10 e 15 de agosto, com 658 produtores inscritos. Para mais informações, acesse o site www.senarms.org.br ou entre em contato pelo (67) 3320-9700.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Famasul

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Rússia aumenta compras e exportações brasileiras ultrapassam 60 mil ton

A elevação das importações russas de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) do Brasil foi determinante para o saldo alcançado pelos exportadores de carne suína em julho, avalia a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Ao todo, foram exportadas para a Rússia 34,5 mil toneladas de carne suína no sétimo mês deste ano, desempenho 51,1% superior ao registrado em junho e 143,2% maior em relação a julho de 2014. Em receita, os embarques para o mercado russo atingiram no mês US$ 108,3 milhões, um incremento de 49,9% em relação ao mês anterior e de 59,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Com isto, as exportações totais (todos os produtos e destinos) registraram, em julho, crescimento de 50,2% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 61,5 mil toneladas. Em receita, houve crescimento de 13,3%, com o total de US$ 157,9 milhões.

Com o saldo histórico de julho (o maior dos últimos 5 anos), o setor reverteu as perdas acumuladas no ano e agora registra elevação de 20% nos volumes embarcados entre janeiro e julho de 2015 na comparação com o mesmo período do ano passado, com um total de 290,7 mil toneladas exportadas. Em receita, a elevação foi de 0,5%, com US$ 711,1 milhões.

“O forte desempenho do setor em julho aponta para um semestre com bom ritmo, com expectativa de saldo positivo para 2015. Com isto, fortalecemos o setor no mercado externo e equilibramos a oferta interna de produtos”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

Do total dos embarques realizados entre janeiro e julho, 45,9% - ou 131,2 mil toneladas – tiveram como destino a Rússia. Com 21,7% do total, Hong Kong, no segundo posto, importou 62,1 mil toneladas. Na terceira posição, com 7,2% do saldo geral, Angola foi destino de 20,6 mil toneladas. Em quarto lugar, Singapura, com participação de 5,6%, importou 16,1 mil toneladas. Para o Uruguai, quinto maior importador, foram exportadas 11,6 mil toneladas – ou 4,1% de todas as exportações brasileiras de carne suína nos sete primeiros meses de 2015.

“A Rússia segue como carro chefe das exportações brasileiras de carne suína e tem aumentado seus embarques neste ano, o que vem compensando a retração notada em alguns mercados, como Hong Kong e Singapura”, destaca o vice-presidente de suínos, Rui Eduardo Saldanha Vargas.

Fonte: Agrolink com informações de assessoria

Nova Zelândia quer intensificar parceria com o Brasil no agronegócio

Representante do governo neozelandês convida ministra Kátia Abreu para visitar aquele país


A secretária de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, e o enviado especial do governo da Nova Zelândia para Assuntos de Comércio em Agricultura, Mike Petersen, tiveram uma reunião para discutir potenciais parcerias na área agrícola entre o Brasil e aquele país. Entre os setores de interesses das duas economias, estão os lácteos, a carne, o vinho, a horticultura e a lã.

A autoridade neozelandesa convidou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu para visitar o país até o final deste ano, a fim de avançar na cooperação entre os dois países.

Também presente na reunião, realizada nessa segunda-feira (10), a embaixadora da Nova Zelândia, Caroline Bilkey, fez um convite ao Ministério da Agricultura para acompanhá-la em uma visita às fazendas brasileiras que aplicam técnicas neozelandesas na produção de lácteos.

Fonte: Ministério da Agricultura
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de comunicação social
(61) 3218-3086 – 2203
Rayane Fernandes

Brasil reforça ações para manter plantações de cacau livres de doença

País recebe da Costa Rica três clones tolerantes à monilíase do cacaueiro para dar continuidade a pesquisas voltada à prevenção


Mais um reforço nas ações desenvolvidas pelo Brasil para se prevenir contra a entrada da monilíase do cacaueiro. Essa doença, ausente do território nacional, é provocada pelo Moniliophthora roreri, fungo que ataca o fruto do cacau causando prejuízos que variam de 50% a 100% da produção. Recentemente, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, recebeu da Costa Rica material genético tolerante à monilíase, que será multiplicado em seus campos experimentais.

O material resistente à monilíase foi enviado pelo Centro Agronômico de Pesquisa e Ensino (Catie), da Costa Rica. Os três clones remitidos ao Brasil ficarão em quarentena por dois anos no Centro Nacional de Recursos Genéticos (Cenargen), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília. Essa ação faz parte do programa de pesquisas da Ceplac, em cumprimento ao Plano de Contingência da Monilíase do Cacaueiro.

A chegada dos três novos materiais genéticos possibilitará que a Ceplac continue os trabalhos de melhoramento genético preventivo, visando a resistência à monilíase. Segundo o assessor técnico-científico da instituição Manfred Müller, as pesquisas em andamento estão na fase de teste de progênie. O ensaio foi iniciado em 2012, contando hoje com cerca de 160 progênies oriundas do cruzamento de material resistente à monilíase e o estabelecimento para teste de campo de 30 mil plantas em áreas da Ceplac e/ou propriedades particulares.

Medidas de controle

Como medidas de controle contra a doença, a instituição trabalha com enfoque em quatro áreas principais: resistência de plantas ao fungo Moniliophthora roreri (causador da monilíase), controle biológico, controle químico e controle com produtos alternativos como indutores de resistência. No melhoramento preventivo, informou Müller, a estratégia utilizada é introduzir fontes de resistência à monilíase de outros países, estabelecer ferramentas genômicas para seleção de plantas resistentes à doença na ausência da praga e gerar variedades resistentes preventivamente, assim como testar clones brasileiros em países onde a praga é endêmica.

Para execução dessas linhas de pesquisas, a Ceplac conta com colaboradores e parcerias internacionais com ampla experiência nas áreas de melhoramento genético e biologia molecular como o Cirad/França, Cetie/Costa Rica, Corpoica e Fedecacao/Colômbia, Usda/USA, Iniap/Equador e ICT/Peru.

A introdução desses novos clones resistentes à monilíase é resultado de uma cooperação técnica entre a Ceplac e o Catie, articulada pelos pesquisadores Uilson Lopes e Wilbert Phillips, com a colaboração do Barry Callebaut.

A monilíase do cacaueiro pode provocar desequilíbrios em ambientes agrícolas, urbanos e naturais, com reflexos econômicos, sociais e ambientais, como desemprego, perda de renda no meio rural e desmatamentos, considerando o caráter conservacionista da cultura do cacau. Os sintomas da monilíase são semelhantes aos provocados pela vassoura-de-bruxa nos frutos de cacaueiro.

O agronegócio do cacau tem grande importância socioeconômica no Brasil. O setor envolve cerca de 50.300 famílias, responsáveis pela geração de 500 mil empregos diretos e indiretos. O Brasil é um dos maiores consumidores de chocolate do mundo. Em 2014, a produção Nacional, segundo o IBGE/SIDRA, foi de 291 mil toneladas de cacau.

Fonte: Ministério da Agricultura
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de imprensa da Ceplac
(61) 3966-3258
Zenilda Araújo

Marca francesa combate resistência a hortifrútis de 'cara feia'

Venda de legumes e frutas deformados ou fora dos padrões estéticos habituais a preços mais baixos cresce no país.


Foto: Intermarché

Para combater o desperdício de alimentos, supermercados franceses estão vendendo frutas, verduras e legumes "feios" – que não correspondem aos padrões estéticos habituais e que, de outra forma, acabariam destruídos.

Até então desprezados por atacadistas, centrais de compras de supermercados e também, claro, pelos consumidores, os legumes e frutas moches (feias), como são chamados na França, estão se tornando uma tendência de consumo no país.

Em apenas um ano de existência, a marca Les Gueules Cassées (as caras quebradas, em tradução livre), que reúne produtores agrícolas franceses e visa revalorizar alimentos disformes, já vendeu 10 mil toneladas de hortifrútis "feios", segundo Nicolas Chabanne, co-fundador da marca.

"Não é possível continuar jogando no lixo toneladas de comida apenas porque o visual e as dimensões não correspondem aos padrões exigidos", disse à BBC Brasil.

Na França, 20 kg de alimentos são jogados fora anualmente, por pessoa, sendo 7 kg de produtos não consumidos e ainda embalados, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente.

"O consumidor evoluiu e passou a se preocupar mais com questões ambientais e éticas", afirma Chabanne.


Foto: Divulgação Intermarché

Economia
Mas fatores econômicos também podem explicar as boas vendas destes produtos até então rejeitados pelo consumidor.

Eles custam 30% menos do que frutas e legumes que correspondem aos "padrões de beleza".

"O consumidor faz bons negócios e, ao mesmo tempo, uma boa ação, contribuindo para reduzir o desperdício de alimentos", diz Chabanne.

A iniciativa da Les Gueules Cassées parte do princípio de que apesar de "feios", os alimentos não têm menos sabor ou qualidades nutritivas que os de boa aparência.

Tradicionalmente, atacadistas franceses devolvem aos produtores produtos tortos ou com calibres que não correspondam aos tamanhos fixados.

Produtores de endívias, por exemplo, chegam a desfolhar boa parte das verduras antes de enviá-las ao comerciantes para que elas tenham tamanhos idênticos nas caixas e não sejam devolvidas.

Associação de produtores diz que alimentos "feios" são estratégia para baixar ainda mais os preços dos produtos

Isso é feito porque os comerciantes sabem que o consumidor "torce o nariz" para produtos com aspecto diferente, como cenouras tortas ou com várias pontas.

De acordo com Chabanne, os alimentos da marca já podem ser encontrados em 5 mil supermercados em todo o país. No início do ano, eram apenas 1,5 mil lojas.

Grandes redes de supermercados, como Monoprix, Franprix, e Leclerc passaram a vender regularmente as frutas e legumes da Les Gueules Cassées.

Mas os produtos, embalados e identificados com o selo da marca (uma maçã com um só dente), ainda não estão disponíveis em todas as lojas dessas redes.

Opositores
Já a rede Intermarché fez operações pontuais de vendas dessas frutas e legumes disformes e chegou a promover comerciais bem-humorados na TV, onde produtos "feios" tinham sentimentos.

Em apenas um ano, marca criada para valorizar alimentos disformes vendeu 10 mil toneladas de frutas e legumes

Um dos anúncios mostrava um cenoura com duas pontas "deprimida" por não se sentir desejada. Uma voz em off dizia que ela era "feia, mas nem por isso deixava de ser gostosa".

A última operação comercial desse tipo, no início do ano, resultou na venda de uma tonelada de frutas e legumes por loja que participou da iniciativa, segundo o Intermarché, que tem outros fornecedores.

Mas a venda de alimentos "feios" na França enfrenta opositores. "Isso é uma operação de marketing do varejo para baixar ainda mais os preços. Se os legumes são tortos ou têm outros defeitos é porque o agricultor não trabalhou direito", disse à BBC Brasil Jacques Rouchaussé, presidente da federação Legumes da França, que reúne 33 mil produtores.

Segundo ele, o setor já limita o desperdício alimentar ao vender para a indústria produtos menos atraentes visualmente, que são transformados em sopas e outros produtos.

Em maio, o Parlamento francês aprovou uma lei que proíbe os supermercados de jogar fora alimentos não vendidos. Eles deverão ser obrigatoriamente doados a associações de caridade ou utilizados para a alimentação animal ou em adubos agrícolas.

As críticas parecem não incomodar a Les Gueules Cassées, que está inclusive ampliando a sua oferta com produtos industrializados ou artesanais que possuem formas, cores e tamanhos que não correspondem às exigências habituais.

Em maio, foi lançado um queijo camembert com pequenos defeitos de formato e de aspecto, menos redondos ou lisos, que já está sendo vendido em mais de 200 lojas do grupo Carrefour no país.

Também foram lançados cereais para o café da manhã com tonalidade diversa e diferença de alguns milímetros no tamanho, vendidos pela metade do preço nos supermercados Casino.

Fonte: Globo Rural

Exportações do agronegócio caem 5,2% em julho

Vendas externas do agronegócio representaram 49,2% do total do país.
No ano, exportações brasileiras do agronegócio somam US$ 52,37 bilhões.


As exportações de produtos do agronegócio brasileiro somaram US$ 9,11 bilhões no mês de julho, queda de 5,2% ante julho de 2014. Já as importações foram 23,7% menores, atingindo US$ 1,15 bilhão. Com isso, o superávit do setor foi de US$ 7,96 bilhões, 1,8% menor que o observado em igual mês do ano passado, segundo o Ministério da Agricultura.

Os dados mostram que no último mês as exportações do agronegócio brasileiro representaram 49,2% do total das vendas externas do País. Os cinco principais setores a exportar foram o complexo soja, com participação de 43,2% das exportações do agronegócio; carnes, com 16,1%; produtos florestais, com 10,6%; complexo sucroalcooleiro, com 9,1%; e café, com participação de 5,1%. Em conjunto, as vendas externas dos cinco setores representaram 84,0% do total exportado pelo setor em julho.

De acordo com o Ministério da Agricultura, as exportações do complexo soja se mantiveram estáveis em relação a julho de 2014, com US$ 3,93 bilhões. Os embarques de soja em grão responderam por US$ 3,22 bilhões. O volume enviado ao exterior cresceu 39,7%, mas o valor médio do produto recuou 26,7%, passando de US$ 521 para US$ 382 a tonelada.

As exportações de carnes totalizaram US$ 1,46 bilhão em julho, com retração de 11,8%. O volume embarcado cresceu 9,1%, mas o preço médio dos produtos do setor caiu 19,1%. O principal item negociado no mês foi a carne de frango, com US$ 764 milhões (-1,1%).

"Com a comercialização de 440 mil toneladas no mês, houve variação positiva de 18,7% em relação a julho de 2014. Não obstante, o preço médio no mercado internacional passou de US$ 2.079 por tonelada para US$ 1.773 por tonelada (-16,6%)", destacou o Ministério, acrescentando que as vendas de carne de frango in natura bateram o recorde mensal tanto em valor, com US$ 685 milhões, quanto em quantidade, com 410 mil toneladas.

As vendas do complexo sucroalcooleiro atingiram US$ 829 milhões, queda de 21,4% ante julho de 2014. As vendas de açúcar foram destaque, somando US$ 728 milhões (-26,9%) em receita e 2,35 milhões de toneladas em volume (-5,5). Já as exportações de café atingiram US$ 461 milhões, retração de 20,9% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Em volume, a queda foi de 9,4%, com a comercialização de 158 mil toneladas.

Dos produtos importados no mês que passou, os principais foram trigo (US$ 127 milhões, com recuo de 37,1%); papel e celulose (US$ 110 milhões -37,4%); pescados (US$ 81 milhões -16,1%); lácteos (US$ 36 milhões -20,6%); e borracha natural (US$ 34 milhões -25,0%).

Acumulado do ano
Nos sete primeiros meses do ano, as exportações brasileiras do agronegócio somam US$ 52,37 bilhões, queda de 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações recuaram 16,6%, para US$ 8,21 bilhões. Com isso, o superávit é de 44,16 bilhões (-9,6%).

Segundo o Ministério, a redução decorreu particularmente em função da retração nas vendas do complexo soja, que foram US$ 4,25 bilhões inferiores. As carnes foram o segundo setor que mais contribuiu para o decréscimo nas exportações do País, com US$ 1,41 bilhão a menos.

Fonte: Globo Rural

Prevendo prejuízos com crise hídrica, produtores cobram flutuantes

Produtores estão preocupados com burocracia para início de obras.
Codevasf deu prazo de 91 dias para execução.


Agricultores do Vale do São Francisco, especialmente do Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, em Petrolina, no Sertão pernambucano, reuniram-se na manhã desta terça-feira (11) com equipes de engenharia da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A preocupação deles é em relação à implantação dos flutuantes para captação de água no volume morto do Lago de Sobradinho-BA.De acordo com o gerente-executivo do Distrito de Irrigação Nilo Coelho (DINC), Paulo Sales, a vinda de representantes da Codevasf foi para esclarecer como está o processo burocrático para a instalação dos equipamentos que deverão auxiliar na irrigação do Vale. “Cerca de 40 dias atrás tivemos reuniões com o ministro e autoridades e eles disseram que os recursos já tinham sido liberados. O valor da obra era de R$ 39 milhões, mas houve um aumento posterior e excedeu R$ 40 milhões”, disse o gerente-executivo do DINC.

A reunião ocorrida no dia 26 de junho teve a presença do Ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, em que foi anunciado um investimento de R$ 34 milhões para que a Codevasf pudesse fazer as obras necessárias para garantir o abastecimento de água nos perímetros. Somente para o Distrito Senador Nilo Coelho existem R$ 25,5 milhões liberados para o projeto, além de R$ 2 milhões por parte da prefeitura municipal.

O projeto apresentado pela Codevasf é composto por três módulos. O primeiro é a construção de um canal paralelo com orçamento em torno de R$ 16 milhões. Os outros dois módulos são os sistemas de flutuantes e o sistema de adução, o que compõem os R$ 40 milhões. “Como o governo liberou R$ 25,5, eles priorizaram a construção dos 100% do canal paralelo e o restante eles iriam reduzir o número de conjuntos. Isso não é bom para nós, porque terá uma vazão reduzida. Precisamos de 14 m³ por segundo”, explicou Paulo Sales.

O coordenador da Câmara de Fruticultura Irrigada em Petrolina, Henrique Holtrup, disse que a preocupação dos agricultores é em relação à demora da burocracia. “A nossa preocupação é que não se fez nada até agora. A gente sempre bate na mesma tecla. Houve reunião com o ministro prometendo a solução e agora com tudo conseguido, não deslancha”, disse Henrique Holtrup.

O coordenador da Câmara de Fruticultura Irrigada destacou ainda que a projeção do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é que no dia 30 de novembro o nível do Lago de Sobradinho chegará a 8.8%. Atualmente o lago opera a 15%. “Vai ter um colapso se não chover mais tarde. Sem água não se produz. Nós temos aqui lavouras perenes como manga e uva. Se morrer, começa tudo do zero e não dá nem para imaginar uma coisa dessas”, enfatizou Henrique Holtrup.

O engenheiro e analista de desenvolvimento regional da Codevasf, Márcio Adalberto Andrade, explicou que até o final do mês de agosto serão publicados os dois editais que darão início às obras. O valor de R$ 39 milhões disponibilizado pelo Governo Federal é para atender 12 perímetros irrigados, oito deles no submédio Vale do São Francisco. O prazo para a execução da implantação dos flutuantes é de 91 dias, segundo a Companhia.

Fonte: G1


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Plantio de abacaxi gera renda ao produtor devido à alta produtividade


Brasil é o maior produtor mundial de frutas tropicais. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a colheita da safra 2012/2013 de abacaxi no Brasil foi de 1,5 milhões de toneladas. Mato Grosso do Sul corresponde a 17ª posição, com 5 mil toneladas produzidas em 2013. Apesar de distante dos maiores produtores, o Estado possui solo e clima propícios para a fruticultura. Considerando o potencial produtivo de Mato Grosso do Sul, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar) oferece capacitação em Plantio e Manejo de Pomar - Cultivo de Abacaxi em Bataguassu e Antônio João, de 10 a 13 de agosto.

Segundo assessoria do Senar, no curso são ensinados os diversos aspectos da abacaxicultura, como as variedades mais procuradas pelo consumidor, tamanho e coloração de fruto, quantidade de açúcar, diferentes tipos de mudas, épocas de plantio mais adequadas, espaçamento mais adequados. “Ensinamos também todos os tratos culturais, desde controle de ervas daninhas até controle de doenças e adubação. Enfim, tudo que faz um produto de qualidade”, afirma o produtor de abacaxi e instrutor do Senar/MS, Carlos Alberto Salgueiro. Para ele, qualidade é a palavra-chave no mercado de frutas e, para isso, o desenvolvimento do segmento necessita qualificação. Segundo o educador, o abacaxi em bom tamanho tem entre 1,5 kg e 2 kg, dependendo da variedade, e pode ser vendido de R$ 1 a R$ 1,40.

Salgueiro explica que os solos de Mato Grosso do Sul são mistos e arenosos e o clima é quente, ideal para a abacaxicultura. “O abacaxi não gosta de frio, de terra argilosa e de escuro. É uma fruta do calor e que se adapta muito bem à falta de água”, explica. Devido à alta produtividade o cultivo de abaixo gera retorno econômico, ainda que o custo inicial de produção seja relativamente alto. “O investimento é em torno de R$ 10 mil por hectare. As mudas são o que mais têm custo, sendo quase 40% do valor. Podem-se plantar desde 15 mil até 35 mil mudas por hectare. Mostramos como conduzir mudas de qualidade em curto espaço de tempo”, detalha Carlos Alberto.

As variedades mais tradicionais no Brasil são Havaí e Pérola. A primeira possui maior teor de acidez, enquanto a segunda tem o sabor mais doce. “Nós apresentamos também as novidades, como o Abacaxi Vitória, que é o cruzamento entre essas duas variedades”, ressalta Salgueiro. As variedades exploradas no cultivo também dependem do interesse do produtor, do mercado e da região. A grande vantagem é que o número de mudas é multiplicado pelo menos por cinco, dependendo da variedade do abacaxi. O produtor pode vender in natura para grandes mercados, aumentando sua renda a cada produção.

Os cursos acontecem na Fazenda Amor e Vida em Bataguassu e na sede do Sindicato Rural em Antônio João. O objetivo do curso é realizar o plantio e manejo de pomar no cultivo de abacaxi por meio de práticas corretas na implantação da cultura. “É dada uma visão empresarial ao pequeno produtor sobre a cultura do abacaxi. Geralmente eles têm uma produção pequena e nós mostramos as possibilidades de entrar no mercado, produzindo com escala e volume, que é o que o mercado exige”, explica o instrutor do Senar/MS. O consumo crescente da fruta, tanto pela população quanto pela indústria, possibilita renda ao produtor rural.

A capacitação será oferecida até o final do mês em Anastácio, de 26 a 29 de agosto, na comunidade terapêutica Lar da Bethânia, localizada no distrito de Camisão, 18 km de Aquidauana. O Senar oferece 31 qualificações em Mato Grosso do Sul entre 10 a 15 de agosto, com 658 produtores inscritos. Para mais informações, acesse o site www.senarms.org.br ou entre em contato pelo (67) 3320-9700.

Fonte: Capital News

Produção de frutas no Ceará tem queda de 30% no primeiro semestre

Secretário-adjunto da Agricultura e Pesca acredita que transposição do Rio São Francisco seja uma das alternativas para diminuir a escassez de água


Foto: Divulgação TC
A produção de frutas no Ceará teve queda de 30% no primeiro semestre de 2015. Segundo o secretário-adjunto da Agricultura e Pesca do Estado, Euvaldo Bringel, esse resultado é consequência direta do período da estiagem. “Todos os perímetros hoje estão com restrição da irrigação em função da escassez de água. Estamos com nossos reservatórios bem abaixo da média histórica. É o 5º ano seguido de seca”.

O melão, fruto de maior peso das exportações, foi um dos principais afetados. “Exportamos US$ 117 milhões no ano passado. Desses, mais de US$ 90 milhões foi melão, então boa parte das áreas previstas para a expansão do melão não poderão ser efetivadas”.

A transposição do Rio São Francisco é vista como uma das alternativas para melhorar a situação da escassez de água. “Vai fazer um novo quadro do ponto de vista da segurança hídrica do Ceará. Vamos chegar a quase 30 m³ por segundo, portanto vamos ter, praticamente, o abastecimento de Fortaleza atendido por essa fonte. O que alivia muito e vai abrir uma nova oportunidade para o Ceará”.

Fonte: Tribuna do Ceará

Minas Gerais emite 11 mil certificados de plantações livres de pragas

Documento é obrigatório para que produtos sejam vendidos no Brasil e fora.
Certificado é exigido para banana, laranja, mexerica, limão e uva.


O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) emitiu, de janeiro a julho deste ano, quase 11 mil Certificados Fitossanitários de Origem (CFO), garantindo que plantações de aproximadamente mil propriedades rurais em todo o Estado estão livres de pragas. O CFO é um documento obrigatório e exigido pelo Ministério da Agricultura, para que os produtos de algumas culturas possam ser transportados e comercializados em todo o território nacional e no exterior.


Foto: Neto Figueredo/Secom-RR)
O CFO em Minas é exigido para banana, laranja, mexerica, limão, uva, mudas de café, batata-semente e pinus, informa o IMA, em comunicado. Nos sete primeiros meses deste ano, segundo o instituto, o CFO foi concedido em Minas para quase 7 milhões de toneladas de citros (laranja, limão e mexerica), 790 mil toneladas de bananas, 13 mil toneladas de uva, 66 milhões de unidades de mudas de café e 1,4 milhão de metros cúbicos de pinus. Em 2014, foram certificadas 2.358 propriedades.

De acordo com o IMA, toda nova plantação desses produtos em Minas deve ser cadastrada e certificada a cada safra. Para o produtor certificar sua propriedade rural, ele deve cadastrar a unidade de produção no IMA e, depois, um agrônomo ou florestal habilitado passa a acompanhar a plantação. Confirmando-se que a mesma está livre de pragas, o técnico responsável emite o CFO. Feito esse procedimento, o IMA libera o transporte dos produtos, por meio da Permissão de Trânsito Vegetal. Com isso, a carga tem livre acesso a vários mercados no Brasil e no exterior.

Wagner Aquino, fiscal agropecuário da Gerência de Defesa Vegetal do IMA, cita que, em 2005, o IMA registrou a primeira ocorrência de sigatoka negra em plantações de bananas na Zona da Mata e sul de Minas Gerais. Desde então, foram adotadas medidas oficiais para evitar a disseminação da praga nas plantações mineiras.

Fonte: G1