segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Minas Gerais emite 11 mil certificados de plantações livres de pragas

Documento é obrigatório para que produtos sejam vendidos no Brasil e fora.
Certificado é exigido para banana, laranja, mexerica, limão e uva.


O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) emitiu, de janeiro a julho deste ano, quase 11 mil Certificados Fitossanitários de Origem (CFO), garantindo que plantações de aproximadamente mil propriedades rurais em todo o Estado estão livres de pragas. O CFO é um documento obrigatório e exigido pelo Ministério da Agricultura, para que os produtos de algumas culturas possam ser transportados e comercializados em todo o território nacional e no exterior.


Foto: Neto Figueredo/Secom-RR)
O CFO em Minas é exigido para banana, laranja, mexerica, limão, uva, mudas de café, batata-semente e pinus, informa o IMA, em comunicado. Nos sete primeiros meses deste ano, segundo o instituto, o CFO foi concedido em Minas para quase 7 milhões de toneladas de citros (laranja, limão e mexerica), 790 mil toneladas de bananas, 13 mil toneladas de uva, 66 milhões de unidades de mudas de café e 1,4 milhão de metros cúbicos de pinus. Em 2014, foram certificadas 2.358 propriedades.

De acordo com o IMA, toda nova plantação desses produtos em Minas deve ser cadastrada e certificada a cada safra. Para o produtor certificar sua propriedade rural, ele deve cadastrar a unidade de produção no IMA e, depois, um agrônomo ou florestal habilitado passa a acompanhar a plantação. Confirmando-se que a mesma está livre de pragas, o técnico responsável emite o CFO. Feito esse procedimento, o IMA libera o transporte dos produtos, por meio da Permissão de Trânsito Vegetal. Com isso, a carga tem livre acesso a vários mercados no Brasil e no exterior.

Wagner Aquino, fiscal agropecuário da Gerência de Defesa Vegetal do IMA, cita que, em 2005, o IMA registrou a primeira ocorrência de sigatoka negra em plantações de bananas na Zona da Mata e sul de Minas Gerais. Desde então, foram adotadas medidas oficiais para evitar a disseminação da praga nas plantações mineiras.

Fonte: G1

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