sexta-feira, 15 de maio de 2015

Brasil deve cair para 8ª posição em ranking de maiores PIBs, mostra FMI


Brasil deve perder mais uma posição no ranking das maiores economias do mundo este ano, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), e cair para o 8ª lugar. Depois de ser ultrapassado pelo Reino Unido em 2011, o país deve ser superado também pela Índia em 2015.

O ranking leva em conta o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país – que mede a riqueza que foi produzida em determinado período. Esse valor é convertido em dólares, a partir das moedas locais.

A queda é resultado da contração esperada pelo fundo de 1% no PIB brasileiro em 2015, para US$ 1,9 trilhão – em 2014, esse valor foi estimado em US$ 2,3 trilhões. Enquanto isso, o crescimento esperado para a Índia este ano é de 7,5%, chegando a US$ 2,3 trilhões.

E o país não deve voltar a subir no ranking tão cedo: as previsões do FMI vão até 2020 e, até essa data, o Brasil deve seguir na 8ª posição.

Nas primeiras posições em 2015, aparecem os Estados Unidos – que pelo menos até 2020 não devem perder a liderança para a China–, com US$ 18,1 trilhões; China (US$ 11,2 trilhões); Japão (US$ 4,2 trilhões); Alemanha (US$ 2,8 trilhões); Reino Unido (US$ 2,8 trilhões); e França (US$ 2,4 trilhões).

Se confirmada a queda, o Brasil volta à posição que ocupava em 2009. Naquele ano, no entanto, era a Itália, e não a Índia, quem fazia companhia aos outros seis países à frente do Brasil.

Brasil já foi 6º da lista

De 2008 a 2011, o Brasil subiu uma posição por ano no ranking. A melhor posição no ranking do FMI obtida pelo Brasil foi em 2011, quando o país chegou a ser a sexta maior economia mundial, ultrapassando o Reino Unido. À época, o Brasil superou o PIB inglês em cerca de US$ 37 bilhões – atrás apenas dos EUA, China, Japão, Alemanha e França.

Mas os ingleses voltaram a superar o Brasil no ano seguinte. O país voltou à 7ª posição, mais por causa do câmbio do que pelo crescimento econômico. O PIB brasileiro cresceu 0,9%, mas o britânico avançou ainda menos: 0,2%. A diferença veio na conversão das moedas dos países para o dólar – que subiu mais de 9% frente ao real naquele ano.

O FMI chegou a prever que o Brasil voltaria à 6ª posição do ranking em 2013 – após ter caído para o 7º lugar em 2012, perdendo para o Reino Unido. Mas a previsão não se concretizou, e o país voltou ficou naquele patamar, onde está até o momento.

No ano passado, a Fundo estimava que o Brasil só chegaria à 8ª posição em 2018, superado pela Índia, em franca expansão. Antecipou para 2015, portanto, o cenário que previa para apenas quatro anos depois.

Fonte: G1 Economia

Nenhum comentário:

Postar um comentário