Foto: Rogério Aderbal/G1 |
Depois de quatro anos investindo no melhoramento da lavoura, Jorge Eller, de 53 anos, produtor de banana de região de Cacoal (RO), começa colher os frutos de seus investimentos, com uma produção de cerca de duas toneladas da fruta, por semana, que são comercializadas, segundo o ele, em vários municípios de Rondônia. Feliz com a produção, Eller já planeja novos investimentos para o setor.
A propriedade de Jorge Eller, de 53 anos, está localizada na divisa dos municípios de Cacoal e Ministro Andreazza, aonde em sete alqueires de terra, cultiva mais de 15 mil pés de banana, divididos entres as espécies nanica, prata e de fritar (do grupo terra). Para fazer toda essa produção chegar ao mercado, ele conta com a ajuda de dois filhos e de mais três pessoas que trabalham como diaristas.
“Sem ajuda de meus filhos não consigo fazer nada nesta propriedade. Eles são meus braços e pernas”, relata. Além da banana, o agricultor também trabalha com a produção de mel, cítrico (laranja e limão) e mamão. Porém, o carro chefe da propriedade é a banana. “Hoje é com a banana que pago minhas contas e garanto o sustento e o conforto de minha família”, conta.
Mas, não sempre assim, antes de investir na produção de banana, Jorge trabalhava com café, até que um dia resolveu apostar na troca do cultivo do café pela banana. A tentativa deu tão certo que ele acabou com a plantação de café, e não pretende mais voltar trabalhar com a cultura.
“Café dá muito trabalho e gasto. A banana também dá trabalho, mas o lucro dela aparece mais rápido”, explica. Feliz com a produção está Magno Eller, de 22 anos, filho de Jorge, e braço direito do pai na propriedade.
“Estou muito satisfeito com os lucros de nossa produção. Dá pra manter bem” diz. No entanto, de acordo com Magno, para manter a lavoura em bom ritmo de produção, 30% dos lucros são investidos de volta na lavoura. Porém, a maior dificuldade enfrentada pelos produtores são as pragas que afetam a fruta, as mais conhecidas são: sigatoka negra e amarela, que começa atacando as folhas e vai se alastrando para toda a planta, destruindo pelo menos 50% da produção.
“Para combater a praga é preciso cortar as folhas atacadas pulverizar pé por pé da fruta, utilizando controle químico e biológico”, explica. Magno explica ainda que, além do controle das pragas, são utilizadas plantas melhoradas geneticamente, o que os tornam mais resistentes. Ele diz que novos investimentos devem ser realizados em breve, com objetivo de melhorar a qualidade do produto. “As mudas vieram de Minas Gerais. Trouxemos para teste e elas se adaptaram bem. Com isso, vamos renovar grande parte de nossa plantação com elas”, comemora.
Fonte: G1
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