segunda-feira, 16 de março de 2015

Exportações de frutas cearenses sofrem queda em virtude da seca

(Foto: Virginia rm/Flicker/Creative Commons)
As exportações de frutas cearenses sofreram uma queda sutil de 2,2% no comparativo do ano passado com 2013. O pior desempenho foi da cultura do coco, principalmente do Vale do Curu, que caiu 100%. Mesmo assim, segundo o diretor técnico do Instituto Frutal, Erildo Pontes, a situação é confortável, mas pode mudar dependendo da quantidade de chuvas deste ano.

Os produtores de caju também foram prejudicados com a seca. As exportações da castanha caíram 18,3%. Desta forma, segundo o presidente do Sindicaju, Paulo Tarso, o produto que em 2013 foi o 3º mais vendido para fora do país, ficou na 5ª colocação no ano passado.

O Ceará possui 350 mil hectares destinados à produção de caju. Para reverter o cenário, Tarso revela que o setor espera a liberação de recursos federais de R$ 30 milhões para a substituição dos cajueiros antigos pelo anão precoce.

O impacto da seca também refletiu nas exportações de produtos industrializados, apesar do crescimento de 3,6% que ficou abaixo do esperado. Já a quantidade de produtos exportados do Ceará reduziu 11,7%. Em 2014, o óleo combustível ficou em 1º lugar nos itens de exportações, com mais de US$ 352 milhões. O crescimento em relação ao ano anterior foi de 47,4%. O setor de calçados permaneceu em 2º lugar, com valor exportado em US$ 223 milhões, que também cresceu 18,8%.

Fonte: Tribuna do Ceará

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