Um grupo de agricultores do município de Charrua inicia a colheita de amora preta da variedade Tupi. Até o momento já foram colhidos 2 mil quilos. A fruta foi plantada em pequenas áreas experimentais, com o objetivo de diversificar a produção e gerar renda para suas famílias. São pequenas propriedades em áreas que não permitem cultivar grãos como soja ou trabalhar com bovinos de leite. Em virtude disso, além das atividades de fruticultura e olericultura, algumas famílias introduziram, em 2014, a cultura da amora preta em pequena escala de 100 a 500 mudas por família. As famílias contaram com incentivo da Prefeitura de Charrua, através da Secretaria da Agricultura, e da assistência técnica da Emater/RS-Ascar.
A ideia, de acordo com o técnico do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Charrua, Oberdan Scolari, surgiu a partir da instalação de uma agroindústria na cidade de Tapejara, que compra a produção para transformar em polpa, que é comercializada em grandes redes de supermercados.
O preço recebido, que está na faixa de R$ 2,50 o quilo, não agrada muito os agricultores. De acordo com Scolari, por ser uma cultura que não exige adubação, em caso de solo fértil, e nem tratamentos fitossanitários, alguns acham que o negócio é bom pela alta produtividade da fruta. A intenção das famílias é formar uma associação para encaminhar projetos no sentido de instalar uma câmara fria, para armazenar também outras frutas e poder obter preços melhores.
Fonte: Emater - RS
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