terça-feira, 3 de maio de 2016

Manejo de moscas-das-frutas é decisivo para sucesso das culturas

Foto: Divulgação Agrolink
O manejo das moscas Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata nas frutas de caroço é decisivo para o sucesso das culturas. No entanto, o controle com inseticidas tem sofrido restrições progressivas em função do resíduo nas frutas. Por outro lado, as moléculas menos tóxicas apresentam eficiência limitada.

Há um consenso entre os pesquisadores da área que a melhor estratégia é aliar ferramentas de manejo que integradas possibilitem o controle eficiente sem riscos econômicos ao produtor e à saúde alimentar dos consumidores. Neste contexto, surgem como alternativas as ferramentas para monitoramento e controle das moscas-das-frutas, como armadilhas contendo atrativos alimentares ou paraferomônios.

Um produto que vem sendo bem utilizado pelos produtores é a armadilha Bola (modelo McPhail, da Isca Tecnologias). Isso porque não necessita de mão de obra especializada para a identificação do inseto, uma vez que atrai especificamente a mosca-das-frutas. Os dados de flutuação populacional auxiliam na tomada da decisão de controle.

Para a mosca do mediterrâneo (Ceratitis capitata) além desta opção, é possível usar um atrativo sexual específico conhecido por trimedlure ou TML, sendo recomendada neste caso a armadilha do modelo Jackson. Este conjunto tem aplicação restrita ao monitoramento, isso porque a atração é efetiva apenas para machos desta espécie.

Para controle das moscas-das-frutas, a isca tóxica Anamed é atualmente uma grande opção do mercado, por aliar grande atratividade e alta durabilidade no campo, evitando aplicações frequentes. Esta formulação foi desenvolvida para suportar chuvas de até 40 mm sem perder eficiência.


Fonte: Agrolink

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