sexta-feira, 10 de abril de 2015

IBGE estima safra de 199,7 milhões de toneladas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas será de 199,7 milhões de toneladas neste ano. O cálculo está no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) referente ao mês de março, divulgado nesta sexta-feira (10/4).

O número sinaliza uma leve revisão para cima em relação ao divulgado no relatório anterior, divulgado no mês passado (199,6 milhões de toneladas). E representa um aumento de 3,6% em relação ao de 2014 (192,8 milhões de toneladas).

A área a ser colhida deve ser de 57,3 milhões de hectares, um crescimento de 1,7% em relação à de 2014, que foi de 56,3 milhões de hectares. Em comparação com o relatório anterior, a estimativa ficou praticamente estável (+0,2%).

“Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 4,3% na área da soja e redução 3,2% na área de arroz e de 0,4% na área do milho. No que se refere à produção, houve acréscimos de 0,9% para o arroz, 9,7% para Ao todo, 12 produtos devem ter produção maior que no ano passado: amendoim 1ª safra (0,7%), amendoim 2ª safra (3,9%), arroz em casca (0,9%), aveia (23,6%), cevada (23,1%), feijão 1ª safra (7,0%), feijão 2ª safra (4,9%), mamona (138,1%), mandioca (5,1%), milho 1ª safra (1,1%), soja (9,7%) e trigo (24,9%)

Outros 14 devem registrar queda: algodão herbáceo em caroço (10,5%), batata-inglesa 1ª safra (0,8%), batata-inglesa 2ª safra (2,4%), batata-inglesa 3ª safra (19,4%), cacau (7,4%), café arábica (1,9%), café robusta (15,2%), cana-de-açúcar (2,5%), cebola (7,2%), feijão 3ª safra (11,4%), laranja (7,5%), milho 2ª safra (6,7%), sorgo (10,2%) e triticale (10,5%).

“O incremento de produção mais significativo, superando a 2,0 milhões de toneladas, na comparação com a safra 2014, ocorreu para a soja. Nesta comparação, as maiores variações negativas foram observadas para a cana-de-açúcar (-16.953.509 t) e milho (-2.879.451 t)”, informa o IBGE.a soja e diminuição de 3,7% para o milho.”, informa o instituto.

Fonte: Globo Rural

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