quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Agricultores que investem na gestão da propriedade conseguem aumentar a rentabilidade em até 20%

Assim como em qualquer empresa ou atividade econômica, nas propriedades rurais é preciso utilizar as ferramentas de gestão estratégica para reduzir custos e riscos e garantir a saúde financeira do negócio. No entanto, muitos produtores brasileiros ainda têm dificuldade de mensurar financeiramente o resultado do seu negócio.

O bom planejamento financeiro, com controle de custos e resultados, entre outras práticas, é tão necessário quanto a correta adubação ou o controle eficiente de pragas e doenças. O produtor rural precisa adotar a condução profissional do seu negócio. “Isso significa que não basta apenas ter uma boa produtividade, sem saber quais são os seus custos. Não são raros os casos de fazendeiros cujas lavouras alcançam altos índices de produtividade, porém, acompanhados de custos de produção muito elevados que inviabilizam o resultado financeiro positivo do negócio”, explica o presidente da Albaugh Brasil, Renato Seraphim.

De acordo com dados do Senar (Sindicato Nacional de Aprendizagem Rural) de Mato Grosso do Sul, a correta gestão rural proporciona elevação na lucratividade entre 15% a 20%. Segundo a entidade, somente o registro regular de custos e despesas, por exemplo, pode gerar uma economia de até 3%. Caso haja adesão ao cooperativismo, os produtores rurais podem obter lucro de até 50% nas negociações de produtos.

Uma das formas eficientes de reduzir os custos de uma propriedade é planejar a compra de insumos com antecedência, optando quando possível pelos defensivos genéricos, que são mais baratos e têm eficiência e qualidade garantida. “Adquirir os produtos por meio de barter com os fabricantes de agroquímicos e distribuidores também é uma excelente alternativa de planejamento e de previsibilidade de custos”, orienta Seraphim.

Como os preços das commodities agropecuárias são definidos pelo mercado, a melhor alternativa para o fazendeiro elevar seu lucro é investir na otimização de custos com a utilização eficiente de máquinas e mão de obra e compra planejada de insumos, além de negociação antecipada de parte da colheita.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria


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