Não é só o morango e a amora que se destacam na produção de frutas do município de Feliz, Rio Grande do Sul.
O figo foi outra aposta dos produtores que está dando bom resultado como alternativa à produção de hortaliças. E a colheita já começou, com expectativa de fechar a safra 2014-2015 com 1,8 mil toneladas colhidas. Existem no município, 110 hectares plantados, dos quais 44% serão colhidos com a fruta ainda verde e o restante quando amadurecer.
Há cerca de 30 anos, alguns agricultores apostaram no figo como uma nova fonte de renda, já que o clima quente da região do Vale do Caí, durante o verão, não é favorável para a produção de hortaliças, principal cultivo até então. Os primeiros plantadores surgiram nas localidades de Roncador, Escadinhas e São Roque. Hoje, cerca de 50 famílias dependem do cultivo da figueira durante o ano todo.
Quando retirado da lavoura antes de ficar maduro, o figo é vendido para a indústria de doces em calda e cristalizados. A fruta retirada da árvore já amadurecida é comercializada em dois segmentos: para indústria de Schmiers e doces e para o consumo in natura. Os produtos oriundos da safra felizense abastecem grandes mercados metropolitanos, tanto em produtos com figo verde, quanto maduro.
Os dados são trazidos pelo secretário municipal da Agricultura, Mauro Martini. Ele pondera que tanto figo, quanto a goiaba, que também é produzida em Feliz, tem gerado boa renda para o setor primário. “As duas variedades podem ser produzidas, com rentabilidade no município, e vendidas sem perdas para o agricultor”, afirma Martini.
Associação de Produtores
Com o intuito de fazer projeção de preços e safra, foi criada a Associação de Figo do Vale do Caí, que existe há 15 anos. Além de Feliz, participam as cidades de Brochier, Maratá, São Pedro da Serra, Poço das Antas, Bom Princípio e Linha Nova. O preço definido para esse ano para o figo verde na indústria é R$ 3,00 o quilo bruto.
Fonte: Fatonovo.com.br
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