sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Sistema virtual protege plantações de uva de pragas e otimiza uso de adubos


Uma complexa ferramenta que utiliza a tecnologia GPS, sensores, computadores e um sistema de análise de dados instalado na "nuvem" da internet é a mais recente arma que os produtores de uva têm à disposição para lutar contra pragas e reduzir a aplicação de adubos.

SmartVineyard é o nome do método desenvolvido por engenheiros e químicos da Hungria para combater as doenças que afetam a fruta e que podem causar perdas de até 50% da colheita.

O sistema consiste na instalação de dispositivos do tamanho de um computador, repleto de sensores, nos parreirais. Os equipamentos são capazes de registrar e analisar as condições geográficas e climáticas de uma superfície de até dez hectares cada.

Eles captam a umidade, o tempo de incidência solar, a temperatura, a inclinação do terreno, além da quantidade de água e minerais no solo.

Todas as informações coletadas são disponibilizadas automaticamente na "nuvem". Os dados são usados como base para analisar o que cada setor da plantação precisa, como quando é recomendável adubar o solo e qual o produto indicado, a partir de uma base de fertilizantes químicos autorizados pela União Europeia (UE).

"A chave é saber quando fertilizar e com o que", afirmou em declarações à Agência Efe Csaba Arendas, presidente da SmartVineyard.

Em 2010, as más condições meteorológicas no leste da Europa favoreceram a propagação da chamada "podridão negra", um fungo que ataca as folhas e outras partes do parreiral, e que afetou 60% da safra.

Os criadores do SmartVineyard afirmam que o sistema pode reduzir as perdas por pragas em 15%, embora seja mais eficaz em anos com condições climáticas mais propícias à aparição de doenças.

Outra vantagem é a economia de combustíveis. A ferramenta também calcula a quantidade de barro na plantação e informa se o uso de máquinas para a fumigação é adequado no momento da aplicação.

"Essa economia em si já compensa as despesas de instalação", garante Arendas.

Apesar da complexidade do sistema, que usa algoritmos e métodos de análise de dados, a participação e o conhecimento dos fruticultores continua sendo essencial. Eles devem registrar os métodos de cultivo utilizados para que essa informação seja combinada com os dados obtidos pelos sensores.

"Isso (o SmartVineyard) é um apoio para as decisões dos produtores. Não se trata de instalar o sistema e não ter que fazer mais nada, só esperando que a uva cresça sem problemas", ressalta o presidente.

A ferramenta tem uma aplicação muito especial quando se trata do vinho húngaro mais famoso, o Tokaji. No caso, o objetivo não é só evitar a aparição da praga, mas controlar o grau de expansão do fungo 'Botrytis', que dá ao vinho tons mais doces.

O SmartVineyard detecta quando a infecção desta "podridão nobre" chegou no ponto ideal para a colheita.

A empresa ainda está em fase de crescimento e procura investidores. No entanto, já há 150 sistemas instalados, a maioria na Hungria, mas também em outros países europeus, nos Estados Unidos e até no Chile.

Os sensores e receptores são alugados pelos fruticultores. A companhia garante a troca dos equipamentos a cada dois ou três anos, fora a atualização constante do software.

A ideia foi escolhida em 2013 entre os oito melhores projetos dos 20 mil inscritos na competição Intel Global Challenge, realizada na Universidade de Berkely, na Califórnia

Fonte: Agencia EFE / Info Oline

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Jatobá-do-cerrado (Hymenaea stilbocarpa)

Sua fruta, muito apreciada in natura, também serve para fazer mingau (devido à sua polpa farinácea).
Foto: Arquivo TG - G1

Árvore típica do Cerrado, como o próprio nome diz, esta espécie também é conhecida por jutaí, jatobá-capo, jatobá-de-casca-fina, jitaí e jutaicica.

Em função da dureza e resistência de sua madeira, ela é muito apreciada na construção civil e naval. Tanto que, no passado, houve até um decreto imperial, em 1799, determinando que sua exploração só poderia ser com uma finalidade: a construção de embarcações.

Hoje, pode-se dizer, pelas características de sua copa e beleza de suas flores, o jatobá tem aplicação ornamental em jardins residenciais e urbanos, sem falar da arborização de vias públicas.

Sua fruta, muito apreciada in natura, também serve para fazer mingau (devido à sua polpa farinácea). Várias espécies da fauna fazem uso da fruta do jatobá. A floração ocorre entre os meses de dezembro e fevereiro e os frutos amadurecem em agosto e setembro. Embora o desenvolvimento das mudas seja rápido, no campo ela é considerada uma espécie lenta para crescer.

Nome Científico: Hymenaea stilbocarpa
Família: Leguminosae-Caesalpinoideae
Características Morfológicas: Árvore de pequeno porte (não passa de nove metros de altura), com tronco entre 30 e 50 centímetros de diâmetro. Suas folhas são compostas de dois folíolos glabros e suas flores, que misturam tons beges e amarelos-claros, normalmente se destacam na paisagem. Os frutos são comestíveis e muito apreciados pelas populações rurais.
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Piauí, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Fonte: G1 - EPTV

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Manoel Vitorino, na Bahia, ganha destaque pela produção de umbu


A Bahia é, disparado, o maior produtor nacional de uma fruta bem saborosa e com muitas utilidades: o umbu.

O município de Manoel Vitorino, no sudoeste do estado, está entre os maiores produtores de umbu da Bahia. São mais de 50 mil toneladas por ano, cultura favorecida pelas características do solo e do clima.

Durante a safra, dezenas de caminhões movimentam o município porque, segundo a Cooperativa de Agricultores Familiares do Sudoeste da Bahia, nem 1% da produção de umbu é para o consumo dentro do próprio município.

Gilson Barros vai comprar o fruto para clientes de outras regiões. “Salvador, Feira de Santana, Recife, Ilhéus, Sergipe”, conta.

E esta é a maior fonte de renda para muitas famílias, como a de Fernando Rocha. “Porque o gado está judiado por causa da seca. Só o umbu mesmo que dá".

Maria Queiroz, de 66 anos, também depende da colheita do umbu para sustentar a família. “Desde o começo da safra até agora, eu já ganhei R$ 2 mil”, anima-se.

Na fazenda de Jaime Santana são 100 umbuzeiros. Os frutos são catados um a um e no tempo certo para aproveitar melhor a plantação. A produção na fazenda é de cerca de 100 sacos de 50 quilos, cada um vendido pelo mesmo valor da safra passada: R$ 17 para comerciantes de outras cidades e R$ 24 para a fábrica da Cooperativa de Agricultura Familiar da região.

Na fábrica, o umbu é matéria-prima para a produção de 45 derivados. Oito deles são produzidos em alta escala para atender a demanda comercial, que é muito grande. Tem geleia, doces cremosos e cristalizados, suco concentrado e até sorvete. Alguns produtos são vendidos em quase toda a Bahia.

Fonte: Globo Rural

Especialistas de Tatuí/SP destacam os benefícios do maracujá

Eles ressaltam que a fruta não tem apenas propriedades calmantes.
Entre os benefícios estão os antioxidantes, que retardam o envelhecimento.

Foto: TV Tem
O maracujá tem propriedades calmantes, que naturalmente deixam as pessoas menos ansiosas. Mas essa não é a única propriedade benéfica da fruta. Uma nutricionista e um farmacêutico de Tatuí (SP) comentam que a fruta ajuda a combater várias doenças, como diabetes, enxaqueca e até problemas do coração.

A fruta tem tantos nutrientes que foi criada até uma associação com 29 instituições nacionais e internacionais para estudar todos os benefícios. Além disso, o maracujá tem propriedades antioxidantes, que retardam o envelhecimento, e é rico em vitaminas e minerais.

A nutricionista Camila de Cássia Rodrigues explica que a fruta é 100% aproveitável, ou seja, não é só a polpa que pode ser consumida. Uma substância presente na casca do maracujá ainda atua como agente emagrecedor e ajuda a eliminar a glicose e o colesterol. É a pectina, que aparece em grande quantidade também na farinha de maracujá. O produto ainda não é muito conhecido, mas já pode ser encontrado em lojas de produtos naturais e alguns supermercados.

“A casca tem muitos benefícios para o consumo de diabéticos. A casas é muito importante por ter fibras solúveis, que ajudam na redução do colesterol ruim e no controle da glicemia, além de auxiliar na redução de peso porque ajudam aumentar a sensação de ansiedade”, afirma.

O farmacêutico Alberto de Souza Aquino conta ainda que existem cápsulas usadas contra insônia e quadros leves de ansiedade feitas a partir das folhas da passiflora incarnata, nome científico da flor de maracujá. “O maracujá é utilizado, principalmente, para tratamento de insonio e ansiedade. Ele age como ansiolítico natural, deprime o sistema nervoso central, porém não causa dependência, pois é um produto natural”, explica.

Isso sem contar o sabor diferenciado, inconfundível da polpa da fruta, que rende doces dos mais variados tipos. Um deles é a cocada com maracujá de colher, receita que o comerciante Antônio Rocha Lima Neto, dono de uma loja de doces em Tatuí, usa para vender e ganhar o sustento do mês. O doceiro garante ainda que dá pra fazer muitas outras delícias com o maracujá. “O maracujá praticamente usamos inteiro. A polpa para fazer a cocada, mas nós também fazemos geleia de maracujá e a compota, o doce de calda de maracujá”, revela.

Fonte: G1

Produtores de frutas do Vale do São Francisco focam no mercado interno

O Sertão pernambucano, a cidade de Petrolina é conhecida pela fruticultura irrigada e ser um polo de exportação de frutas. Por conta da estiagem, os produtores locais estão também com as vendas direcionadas no mercado interno e em outras regiões do país.

A colheita de manga deve aumentar no Vale do São Francisco. A região é que está abastecendo os mercados do sul e sudeste do país. As mangas embaladas na fazenda Robson Araújo já tem venda certa. Por dia, saem em média 50 toneladas da fruta. “Hoje a gente abastece 80% da nossa produção vai para o Rio de Janeiro e os 20% mandamos para qualquer outro estado que nos faz o pedido de frutas e fazemos o fornecimento”, destaca o produtor.

Com a grande procura pela manga, o preço da fruta aumentou, passou de R$0,80 neste mesmo período de 2014, para R$1,10. O valor anima os produtores como Josivan Cardoso, que também acredita que a fruta pode ser ainda mais valorizada o mercado. “A gente fica assim esperando que os preços aumentem mais, porque melhor nunca tá. Quanto mais cara é melhor para nós. A nossa expectativa é que alcance o valor de R$1,50 ou até mais que esse valor.

Já a uva não está em momento bom de venda no mercado interno. Isso acontece porque já tem concorrentes externos. “O nosso foco é voltado ao mercado do sudeste e a gente enfrenta a concorrência com as uvas importadas do Chile e da Argentina. A perspectiva é que a gente consiga pelo menos pagar esse custo do primeiro semestre”, conta o produtor Edis O produtor rural está otimista e para investir ainda mais no mercado interno, Edis Matsumoto também investe em outra cultura.“Eu tenho investido também em maracujá e dependendo do período tem sido um excelente negócio”, comenta.

De acordo com o membro da Câmara de Fruticultura Irrigada do Vale do São Francisco, Walter Rocha, as expectativas não são as melhores. “Deveria ser boa e o que nós produzimos estão sem ter quem compre por conta da crise hidríca. As pessoas estão deixando de comprar frutas para comprar Caixa d´agua”, ressalta.Matsumoto.

fonte: G1

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Inpa explora o potencial do umarizeiro em iguarias amazônicas

A experiência resultou em nove iguarias amazônicas que são capazes de agradar ao paladar de qualquer pessoa, como bolo, manteiga, biscoitos, paté, mousse, pudim, sorvete caseiro, torta e também brigadeiro


Conhecida popularmente pelos amazonenses pelo nome de ‘mari’ ou ‘umari’, cujo o nome cientifico époraqueiba sericeia Tul. É uma fruteira nativa da Amazônia, podendo ser encontrada nas feiras da cidade de Manaus nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Os frutos são consumidos basicamente na forma in natura, o que motivou o técnico da Coordenação de Pesquisas em Biodiversidade (CBIO), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Afonso Rabelo a desenvolver várias iguarias e difundir as potencialidades dos frutos que até então não foram exploradas.

De sabor e aroma acentuado e marcante, o umari foi alvo de experiências culinárias do engenheiro florestal Afonso Rabelo e de sua esposa Maria das Dores Batista da Silva, que tiveram a ideia de utilizar a polpa do umari em receitas simples, que estão constantemente em nossas mesas. Ele conta que a ideia surgiu do seu livro “Frutas Nativas da Amazônia”, que tem como principal objetivo valorizar as frutas da região.

“Esta experiência resultou em nove iguarias amazônicas que são capazes de agradar ao paladar de qualquer pessoa. Com o umari conseguimos cozinhar: bolo, manteiga, biscoitos, paté, mousse, pudim, sorvete caseiro, torta e também brigadeiro. E essas receitas foram degustadas e aprovadas até por crianças”, conta o técnico.

De acordo com Rabelo, as receitas são dinâmicas e de fácil manuseio, então qualquer pessoa pode preparar as receitas em casa, basta substituir, por exemplo, o chocolate, laranja ou milho, pela polpa do umari.

Agregando valor ao fruto

De baixo valor comercial, com o custo aproximado de R$ 2,00 reais a dúzia, o umari é encontrado apenas nas feiras regionais e nos pequenos quiosques na beira das estradas, o que dificulta a conhecimento deste fruto para a população. Para Rabelo, isso se acontece porque “os jovens, principalmente os de 30 anos para baixo, não conhecem esses frutos. Porque eles não têm o hábito de ir em feiras regionais, vão apenas em supermercados”, disse.

Ainda segundo o pesquisador, o fruto do umarizeiro em sua forma in natura possui pouco valor, entretanto, quando usado na culinária para fazer pudins, bolos, sucos e sorvete, o fruto ganha importância comercial. O casal produz receitas a partir da alta da safra do fruto, ajudando assim, na preservação das espécies frutíferas e aumentando o conhecimento sobre elas. Eles ainda exploram as potencialidades culinárias de várias fruteiras desconhecidas, desvalorizadas e desperdiçadas para criação de novas receitas e valorização comercial.

Características botânicas

Predominante no alto Rio Negro, Solimões e Madeira, o umarizeiro é uma fruteira de porte médio, que pode alcançar até 15 metros de altura. A sua folhagem é abundante e ramificada. Suas flores amarelo-clara são pequenas e pouco vistosas. “São encontrados na Amazônia duas espécies de umari; uma com frutos de casca com coloração roxo-escuro e a outra com coloração amarelo-laranja. O umarizeiro é altamente produtivo, gerando renda extra, principalmente para os agricultores familiares. Rico em vitamina A, fibras, carboidratos, óleos e proteínas, o umari tem alto valor nutricional”, explicou Rebelo.

Lançamento do segundo livro

Em 2012, Afonso lançou o livro “Frutas Nativas da Amazônia”, publicado pela Editora INPA, onde catalogou 38 espécies de frutas regionais populares sendo comercializadas. Foram dois anos visitando feiras regionais, sítios, reservas e a própria floresta amazônica.

Em parceria com os ilustradores botânicos, Felipe França Moraes e Gláucio Belém do INPA e de sua esposa, Maria das Dores, pretende, até o ano de 2017, lançar um novo livro sobre 100 frutos nativos, entre eles, 20 frutas exóticas com ênfase em suas potencialidades econômicas, ecológicas, sociais e gastronômicas.

Fonte: INPA

Fruta amazônica que tem safra a cada quatro anos pode ser extinta devido forma de colheita

Caramuri, fruto que ganhou fama durante a Copa do Mundo, pode desaparecer. Maneira de extração derrubando árvores deixa espécie sob risco de extinção. Fruto é colhido a cada quadriênio


Foto: divulgação A Critica
O Caramuri, fruta amazônica rara que só dá de quatro em quatro anos, e que por isso concorreu a um dos símbolos da Copa do Mundo de 2014, continua fazendo sucesso até quando gerada fora de tempo. A safra, esperada no ano do Mundial atrasou, mas veio com força neste início de 2015.

O empresário Beto Mafra, maior propagador do fruto ao batizar uma bola de futebol com o nome do mesmo, estendeu a marca a outros materiais esportivos.

Entretanto, sua grande preocupação é com a extinção da espécie, visto que sua colheita é feita com a derrubada da árvore, principalmente em Maués (a 267 quilômetros de Manaus), onde a produção é grande. 

“É uma cultura do povo da região, até porque a árvore é muito alta (25 metros) e o fruto fica na copa. Mas, essa espécie nativa precisa ser estudada para que no futuro, a polpa, que é muito gostosa, possa ser comercializada como é a do cupuaçu, por exemplo”, defende Mafra.

Em Manaus não é comum, mas, nos períodos de safra, o caramuri é encontrado em grande escala em todas as feiras públicas de Maués.

Frutos da espécie, desconhecida até por profissionais do ramo, foram entregues em 2012 a pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, com sede em Manaus, mas até o momento nenhum estudo específico foi desenvolvido.

“O ciclo de produção é muito longo mas quem sabe, estudos científicos não levem à redução desse período de safras. É preciso que façam alguma coisa para manter essa preciosidade”, apela Mafra.

Fonte: A Critica

Indústria de beneficiamento de frutas impulsiona economia no sudoeste baiano

Moradores da pequena comunidade de Barra da Purificação, pertencente ao município de Manoel Vitorino, na região sudoeste do estado, têm um motivo a mais para comemorar e permanecer na localidade. O Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado (SDR), inaugurou na manhã deste sábado (21), a Agroindústria de Beneficiamento de Frutas de Nova Esperança.Dezenas de lideranças comunitárias e autoridades, entre elas, o governador Rui Costa e o titular da SDR, Jerônimo Rodrigues, participaram do evento em Barra da Purificação.

“Esta é a terceira unidade fabril de beneficiamento de frutas que entregamos aqui, em Manoel Vitorino. Também queremos ajudar [os produtores] a organizar a comercialização do umbu. Não queremos que os atravessadores atrapalhem o lucro deles”, afirmou Rui Costa, após informar que na Bahia existem mais de 600 mil agricultores familiares.Um total de 235 famílias que vivem da cadeia produtiva do umbu, fruto abundante na região, foi beneficiada com a iniciativa. Ao Governo do Estado coube a construção e equipagem da unidade. Os investimentos totalizam R$ 854 mil.

“Queremos garantir, por meio da agroindústria, a interiorização das ações do Governo do Estado para a geração de renda, garantindo a qualidade de vida das famílias para que elas tenham uma boa alimentação e renda”, disse o secretário Jerônimo Rodrigues. Na unidade são produzidos sucos, geleias de frutas e doces (cremosos, de corte e compotas). Conforme o presidente da Associação Comunitária dos Pequenos Produtores de Poço da Pedra, Nério Oliveira, 32 pessoas trabalham na agroindústria, que tem capacidade anual de processar 100 toneladas de frutas como umbu, goiaba, maracujá da caatinga, entre outras.

A associação presidida por Nério é uma das entidades que fazem parte da Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia, responsável pela agroindústria em Barra da Purificação. Parte do que é produzido tem chegado ao mercado consumidor por meio da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo ele, desde que a fábrica começou a entrar em operação, no ano passado, pessoas da região que viviam em outros estados, retornaram para Barra do Choça, Serra Talhada, entre outros distritos de Manoel Vitorino, que também foram beneficiados com construção da unidade fabril. “Estou muito feliz. Tem sido uma forma de manter os jovens aqui. Meus filhos mesmo voltaram de São Paulo para aproveitar isso. Tem muito umbu aqui na região, mas a gente não aproveitava?, afirmou Nério.

Piscicultura e abastecimento de água

Um sistema de captação de água da chuva e um de dessalinização também fazem parte do empreendimento. Para aproveitar o excesso de água dessalinizada que é depositada em um tanque, a BahiaPesca firmou uma parceria com a CAR e destinou 5 mil alevinos de tilápia aos cooperados. A intenção é estimular a piscicultura para que a atividade se torne outra fonte de renda aos cooperados da cooperativa responsável pela agroindústria.

Na presença do secretário de Recursos Hídricos do Estado, Cássio Peixoto, o governador Rui Costa também falou sobre os dez sistemas simplificados de abastecimento de água construídos recentemente na região. “Fizemos estes poços para estimular e apoiar a cadeia produtiva dos caprinos”. Outros dois sistemas estão em andamento e deverão ser entregues no mês de março. Ainda em Barra da Purificação, o governador Rui Costa assinou ordem de serviço para ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) de Manoel Vitorino. Quando concluída, a obra deverá atender mais oito mil pessoas da sede e da zona rural.

Visita a escolas

Em cumprimento à meta de identificar as demandas educacionais, sobretudo, nas cidades do interior, o governador visitou duas escolas municipais, a Clemente Mariani e a Cleriston Andrade, ambas no distrito de Catingal, em Manoel Vitorino. O secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, também participou da visita do governador Rui Costa aos distritos de Manoel Vitorino.

Fonte: DigaBahia

O município de Jaboti/PR recebe R$ 1,8 milhão para construção de industria de polpa de frutas

A prefeitura de Jaboti/PR oficializou convênio com a Caixa Econômica Federal em Ponta Grossa.
O prefeito de Jaboti, Vanderlei de Siqueira e Silva, o Lei da Lica (PSDB),assinou o documento que repassa R$ 1,8 milhão para que o município inicie a construção de uma fábrica de congelamento de frutas – as obras devem ter início nas próximas semanas. A unidade beneficiará todos os fruticultores do Norte Pioneiro. 
A fábrica possibilitará a diversificação da produção de frutas. Os agricultores terão alternativas dentro da própria fruticultura, podendo produzir polpas de abacaxi, maracujá, manga, acerola, morango,entre outros tipos de frutas que irão gerar renda para os agricultores e melhorar a economia dos municípios.
"Vamos vender no mercado interno no começo e depois as polpas industrializadas para outros países,agregando valor e renda aos nossos produtores",explicou o chefe do executivo.
Os beneficiados vão trabalhar em sistema de cooperativa.

Fonte: NP Diário