terça-feira, 29 de março de 2016

Clima deve provocar quebra de 15% na safra de maçã do RS

Atraso na chegada do frio prejudicou o desenvolvimento das frutas. Devem ser colhidas 80 mil toneladas a menos em relação à safra passada.


A safra da maçã no Rio Grande do Sul deve ter uma queda de 15% este ano. O clima não ajudou o desenvolvimento das frutas.

Quatrocentas mil toneladas de maçã devem ser colhidas nesta safra, com redução de 80 mil toneladas em relação à safra passada. O clima, influenciado pelo El Niño, não deu o que a planta precisava na época da brotação. Durante o inverno, faltou frio. Quando a temperatura caiu, já era tarde demais, o que provocou mais problemas.

“Tivemos geada, uma geada que chegou a sete graus negativos e isso afetou a flor. Depois começaram as chuvas. São 800 milímetros de chuva em cima da florada. A abelha precisa fecundar a maçã, não houve a fecundação. Então todos esses problemas foram se sucedendo e agravando a produção”, explica o agrônomo João Zanazi.

Algumas semanas antes do início da colheita faltou chuva, o que deixou a maça com um tamanho menor do que o esperado.

Com a oferta menor da fruta, o preço pago ao produtor nesta safra deve ser até 20% maior. O quilo da maçã está sendo vendido, em média, a R$ 1,50. Mas, em contrapartida os custos de produção também aumentaram, principalmente com a mão-de-obra e os tratamentos químicos, cotados em dólar.

O produtor rural José Sozo acredita que esse aumento no valor da fruta vai compensar as despesas. Neste ano, ele deve colher 1,5 mil toneladas de maçã das variedades gala e fuji. “Um pouquinho menos que o ano passado, cerca de 10% menos que o ano passado e ela em qualidade, depois de classificada, é uma grande fruta.”

A safra da maçã deve terminar em maio com a colheita da variedade pink lady. O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de maçã do Brasil, logo atrás de Santa Catarina.

Fonte: Globo Rural

Como a engenharia mecânica ajuda a elevar a produtividade agrícola

A engenharia agrícola, assim como a engenharia mecânica, é uma das áreas responsáveis por incluir muitas das inovações tecnológicas atuais em várias ferramentas utilizadas no campo. Engenheiros agrônomos assumiram um papel importante nas últimas décadas para desenvolver aplicações modernas de maquinaria a fim de contribuir para elevar o cultivo do solo - reforçando o processamento de alimentos, fibras e combustíveis provenientes de culturas agrícolas.

Com o reconhecimento do avanço de técnicas e metodologias empregadas no trabalho rural, os profissionais que atuam no segmento agrícola passaram a investir em máquinas muito mais eficientes para utilizar em suas atividades de produção no campo. “A verdade é que muitos donos de lavouras e profissionais do ramo entendem que há uma dependência em relação às habilidades de engenheiros mecânicos para desenvolver equipamentos modernos”, explica Flávio Bajon Filho da Controlflex, fabricante soluções de cabos de comando. Bajon afirma ainda que isso ocorre especialmente onde o uso de sistemas de máquinas automatizadas passou a ser amplamente utilizado na gestão da agricultura.

Em princípio, os profissionais agrícolas estão concentrados em diversos outros aspectos sobre o trabalho que desempenham. Eles estão envolvidos não só na produção de alimentos e práticas de irrigação eficientes, mas também na conservação do solo e água, produção e cuidados com os animais, processamento pós-colheita e segurança contra pragas agrícolas. Mas quando se trata de máquinas, equipamentos, estruturas e a utilização de tecnologias agrícolas mecânicas, eles também podem precisar das habilidades de engenheiros mecânicos especialistas para ajudá-los a construir todo o conjunto de peças para máquinas agrícolas confiáveis ??e resistentes.

No Brasil, um dos maiores representantes do setor agrícola no mundo, a agricultura mecanizada já é praticada. O uso varia em sua extensão, mas pode significar a execução de atividades relativas ao plantio, adubação, capina, colheita ou processamento da colheita. O fato é que essas ferramentas e máquinas, se forem renovadas e atualizadas, podem impactar de maneira significativa o rendimento e os resultados do trabalho. Maquinarias agrícolas modernas e com peças de qualidade, como cabos de acionamento mecânico que resistem a quebras e falhas, são fundamentais para aumentar a produtividade dos trabalhadores agrícolas dando-lhes mais tempo para produzir alimentos.

As máquinas agrícolas mais utilizadas são os tratores, colheitadeiras, cultivadores do solo, caminhões e irrigadores. “É com a ajuda dos engenheiros mecânicos que estas máquinas agrícolas se tornaram mais modernas e mais confiáveis, dando aos agricultores a assistência garantida para realizar a produção agrícola sem irregularidade”, conclui Bajon.

As empresas especialistas em engenharia mecânica sempre desempenharam um papel importante para aperfeiçoar a mecanização da agricultura. Hoje, mais do que nunca, essas empresas fornecedoras de soluções em mecanização possuem todo o conhecimento que precisam para inovar ou redesenhar as máquinas e peças existentes de maneira a torná-las mais úteis em diversas atividades agrícolas. Com o aperfeiçoamento das tecnologias, essas empresas podem projetar instrumentos complexos que a maioria dos engenheiros não podem fazer.

Aminoagro comprova a eficiência do Maturação na cultura da manga no Vale do São Francisco

Fonte: Divulgação Agrolink
No dia 1º de abril, a Aminoagro promove uma palestra em Petrolina para apresentar ao mercado os resultados do Aminoagro Maturação na cultura da manga, um produto especialmente dedicado à maturação de ramos e frutos da cultura. Nesse evento, o agrônomo Eduardo Ferraz, pesquisador da cultura de manga, vai demonstrar os recentes resultados obtidos a nível de campo na região do Vale do São Francisco, para um público aproximado de 200 pessoas entre produtores, agrônomos, distribuidores e jornalistas.

Com impactos comprovados em mais de uma década no aumento do BRIX na cultura da uva, o Aminoagro Maturação atuará na fase de maturação dos ramos da manga (como sugere o nome), contribuindo com melhor florada, melhor uniformidade, ajudando na diferenciação das gemas, proporcionando maior produtividade e consequentemente melhor rentabilidade ao produtor.

O conceito do produto Maturação para manga integra o Programa Construindo Plantas (PCP), que visa aumentar a eficiência de cada planta em todas as fases de vida. No Vale do São Francisco, o programa engloba, além do desenvolvimento da planta, o melhoramento do solo, cuidando para que o mesmo aumente a fertilidade e produtividade a cada ano.

O foco das pesquisas em tecnologia e inovação é ajudar o agricultor da região em seu principal desafio - produzir frutas durante todo ano, com altas produtividades e qualidade em condições de clima extremamente árido, o que dificulta muito a produção de frutas do clima temperado, tendo que desenvolver um manejo específico.

Em uma lavoura com manejo de solo adequado são visíveis ao olho do observador, a transformação de um solo arenoso original das áreas produtivas para uma estrutura mais escura após alguns anos “Um aspecto muito importante que verificamos nas propriedades é que o solo aumentou sua capacidade de retenção de água e nutrientes, além de enriquecer a microfauna e microflora do solo, tornando-o mais rico e mais fértil mesmo em período menos chuvosos”, afirma o presidente da Aminoagro, José Ovídio Bessa.

Agenda
Palestra Aminoagro – Uso do Aminoagro Maturação e acúmulo de reserva em manga
Palestra de Eduardo Ferraz
Data: 01/04/2016
Horário: 19 horas
Local: Quality Hotel, Av. Cardoso de Sá, 201 - Orla II, Petrolina - PE

Sobre Aminoagro e Dimicron
A Aminoagro e Dimicron uniram-se em uma empresa que hoje está entre as três maiores do país, e que apresenta o portfólio de produtos mais completo para diversas culturas, com foco em alta tecnologia de nutrição e fisiologia. Oferece ao produtor o Programa Construindo Plantas (PCP), que foi desenvolvido para aumentar a eficiência de cada planta em todas as etapas do cultivo. O PCP tem início com uma análise fisiológica e química do vigor da semente em laboratório, identificando as ações corretivas desde o plantio até a colheita. Com sede no Estado de São Paulo e fábricas na região do Distrito Federal, Cruz Alta (RS) e Cuiabá (MT), está presente em 18 estados por meio de uma equipe de mais de 100 agrônomos e alcança faturamento superior a R$ 120 milhões.

Entidades preparam o Seminário Regional de Uva Orgânica em São Marcos

Representantes da Emater/RS-Ascar, do Centro Ecológico de Ipê e da Prefeitura de São Marcos participaram, na última quinta-feira (24/03), de mais uma reunião para o planejamento da 8ª edição do Seminário Regional da Uva Orgânica. O evento, que acontecerá no dia 21 de julho, em São Marcos, deverá reunir um público de 500 pessoas. 

Em visita ao prefeito de São Marcos, Demétrio Lazzaretti, e ao secretário da Agricultura, Osmar Cioato, profissionais da Emater/RS-Ascar e do Centro Ecológico trataram do transporte dos participantes e do acesso ao interior do município e da alimentação que será oferecida, com produtos e bebidas orgânicos. 

Após, no escritório da Emater/RS-Ascar, foi definida a programação do evento e a forma de inscrição, que deverá ser feita antecipadamente nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. O seminário terá, pela manhã, palestras sobre qualidade das mudas de vinhas, cultivo sucessivo de plantas de cobertura, bioativadores naturais de solo e controle biológico, além do depoimento de um produtor de uva orgânica. À tarde, na propriedade do agricultor Leandro Guzzon, na Linha Riachuelo, haverá estações sobre cultivo sucessivo de plantas de cobertura do solo, bioativadores de solo e poda antecipada das parreiras. 

Conforme o agrônomo da Emater/RS-Ascar, Enio Todeschini, a escolha desses assuntos para serem trabalhados se deu por serem novos e despertarem o interesse dos agricultores, além de serem importantes para a produção de uva, seja no sistema orgânico ou convencional. Em preparação ao evento, agrônomos da Emater/RS-Ascar e do Centro Ecológico, juntamente com o produtor, já realizaram a semeadura da primeira espécie de planta de cobertura (nabo forrageiro) na parcela do cultivo sucessivo e fizeram a aplicação de bioativador em outra parcela no parreiral. 

A 8ª edição do seminário também conta com a parceria da Paróquia de São Marcos. O evento é bienal e itinerante. 

Fonte: Emater - RS

segunda-feira, 28 de março de 2016

Mapa se reúne com representantes da área de agroquímicos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) se reuniu nesta quinta-feira (24) com associações e sindicatos do setor de agroquímicos para avaliar o cenário da cadeia produtiva. O encontro foi coordenado pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e também serviu para que que fosse feita uma prestação de contas das atividades do Mapa em relação ao setor.

“O Mapa abriu um espaço para dar clareza e transparência ao setor privado sobre os processos adotados no que diz respeito aos trabalhos relacionados a agroquímicos. Durante o encontro, apresentamos a lista de prioridades de agroquímicos e todos os critérios que utilizamos na escolha”, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luís Rangel.

Foram apresentadas as etapas de desburocratização da gestão na área de agroquímicos, como, por exemplo, a redução de necessidade de aprovação de bulas e rótulos pelo Mapa.

Outro aspecto abordado foi a contratação pelo Mapa de consultoria para concluir o mapeamento de macroprocessos e otimizar o trabalho dos técnicos que trabalham com os insumos agrícolas.

Rangel também mostrou como está a elaboração do sistema único de registro de agroquímicos, que vai integrar o Mapa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Participaram da reunião o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal, a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), a Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (Aenda), a Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (Abifina) e a União dos Produtores/fabricantes Nacionais de Fitossanitarios (Unifito).

(com Mapa)

Fonte: Cenário MT

Extensionistas participaram de curso sobre cultivo de banana

Foto: Freepik
A banana é a produção agrícola mais cultivada no Acre. Segundo levantamento da Embrapa, há no estado mais de 7,3 mil hectares plantados com pés de banana, o que representa uma produção anual de 77 mil toneladas da fruta.Mesmo com toda essa área de plantio, o Acre ainda importa cerca de 40% da banana que consome.

Discutir as alternativas para o crescimento da produção de banana e apresentar novas técnicas que melhoram a qualidade da fruta são alguns dos temas discutidos em um curso para extensionistas de várias secretarias ligadas à produção do governo estadual, oferecido pela Embrapa.

Um dos consensos sobre a produção de banana no Acre é que é preciso incorporar tecnologias para melhorar o processo produtivo nas propriedades rurais.

A Embrapa tem desenvolvido pesquisas e apresenta, durante o curso, variedades que são resistentes à sigatoka negra, principal doença da bananeira.

“Precisávamos de uma alternativa de controle rápido da doença. O fungicida aplicado trouxe resultados muito satisfatórios no combate ao fungo, refletindo na qualidade do fruto, aumentando o tamanho e a qualidade dos cachos e melhorando a qualidade visual da banana, que ainda é um problema nas nossas lavouras”, destaca Sônia Regina Nogueira, pesquisadora da Embrapa.

Aumento da produtividade

O curso foi dividido entre teoria e prática, encerrando-se com a realização de um dia de campo no Ramal Samaúma, localizado no quilômetro 72 da BR-364, em Plácido de Castro.

A atividade prática é importante para discutir alternativas que melhorem a produtividade da banana produzida no Acre, cuja média no Brasil é de 14,5 toneladas por hectare, enquanto no estado é de apenas 10,5 toneladas.

“O Acre é um grande produtor de bananas. O que precisamos agora é aprimorar nossa técnica de produção. Estamos com agrônomos dos municípios que mais produzem a fruta no estado. Esse conhecimento vai ser importante para que as novas tecnologias cheguem aos produtores”, afirma José Carlos Reis, gestor da Secretaria de Agricultura e Pecuária.

Mercoflora 2016 debaterá desperdício de hortaliças e frutas

O primeiro dia da Mercoflora 2016 encerrará com a palestra Desperdício de hortaliças e frutas da colheita ao consumidor, ministrado pelo pesquisador Antônio Gomes Soares. O encontro está programado para as 19h do dia 14 de julho de 2016 e integra a programação científica do evento.

A feira é uma iniciativa da Associação Comercial e Industrial (ACIC) em parceria com o Conselho das Entidades Empresariais (CEC) e acontecerá de 14 a 16 de julho de 2016, nos pavilhões do Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves (Efapi), em Chapecó.

A Mercoflora discutirá durante os três dias de programação científica temas ligados aos setores da olericultura, floricultura, fruticultura e silvicultura que, a médio/longo prazo poderão disponibilizar aos produtores novas alternativas de atividade agrícola ou incrementar as já existentes, com significativa melhoria da qualidade dos produtos a serem oferecidos aos consumidores.

A expectativa da organização da feira é reunir 120 expositores e atrair cerca de 10 mil visitantes e compradores. O coordenador geral da feira João Carlos Scopel acredita que a Mercoflora 2016 tem potencial para diversificar a matriz econômica de Chapecó e do oeste catarinense.

Palestra

O palestrante Antonio Gomes Soares é doutor em Ciência de Alimentos, atua como Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária há 29 anos. Entre 1985 e 2011 participou de 22 projetos de pesquisa, sendo que coordenou 13 destes. Atua na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Avaliação e Controle de Qualidade de Alimentos e Tecnologia Pós-colheita de Frutas e Hortaliças. É responsável técnico pelo laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita de Frutas e Hortaliças da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Mais informações em: http://www.mercoflora.com.br

Maioria dos insumos é distribuída por cooperativas no Brasil

As cooperativas já representam o principal canal de distribuição de defensivos, corretivos, fertilizantes e sementes para os produtores brasileiros. A dado aparece com destaque na 2ª Sondagem de Mercado da Fiesp (Federação das Indústrias de SP) e OCB (Organização de Cooperativas Brasileiras), divulgada nesta quarta-feira (23.03).

Considerando os insumos por categoria, 47% dos defensivos são comprados de cooperativas, 45% de revendas, 22% das indústrias e 3% das tradings e cerealistas. Nos fertilizantes, 48% vem das cooperativas, 35% das revendas, 30% das indústrias e 5% das tradings e cerealistas. Já nas sementes, 41% são fornecidas pelas cooperativas, 39% por revendas, 26% pelas indústrias e 7% por tradings e cerealistas.

De acordo com a pesquisa, a maior parte das compras é paga pelos produtores à vista ou em até 180 dias. A exceção está nas aquisições de defensivos juntos a tradings, nas quais o pagamento geralmente é efetuado “até o final da colheita (prazo safra ou mais de 180 dias) e operações barter (troca de insumos pelo produto agrícola)”, informa a Fiesp.

Fonte: Agrolink

Faturamento e volume exportado de suco de laranja devem recuar em março

Foto: :Freepik
O Brasil embarcou 135,28 mil toneladas de suco de laranja até a terceira semana de março, de acordo como Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Foram exportadas 9,66 mil toneladas do produto por dia, uma queda de 45,9% na comparação com as 17,9 mil toneladas diárias de fevereiro.

Caso este ritmo se mantenha, o país devera fechar março com 222,25 mil toneladas embarcadas.

Em relação ao mesmo mês de 2015, o recuo foi de 17,1%. Naquele período foram exportadas 10,9 mil toneladas por dia.

O faturamento também caiu, passou de US$16,44 milhões por dia em fevereiro para US$6,45 milhões de toneladas de março, queda de 60,8%.

A tonelada de suco laranja para exportação ficou cotada, em média, em US$667,00 em março.