quarta-feira, 3 de junho de 2015

Projeto que aumenta eficiência em 25% deverá ser implantado no Pecém

O Projeto WiderMos, idealizado por profissionais do Porto de La Spezia (na Itália), desenvolvido em parceria com outros países e financiado pela União Europeia será implantado no Porto do Pecém, no Ceará.
O primeiro passo foi dado ontem, com a assinatura de protocolo de intensões entre as partes envolvidas com o projeto, denominado Um Mar de Ideias. O WiderMos aponta aumento de aproximadamente 25% na eficiência nos cinco portos europeus nos quais opera.

Trata-se de um sistema que informatiza e padroniza a linguagem, independente do idioma, entre os portos e toda a cadeia logística, conforme explicou Lorenzo Forcieri, presidente do Porto La Spezia e do Distrito Tecnológico Marino. Além do Porto do Pecém, o La Spezia escolheu o Porto de Nova York (EUA) para ampliar o WiderMos.

Área de frutas

Área de frutas é a de maior interesse dos italianos. “Entendem que o Ceará, por ser o segundo maior exportador de frutas do País, pode fornecer à Europa. Temos 1.200 tomadas para contêineres refrigerados no Porto do Pecém. Facilita para fazer essa movimentação de frutas”, ressaltou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará, Ferruccio Feitosa.

O próximo passo será a formação de um grupo de trabalho para identificar com detalhes as potencialidades de cada porto e desenvolver essa parceria na prática. A parceria firmada tem duração de três anos, com possibilidade de prorrogações indefinidas.

Conforme o cônsul da Itália em Recife, Angelo Maria Biccire, a Itália foca no Nordeste por acreditar que é a área brasileira com maior potencial de crescimento. “Para crescer, portos são importantes. Tem que produzir e tem que ter como escoar”, afirmou.

A vice-governadora, Izolda Cela, considera a parceria também pensando nos desdobramentos das melhorias tecnológicas e comerciais. “Parceria com formação profissional e atividades culturais, também previstas com essa aproximação.

O acordo comercial se deu por meio da parceria entre a Adece, Companhia de Integração Portuária do Ceará (Cearaportos), Câmara de Comércio Ítalo-brasileira do Nordeste (CCIE), Câmara de Comércio de La Spezia (CCIAA), Distrito das Tecnologias Marinas da Região Ligúria (DLTM) e Autoridade Portuária de La Spezia.

Projeto de processamento de frutas regionais do Amazonas recebe prêmio nacional

O projeto ‘Agroindústria flutuante itinerante: inovação para a cadeia de processamento de polpas de frutas regionais no Amazonas’, foi agraciado pelo Prêmio Celso Furtado. A Fucapi foi agraciada na categoria Projetos Inovadores para Implantação no Território, que recebeu 169 propostas. A cerimônia aconteceu nesta terça-feira (2), em Brasília.

O Prêmio Celso Furtado é realizado pelo Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR). A cerimônia de outorga ocorreu no Ministério da Integração Nacional, no Auditório Rômulo de Almeida, Brasília – DF, com a presença do Ministro de Estado da Integração Nacional, Gilberto Magalhães Occhi.

A gerente do projeto Hellen Christina Medeiros, afirmou que é uma honra obter este reconhecimento e representar o Amazonas em ações para o desenvolvimento regional. “Importante ressaltar que este é o resultado de um trabalho realizado pela equipe do Centro de Soluções Ambientais (Cesam) da Fucapi, onde todos contribuíram com suas expertises, o que sem dúvidas contribuiu para um resultado tão positivo”, frisou ela.

Processamento de frutas

O projeto consiste na implantação de modelo inovador para processamento de frutas regionais, com foco nas perspectivas de sustentabilidade econômica, social e cultural dos povos ribeirinhos e da conservação dos recursos naturais nelas existentes. “O objetivo é integrar tecnologias sustentáveis na construção de uma unidade fabril piloto, associada à elaboração de um modelo de negócio adaptado às condições amazônicas que associa tecnologias e estratégias inovadoras às premissas de sustentabilidade a cadeia de produção de açaí”, explicou a gerente do projeto.

A coleta do açaí depende essencialmente da facilidade de acesso às áreas produtoras, como forma de garantir a continuidade da produção durante todo o ano, assim como suprir as demandas do mercado em uma escala industrial estável. “Diante deste quadro propõe-se uma parceria institucional público-privada, de modo a desenvolver soluções inovadoras para resolver gargalos de produção desta cadeia, que é uma das mais promissoras para o Amazonas, tomando como piloto o açaí”, declarou Hellen Medeiros.

Fonte: Portal do Purus

Governo eleva recursos e juros no Plano Safra 2015/16

O crédito disponível no Plano Safra 2015/16 terá crescimento de 20 por cento ante os recursos do programa anterior, principalmente por conta de uma maior disponibilidade de financiamentos com juros livres de mercado, apontando para um sensível aumento de custos dos produtores.

O novo plano, que prevê um total de 187,7 bilhões de reais em financiamentos, ante 156,1 bilhões de reais em 2014/15, terá elevação nos recursos de custeio e comercialização e queda nos empréstimos para investimentos, informou nesta terça-feira o governo federal.

Os juros mais altos acompanharam a curva acentuada da inflação do país e os ajustes que estão sendo implementados pela equipe econômica, disse a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, durante a apresentação do programa.

"Não podemos pedir aos coordenadores do ajuste fiscal um juro negativo", afirmou a ministra, destacando que a presidente Dilma Rousseff não permitiu que as taxas superassem 8,75 por cento para custeio e comercialização.

Para o financiamento de custeio a juros controlados estão programados 94,5 bilhões de reais, 7,5 por cento a mais em comparação com o período anterior, segundo comunicado do Ministério da Agricultura.

Já para investimentos serão 33,3 bilhões de reais também a juros controlados em 2015/16, uma queda de 24 por cento ante os 43,7 bilhões prometidos no plano 2014/15.

Uma análise dos valores destinados a programa individuais mostra queda em praticamente todos eles. O Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), por exemplo, que já foi amplamente utilizado na publicidade do governo como um mecanismo para mitigar as causas do efeito estufa, perdeu um terço dos recursos (de 4,5 bilhões para 3 bilhões este ano).

Taxa de Juros

Se os recursos totais do plano subiram cerca de 30 bilhões de reais, pode-se dizer que praticamente todo esse incremento veio dos recursos de custeio sobre os quais serão cobradas taxas livres mercado, que passaram de 23 bilhões para 53 bilhões no plano atual.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou o direcionamento obrigatório para operações de crédito rural dos recursos captados pelas instituições financeiras por meio de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), garantindo injeção de recursos no financiamento do Plano Safra 2015/16.

Em outras palavras, os recursos adicionais virão de linhas em que o governo não irá oferecer os subsídios considerados essenciais por muitos agricultores para viabilizar a produção de alimentos e energia no campo.

"Nós aumentamos os valores com os juros de LCA que não são totalmente livres, giram em torno de 12,5 por cento, mas o crédito, o recurso subvencionado... nós aumentamos em 6,5 bilhões de reais", disse a ministra, após ser questionada por jornalistas.

Dentro dos empréstimos com taxas de juros fixadas, a maior parte dos recursos de custeio será oferecida a 8,75 por cento ao ano. A taxa vale para a chamada agricultura empresarial.

Já para financiar os demais programas de investimentos, em empreendimentos com faturamento até 90 milhões de reais, a taxa varia de 7 a 8,75 por cento ao ano.

No plano anterior, a taxa média de juros de custeio era de 6,5 por cento, caindo para até 5,5 por cento em alguns casos.

"Talvez não tenhamos conseguido as taxas que tanto eram esperadas se mantendo nos mesmos números do passado, mas também temos que entender a situação atual que o país passa", disse o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Almir Dalpasquale.

Fonte: DCI

terça-feira, 2 de junho de 2015

Projeto de pesquisa pretende expandir fruticultura na Serra do Rio

Proximidade com o Grande Rio é vantagem comercial da região. Ideia é introduzir cerca de 20 novas espécies de fruteiras em 9 municípios.



Cultivo de citrus vem sendo experimentado em
Duas Barras (Foto: Divulgação/Emater-Rio)
Um novo projeto de pesquisa da Pesagro-Rio, desenvolvido em parceria com a Emater-Rio, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e com apoio dos programas Frutificar e Rio Rural, ambos da Secretaria estadual de Agricultura, pretende expandir a fruticultura na Região Serrana do Rio com o objetivo de aumentar o abastecimento de frutas no mercado consumidor fluminense. A iniciativa visa ampliar os resultados de pesquisas sobre fruteiras na Serra, reduzir a utilização de agrotóxicos e elevar a renda dos agricultores familiares.

A perspectiva do atual projeto é introduzir cerca de 20 novas espécies de fruteiras em oito municípios da serra fluminense e em Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana. O trabalho é coordenado pelos pesquisadores da Pesagro-Rio, Alcílio Vieira e Maria Fernanda Fonseca. A ação é um desdobramento de projeto semelhante, encerrado em 2011, quando cinco experimentos foram integrados ao Núcleo de Pesquisa Participativa do Programa Rio Rural.

Levantamento do Centro Estadual de Pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável da Pesagro-Rio aponta que o Estado do Rio de Janeiro importa, anualmente, mais de R$ 1 bilhão em frutas de outros estados brasileiros, inclusive do exterior. Para incrementar essa cadeia produtiva, serão adquiridas quase 10 mil mudas de 260 variedades, beneficiando 93 produtores até o final de 2016.

“A Região Serrana possui condições favoráveis para esse tipo de cultivo, tanto no que se refere ao clima, solo, topografia e mananciais hídricos. Além disso, possui menor incidência de pragas e doenças em comparação com outras áreas”, afirmou Alcílio. Paralelamente, também haverá incentivo ao cultivo de frutas orgânicas e de base agroecológica.

Produção de maracujá na cidade de Sumidouro já
conta com incentivo da Emater-Rio. (Foto:
Divulgação/Emater-Rio)
“A ideia é implantar diferentes coleções de fruteiras, tendo acompanhamento agronômico desde o plantio até a colheita. Serão promovidas também excursões e dias de campo em viveiros e nas áreas que receberem a pesquisa, sempre com a participação dos técnicos, dos agricultores envolvidos e de outros colaboradores”, explicou o engenheiro agrônomo Martinho Belo, gerente estadual de Fruticultura da Emater-Rio.

Além da comercialização convencional e orgânica, a Pesagro-Rio identificou a possibilidade de escoamento através dos mercados corporativos e institucionais, como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), que priorizam a compra diretamente dos agricultores. As primeiras mudas foram recentemente compradas no Estado de São Paulo e parte já começou a ser distribuída nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo e Sumidouro. Além delas, integram o projeto as cidades de Teresópolis, Duas Barras, Cordeiro, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto e Trajano de Moraes.

Fonte: G1

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ministro do MDA entrega títulos de terra e fala de reforma até 2018, em RO

Patrus Ananias do MDA e ministro da Pesca visitaram feira de agronegócios. Hélder Barbalho assinou projeto para criação de indústria de pescado.



O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e o ministro da Pesca e Aquicultura,Helder Barbalho, estiveram nesta sexta-feira (29) na 4ª edição a feira de agronegócios Rondônia Rural Show, no Parque de Exposições Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná. Durante a visita, Ananias falou sobre reforma agrária e entregou mil títulos de terra de áreas rurais. Barbalho assinou contrato com um banco para a construção de uma indústria de pescado na Região Central do estado.

Visitando o estado pela primeira vez, Ananias afirmou que Rondônia é um estado novo e está bem desenvolvido quanto à agricultura familiar. O ministro também participou de uma reunião com representantes de movimentos em prol da reforma agrária. O ministro afirmou que até 2018 todas as famílias de Rondônia receberão posse de terra. "O nosso desejo maior é que até o final deste governo todas as pessoas estejam assentadas dignamente", afirma.

Durante visita ao parque, Patrus Ananias conversou com agricultores e expositores. Ele entregou 82 contratos do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura familiar. Também foram entregues mil títulos de terra e 37 escrituras de posse de propriedade de famílias assentadas nos municípios de Nova Brasilândia D'Oeste (RO) e São Miguel do Guaporé (RO).

Já Hélder Barbalho conversou com psicultores e anotou pedidos feitos pelos produtores. "Rondônia tem papel de protagonismo nessa área no Brasil. O que vi aqui hoje foi uma demonstração de oportunidades para nosso país", aponta.

Na feira de agronegócios, o ministro da Pesca assinou projeto com um banco para a criação de uma indústria de pescado em Ji-Paraná e também um protocolo de sanidade animal, em parceria com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron).

Fonte: G1

Agricultura ajuda PIB e economia cai apenas 0,2% no 1º trimestre



A geração de riquezas no País teve queda de 0,2% no primeiro trimestre ante os últimos três meses de 2014, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o recuo do PIB (Produto Interno Bruto) foi de 1,6%, chegando a R$ 1,4 trilhão. Entre os motivos citados por especialistas como causadores da recessão na economia nacional estão os aumentos da inflação e nas taxas de juros e a quebra de confiança por parte dos investidores e consumidores.

No acumulado de 12 meses, a retração foi de 0,9%. Para 2015, o Ministério do Planejamento prevê queda maior, de 1,2%. O mercado financeiro é ainda mais pessimista e já considera recuo de 2% neste ano. “Não existe nenhuma perspectiva de que a economia não tenha recessão em 2015. Pelo contrário. A expectativa é de que tenhamos um segundo semestre pior do que o primeiro”, analisa o coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia, Ricardo Balistiero.

Na comparação do primeiro trimestre com os últimos três meses de 2014, a queda foi puxada pela redução no consumo das famílias, de 1,5%. “Isso é preocupante e ocorre pela primeira vez em 12 anos. Significa que a retração chegou forte nas famílias por conta do aumento no desemprego e da inflação, que reduz a renda.”

Os gastos do governo foram 1,3% inferiores aos do último trimestre do ano passado. Para Balistiero, essa diminuição também impacta no consumo doméstico. “Parte dos cortes do governo foram com programas sociais, como os que fomentam a Educação. Um exemplo é o Fies (Financiamento Estudantil). Com isso, a família é obrigada a enxugar outros gastos para compensar a perda de benefícios.”

O professor cita que a restrição ao crédito, o aumento nos juros (a taxa básica, a Selic, está em 13,25% ao ano) e a alta da inflação (que chegou a 8,17% em abril no acumulado de 12 meses) provocam a queda no nível de confiança, tanto por parte do investidor, quanto do consumidor em geral, o que dificulta ainda mais a retomada do crescimento.

O economista Leonel Tinoco Netto, delegado do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo) no Grande ABC, esperava que a retração no primeiro trimestre fosse ainda maior, na casa de 0,5%. “Os dois primeiros meses foram muitos ruins e março deu uma pequena recuperada. Não que tenha compensado, mas melhorou um pouco. De qualquer maneira, entre 0,2% e 0,5% é um patamar muito ruim para a economia. Estamos com essa sinalização desde o fim do ano passado, pelo agravamento da situação na indústria.” Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, o setor apresentou encolhimento de 3%.

No Grande ABC, durante os três primeiros meses do ano, houve a perda de 5.354 empregos com carteira assinada, estando boa parte deste saldo negativo (diferença entre contratações e demissões) concentrada no setor industrial, que, sozinho, cortou 3.308 vagas formais no período.

Futuro

Para Balistiero, não há soluções em curto prazo para retomar o ritmo acelerado da economia. “O que está sendo feito pelo governo é uma tentativa de corrigir a inflação e colocar as contas públicas em ordem. O investidor, ao constatar melhoria, volta a ter confiança no Brasil”, acrescenta. 

por Estadão Conteúdo e Paraiba.com

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Inflação pelo IPC-S acumula alta de 8,63% em 12 meses, diz FGV

Loteria foi item que mais contribuiu para alta do índice no final de maio. Conta de luz e hortaliças e legumes também contribuíram.


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ganhou força da terceira para a quarta semana de maio, encerrando o mês em 0,72%. No ano, o indicador acumula alta de 5,55% e, em 12 meses, de 8,63%, bem acima da meta para a inflação oficial (IPCA) do Banco Central, que é de 6,5%.

Os números foram divulgados nesta segunda-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

No final de maio, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo despesas diversas (0,66% para 2,67%), com destaque para a loteria, cuja taxa passou de 0,00% para 20,62%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos habitação (0,74% para 0,81%) e alimentação (0,76% para 0,82%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo os grupos: saúde e cuidados pessoais (1,51% para 1,21%), transportes (0,12% para 0,09%), vestuário (1,00% para 0,86%), educação, leitura e recreação (0,42% para 0,40%) e comunicação (-0,03% para -0,07%).

Veja a variação de alguns itens:

  • Tarifa de eletricidade residencial (de 1,93% para 2,07%)
  • Hortaliças e legumes (de 7,87% para 9,58%)
  • Medicamentos em geral (de 3,27% para 1,92%)
  • Tarifa de ônibus urbano (de -0,04% para -0,27%)
  • Roupas femininas (de 1,29% para 0,93%)
  • Salas de espetáculo (de 3,05% para 2,23%)
  • Mensalidade para internet (de 0,27% para 0,01%)
  • Tomate (de 17,34% para 17,47%)
  • Cebola (de 22,33% para 32,26%)
  • Refeições em bares e restaurantes (de 0,98% para 0,72%)
  • Tangerina (mexerica) (de -24,91% para -28,82%)
  • Mamão papaya (de -12,76% para -13,94%)
  • Alface (de -6,69% para -7,14%)
  • Tarifa de telefone residencial de (-0,89% para -0,87%)
  • Laranja-pera (de -4,10% para -6,25%)

Fonte: G1 Economia

Avocado, tipo de abacate produzido em SP, faz sucesso no exterior

90% da produção segue para fora do Brasil, principalmente para a Europa.
Só neste ano, cerca de seis mil toneladas de avocado deverão ser colhidas.


Foto: G1
Um abacate pequeno chamado avocado, que é produzido em São Paulo, faz muito sucesso no exterior. Com o impulso das exportações, o fruto gera renda e empregos.

Uma fazenda em Bauru (SP) é pioneira no Centro-Oeste do estado paulista no cultivo do avocado. O nome da fruta significa "abacate" em espanhol, mas no Brasil é usado apenas para uma variedade pequena, desenvolvida nos Estados Unidos.

O trabalho na lavoura começa cedo e só termina no final da tarde. A colheita é toda manual e, por isso, são necessários 200 trabalhadores para retirar os frutos dos pés.

Seu Hélio colhe avocado pela primeira vez. No treinamento, aprendeu que é preciso muito cuidado para não machucar o fruto.

"Na hora que você for despejar dentro da caixa, não é chegar e jogar. Você coloca ela com jeito e puxa devagar", explica o coletor Hélio Donizete Miguel.

A fazenda é a maior produtora do estado de São Paulo. Neste ano, 6 mil toneladas de avocado deverão ser colhidas, isso representa 50% a mais no volume em relação à safra passada. A explicação para esse aumento está na expansão da área de cultivo.

O pomar ocupa uma área de 500 hectares, 100 a mais do que na safra passada. Assim que é colhido, o ideal é levar o fruto para o processamento e empacotamento. Tudo é feito em um galpão onde trabalham 160 pessoas. As máquinas separam o avocado por tamanho e peso. Depois, o produto é lavado, seco e polido com uma cera especial que dá brilho.

"Tem que sair excelente para o consumidor", ressalta Flávio Júnior dos Santos, chefe de embalagem.

90% da produção tem como destino o exterior. Os maiores compradores são os europeus. De Bauru (SP), o avocado brasileiro segue para um ponto de distribuição na Holanda.

Os produtores estão negociando o quilo do avocado entre R$ 2 e R$ 3 tanto no mercado interno quanto no externo.


Fonte: G1 - Globo Rural