sexta-feira, 26 de junho de 2015

Mais de 350 culturas pequenas já foram incluídas em bula de defensivos agrícolas


Segundo o Mapa, medida permite que o produtor proteja sua produção com eficiência e segurança para o meio ambiente


Um ano após a publicação da instrução normativa conjunta que trata do registro de agrotóxicos para Culturas com Suporte Fitossanitário Insuficiente (CSFI) – conhecidas popularmente como minor crops –, mais de 350 culturas já foram incluídas na bula de produtos inseticidas, herbicidas, fungicidas, acaricidas e bactericidas. Isso resultou em mais de 700 indicações de alvos biológicos a serem controlados pelos defensivos.

De acordo com o fiscal federal agropecuário Álvaro Inácio, os registros “permitem que o produtor possa proteger a sua produção com eficiência e segurança para o meio ambiente, para o aplicador e para o consumidor final”. 

Desde a publicação da norma – Instrução Normativa Conjunta (INC) 01/2014 –, também já foram definidos mais de 500 Limites Máximos de Resíduos (LMR) para diversas culturas, como: agrião, rúcula, jiló, mostarda, mandioquinha, cacau, salsa, cupuaçu, guaraná, entre outras.

A ação para registrar novos produtos para culturas menores é uma política pública iniciada pelo governo brasileiro com o envolvimento do setor produtivo e das empresas que registram agrotóxicos. “O projeto é baseado em experiências internacionais e o seu sucesso também está atrelado ao engajamento das empresas registrantes que apresentaram projetos de extrapolação”, destaca Inácio.

Para saber mais sobre as estatísticas de registro e como registrar produtos para culturas com suporte fitossanitário insuficiente, basta acessar o endereço eletrônicohttp://www.agricultura.gov.br/vegetal/agrotoxicos/csfi


Fonte: Ministério da Agricultura
Assessoria de comunicação social
(61) 3218-3085
Maycon Fidalgo

Recursos do crédito rural serão liberados até 2 de julho, diz ministra

Em viagem a Goiânia, a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou, nesta quarta-feira (24), que os recursos para financiamento da agropecuária na safra 2015/2016 estarão disponíveis para o produtor rural até 2 de julho. Ela esteve na capital goiana para apresentar o Plano Agrícola e Pecuário, que disponibilizará R$ 187,7 bilhões em crédito, aumento de 20% em relação à temporada passada.

“Estivemos pessoalmente com o presidente do Banco do Brasil e sua diretoria e acordamos que as propostas seriam recebidas de 15 a 20 deste mês e no dia 2 de julho o dinheiro estará disponível”, disse a ministra.

O Ministério da Agricultura, acrescentou, está trabalhando para aprovar a tempo todos os pontos do Plano Agrícola e Pecuário junto ao Conselho Monetário Nacional (CMN). “Nosso compromisso é que dia 2 de julho o dinheiro estará na mão do produtor”, reiterou.




Fonte: Ministério da Agricultura,
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2203/2204
Priscilla Mendes

Ministra e setor privado avaliam medidas para ampliar exportações agropecuárias

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) reuniu-se com representantes do setor exportador do agronegócio brasileiro para discutir um plano de trabalho a ser desenvolvido pelas diferentes cadeias produtivas. O objetivo é que as metas projetadas para as exportações de produtos agropecuários do país sejam alcançadas nos próximos quatro anos.
Entre os setores representados na reunião, realizada nessa terça-feira (23), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília, estavam os de café, frutas, carnes, açúcar, etanol, lácteos e suco de laranja. 

Aproveitando o lançamento do Plano Nacional de Exportação, a ministra decidiu ouvir o setor exportador, mais uma vez, para discutir ações voltadas a impulsionar o aumento das vendas externas. “Quero saber a opinião sobre os principais mercados de cada setor, quais as perspectivas, onde estamos perdendo, o que podemos ganhar e onde somos mais competitivos. Quero que me ajudem a montar isso”, disse Kátia Abreu.

Os representantes dos setores sugeriram medidas para melhorar o fluxo das vendas externas. Entre elas, estão a simplificação dos termos de certificação para exportação de carnes aos Estados Unidos; a ampliação de mercado para o Canadá e México, como consequência da abertura da venda de carne bovina para os EUA; e o fortalecimento do acordo sobre frutas com o México. Também defenderam a abertura do mercado de frutas para o Oriente Médio, a habilitação de mais plantas exportadoras de lácteos e a busca da redução tarifária para exportação de suco de laranja, entre outros.

A ministra solicitou ainda que as entidades enviem os documentos com os pedidos para que o Ministério da Agricultura possa ajudar a solucionar os gargalos na agropecuária brasileira. Nas próximas viagens ao exterior, ela deve apresentar às autoridades competentes os temas abordados na reunião que dizem respeito ao país a ser visitado. 

Mercados 

Kátia Abreu e a secretária de Relações Internacionais do Mapa, Tatiana Palermo, também apresentaram às entidades um estudo feito pelo ministério sobre os principais mercados potenciais para as exportações brasileiras e as negociações que estão sendo realizadas. 

De acordo com o estudo, os 10 principais mercados são responsáveis por 78% das exportações agropecuárias brasileiras. “É importante falar que cinco desses mercados – Estados Unidos, China, Rússia, União Europeia e Japão – respondem por US$ 500 bilhões nas importações agropecuárias globais. Isso representa metade das importações mundiais”, destacou Tatiana Palermo. 

O estudo também faz uma projeção sobre os 22 mercados prioritários (incluídos os 10 principais). A meta é que 19,5% dos mercados não acessados gerem cerca de US$ 16 bilhões nas exportações brasileiras, quando forem estabelecidos acordos sanitários e fitossanitários ou comerciais.

Entre as principais negociações, está a habilitação de novos estabelecimentos de carne bovina, suína e de aves para a China e de um acordo de prelisting com a Rússia. Por meio do prelisting, o Brasil apresentará uma lista de estabelecimentos que atendem as exigências do mercado russo.

Além disso, há expectativa de que os EUA e o Japão abram o mercado para carne bovina brasileira. O Brasil também está concluindo as negociações para que a Arábia Saudita suspenda o embargo à carne bovina. Paralelamente, o governo federal trabalha para que o Mercosul faça acordo comercial com a União Europeia.

Fonte: MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastacimento

Seminis investe em sementes de melão mais doces e saudáveis

Embora conhecido e comercializado como fruta, o melão, famoso por sua refrescância e sabor adocicado, é uma hortaliça da família Cucurbitaceae, a mesma da melancia, chuchu, abóbora e do pepino. E o mercado de melão ganhou duas novas variedades, mais doces e com alta sanidade. A Seminis, marca de Hortaliças da Monsanto, acaba de lançar as sementes SV1044MF (tipo Harper) e DRG3228 (tipo Gália), destinadas para o plantio no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.

Em estudos de campo, os híbridos alcançam, em média, 2,5 mil caixas de 10 quilos por hectare, além de serem mais saborosos, resistentes e com elevada preservação pós-colheita. Cerca de 60% da produção nacional é destinada para exportação, em especial aos países europeus. O melão DRG3228 tem resistência ao ataque da mosca minadora (liriomyza) nas folhas e alto teor de brix, tradicionalmente conhecido como o gosto doce da fruta. A semente também se destaca pela menor incidência de Pepper Spot, problema específico do melão tipo Gália. Já o melão cantaloupe SV1044MF tem como diferencial a melhor coloração da polpa (mais alaranjada) e o sabor. 

Vicente De Lemos foi um dos produtores que aprovou as cultivares em plantio experimental e tem investido nos híbridos. Ele planta melão em Mossoró, no Rio Grande do Norte. “Investimos nessas variedades com foco na exportação para a Europa, devido à grande resistência a doenças e qualidade de fruto. As plantas são extremamente fortes”, diz Lemos. A semente SV1044MF apresentou, segundo ele, excelente cobertura foliar e cor de polpa, alto brix e sabor diferenciado. “Já o DRG3228 se destacou pelo bom brix, tamanho ideal para o mercado e excelente resistência a minador”, ressalta.

O melão é altamente nutritivo, dotado de vitaminas A e C, além de potássio, sódio e fósforo. Seu efeito calmante, diurético, digestivo e laxante é recomendado para o controle de uma série de enfermidades, como reumatismo e problemas renais, por exemplo.

A produção de melão no Brasil está concentrada no Nordeste. O clima da região possui baixa umidade do ar e poucas chuvas, proporcionando a produção de frutos mais doces, com teor de açúcar elevado. De acordo com a Embrapa, o período de maior concentração da oferta de melão no mercado doméstico ocorre entre os meses de outubro e fevereiro, época em que os polos de produção de Mossoró e Açu, no Rio Grande do Norte e do Baixo Jaguaribe no Ceará, escoam boa parte de suas produções. As exportações brasileiras na safra 2013/14, segundo Secex/Mdic, chegaram a 196.850 toneladas, atingindo U$151.817.079.

As pesquisas para o desenvolvimento dos dois novos híbridos da Seminis, divisão de hortaliças da Monsanto, foram realizadas nos Estados Unidos e Espanha, mas os ensaios e testes foram conduzidos no Brasil. “Fizemos os últimos testes pré-comerciais com as variedades, e os resultados foram aprovados pelos produtores”, destaca Fernando Guimarães, gerente de Negócios para Hortaliças.

Tanto SV1044MF como DRG3228 possuem ciclos parecidos, variando de 59 a 62 dias após o transplantio. Atualmente, a Seminis comercializa 11 variedades de melão no Brasil.

Fonte: Grupo Cultivar

32ª Festa do Morango de Atibaia e Jarinu


No próximo dia 27 de junho (sábado) tem início a 32ª Festa do Morango de Atibaia e Jarinu, uma realização das Prefeituras de Atibaia e de Jarinu, com apoio e parceria da Associação dos Produtores de Morango de Atibaia, Jarinu e Região. A Festa do Morango do Campo dos Aleixos, como é conhecida, acontece de 27 de junho a 12 de julho no Parque do Morango “Duílio Maziero”, aos sábados, das 10h às 23h, e aos domingos, das 10h às 21h, com entrada gratuita.

Tradicional na região, a festa atrai todos os anos visitantes de vários pontos do Brasil. Quem visitar o recinto este ano poderá conferir apresentações de Bon Odori (dança japonesa em agradecimento à colheita), exposição e venda de morangos, shows regionais, venda de artesanatos e flores, parque de diversões, minishopping, praça de alimentação, entre outras atrações. Além disso, no dia 27 de junho, a partir das 9h, acontece a abertura oficial do evento, e no dia 11 de julho a tradicional queima de fogos, às 22h.

Para o vice-prefeito Mario Inui, a festa oferecerá momentos de lazer e recreação para todos os tipos de público. “Também será uma excelente oportunidade para fomentar o setor de produção de morango. São ações como essa que estimulam a venda da fruta, beneficiando toda a região”, destacou.

O Parque do Morango “Duílio Maziero”, local onde acontece a festa, fica no Campo dos Aleixos, que tem acesso pela Rodovia Edgard Máximo Zambotto, km 77 – saída 87 da Rodovia Dom Pedro I. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone (11) 4417-1097 e também pelo e-mail associacao.morango@gmail.com.

Fonte: Prefeitura Municipal de Jarinu

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Mapa e prefeitura de SP firmam acordo para novo entreposto da Ceagesp

A ministra Kátia Abreu e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, assinaram termo de cooperação para estudar a viabilidade de um novo local para abrigar a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). A mudança visa a aliviar o trânsito na região e atender melhor aos comerciantes.

O documento, que também foi assinado pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, prevê que o novo entreposto deve preferencialmente ser situado no município de São Paulo. A Ceagesp ocupa atualmente 700 metros quadrados na Vila Leopoldina, região que deverá ser transformada em um bairro.

“Essa região, que quando foi escolhida era distante do centro, valorizou-se muito e acabou se tornando um problema para quem está comercializando no Ceagesp. Consultamos detalhadamente quem está na companhia e o resultado foi unânime. Não encontramos praticamente ninguém que se manifestasse contrariamente”, afirmou a ministra, ao lado do prefeito, durante a cerimônia de assinatura do termo, no Ministério da Agricultura.

Fernando Haddad disse que a mudança do Ceagesp vai equilibrar as oportunidades de emprego e moradia naquele território. “Para nós, é o maior empreendimento urbanístico que a capital tem pela frente”, destacou o prefeito.

Com a assinatura do termo, explicou Kátia Abreu, o ministério vai passar a estudar as opções para o novo terreno que abrigará a companhia. “Vamos consultar a própria Ceagesp, que tem larga experiência no assunto, e a prefeitura, que nos orientará em relação às opções disponíveis”, disse.

A ministra espera que até junho de 2016 esteja concluído o processo licitatório da construção do novo entreposto e as obras tenham início.

Fonte: Grupo Cultivar

Ministro diz que exportações podem reaquecer economia

O ministro Armando Monteiro fala sobre a necessidade de incentivar as exportações para gerar dinamismo na economia.



As exportações podem ajudar a reanimar a atividade econômica brasileira, na atual fase de “ajuste fiscal severo”, na avaliação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

“O comércio exterior é o canal absolutamente prioritário neste momento. Temos oportunidade porque o câmbio está nos favorecendo”, disse Monteiro em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no Senado, hoje (25). O ministro disse que a alta do dólar atenua desvantagens e é uma oportunidade para as empresas brasileiras.

O ministro disse também que é preciso fortalecer mecanismos de financiamento, com garantia, para incentivar mais as exportações.

“O momento não é de muita euforia. Pelo contrário, as empresas estão confrontadas com um momento muito difícil. Estamos em momento difícil do próprio processo de ajuste. A gente já percebe as dores e ainda não vislumbra os benefícios. Mas não há outro caminho senão buscar o equilíbrio macroeconômico”, acrescentou o ministro.

Na audiência, o ministro reconheceu que o setor industrial sofreu grande impacto com o aumento de preços da energia. “Mas olhando para frente, o Brasil tem que ter uma política de energia para a indústria, com custos compatíveis com o que temos no mercado internacional”, disse. Monteiro destacou deve ser ampliada a oferta de gás no país.

O ministro disse ainda que a economia brasileira ainda é muito fechada. Segundo ele, atualmente as exportações representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. “Há um espaço imenso para que o Brasil ocupe um lugar de maior protagonismo no comércio mundial”, disse.

Ontem (24), o ministro lançou o Plano Nacional de Exportações (PNE). O objetivo é incentivar o aumento da participação do Brasil no comércio exterior nos próximos anos.

Durante o lançamento, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou que o plano tem vigência até 2018, com uma série de ações o objetivo é incrementar as vendas externas a partir da ampliação do número de empresas no comércio exterior, inclusive com uma maior participação das micro, pequenas e médias empresas, e da diversificação da pauta, com foco nos produtos de maior densidade tecnológica, além de medidas para a ampliação das exportações do agronegócio e para a recuperação das exportações de produtos manufaturados.

De acordo com o ministério, o Brasil é a sétima economia do mundo, mas ocupa o 25º lugar no ranking de exportações. Na elaboração do novo plano, o governo listou 32 países considerados prioritários para a ampliação das exportações brasileiras, entre mercados tradicionais – como os Estados Unidos – e emergentes.

Em 2014, de acordo com o governo, as exportações de produtos brasileiros somaram US$ 225,1 bilhões. Este ano, até o dia 22 de junho, segundo dados do ministério, os embarques ao exterior chegaram a US$ 88,331 bilhões e as compras externas, a US$ 87,417 bilhões, com saldo positivo de US$ 914 milhões na balança comercial.

Fonte: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Preço das frutas mantém tendência de queda


As frutas mais comercializadas nas principais centrais de abastecimento do país no mês de maio apresentam queda nos preços comercializados, enquanto que as hortaliças não apresentam um comportamento uniforme. É o que mostra o 3º Boletim Conab/ Prohort – Comercialização de Hortigranjeiros e Frutas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), divulgado na última segunda-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O boletim atualiza os preços médios das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Ceasas, além de explicar o comportamento do mercado, as origens dos produtos, sua localização conforme as bacias hidrográficas e séries históricas para as culturas produtivas. O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considera a maioria dos entrepostos localizados nas regiões do país, com destaque para frutas e hortaliças nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná.

Segundo a publicação, a grande oferta de banana nanica no mercado impulsiona a queda de preço do produto. Já a laranja, mesmo apresentando um volume de oferta menor do que o registrado no mesmo período, apresenta valores em baixa, assim como o mamão que passou a apresentar comportamento semelhante nos principais entrepostos.

A melancia teve recuperação de preços nos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. O estado fluminense chegou até a apresentar elevação de 50% no preço do produto, enquanto que nos demais o preço se manteve em queda devido a qualidade da fruta, prejudicada pelas frequentes chuvas nas regiões produtoras. Outra que apresentou uma importante elevação foi a maçã, mas verificado apenas em São Paulo, com alta de 37,37%, impulsionado pela maçã gala. As demais regiões mostram um comportamento mais próximo da estabilidade, com pequenas variações de preços.

Hortaliças 

Tomate e cebola continuam apresentando preços maiores que os registrados no mesmo período em anos anteriores. No entanto, a entrada das safras de cebola do Vale do São Francisco e do tomate safra da seca vêm diminuindo a pressão de alta, e a tendência é de queda dos preços.

Outro produto que apresentou alta foi a cenoura, o que já era esperado devido a oferta de produto de melhor qualidade. A batata seguiu na mesma direção em três dos entrepostos pesquisados (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo). No início do ano, a colheita foi maior, o que levou à queda dos preços em um período em que geralmente ocorre alta. A expectativa é que haja uma equalização nos valores comercializados entre os meses de junho e julho.

Confira o boletim completo no site da Conab ou diretamente no link: http://www.ceasa.gov.br/dados/publicacao/Boletim_Hortigranjeiro_Junho_2015.pdf.

Fonte: CONAB

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Governo anuncia Plano Nacional de Exportações

e o IBRAF , através de nosso Diretor de Relações Institucionais ,Carlos Alberto de Albuquerque, esteve presente no Lançamento do Plano Nacional de Exportações.



O governo federal anunciou nesta quarta-feira (24) o Plano Nacional de Exportações, que conta com cinco pilares para estimular as vendas externas de produtos brasileiros.

O objetivo do plano é incentivar, facilitar e aumentar as exportações brasileiras. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, enquanto o Brasil possui a sétima maior economia do mundo, ocupa a 25ª posição no ranking de países exportadores.

Os chamados pilares do plano de exportações são: acesso a mercados; promoção comercial; facilitação do comércio; financiamento e garantia às exportações; e aperfeiçoamento de mecanismos e regime tributários para o apoio às exportações.

Dados do MDIC mostram que, no Brics, o Brasil foi o país em 2013 com o menor percentual de exportações em relação ao PIB, com 27,6%, enquanto a África do Sul registrou 64,2%; a Índia, 53,3%; a Rússia, 50,9%; e a China, 50,2%.

“Resta a evidente oportunidade de se lançar uma iniciativa consubstanciada em um plano nacional. O mercado internacional nos oferece mais oportunidades do que riscos e temos espaço para ocupar. Há um PIB equivalente a 32 Brasis além das nossas fronteiras. Por outro lado, 97% dos consumidores do planeta estão lá fora”, declarou o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto.

Segundo ele, o comércio internacional está distribuído em todas as regiões do globo. “Há oportunidades para produtos e serviços brasileiros em cada uma das regiões. O Brasil deve se integrar, especialmente às regiões com maior dinamismo”, acrescentou.

Pilares do Plano de Exportações

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, o “acesso a mercados” prevê que a política comercial seja focada na ampliação de mercados, por meio da remoção de barreiras e maior integração do Brasil em negociações sobre tarifários.

No caso da “promoção comercial”, o governo diz ter identificado 32 mercados prioritários para os produtos brasileiros. Esse mapa será utilizado para o Brasil elaborar as estratégias de exportação.

A “facilitação do comércio”, informou o MDIC, define como estratégia a desburocratização, simplificação e aperfeiçoamento dos processos aduaneiros com o objetivo de reduzir prazos e custos.

O plano prevê a eliminação completa do papel nos controles administrativos e aduaneiros em 2015 e o "redesenho" de todos os processos de exportação e importação até 2017. Há ainda a meta de reduzir os prazos de exportação de 13 para 8 dias e de importação de 17 para 10 dias, também até 2017.

De acordo com o governo, o item “financiamento e garantia às exportações” prevê o aperfeiçoamento dos atuais modelos de financiamento, o Programa de Financiamento às Exporações (Proex), o BNDES-Exim e o Seguro de Crédito à exportação.

O governo diz que haverá aumento da dotação orçamentária do Proex-Equalização (equalização de taxas de juros) em cerca de 30% neste ano, em relação a 2014, e atendimento de toda a demanda prevista para 2015.

"Quero ainda dizer que o ministro Levy e a equipe da Fazenda, trabalhamos juntos para o aproveitamento integral da dotação sem contingenciamento. Temos o compromisso de assegurar o crescimento da dotação e garantir o aproveitamento integral", declarou Armando Monteiro Neto.

Além disso, no caso do BNDES-Exim, está previsto o aumento de recursos na linha "pós-embarque" de US$ 2 bilhões para US$ 2,9 bilhões e ampliação do acesso da linha pré-embarque.

O governo também anunciou o que o seguro de crédito para exportação será simplificado e que haverá redução de prazo para caracterização do sinistro. De acordo com Monteiro Neto, serão ampliados os setores do seguro-performance. No caso do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), o plano prevê a ampliação, em US$ 15 bilhões, o limite para aprovação de novas operações.

O último “pilar” do plano, “aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários”, determina ao governo que busque simplificar o atual sistema tributário relacionado ao comércio exterior, “inclusive por meio de redução da acumulação de créditos tributários”.

O ministro do Desenvolvimento disse ainda que o governo quer reformar o PIS e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com um novo formato já em 2016, de modo a introduzir um "crédito financeiro". Segundo ele, isso vai tornar o processo de crédito "muito mais fácil", de forma que as empresas possam compensar esses valroes de "forma mais automática" nos processos, sobretudo aquelas que têm "parcela expressiva" do faturamento voltado para a exportação.

Com ajuste fiscal, benefício para manufaturados diminuiu

Apesar do anúncio do plano de exportações, a nova equipe econômica anunciou, no fim de fevereiro, redução dos benefícios para exportadores de produtos manufaturados como parte do ajuste fiscal.

A alíquota do Reintegra, programa que "devolve" aos empresários uma parte do valor exportado em produtos manufaturados por meio de créditos do PIS e Cofins e que era consierado prioritário para os exportadores de produtos industrializados, caiu de 3% para 1%.

De acordo com o ministro da Fazenda, a renúncia fiscal com o Reintegra, neste ano, com a alíquota anterior, de 3%, seria de R$ 6 bilhões. Com a mudança, a renúncia anual caiu para R$ 3,5 bilhões por ano.

Exportações recuam há 3 anos consecutivos

Em 2014, as exportações brasileiras somaram US$ 225 bilhões, com média diária de US$ 889 milhões. Com isso, atingiram, pela média por dias úteis (conceito de comparação considerado mais adequado por economistas) o menor patamar desde 2010 - quando totalizaram US$ 201,9 bilhões, ou 804 milhões por dia útil.

De acordo com números oficiais, as vendas externas brasileiras, em seu valor total, recuam há três anos consecutivos, ou seja, desde 2012, e a expectativa é de que voltem a apresentar nova queda em 2015. Para este ano, a previsão do Banco Central é de que as exportações somem US$ 200 bilhões.

Fonte: G1

PIB do agronegócio recua em março, mas tem leve alta no 1º trimestre

Levantamento da CNA mostra avanço de 0,04% entre janeiro e março.
Recuo no PIB continua puxado principalmente pela agricultura.


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio recuou 0,12% em março, mas encerrou o primeiro trimestre de 2015 com leve alta de 0,04%, mostra levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), divulgado nesta terça-feira, 23.

Todos os segmentos recuaram em março, com quedas de 0,19% nos insumos agropecuários, de 0,26% na produção agropecuária, de 0,05% na agroindústria e ainda de 0,01% no setor de serviços ao agronegócio.

O recuo no PIB do agronegócio continua puxado principalmente pela agricultura, com retrações de 0,21% em março e de 0,30% no primeiro trimestre. A pecuária ainda se manteve no campo positivo, com aumentos do PIB setorial de 0,07% no mês e de 0,74% de janeiro a março de 2015.

Com os resultados, a renda do agronegócio brasileiro é estimada em R$ 1,212 trilhão, dos quais R$ 819,16 bilhões (67,6%) do setor agrícola e R$ 393,1 bilhões (32,4%), do pecuário.

Insumos e agroindústria caíram

Todos os segmentos agrícolas apresentaram recuo em março, o maior deles, de 0,64%, para o setor primário. O setor de insumos recuou 0,39%, a agroindústria 0,03% e serviços caíram 0,02%.

No acumulado do trimestre, apesar da queda em março, apenas os insumos agrícolas mantiveram alta, de 0,39%, enquanto os demais apresentaram decréscimos acumulados de 0,79%, 0,22% e 0,24%, para primário, indústria e serviços, respectivamente.

Na pecuária, o desempenho positivo em março e no trimestre foi fruto das elevações para todos os segmentos, exceto o industrial. A indústria processadora de produtos animais recuou 0,23% no mês e 0,48% no trimestre.

Para os demais segmentos, houve elevação em março de 0,09% para insumos, de 0,18% para o setor primário e de 0,02% para serviços. No trimestre, as altas fora, respectivamente, de 0,9%, 1,18% e 0,53%.

Segundo avaliação do Cepea e da CNA, a agroindústria se mantém com o pior desempenho entre os segmentos do agronegócio após as retrações tanto no processamento vegetal e animal. A queda ocorreu principalmente pelo fraco desempenho dos preços no segmento, que caíram 5,8%, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

Ainda segundo o Cepea e a CNA, os resultados do agronegócio nos primeiros três meses de 2015, em suas diversas cadeias e segmentos, sofrem os impactos do ajuste fiscal e das incertezas da economia brasileira.

"A inflação elevada, devendo chegar a 8,39% ao fim deste ano, e a retração no PIB, além de taxas de juros crescentes, estão inibindo as atividades da agropecuária brasileira", informaram a CNA e o Cepea.

Fonte: G1/Globo Rural

terça-feira, 23 de junho de 2015

Participação do IBRAF na reunião da Ministra Katia Abreu com entidades do agronegócio


O IBRAF através de nosso diretor em Brasília,Carlos Alberto Albuquerque, estará participando nessa terça-feira (23/06) de uma reunião com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, quando será discutido o plano de trabalho  a ser desenvolvido junto aos setores, para alcance da meta projetada para as exportações do agronegócio brasileiro nos próximos 4 anos.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Temperatura alta diminui multiplicação da bactéria do HLB nas plantas de citros

Pesquisa do Fundecitrus comprova que evolução da doença é menor em regiões de clima quente

 Foto: Fundecitrus
Um estudo do Fundecitrus sobre a influência das condições climáticas sobre o greening (huanglongbing/HLB) comprova que em altas temperaturas a multiplicação da bactéria do HLB na planta é menor e, consequentemente, a aquisição dela pelo psilídeo Diaphorina citri - inseto transmissor da doença para as plantas - também é reduzida.

Foram feitas avaliações em laboratório e no campo. Os testes começaram em câmaras de crescimento instaladas no Fundecitrus. Nestes equipamentos é possível controlar com precisão as condições de umidade e temperatura. As plantas doentes foram expostas a diferentes temperaturas e nas mais altas a velocidade da multiplicação da bactéria nos brotos diminuiu.

O estudo seguiu com experimentação no campo em duas regiões de climas contrastantes: Comendador Gomes, no Triângulo Mineiro, onde as temperaturas no verão podem chegar aos 40°C e os invernos são amenos; e Analândia, na região Central do estado de São Paulo, com verões menos intensos e temperaturas mais frias no inverno. Para garantir a segurança do pomar, as árvores doentes permaneciam "engaioladas" em mini estufas para não servirem de foco de contaminação para as outras plantas. A cada dois meses, psilídeos eram colocados para se alimentar nos brotos e, em seguida, tanto insetos como plantas eram analisados no laboratório do Fundecitrus.

A concentração da bactéria nos brotos das plantas de Comendador Gomes foi menos da metade da encontrada nas plantas de Analândia. Além disso a porcentagem de brotos infectados foi 80% menor e a taxa de aquisição da bactéria pelo psilídeo menor que um terço.

Após serem feitas cerca de 2,5 mil avaliações por meio de PCR, constatou-se que quanto maior o número de horas com temperaturas acima de 30°C e menor a quantidade de chuvas, menor a concentração de bactéria. 

"Não se pode atribuir a uma única causa o aumento ou a diminuição da velocidade de crescimento do HLB nas diferentes regiões do parque citrícola. Mas é possível afirmar que o clima afeta a bactéria e o psilídeo. Nosso objetivo continua sendo identificar e entender melhor os fatores que influenciam na disseminação da doença e com isto poder ajudar o produtor a aprimorar as medidas de controle a serem tomadas no campo", explica o pesquisador do Fundecitrus Silvio Lopes, responsável pelo estudo.

Fonte: Fundecitrus

Preço da laranja deve manter tendência de queda, avalia o Cepea

Indústria processa fruta dos pomares próprios e sai do mercado à vista, pressionando as cotações

Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo
Os preços da laranja pera in natura tendem a manter a trajetória de baixa. A avaliação é dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A indústria ainda está processando a fruta dos seus próprios pomares, o que ajuda a pressionar as cotações no mercado à vista.

Conforme a instituição, a caixa de 40,8 quilos registrou média semanal de R$ 12,40 entre os dias 15 e 19 de junho. No período anterior (de 8 a 12 de junho), a média foi de R$ 12,83. Comparando os dois períodos, houve uma queda de 3,37%. No acumulado do mês de junho, a desvalorização é de 10,15%.

Situação semelhante é vista na laranja para a indústria. Entre os dias 15 e 19 de junho, a média foi de R$ 9,70 a caixa enquanto no intervalo de 8 a 12 deste mês foi de R$ 9,73 a caixa de 40,8 quilos. No mês, a baixa é de 6,10%.

“O início da moagem de laranjas de fornecedores foi transferido pelas processadoras para o final do mês. Grandesindústrias têm moído somente fruta própria, mas ainda em pequena quantidade. Com a ausência de compras no spot e o avanço da maturação das frutas, os preços no mercado in natura devem seguir em baixa”, informa o Cepea.

Ainda de acordo com os pesquisadores, variedades precoces também têm representando grande parte do volume comercializado no mercado de mesa. A demanda por essas variedades chega a estar até maior que procura pela laranja pera. No entanto, isso não tem sido suficiente para sustentar os preços.

Fonte: Globo Rural

Mercado financeiro prevê juros mais altos e retração da economia este ano

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação e juros básicos mais altos e maior queda na economia este ano. De acordo com a pesquisa semanal do BC, a projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação, medida pela Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela décima semana seguida. Desta vez, a estimativa passou de 8,79% para 8,97%. Para 2016, a estimativa segue em 5,50%, há cinco semanas. A inflação este ano deve estourar o teto da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%.

Para tentar frear a alta dos preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tem elevado a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 3, o Copom elevou a Selic, pela sexta vez seguida, para 13,75% ao ano. Com o reajuste, a Selic retornou ao nível de janeiro de 2009. Para as instituições financeiras, a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14,25% ao ano. A projeção da semana passada era 14% ao ano. No final de 2016, a Selic deve ficar em 12% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo.

A expectativa das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de 1,35% para 1,45%. Essa é a quinta piora seguida na estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para o próximo ano, a projeção de crescimento passou de 0,9% para 0,7%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 3,65%, este ano, e crescimento de 1,5%, em 2016.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 7,08% para 7,31%, este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,94% para 7%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 8,39% para 8,45% este ano.

A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,20, ao final de 2015, e subiu de R$ 3,30 para R$ 3,40, no fim de 2016.

Fonte: Globo Rural

Exceção, agropecuária tem saldo positivo de empregos formais em maio

Café, laranja e cana-de-açúcar estão entre as culturas citadas pelo Ministério do Trabalho como determinantes para o resultado


A agropecuária foi exceção no resultado dos empregos formais em maio. É o que mostra o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. Único com saldo positivo no mês passado, o setor gerou 28,362 mil vagas, com 109,638 mil admissões e 81,276 demissões. O número é 1,83% maior que o registrado em abril deste ano.

“A elevação, decorrente, em parte, da presença de fatores sazonais, foi proveniente principalmente do desempenho positivo das atividades ligadas ao Cultivo de Café (+16.820 postos), às Atividades de apoio à Agricultura (+4.478 postos), às de Cultivo de Laranja (+4.026 postos) e às de Cultivo da Cana-de-açúcar (+4.000 postos)”, diz o relatório do Ministério.

Na comparação com maio do ano passado, quando foram gerados 44,105 mil vagas, houve uma queda de 35,69%. Foi a primeira vez que o setor criou menos de 30 mil empregos em um mês de maio desde 1999, quando as admissões superaram as demissões em 19,360 mil. Desde então, o melhor resultado tinha sido o de maio de 2004, com diferença positiva em 86,459 mil empregos. Desde 1992, série histórica divulgada pelo Ministério do Trabalho, o melhor resultado para o mês é o de maio de 2004, com 86,859 mil vagas.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a agropecuária gerou 35,589 mil vagas formais. Foram 465,812 mil admissões e 430,223 demissões. O saldo é 2,3% maior que o do mesmo período no ano passado, mas o menor desde 2002. A marca anterior era a de 2013, com a criação de 53,595 mil vagas. Nos 12 meses encerrados em maio, o setor mais demitiu que admitiu, com saldo negativo de 39,002 mil vagas (1,094 milhão de admissões e 1,113 milhão de demissões).

Resultado geral

Considerando todos os setores analisados pelo Ministério do Trabalho, o Brasil teve um saldo negativo de 115,599 mil vagas formais de trabalho no mês de maio. Foram 8,265 milhões de admissões e 8,509 demissões. No acumulado do ano, a queda no emprego foi de 243,948 mil postos de trabalho e, nos últimos doze meses, ocorreu a redução de 452,835 mil.

Apesar do resultado negativo, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, acredita em recuperação do nível de emprego formal no segundo semestre. “O FGTS já desembolsou R$ 20 bilhões, neste primeiro semestre, para o setor da habitação e saneamento básico. Esse recurso vai ajudar a recuperar os empregos na construção civil, que deve gerar mais de 1 milhão de novos postos ainda em 2015”, comentou, de acordo com o divulgado pela instituição.

Fonte: Globo Rural

Mapa institui normas mais flexíveis para pequena agroindústria

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) assinou nesta segunda-feira (22.06), durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016, no Palácio do Planalto, instruções normativas que visam a reduzir a burocracia e a fortalecer o comércio de produtos provenientes da agricultura familiar.

Para atender a uma demanda recorrente dos pequenos produtores brasileiros, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) flexibilizou as regras gerais para as pequenas agroindústrias, que tinham que cumprir normas incompatíveis com suas atividades e seu porte físico.

Com a regulamentação do Artigo 7º do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), assinada pela ministra durante a cerimônia, o Mapa simplifica as exigências estruturais e burocráticas para o registro sanitário das pequenas agroindústrias. Antes, elas tinham que cumprir os mesmos requisitos das grandes indústrias de processamento de alimentos, o que levava grande parte desses estabelecimentos à informalidade.

Estabelecimentos que produzem bebidas como vinho, cachaça e polpa de frutas também serão beneficiados e enfrentarão menos burocracia para registrarem seus produtos junto ao ministério, levando em conta a valorização da diversidade alimentar e do multiculturalismo dos povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Menos burocracia

Para reduzir a burocracia aos pequenos produtores que pretendem vender seus produtos de origem animal a outros estados, o Mapa descentralizou as ações de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) e reconheceu de forma mais efetiva o papel de inspeção dos estados, Distrito Federal, municípios e consórcios de municípios. A medida foi tomada por meio de decreto presidencial, assinado em maio.

Isso significa que o agricultor não precisará mais ter o selo do Sistema Federal de Inspeção (SIF), emitido pelo Mapa, para vender seus produtos a outras unidades da Federação. Basta estar em dia com a documentação junto ao seu estado, que por sua vez deve estar incluído no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Caberá ao estado apresentar ao Mapa sua lista completa de estabelecimentos registrados e inspecionados. O Mapa, então, incluirá toda a lista ao Suasa de forma automática.

Para agilizar os processos e reduzir a burocracia, o Mapa também simplificou a adesão dos estados ao Suasa. Os produtores interessados deverão procurar a Superintendência Federal de Agropecuária do seu estado.

Classificador

Para venda direta de produtos vegetais a escolas e postos de saúde, por exemplo (por meio do Programa de Aquisição de Alimentos ou do Programa Nacional de Alimentação Escolar), era necessária a presença de um profissional para atestar os produtos, o chamado classificador.

A fim de reduzir os obstáculos aos agricultores familiares que fazem venda direta ao governo, o Mapa determinou que a classificação será efetuada de maneira simplificada, eliminando a participação obrigatória do classificador no momento da entrega dos produtos.

A classificação poderá ser feita pelo agente público da escola, que deverá, preferencialmente, estar habilitado como classificador de produtos vegetais.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Governo anuncia liberação de R$ 28,9 bilhões para agricultura familiar

O governo federal anunciou a liberação de R$ 28,9 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2015/2016, 20% a mais do que no ciclo passado, quando foram repassados R$ 24 bilhões ao setor. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (22.06) em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. O plano é voltado para os pequenos e médios agricultores. Hoje, a agricultura familiar é responsável por 74% da mão de obra no campo. 

Conforme o ministro Ananias, este é o maior repasse destinado para produção da agricultura familiar na história do Brasil. “O Plano Safra da Agricultura Familiar é prova do comprometimento deste governo com a agricultura familiar e de seu esforço para fortalecê-la. Mesmo no contexto dos necessários ajuste fiscais em que vivemos, conseguimos ampliar os recursos para esse plano safra e manter as taxas de juros reais negativas, isso demonstra o compromisso da presidenta Dilma com aqueles que mais precisam e quem mais trabalha para produzir o alimento das famílias brasileiras”, destacou o ministro. 

Dos R$ 28,9 bilhões, R$ 26 bilhões virão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 0,5 % a 5,5% ao ano, com tratamento diferenciado a agricultores de baixa renda. Para os pequenos produtores do semiárido as taxas vão variar de 0,5% a 4,5% ao ano. Outros R$ 2,9 bilhões virão de outras fontes, com juros de 7,75% ao ano para custeio e 7,5% para o investimento.

Entre as medidas do novo plano safra da agricultura familiar estão mudanças no seguro safra, que foi ampliado de R$ 7 mil para R$ 20 mil. A medida permite que até 80% da receita fique segurada. O governo garantiu ainda que pelo menos 30% dos recursos aplicados na aquisição de alimentos sejam destinados para a compra de produtos da agricultura familiar. A intenção é de que a medida possa abrir um mercado potencial de R$ 1,3 bilhão em todo o país.

Durante anuncio, também foi confirmado repasse de R$ 236 milhões para a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) para atender mais de 230 mil famílias. 

No Brasil existem 4,3 milhões de estabelecimentos da agricultura familiar, representando 84% do total de unidades. A agricultura familiar produz a maior parte dos alimentos consumidos pelos brasileiros: 70% do feijão, 83% da mandioca, 69% das hortaliças, 58% do leite e 51% das aves. Os agricultores familiares ainda contribuem com 33% do valor bruto da produção agropecuária, de acordo com o último censo agropecuário.



Fonte: Agrolink
Autor: Lucas Rivas