Foto: Divulgação/Sakata |
Destinado à exportação, sobretudo para a Europa, variedade tem conquistado o paladar dos brasileiros e já responde por mais de 15% da área plantada de melão.
A produção de melão no Brasil, em 2012, foi de 575,4 mil toneladas, gerando, aproximadamente, R$ 475 milhões para quase 220 mil produtores, segundo dados da ApexBrasil/2014. Atualmente, cerca de 70% da produção é destinada ao mercado externo, contudo as demandas do mercado interno também vêm crescendo de forma gradativa nos últimos anos. Dentro deste mercado, a variedade tipo pele de sapo representa, hoje em dia, de 15% a 18% da área plantada de melão no Brasil.
De acordo com Alexandre Mori, Gestor de Produtos da Sakata, multinacional japonesa que produz e comercializa sementes de hortaliças e flores em todo o mundo, o melão pele de sapo ainda encontra um pouco de resistência por parte dos consumidores, já que é uma variedade completamente diferente do fruto tradicional amarelo, devido à cor da casca, que dá a falsa impressão de estar verde, além do próprio nome em si.
– Porém, uma vez quebrada essa barreira inicial, o consumidor que prova, gosta bastante do fruto e acaba voltando a comprá-lo, em função da sua alta qualidade e sabor – comenta.
Tendo como principal destino o exigente mercado europeu, o consumo do fruto vem se popularizando aos poucos no Brasil e o aumento da demanda tem incentivado muitos agricultores a investirem mais no mercado interno.
O pele de sapo pode ser encontrado nas capitais de todas as regiões do Brasil, sobretudo no verão, em que há um aumento da oferta, em função do auge da produção, localizada principalmente em Mossoró (RN) e em alguns pontos do Vale do São Francisco, região que abrange estados como Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. Embora possa ser produzido o ano todo, a colheita ocorre, principalmente, entre os meses de setembro e março.
Seu preço, um pouco mais elevado quando comparado ao melão tradicional, se deve, basicamente, ao maior custo de produção.
– Este tipo de melão exige um manejo nutricional muito mais apurado que outros tipos, além de consumir maior quantidade de adubo. O ciclo de produção é mais longo e é mais sensível a intempéries climáticas – explica Mori.
Fonte: Assessoria Sakata / Canal Rural
17/01/2015
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