De olho no crescente mercado agrícola brasileiro, a Albaugh amplia sua participação mundial e lança em agosto a Albaugh Brasil. Com investimentos iniciais de US$ 300 milhões, a empresa de origem norte-americana quer se firmar no País ampliando sua capacidade fabril e de distribuição. Assim, pretende quintuplicar seu faturamento nos próximos cinco anos, chegando a US$ 500 milhões em 2021.
Segundo o presidente da Albaugh Brasil, Renato Seraphim, os investimentos vão ocorrer neste e nos próximos três anos, tanto em infraestrutura quanto em pessoal. “Estamos comprando novos equipamentos de laboratório e fabricação, além de ampliar a capacitação dos funcionários, que são nosso principal foco, e promover equiparação salarial.”
Ao mesmo tempo, novos colaboradores estão sendo contratados e o sistema de gestão da empresa está passando por ajustes para comportar o objetivo de quintuplicar o faturamento anual no País, que hoje é de cerca de US$ 100 milhões, em cinco anos.
Assim, serão gerados pouco mais de 100 empregos diretos e indiretos, inclusive com reforço na equipe de vendas, que está espalhada pelo Brasil. Foram contratados profissionais com larga experiência no setor de agroquímicos, que já estão à frente da companhia. Hoje, a empresa conta com cerca de 120 colaboradores.
No Brasil, a Albaugh está presente desde 2005, por meio de sua subsidiária Atanor no Brasil. Recentemente, com a aquisição da Consagro, a empresa passou a se chamar Albaugh Brasil, em sincronia com o lançamento da marca no mundo todo.
Seraphim explica que a Albaugh escolheu se expandir no Brasil, pois trata-se do maior mercado de insumos agropecuários do mundo. “O agronegócio movimenta cerca de um quarto do PIB brasileiro e a produção e a produtividade, principalmente das commodities agrícolas, não param de crescer. Para manter esses números em alta, o mercado de defensivos é de extrema importância e por isso vemos no País uma grande oportunidade. Além disso, queremos ajudar a promover maior rentabilidade ao agricultor brasileiro.”
A Albaugh vai oferecer produtos pós-patente de qualidade, com preço mais atrativo que o dos concorrentes. “Nosso objetivo é ser a melhor alternativa de custo x benefício para o produtor. Também queremos investir em serviços agregados a nossos produtos, que visam reduzir os custos de produção dos agricultores, e assim elevar nossa competitividade”, fala o presidente.
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