Com o início da safra e o aumento de atividades no pomar por conta da colheita, é preciso redobrar os cuidados para não deixar o cancro cítrico entrar na propriedade.
Apesar do período de sobrevivência da bactéria do cancro cítrico ser relativamente curto em maquinários e equipamentos, a disseminação por meio deles é muito comum e ocorre quando são utilizados em plantas doentes molhadas e, em seguida, em plantas sadias. Para reduzir o risco da entrada da bactéria no pomar ou que a doença passe de um talhão para o outro, é essencial a utilização de equipamentos próprios para a colheita, a desinfestação de caixas, sacolas, escadas e a higienização das mãos, sapatos e roupas dos colhedores.
Os produtos utilizados para a desinfestação de veículos, equipamentos e ferramentas são à base de amônia quaternária e hipoclorito de sódio. Já o digluconato de clorohexidina é indicado para aplicação nas mãos. Na entrada e pontos de acesso à propriedade é indicada a instalação de arco-rodolúvio para a desinfestação de carros, caminhões, ônibus de trabalhadores e implementos. Os condutores e visitantes devem ser orientados a passar pelo pedilúvio para lavar as mãos e os calçados.
Outra estrutura que ajuda é o bin para o recolhimento das frutas colhidas, o que evita a entrada de caminhões no interior da propriedade, para evitar a disseminação por meio de restos vegetais contaminados em carrocerias de caminhão.
A priorização da colheita de áreas sem histórico da doença para aquelas com ocorrências prévias auxilia na prevenção. O mesmo princípio deve ser seguido nas atividades mecanizadas, como inspeção com plataformas e pulverização.
Além dos cuidados durante a colheita, é preciso realizar inspeções constantes e a erradicação imediata das plantas doentes. Também é indicado o uso de mudas sadias, instalação de quebra-ventos e aplicação protetiva de cobre.
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Fonte: Fundecitrus
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