Ministro participou de feira do agronegócio em São Paulo.
Para Serra, sistema tributário continua onerando exportações.
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, afirmou nesta segunda-feira (4) que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), órgão do Ministério das Relações Exteriores, terá uma área específica para tratar de assuntos relativos à China.
“Em relação à China, particularmente, vamos dar uma ênfase muito grande, inclusive criando área dentro do ministério, dentro da Apex, específica para trabalhar as possibilidades com a economia chinesa", disse Serra.
Ele afirmou que as economias são complementares, já que a China é exportadora de bens de capital, e o Brasil, importador. "Então, a complementaridade com a China pode se fazer dinamicamente, não apenas diretamente no comércio, mas através de investimentos que estamos interessados, particularmente nos investimentos de infraestrutura”, disse.
A declaração foi dada durante painel do Global Agribusiness Forum 2016 (GAF), realizado em São Paulo. O evento teve a participação do presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB).
Serra disse ainda que o "sistema tributário brasileiro continua onerando as exportações". Segundo ele, levar a Câmara de Comércio Exterior (Camex) para a alçada da Presidência da República foi uma "mudança importante" para solucionar esse problema. "A Camex vai discutir custos tributários", afirmou.
Discursando para uma plateia composta por representantes do agronegócio brasileiro e de outros 40 países, Serra disse que "o Brasil é o grande produtor agrícola que mais preserva sua cobertura vegetal nativa", com mais de 60% do território nacional ainda intocado.
"Queremos reverter o quadro de nebulosidade sobre a agricultura brasileira", frisou, referindo-se justamente às críticas que existem sobre a atividade, acusada de desmatamento.
Fonte: G1
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