Maior produtora de frutas do Estado, a região da Serra também precisa enfrentar a principal praga das frutíferas atualmente: a mosca-das-frutas, que ataca um grande número de espécies. As larvas destroem a polpa dos frutos, causando prejuízos. Em 90 dias, uma mosca tem potencial para gerar até 20 mil outras moscas.
Até o próximo domingo (10/07), os produtores que visitam o Rural Show, feira promovida pela Emater/RS-Ascar, Cooperativa Piá e Prefeitura de Nova Petrópolis, no Centro de Eventos do município, podem conhecer as alternativas de controle desta praga. O extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Alexandre Meneguzzo, explica que com a retirada do mercado, pelo poder público, do principal produto que controlava a mosca-das-frutas (pelos resíduos que deixava nos frutos e no meio ambiente), hoje só há produtos de contato (que ficam por fora), então os produtores tiveram que lançar mão de outras estratégias que visam combater o inseto adulto e não a larva.
Ele explica que quando o agricultor fizer o monitoramento usando armadilha com atrativo, para saber a população de moscas no pomar, e notar a presença da praga, já pode começar a utilizar a isca tóxica. O produto é aplicado somente em uma parte da planta, fazendo um controle parcial quando a infestação é baixa. Outra tecnologia utilizada é um atrativo alimentar em pasta (isca envenenada), que pode ser aplicado com um soprador, e que, por ser pastoso, não é lavado pela chuva, persistindo por até um mês na planta. "Antes de fazer a postura, a mosca-das-frutas precisa se alimentar, então ela vai morrer e não vai ter larva no fruto", esclarece Meneguzzo. O produto também é encontrado na forma líquida.
De acordo com o extensionista, com o uso dessas ferramentas de controle, os agricultores conseguem reduzir em até 70% o número de pulverizações de agrotóxicos.
Fonte: Emater - RS
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