No mesmo período de 2014, resultado negativo havia sido de US$ 49,9 bi.
Somente em junho, o resultado negativo totalizou US$ 2,5 bilhões.
O déficit das contas externas brasileiras somou US$ 38,2 bilhões de janeiro a junho de 2015, frente aos US$ 49,9 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, o que corresponde a uma queda de 23%, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (22). Somente em junho, o resultado negativo totalizou US$ 2,5 bilhões, abaixo do déficit registrado no mesmo mês de 2014 (-US$ 5,1 bilhões). Em maio, as contas externas tinham registrado déficit de US$ 3,36 bilhões.
O resultado em transações correntes, que é considerado um dos principais indicadores do setor externo brasileiro, leva em conta a balança comercial, os serviços (como gastos em viagens e transportes) e as rendas (como juros e remessa de lucros, entre outros).
Revisão do déficit de 2014
Em todo o ano passado, o déficit em conta corrente somou US$ 104,83 bilhões, segundo dados revisados. Na proporção do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador considerado mais adequado por economistas, somou 4,47% em 2014. Os números do ano passado foram revisados para se adequar a uma nova metodologia do Fundo Monetário Internacional (FMI). Até então, o BC informava que o déficit em conta corrente tinha somado US$ 90,9 bilhões, ou 4,13% do PIB, em 2014.
Para 2015, o BC revisou sua estimativa de um resultado negativo, já considerando as mudanças metodológicas nos indicadores do setor externo, para baixo. Passou a projetar um déficit de US$ 81 bilhões para este ano, o equivalente a 4,17% do PIB – patamar ainda elevado para padrões internacionais. Até então, a autoridade monetária previa um resultado negativo de US$ 84 bilhões (4,4% do PIB).
Investimento direto
O Banco Central informou ainda que o ingresso de investimentos diretos no Brasil somou US$ 5,3 bilhões em junho deste ano, com recuo frente ao mesmo mês do ano passado, quando totalizou US$ 6,5 bilhões.
Na parcial dos seis primeiros meses de 2015, os investimentos foram de US$ 30,9 bilhões, com queda frente ao mesmo período do ano passado – US$ 45,9 bilhões. Com isso, os investimentos não foram suficientes, novamente, para "financiar" em sua totalidade o déficit das contas externas do período – que somou US$ 38,2 bilhões.
Fonte: G1
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