Fruta pertence à mesma família da lichia.
Em Jaboatão dos Guararapes, a fruta batizou até uma festa tradicional.
Foto: Globo Rural |
A pitomba é nativa do Brasil, mas é no nordeste que ela é mais consumida. Quando está madura, a fruta é amarela, mas fica marrom com o passar do tempo. A casca é durinha, mas fácil de romper. Dentro estão o caroço e a polpa, que é a parte esbranquiçada. E é a polpa que a gente come. É doce, mas ao mesmo tempo azedinha.
Conhecida e apreciada pelos pernambucanos, ela batizou a mais tradicional festa de Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana do Recife. A centenária festa dedicada à Nossa Senhora dos Prazeres acontece há 358 anos em um santuário e passou a ser chamada de Festa da Pitomba, porque a safra coincide com as homenagens à santa. A festa vai até a próxima segunda (13).
Os fiéis lotam a igreja durante nove dias. Além da novena em devoção à padroeira do município, do lado fora não falta pitomba: nas barracas e no carrinho de mão, tem muitos cachos para vender.
E a pitomba, quem diria, foi parar no Carnaval, em uma das agremiações mais conhecidas de Olinda, a Pitombeira dos Quatro Cantos. No estandarte, foram bordados dois cachos de pitomba: um em cada lado.
O futuro da pitomba é preocupante. Como toda planta da Floresta Atlântica, tem cultura extrativista e não existe recomposição em determinadas áreas. Por isso, existe o perigo de ela entrar em processo de extinção.
Fonte: G1 - Globo Rural
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