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Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Tecnologia Termomecanica – FTT, instituição de ensino gratuita mantida pela Fundação Salvador Arena, em parceria com a Bayer CropScience, revelou os níveis de aceitação, de preferência e de intenção de compra do consumidor em relação ao tempo de maturação de uvas de mesa das variedades Thompson, Crimson e Itália.
O resultado será utilizado nas próximas colheitas por um grupo de cerca de 140 produtores que recebem consultoria agrícola por meio do programa Mais Qualidade da Bayer na região de Petrolina/Juazeiro, no Vale do São Francisco, em Pernambuco/Bahia, com o objetivo de disponibilizar frutas com maior índice de aceitação no mercado.
Cada variedade de uva foi avaliada em três pontos de maturação diferentes, definidos em função do teor de acidez e brix (doçura). O grupo responsável pela avaliação sensorial contou com 350 julgadores consumidores de uva na faixa etária dos 17 aos 53 anos (53% mulheres e 47% homens). O estudo considerou atributos como aparência, firmeza, dulçor, acidez, sabor, suculência e aceitação geral das uvas.
Na avaliação da variedade de uva Itália, aquelas nos pontos de maturação 1 e 2 foram aprovadas pelos consumidores e registraram índices de 78% e 83% de intenção de compra, respectivamente. Entretanto, a amostra no ponto de maturação 3 registrou índice de apenas 40%.
As fases 2 e 3 de maturação da uva Thompson foram as mais aceitas e preferidas pelo consumidor, com intenções de compra de 86% e 76%, respectivamente.
Já o estudo com a variedade de uva Crimson apontou 90% de índice de intenção de compra para a amostra no ponto de maturação 1. Esta amostra foi a melhor avaliada em todos os quesitos e dentre todas as que foram submetidas à análise sensorial. Os demais pontos de maturação desta variedade receberam intenção de compra de, aproximadamente, 74%.
Para as três variedades de uvas, o resultado revelou que houve predileção pelas amostras com maior índice de maturação, em função do dulçor mais acentuado. Segundo Marcia Pulzatto, responsável pelo estudo, os resultados alcançados por esta pesquisa aumentam as possibilidades de faturamento dos produtores e beneficia consumidores que poderão ter acesso a uvas que mais agradam ao seu paladar.
“Em contrapartida, os universitários da Faculdade de Tecnologia Termomecanica, que também contribuíram com a pesquisa, tiveram a oportunidade de vivenciar uma atividade que futuramente fará parte da vida deles”, completa Marcia Pulzatto, que também é coordenadora dos cursos de Tecnologia em Alimentos e de Engenharia de Alimentos da FTT.
Segundo Newton Matsumoto, um dos produtores beneficiados pelo o estudo, a iniciativa define tecnicamente a preferência do consumidor. "Pesquisas de opinião pública não são comuns no mercado de frutas. Na nossa região, cada produtor tem um padrão diferente de uva premium, mas agora, com esse resultado, conseguimos um posicionamento comercial da uva", explica Matusmoto, que espera por um aumento de até 30% na próxima colheita.
Mais Qualidade
O estudo está alinhado com o Programa Mais Qualidade, da Bayer CropScience, criado em 2007 para orientar o agricultor sobre o uso correto dos produtos de proteção de cultivo, com apoio técnico diferenciado. Hoje, o projeto atende produtores de abacaxi, melão, uva, maçã e morango nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Tocantins e Rio Grande do Norte. “Essa parceria faz parte do nosso propósito em estar sempre ao lado dos agricultores e contribuir ainda mais com os alimentos que chegam até a mesa dos consumidores”, explica Elaine Delgado, coordenadora de Serviços Agronômicos da Bayer CropScience.
A Faculdade de Tecnologia Termomecânica foi escolhida para atuar em parceria com a Bayer CropScience pela qualidade da educação oferecida. O Ministério da Educação reconheceu em 2009 o Curso de Tecnologia em Alimentos da FTT como o melhor do Brasil. Em 2012, o curso foi classificado entre os cinco melhores do país e o mais bem avaliado do Estado de São Paulo. No segundo semestre de 2014, a instituição criou o curso de Engenharia de Alimentos, com o objetivo de formar profissionais com visão ainda mais ampla.
Sobre a Fundação Salvador Arena
A Fundação Salvador Arena completou 50 anos de existência em 2014. A instituição civil e de finalidade filantrópica, de direito privado e sem fins lucrativos foi idealizada e criada em 1964 pelo engenheiro Salvador Arena, empresário do setor metalúrgico e fundador da Termomecanica São Paulo S.A. Há meio século, a entidade mantém atividades de apoio social voltadas à transformação social e, em especial, à educação.
Hoje, a Fundação Salvador Arena é administrada por um Conselho Curador, que manteve os projetos originais e vem ampliando os investimentos sociais e educacionais ao longo dos últimos anos. Além de desenvolver projetos próprios, como o Colégio Termomecanica e a Faculdade de Tecnologia Termomecanica, a Fundação implementa programas que visam ao fortalecimento do terceiro setor por meio do apoio a entidades beneficentes, filantrópicas e ONGs, e da capacitação de dirigentes e técnicos dessas organizações.
Nos últimos 15 anos, a Fundação Salvador Arena investiu aproximadamente R$ 500 milhões em gratuidades. A instituição beneficia anualmente mais de 70 mil pessoas direta e indiretamente. O maior volume de recursos, da ordem de R$ 45 milhões por ano, é destinado à educação. O restante é aplicado nas áreas de assistência social, em iniciativas de desenvolvimento social, comunitário e fortalecimento de organizações do terceiro setor.
A Fundação é reconhecida como a primeira instituição sem fins lucrativos do Brasil a conquistar a Certificação ISO 9001, considerada referência em sistemas de gestão da qualidade no mercado. Em 2014, a Fundação Salvador Arena conquistou medalha de ouro no Prêmio Paulista de Qualidade da Gestão, premiação concedida às melhores organizações públicas e privadas do Estado de São Paulo, na área de gestão.
Sobre a Bayer CropScience
A Bayer é uma empresa global, com suas principais atividades concentradas nas áreas de saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer CropScience, subgrupo da Bayer AG e responsável pelo negócio agrícola, tem vendas anuais de EUR 9.494bilhões (2014), sendo uma das líderes mundiais em ciências agrícolas e inovação nas áreas de sementes, proteção de cultivos e controle de pragas não-agrícolas. Oferece uma excelente gama de produtos, incluindo sementes de alto valor, soluções inovadoras para a proteção de cultivos baseadas em modos de ação químicos e biológicos, bem como extensivos serviços de suporte para o desenvolvimento de uma agricultura moderna e sustentável. Na área de produtos não-agrícolas, a Bayer CropScience tem um amplo portfólio de produtos e serviços para o controle de pragas, que abrange desde aplicações de casa e jardim até para o segmento de reflorestamento. A empresa conta com uma força de trabalho global de mais de 23.100 colaboradores e está presente em mais de 120 países. No Brasil, faz parte do Grupo Bayer, com mais 119 anos de atuação no País e aproximadamente quatro mil colaboradores. A Bayer CropScience, no Brasil, conta com mais de 1,6 mil colaboradores, uma instalação industrial em Belford Roxo (RJ) e um Centro de Pesquisa e Inovação no Estado de São Paulo.
Fonte: Agrolink
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