Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estão conduzindo estudo de genótipos de tomateiro buscando resistência à Helicoverpa armigera. A lagarta é considerada a praga-chave nos países produtores de tomate, podendo inviabilizar até 100% da produção, de acordo com o Portal Defesa Vegetal, da Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal).
Através de testes de antibiose e de antixenose (não-preferência), os pesquisadores verificaram a resistência à Helicoverpa armigera de “genótipos de tomateiro obtidos do cruzamento intraespecífico de Solanum lycopersicum x S. galapagense e analisaram a associação da resistência com a densidade de tricomas glandulares presentes nos folíolos”.
“Foram selecionados genótipos derivados do cruzamento das duas espécies de planta devido à densidade de tricomas glandulares presentes. Os testes foram feitos em laboratório com a utilização de placas-de-petri. As avaliações foram realizadas após a liberação dos insetos (12, 24, 36 e 48 horas). As lagartas presentes sobre cada folíolo de tomateiro foram contadas e foi avaliada a porcentagem de consumo da área foliar por meio de notas visuais aos danos”, aponta o Defesa Vegetal.
De acordo com a pesquisa, os genótipos de tomateiro oriundos do cruzamento de S. lycopersicum x S. galapagense e selecionados quanto à alta densidade de tricomas glandulares mostraram-se mais eficazes para o controle da H. armigera do que os genótipos com baixa densidade de tricomas glandulares, pois apresentaram maior capacidade resistência à lagarta pelos dois mecanismos, de antibiose e de antixenose.
A metodologia utilizada em estudo pode auxiliar o programa de melhoramento do tomateiro na obtenção de genótipos comerciais resistentes à Helicoverpa armigera, a fim de diminuir os danos causados por essa praga nas plantações e ter um produto final de qualidade.
Fonte: Agrolink - Autor: Leonardo Gottems
Através de testes de antibiose e de antixenose (não-preferência), os pesquisadores verificaram a resistência à Helicoverpa armigera de “genótipos de tomateiro obtidos do cruzamento intraespecífico de Solanum lycopersicum x S. galapagense e analisaram a associação da resistência com a densidade de tricomas glandulares presentes nos folíolos”.
“Foram selecionados genótipos derivados do cruzamento das duas espécies de planta devido à densidade de tricomas glandulares presentes. Os testes foram feitos em laboratório com a utilização de placas-de-petri. As avaliações foram realizadas após a liberação dos insetos (12, 24, 36 e 48 horas). As lagartas presentes sobre cada folíolo de tomateiro foram contadas e foi avaliada a porcentagem de consumo da área foliar por meio de notas visuais aos danos”, aponta o Defesa Vegetal.
De acordo com a pesquisa, os genótipos de tomateiro oriundos do cruzamento de S. lycopersicum x S. galapagense e selecionados quanto à alta densidade de tricomas glandulares mostraram-se mais eficazes para o controle da H. armigera do que os genótipos com baixa densidade de tricomas glandulares, pois apresentaram maior capacidade resistência à lagarta pelos dois mecanismos, de antibiose e de antixenose.
A metodologia utilizada em estudo pode auxiliar o programa de melhoramento do tomateiro na obtenção de genótipos comerciais resistentes à Helicoverpa armigera, a fim de diminuir os danos causados por essa praga nas plantações e ter um produto final de qualidade.
Fonte: Agrolink - Autor: Leonardo Gottems
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