Frutas e legumes frescos e com boa aparência fazem toda a diferença nos corredores de supermercados e hortifrútis, já que chamam a atenção do consumidor por aparentarem saúde e bons cuidados. Para manter os produtos com essa aparência, os estabelecimentos se atentam a questões como exposição, disposição das bancadas, iluminação e climatização, que garantem artigos mais frescos por mais tempo. Entretanto, muitos comércios não se atentam a uma questão importante e que deve ser uma das prioridades na hora de montar um projeto de expositores de hortifrútis: o material que compõe esses expositores.
Segundo Carlos Pinotti, diretor da indústria Start Metalúrgica, fabricante de expositores metálicos especializados em hortifrúti, expositores construídos com materiais de baixa qualidade e sem atender às normas da Vigilância Sanitária podem prejudicar o estabelecimento com possíveis advertências e multas vindas do órgão regulamentador e perdas precoces dos produtos perecíveis, gerando um desperdício maior de alimentos.
“Segundo consta nos artigos a seguir da RESOLUÇÃO - RDC No - 218, DE 29 DE JULHO DE 2005 da ANVISA, fica claro os cuidados que os móveis usados em hortifrúti devem ter ‘Os utensílios e as superfícies dos equipamentos e dos móveis que entram em contato com alimentos e bebidas devem ser de material liso, impermeável, lavável que não transmita substâncias tóxicas, odores e sabores indesejáveis, conforme estabelecido em legislação específica. Devem ser de fácil limpeza e resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza’. Além dessas regras, há outras que mostram ao proprietário de hortifrútis e supermercados como cuidados dos seus produtos com mais higiene”, afirma o executivo. Atualmente no mercado é comum encontrar expositores feitos de madeira e aço inox, que possuem bastante diferença entre seus benefícios.
Pinotti ressalta que a montagem do expositor requer cuidados desde a escolha do material até o seu manuseio para limpeza do espaço. “O aço inox é um material muito higiênico e resistente a altas temperaturas. Seu aspecto ‘gelado’ ajuda a conservar a temperatura das frutas e legumes que nele são expostos. Além disso, impede o acúmulo de sujeira. A manutenção é simples, necessitando apenas de um pano com água para limpeza”.
Já a madeira exige impermeabilização para amenizar a danificação do material. Como a banca é uma área que acaba tendo água acumulada proveniente da limpeza e da própria irrigação de alguns produtos do FLV, é preciso tomar um cuidado extremamente alto com esse material. “Além de danos irreparáveis, como madeira que precisa ser trocada precocemente, o mesmo ainda pode ficar sujo, tendo sua durabilidade comprometida, e ainda ajudando a atrair insetos e outros animais peçonhentos, sendo algo inaceitável dentro de um hortifrúti ou qualquer outro estabelecimento alimentício”, explica.
O diretor diz que as melhores dicas de diferenciação neste ramo é trazer novos conceitos em exposição do FLV, com bancas pensadas na necessidade do consumidor final, atendendo preceitos de higiene e fácil manutenção para o proprietário.
Fonte: Agrolink com informações de assessoria
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