segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Água na medida certa: irrigação no período de chuva?

A grande e rápida demanda por alimentos e energia tem requerido métodos para identificar as mais apropriadas regiões e tipos de manejo para uma agricultura eficiente. O período de déficit hídrico pelo qual o Brasil passou em 2015 foi um dos maiores responsáveis pela queda na produção e, consequentemente, no aumento do preço para o consumidor final.

Mas e nos períodos de chuva? Como fica a questão da irrigação? Essas são algumas das questões que rondam os produtores. Para auxiliá-los, o gerente agronômico da israelense Netafim, Carlos Sanches, listou alguns pontos de atenção para facilitar o entendimento sobre a importância da irrigação também nos períodos em que há água em abundância.

Muitos agricultores se esquecem do fato de que a planta não precisa apenas de água para o seu desenvolvimento e produção: a nutrição é fundamental. Nesse sentido, a Netafim oferece a técnica de nutrirrigação, que leva nutrientes junto com a água na quantidade certa diretamente na raiz da planta. “Assim como nós, as plantas preferem se alimentar em pequenas quantidades e no momento exato. Além disso, as técnicas permitem economia na lavoura já que não desperdiça água, insumos e tempo”, afirma o gerente lembrando que “Há casos na ordem de até 200% superior de produtividade”.

O clima úmido também deixa o ambiente propício ao surgimento de doenças, principalmente as causadas por fungos. Um exemplo dela é o Oídio, doença causada pelo fungo Sphaerotheca macularis presente praticamente em todas as áreas de cultivo do país que causa podridões nos caules e nas raízes. Para seu combate, o indicado são produtos à base de enxofre. Para auxiliar o produtor, o sistema de irrigação por gotejamento permite a utilização de defensivos agrícolas nas tubulações sem o risco de contaminação da área e do produtor, garantindo a segurança da lavoura e do profissional. “Nosso sistema não é só pra irrigar. Queremos revolucionar a irrigação no mundo para um futuro sustentável, de forma que o homem do campo passe a enxergar o sistema como forma de nutrição e proteção”, finaliza Sanches.

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