O novo Plano Trienal do Programa de Seguro Rural (PSR) divulgado este mês pelo governo Dilma destina R$ 400 milhões para o próximo ano. O número significa uma redução de nada menos que 43% em relação aos R$ 700 milhões oferecidos em 2015. O projeto prevê ainda R$ 425 milhões em 2017 e R$ 455 milhões para 2018.
“Não é suficiente para cobrir nem 10% do total da área cultivada no País, mas pelo menos retoma o processo de subvenção e deixa o setor de seguro rural ainda operativo. A quantia volta a oferecer o que ocorreu mais ou menos em 2013”, avalia o diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Fernando Pimentel.
Para o dirigente, “a redução dos níveis de subvenção prejudica os produtores, que terão de fazer um aporte maior com recursos próprios, o que pode fazer com que diminua o interesse na hora de pensar em fechar contratos”.
Houve ainda redução do limite por produtor (CPF ou CNPJ) de R$ 184 mil/ano para R$ 144 mil/ano, numa média de todas as culturas. Foi diminuído também o percentual de subvenção, com a criação de uma tabela entre 30% a 45% que varia conforme o nível de cobertura oferecido pelas seguradoras. Neste ano a subvenção atingia até 60%.
“Na minha visão não deveriam existir microrregiões prioritárias, culturas ou perfis diferenciados de produtores, porque este tipo de ‘calibragem’ favorece as distorções e a manutenção de áreas e culturas que são, eventualmente, inviáveis tecnicamente. Talvez o caminho fosse buscar alternativas viáveis e não criar exceções”, sugere o diretor da SNA.
Fonte: Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
“Não é suficiente para cobrir nem 10% do total da área cultivada no País, mas pelo menos retoma o processo de subvenção e deixa o setor de seguro rural ainda operativo. A quantia volta a oferecer o que ocorreu mais ou menos em 2013”, avalia o diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Fernando Pimentel.
Para o dirigente, “a redução dos níveis de subvenção prejudica os produtores, que terão de fazer um aporte maior com recursos próprios, o que pode fazer com que diminua o interesse na hora de pensar em fechar contratos”.
Houve ainda redução do limite por produtor (CPF ou CNPJ) de R$ 184 mil/ano para R$ 144 mil/ano, numa média de todas as culturas. Foi diminuído também o percentual de subvenção, com a criação de uma tabela entre 30% a 45% que varia conforme o nível de cobertura oferecido pelas seguradoras. Neste ano a subvenção atingia até 60%.
“Na minha visão não deveriam existir microrregiões prioritárias, culturas ou perfis diferenciados de produtores, porque este tipo de ‘calibragem’ favorece as distorções e a manutenção de áreas e culturas que são, eventualmente, inviáveis tecnicamente. Talvez o caminho fosse buscar alternativas viáveis e não criar exceções”, sugere o diretor da SNA.
Fonte: Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
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