terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Importações superam exportações na primeira semana de fevereiro

Na comparação entre fevereiro de 2015 e o mesmo mês de 2014, os produtos básicos lideram o recuo das exportações, com queda de 9%, apoiada na baixa do preço das commodities

A balança comercial – diferença entre exportações e importações – iniciou fevereiro com déficit de US$ 25 milhões, divulgou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (9). Na semana passada, o país exportou US$ 3,678 bilhões e importou US$ 3,703 bilhões.

O resultado elevou para US$ 3,199 bilhões o déficit acumulado em 2015. Apesar desse desempenho, o déficit da balança comercial caiu 44,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, o indicador registrava resultado negativo de US$ 5,771 bilhões até a primeira semana de fevereiro.

O déficit da balança comercial está caindo porque as importações estão recuando mais do que as exportações. No ano, as importações somam US$ 20,781 bilhões, recuo de 14,7% pela média diária. As vendas externas somam US$ 17,382 bilhões, com retração de 6,4% também pela média diária.

Na comparação entre fevereiro de 2015 e fevereiro de 2014, os produtos básicos lideram o recuo das exportações, com retração de 9%, motivada principalmente pela queda no preço das commodities – bens agrícolas e minerais com cotação internacional. A queda é puxada por soja (em grão e farelo), carne bovina, carne suína e minério de ferro.

Os produtos manufaturados têm queda de 7,6% nas exportações na mesma comparação. O desempenho negativo é motivado principalmente por óleos combustíveis, polímeros plásticos, máquinas de terraplanagem, motores e geradores. A única categoria a registrar crescimento nas vendas externas são os semimanufaturados, com expansão de 0,6%, motivado principalmente por óleo de soja em bruto, catodos de cobre e ouro em forma semimanufaturada.

Em relação às importações, a queda entre fevereiro de 2015 e fevereiro do ano passado concentra-se nos seguintes produtos: combustíveis e lubrificantes (-40,8%), borracha e obras (-26,2%), veículos automóveis e partes (-20,0%).

Fonte: Agência Brasil /Portal IG

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