O Fundecitrus realizou evento em conjunto com a Fapesp, na sede da fundação, nesta quarta-feira (13), em São Paulo, para celebrar a queda da incidência da Clorose Variegada dos Citros (CVC) e a influência dos projetos apoiados pelas duas instituições para o controle da doença.
O gerente geral do Fundecitrus Juliano Ayres falou sobre os impactos das pesquisas para conter o avanço das pragas e doenças que afetam a citricultura. E também apresentou os resultados do levantamento 2016 da CVC que mostraram que a doença se tornou secundária, com apenas 3,02% de plantas contaminadas no parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais, o que representa uma queda de mais de 50%, em relação ao ano passado.
“Esse resultado é fruto da eficiência dos nossos pesquisadores e do apoio da Fapesp que possibilitaram que uma doença, que já causou mais de 1 bilhão de prejuízos para o setor citrícola, se tornasse praticamente inexistente”, afirmou Ayres.
O diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, falou sobre a importância das parcerias entre os setores público e privado para que casos de sucesso, assim como o da CVC, sejam alcançados. “É de grande importância que as instituições privadas e públicas caminhem lado a lado no desenvolvimento de pesquisas. Um sinal desse sucesso é o resultado do levantamento que aponta a queda da doença e que mostra que a ciência pode fazer a diferença no mundo real”, disse Cruz.
O encontro também contou com a presença dos pesquisadores atuantes em projetos sobre a doença: Silvio Aparecido Lopes (Fundecitrus), Jesus Aparecido Ferro (FCAV/Unesp), João Roberto Spotti Lopes (Esalq/USP) e Bergamin Filho (Esalq/USP), que fizeram apresentações sobre os avanços no conhecimento para o controle da CVC.
Fonte: Fundecitrus
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