segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Produtores de maçã apostam na alta do dólar para ampliar exportações

SC é líder nacional e corresponde a 50% de tudo o que é produzido no país.
Na última semana, Epagri lançou novas variedades para os agricultores.


Produtores apostam na alta do dólar
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Responsáveis por cerca de 50% de toda maçã produzida no Brasil, os produtores catarinenses da fruta apostam na alta do dólar para aumentar a exportação do produto. Algumas indústrias estão mudando a estratégia comercial, para conquistar novos mercados e se beneficiar do momento econômico do país.

Por ano, a média estadual é de 600 mil toneladas, Apenas uma única empresa de Fraiburgo produz aproximadamente 42 mil toneladas por ano.

Há dois anos, ela parou de exportar parte de sua produção, para se concentrar no mercado interno. No passado, 20% do que era produzido seguia para outros países.

Agora, com a alta do dólar, a estratégia é voltar a buscar novos mercados. A expectativa é dobrar a produção em cinco anos. “O fato do dólar ter uma alta, abre uma janela de exportação muito importante pra gente. É uma válvula de escape pra gente conseguir continuar crescendo sem grandes preocupações”, afirma o diretor da empresa, Lucio Caetano da Silva.

Alta qualidade
“Nossos pomares estão no mesmo nível dos pomares da Europa, com alta tecnologia. Também as produtividades são muito semelhantes aos pomares europeus, dos Estados Unidos, que têm uma tradição na cultura da macieira”, diz Jorge Luiz Petri, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Na última semana, pesquisadores da Epagri entregaram três novas variedades da fruta aos produtores. A expectativa é de que, em breve, elas comecem a ser cultivadas e aumentem a produtividades dos pomares catarinenses.

Segundo a reportagem da RBS TV, a cada ano, o número de frutos por pomar aumenta, assim como o tamanho da maçã e o sabor, graças ao melhoramento genético. Em uma área onde há 10 anos eram colhidas 30 toneladas, hoje, é possível colher 40 toneladas.

Fonte: G1

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