quinta-feira, 7 de abril de 2016

Brasil importou US$ 4,233 bilhões em defensivos agrícolas nos últimos 12 meses

O Brasil importou US$ 4,233 bilhões de defensivos agrícolas nos últimos doze meses, de acordo com relatório da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). Entre os meses de Março/15 e Fevereiro/16, foram comprados US$ 3,037 bilhões em produtos formulados e US$ 1,196 bilhões em princípios ativos (FOB).

Em quantidade, as importações somaram 289 mil toneladas em produtos formulados e 208 mil toneladas em princípios ativos no mesmo período. As informações constam no boletim de Fevereiro de 2016 da entidade, que usa como base de dados o sistema Alice do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Apenas nos dois primeiros meses de 2016, a importação US$ 219.462 milhões em produtos formulados e US$ 134.666 milhões em princípios ativos (FOB). As quantidades, somaram 35.154 mil toneladas em produtos formulados e 30.111 mil toneladas em princípios ativos entre janeiro e fevereiro deste ano. 

Neste levantamento, os princípios ativos (produtos técnicos) incluem somente os classificados em posições específicas na NCM/NBM (Nomenclatura Comum do Mercosul/Nomenclatura Brasileira de Mercadorias). Por outro lado, os produtos formulados abrangem outros defensivos não agrícolas classificados na posição 3808 da NCM.

A diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, admite que houve uma desaceleração nas importações de produtos químicos. Segundo ela, esse é “um dos sinais de que 2015 foi um ano muito delicado para o País, particularmente para a indústria química brasileira. A redução das compras externas está em linha com a queda do nível da atividade econômica e, infelizmente, não se traduziu em retomada de competitividade doméstica para o setor. As perspectivas dão conta de que cenário continuará bastante incerto ao longo da trajetória deste ano, o que torna ainda mais premente o combate às práticas desleais e ilegais de comércio, atos que geram danos irreversíveis e que podem custar a própria sobrevivência de diversas unidades industriais”.

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