É evidente hoje em dia que a mecanização contribui consideravelmente para a produtividade no campo em comparação com as técnicas convencionais. Esse fato foi observado em 2015 em um estudo divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Centro de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA). De acordo com o levantamento, a produção de café ano passado foi 26% maior nas regiões onde a atividade é mecanizada em comparação com as áreas onde o trabalho manual é dominante.
O estudo coletou informações sobre custos em 12 municípios de seis estados produtores de variedades de café. Os resultados apontaram que o prejuízo nas atividades foi registrado na maioria das regiões analisadas, em exceção ao município de Luís Eduardo Magalhães (BA), no qual a mecanização foi implementada – e onde o faturamento foi maior do que os gastos com a atividade.
“Dessa maneira, fica claro que a constante modernização tecnológica no setor agrícola desponta como fator-chave para promover o progresso das atividades realizadas no campo. Principalmente no Brasil, um dos maiores representantes da agricultura no mundo, é possível constatar que o avanço das operações com tratores agrícolas assumiu um papel crucial para extrair ao máximo o potencial das terras”, afirma Flavio Bajon Filho, da Controlflex, empresa fabricante de cabos de comando para máquinas do setor agrícola.
As inovações aplicadas às máquinas agrícolas para atividades de preparo de solo, semeadura e transporte contribuem para os ganhos em produtividade e para a expansão do mercado. A modernização, no final das contas, baseia-se justamente em aperfeiçoar a utilização adequada de equipamentos e máquinas agrícolas, visando a otimização e eficiência do rendimento no trabalho – com a racionalização dos custos e em conformidade com a preservação dos recursos naturais e meio ambiente.
Embora muitas das condições no campo tenham melhorado, ainda há, em muitas regiões do Brasil, uma frota antiga de máquinas agrícolas – que possui no país uma média de renovação de nove anos -, bem como de condições inadequadas para os operadores dessas máquinas. Em muitas empresas atuantes no setor, simplesmente não há uma engenharia responsável pelo planejamento, execução e desenvolvimento dos trabalhos agrários. “Existe uma necessidade enorme para realizar investimentos nas operações agrícolas, por meio de aquisições de máquinas modernas; equipamentos e peças de qualidade, como cabos de acionamento mecânico que garantem a operação adequada da máquina agrícola; além de novos estudos para o preparo do solo, plantio, cultivo, na colheita, no transporte e manuseio de produtos”, completa Bajon.
A Controlflex produz cabos e sistemas de acionamento mecânico desenvolvidos para as principais montadoras do segmento agrícola, como Valtra, John Deere e Jacto. A empresa contribui com a modernização do setor com investimentos constantes em novas tecnologias e produção qualificada, que atende às necessidades dos fabricantes do setor.
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