Parreiral (foto Nordeste Rural) |
Uma repetição que vale a pena ser muito bem entendida pelo produtor rural. O sistema de produção integrada é um conjunto de boas práticas que vai desde a compra dos insumos para a lavoura até a oferta do produto ao consumidor. Para adotá-lo é preciso seguir normas elaboradas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Um dos elementos fundamentais desse sistema é a rastreabilidade, procedimento que permite ao produtor registrar e assim ter controle sobre cada etapa do processo de produção.
Os registros começam antes mesmo do plantio e seguem na pós-colheita e incluem informações sobre o tipo de adubo empregado, se houve aplicação de agroquímicos, em quais quantidades e períodos, por exemplo. O pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Eduardo Borges Carvalho, explica a diferença entre o sistema de produção integrada e a produção orgânica: “O sistema de produção integrada é parte do caminho entre o sistema convencional e a produção orgânica, estando mais próximo deste último. A principal diferença é que na produção orgânica não é permitido o uso do agrotóxico e na produção integranda, sim”.
O pesquisador ressalta que a rastreabilidade é apenas um dos elementos do sistema integrado. O produtor interessado em adotá-lo deve contar com mão-de-obra capacitada, preocupar-se com os danos que podem ser causados ao meio ambiente e também com a segurança dos trabalhadores. Depois, para ser reconhecido como produtor do sistema integrado ainda é preciso obter a certificação, documento emitido por uma empresa especializada, uma certificadora acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – o Inmetro.
Entre as vantagens da produção integrada estão a diminuição do custo de produção, o aumento da receita pela agregação de valor à fruta e acesso a mercados mais exigentes, tanto em território nacional quanto em outros países. E, para o consumidor, o sistema traz a garantia de um produto seguro, mais saudável e sem contaminação química ou microbiológica.
Fonte: Nordeste Rural
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