Produtores de limão do estado de São Paulo se reuniram no Fundecitrus para discutir as dificuldades de produção e comercialização da fruta com a presença do cancro cítrico – estimado em 9% dos talhões, atualmente –e propor uma união para ações conjuntas de educação e prevenção e dar agilidade ao andamento das mudanças na legislação de controle da doença.
A preocupação é que o aumento da incidência do cancro cítrico nas regiões produtoras de limão comprometa o comércio da fruta, sobretudo as exportações que hoje representam a maior fatia de negócios do setor.
A falta de conhecimento dos citricultores à respeito da doença e de fiscalização dos packing houses são alguns dos desafios a serem ultrapassados para regular o setor no controle do cancro cítrico.
“Tanto os produtores de laranja quanto os de limão entendem que a situação atual do cancro cítrico demanda outra atitude. Por décadas a supressão em São Paulo foi eficiente, mas com a mudança da legislação para a erradicação apenas da planta doente e o crescimento da doença no estado, é preciso repensar a legislação para a mitigação de risco, seguindo um rígido protocolo de controle”, afirma o gerente do Fundecitrus, Juliano Ayres.
O Fundecitrus irá dar o suporte necessário para a orientação técnica dos produtores sobre o manejo do cancro cítrico.
“A aproximação entre Fundecitrus e o setor de limão é muito favorável, assim como a postura de supressão para mitigação de risco. Sem sombra de dúvida, a experiência a instituição vai auxiliar em muito com pesquisa e treinamento. É condição indispensável para o setor de limão estar associada e uma instituição com essa experiência e credibilidade”, afirmou o presidente da Associação dos Produtores e Exportadores de Limão (ABPEL), Afonso Castellucci.
Na semana que vem, os produtores devem se reunir com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e ainda expor a preocupação do setor na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Citricultura, que será realizada em Brasília.
Fonte: Fundecitrus
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